Informações
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Participação do EMERGING em eventos
Abr 07 2024Membros do projecto EMERGING vão apresentar o trabalho de investigação na conferência Arts in Society – Art for sustenance, em Seul, entre os dias 24 e 26 de Maio. Trata-se de partilhar um primeiro enquadramento do projeto e resultados preliminares após a realização do think-thank EMERGING, nomeadamente o ecossistema da investigação artística em Portugal. Sitie da conferência: https://artsinsociety.com/2024-conference/call-for-papers
Resumo:
A Investigação Artística (IA) é uma prática de investigação que considera a produção da obra de arte como um elemento central, resultando, em um objeto epistêmico que pode oferecer transferência de conhecimento. Esta comunicação apresenta o caso Português, oferecendo uma seleção de trabalhos que podem ser considerados como objetos epistêmicos, enquanto destaca seu potencial para transferir conhecimento para gerações subsequentes de investigadores artísticos. Desde a implementação do terceiro ciclo nas Instituições de Ensino Superior em Artes (2009), os repositórios acadêmicos mostram mais de oitenta teses de doutorado com fortes componentes de prática artística. Os documentos de tese de doutorado incluem características para a compreensão da obra de arte e práticas criativas orientadas para o processo de investigação realizada. Estes oferecem iterações, conceitos emergentes, reconfigurações, instâncias desdobradas e significados, permitindo potencialmente novas explorações para futuros investigadores. No entanto, o treinamento em IA ainda carece de recursos, ferramentas e dispositivos para criar formas de cuidar dessa transferência de conhecimento. Nesse sentido, o projeto EMERGING, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) 022.06772.PTDC, busca entender características dentro do documento escrito de uma tese como objetos epistêmicos para elaborar uma proposta de uma coleção acadêmica de investigação artística (arC). Esta investigação oferece uma possível interpretação dos objetos epistêmicos e um quadro para a identificação nesse contexto. Exemplos são descritos e discutidos quanto à sua potencialidade como objetos epistêmicos para o treinamento em IA, nomeadamente como recursos disponíveis para supervisores, investigadores de doutoramento e outros pares no domínio do conhecimento.
mestrado design para a sustentabilidade – candidaturas abertas
Abr 02 2024CANDIDATURAS ABERTAS ATÉ 07 ABRIL 2024
Mestrado em associação com a Faculdade de Ciências, o Instituto de Ciências Sociais, o Instituto Superior de Economia e Gestão e a Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa
Nota: todas as unidades curriculares que compõem este curso são lecionadas em língua inglesa.
OBJETIVOS
O curso de Mestrado em Design para a Sustentabilidade tem como objetivos gerais:
- Facultar formação pós-graduada em design, no contexto do desenvolvimento sustentável, entendido na transversalidade do enquadramento disciplinar das ciências do ambiente, sociais e económicas.
- Promover a reflexão e o debate das questões específicas da sustentabilidade que permitem conceber, desenvolver e implementar projectos à escala local, regional e global, no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pelas Nações Unidas em 2015.
- Desenvolver projetos de design em contexto real e em colaboração com entidades públicas e privadas, no âmbito da sustentabilidade ambiental, social e económica.
COORDENAÇÃO CIENTÍFICA
João Cruz, FBAUL, Professor Auxiliar
Amélia Branco, ISEG-ULisboa, Professora Associada com Agregação
Cristina Branquinho, FCUL, Professora Catedrática
João Mourato, ICS-ULisboa, Investigador Auxiliar
Rita Almendra, FA.UL, Professora Catedrática
Arte-Terapia e Educação Artística: conexões, cruzamentos e carreiras
Abr 02 202405 ABRIL > 16H30 I SALA 4.06
Realiza-se no dia 5 de abril, às 16h30, na sala 4.06, uma sessão pela professora Barbara Parker-Bell, PsyD, ATR-BC da Florida State University, Tallahassee, Florida, USA.
Arte-educadores e arte-terapeutas partilham interesses em comum, como a arte, a criação artística, a aprendizagem da criação artística e a visualização de experiências com outras pessoas. Consequentemente, uma pessoa que observa uma aula de arte ou uma sessão de arte-terapia pode ter dificuldade em perceber as diferenças entre os processos professor/aluno e terapeuta/cliente. Em momentos cruciais, o arte-terapeuta e o arte-educador oferecem estrutura, comunicam intenções de exploração artística, orientação de apoio e podem demonstrar estratégias de criação artística. No entanto, as intenções para estas atividades são diferentes. Durante esta apresentação, serão explorados pontos em comum e características distintivas da arte-terapia e da educação artística. Além disso, serão apresentados métodos para explorar carreiras inspiradas nas artes visuais e tomada de decisões profissionais.
Sobre Barbara Parker-Bell:
https://arted.fsu.edu/barbara-parker-bell/
É diretora, professora e pesquisadora no mestrado de Arte-Terapia do Departamento de Educação Artística na Universidade da Flórida.
Sobre o livro:
Art Therapy and Career Counseling
Creative Strategies for Career Development Across the Lifespan
3 minutos de tese ulisboa
Abr 01 2024CANDIDATURAS ABERTAS DE 1 DE MARÇO A 8 DE ABRIL DE 2024
Em 2024, a Universidade de Lisboa promove a sua segunda edição desta competição, desafiando os seus estudantes de Doutoramento a explicar o impacto da sua investigação a um público não especializado, em apenas três minutos e recorrendo a um único diapositivo.
A competição 3 Minutos de Tese (3MT) da Universidade de Lisboa pretende estimular as competências de comunicação de ciência dos estudantes de Doutoramento. Considerando que o conhecimento produzido nas universidades é essencial à resolução dos grandes desafios societais, a promoção do diálogo entre a ciência e a sociedade é um passo especialmente importante no processo de capacitação dos Doutorandos.
Esta competição destina-se a desenvolver competências únicas, como comunicar ideias complexas de forma simples e com criatividade, para públicos diversos, em apenas 3 minutos. É inspirada num formato desenvolvido e patenteado pela Universidade de Queensland, Austrália (3MT®), sobre o qual a ULisboa desenvolveu a sua primeira edição em 2023, premiando 3 investigadores.
Quais são os prémios?
O primeiro classificado recebe um prémio de 5.000,00 €, o segundo classificado recebe 2.000,00 € e o terceiro classificado recebe 1.000,00 €. Os candidatos na Fase 1 receberão uma formação em Comunicação de Ciência e um certificado de participação. Aos finalistas da Fase 2 e aos premiados serão ainda atribuídos diplomas de reconhecimento de mérito.
Encontro UniverCidades: Ideias para Lisboa
Abr 01 202411 > 12 ABRIL 2024 I CIUL
Nos dias 11 e 12 de abril o CIUL acolhe uma nova edição do Encontro UniverCidades: Ideias para Lisboa.
Com uma periodicidade anual, esta rubrica visa dar a conhecer, de forma dialogante, trabalhos académicos de referência sobre Lisboa, desenvolvidos por alunos e investigadores, tendo por base áreas estratégicas definidas pela CML, em colaboração com as Faculdades e Institutos parceiros.
A Academia é por excelência um centro de produção de novas ideias e cabe ao CIUL promovê-las e comunicá-las, apontando caminhos para o futuro.
No dia 11 de abril serão apresentados, no CIUL, estudos e propostas para o desenvolvimento de Lisboa, tendo em conta os desafios e as preocupações que se colocam hoje na gestão das cidades.
Para a tarde do dia 12 de abril (14h), está prevista uma visita guiada e comentada por Ricardo Santos* a 2 Bairros SAAL em Lisboa:
- Quinta do Alto (projeto de Manuel Magalhães)
- Bairro das Fonsecas e Calçada (projeto de Raul Hestnes Ferreira)
O SAAL (Serviço de Apoio Ambulatório Local) foi um programa de intervenção local, implementado pelo governo em agosto de 1974 (estando em vigor até 1976), que pretendeu minimizar a crise na habitação, criando condições para que as comunidades pudessem construir os seus próprios bairros. Com um grande impulso por parte de Nuno Portas, então Secretario de Estado da Habitação, o programa punha o foco na participação pública e comunitária, com base nas cooperativas e associações locais, sendo os residentes responsáveis por todas as decisões tomadas. A acompanhá-los estariam equipas multidisciplinares de técnicos dos municípios e do Fundo de Fomento da Habitação – as brigadas -, que apoiariam na toma de decisão e na busca das melhores soluções, para colmatar as carências da população.
Neste evento participam alunos da Especialidade em Design Urbano e de Interiores do Mestrado em Design de Equipamento da Faculdade de Belas-Artes, os quais farão a apresentação dos seus trabalhos.
Para participar, deverá inscrever-se através do link: https://forms.office.com/e/yefHNZjLEE
* Arquiteto, Doutorado pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto em 2014. Membro integrado do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo, CEAU-FAUP, desde 2012. Faz parte do conselho editorial da coleção editada pela Tinta-da-China e dedicada às operações SAAL. Coordenador do livro “Cidade Participada: Arquitetura e Democracia. Operações SAAL. Oeiras”, 2016. Coordenador, com Ana Drago, do livro “Cidade Participada: Arquitetura e Democracia. Operações SAAL. Lisboa”, 2024.
CIUL – CENTRO DE INFORMAÇÃO URBANA DE LISBOA
Picoas Plaza Núcleo 6-E, 1º
Rua Viriato, 13 E
1050-233 Lisboa
wandering bodies – noah alhalel exhibition
Abr 01 202409 > 14 APRIL 2024 I CISTERNA BELAS-ARTES
Noah Thor Alhalel’s sculptural works embody tensions between oceanic ecologies, biological bodies, states of being, and material essences. In Alhalel’s solo show, Wandering Bodies, there’s a concrete connection between his hands, his sculptures, and the way he transmutes the diverse figurations of mollusk or crustacean husks from the shore, shaped by oceanic flows and evolutions, into works of art shaped again by his vision.
This poetic sculpture exhibition takes us on a journey into the surface of our acidifying oceans and to the deeps of our unconscious.
This is a result of the incredible journey the artist had within the past 2 years of VICARTE Master’s program through the research and development of different acidic solution applied on glazes and enamels as well as a practical work in ceramics with the use of Raku firings and other techniques like glass blowing.
lisbon design week 2024 — open call
Mar 26 2024
Data limite para submissão: 31 março 2024
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO + INFO
A Lisbon Design Week 2024 (LDW24), em colaboração com a Roca, convida designers, arquitectos e artesãos a submeterem os seus trabalhos à exposição que mostrará o que as próximas gerações de criativos portugueses ou radicados em Portugal estão a fazer.
A exposição decorrerá de 22 de maio a 31 de julho, na Galeria Roca Lisboa, onde serão expostas 20 peças escolhidas pelo júri. A Exposição fará parte dos eventos LDW24 e conta com o apoio do Clube da Criatividade de Portugal.
Objetivo da exposição
Mostrar e apoiar talentos nacionais emergentes e compartilhar com um grande público a visão inquieta das gerações que agora estão começando o futuro do design como parte da cultura.
Categoria – Fusão Criativa
Partindo do princípio de que qualquer conceito de design, arquitetura e artesanato pode ser materializado em um objeto (peça), todas as submissões de peças que incorporem conceitos transversais ou combinem elementos de design, arquitetura e artesanato (todos ou apenas um) são aceitas.
Os participantes são encorajados a mostrar como seu trabalho contribui para ir além das fronteiras conhecidas nessas 3 áreas. As peças a serem submetidas podem ser objetos, produtos ou protótipos HI-FI, em tamanho real, que ocupem uma área não superior a 1m3 (100x100x100cm).
Elegibilidade
Todos os jovens designers, arquitectos, artesãos e estudantes do sector criativo, de nacionalidade portuguesa ou residentes em Portugal, individualmente ou em equipa. Os participantes devem ter menos de 35 anos de idade no momento da inscrição (31 de março de 2024).
Regras de submissão
- A participação é gratuita;
- Cada participante ou equipe poderá inscrever apenas uma peça;
- A peça pode ser nova/não divulgada ou já ter sido produzida, exposta ou comercializada;
- A peça deve ser apresentada através de fotografias e desenhos acompanhados de uma descrição textual detalhada de suas características específicas. A descrição deve articular o conceito e a metodologia de desenvolvimento, permitindo ao júri compreender a visão criativa e sua forma de execução;
- Serão selecionadas 20 peças. Se a peça for selecionada para fazer parte da exposição, o(s) autor(es) compromete-se a entregar um exemplar ou um protótipo HI-FI, acompanhado de uma descrição e breve biografia, até 15 de maio na Galeria ROCA Lisboa para ser exposta. A peça ficará em exposição até 31 de julho, após o que será acordada uma data em que poderá ser retirada no mesmo local;
- O formulário e a informação detalhada sobre o processo de submissão estão disponíveis no site da Lisbon Design Week (open calls);
- A submissão pode ser escrita em português ou inglês; A submissão, bem como todos os pedidos de informação, devem ser enviados para o e-mail opencalls@lisbondesignweek.pt com CC (para conhecimento de) LDW24@frommycity.com
Política de Direitos de Propriedade Intelectual
A propriedade intelectual (copyright) das peças submetidas permanece com o(s) autor(es). Ao submeterem uma peça a concurso, os autores alargam o direito de exposição e divulgação à Lisbon Design Week, à Roca e parceiros, que estão autorizados a comunicar, promover e divulgar as peças submetidas em vários canais de comunicação social, incluindo, entre outros, plataformas online, exposições e materiais promocionais relacionados com a Exposição “Geração Design Jovem”, sendo obrigatória a inclusão de identificação clara e destacada do(s) autor(es) da peça. em todos os materiais promocionais.
Declaração de Originalidade e Direitos
Ao submeter uma peça, o(s) autor(es) declara(m) com honra que a peça submetida é original, ou seja, que é sua expressão criativa. É da exclusiva responsabilidade dos participantes garantir permissões e direitos de propriedade para todos os elementos incorporados na submissão. Qualquer identificação de plágio ou violação de direitos de propriedade intelectual resultará em exclusão.
Júri
Os 5 membros do júri, especialistas reconhecidos, avaliarão as submissões com base nos critérios acima mencionados, selecionando 20 peças a serem expostas, garantindo que os trabalhos selecionados estejam alinhados com os objetivos da exposição:
Jorge Vieira.
Diretor Geral da Roca, S.A. desde 2009, estando no Grupo Roca desde 1991, onde anteriormente atuou como Diretor Comercial e Diretor Geral na Roca Argentina, S.A.
Toni Grilo
Membro do conselho consultivo da LDW, renomado designer e diretor de arte de diversas marcas de design. Dirige o seu próprio estúdio, desde 2008. Em 2023, produziu a instalação inaugural de arte pública da Lisbon Design Week.
Sam Baron
Membro do conselho consultivo da LDW, designer de renome mundial e proprietário da Sam Baron & Co, com sede em Lisboa. Recebeu recentemente a prestigiosa distinção ” des insignes de Chevalier des Arts et des Lettres”.
Ana Tudichum
Designer e doutora em design, professora associada, responsável pelo mestrado D4S Design for Sustainability e presidente do Centro de Investigação da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa (CIEBA).
Davi Canaes
Brand Designer na FUEL Lisboa e talento emergente. Recebeu o prémio Bronze na categoria design no Young Lions 2023 e foi também o vencedor do Open Brief no Clube da Criatividade de Portugal.
Critérios de avaliação
Relevância (40%)
O grau em que a peça aborda questões contemporâneas e tendências futuras específicas do contexto português. A avaliação centrar-se-á na capacidade de introduzir conceitos que superem os desafios únicos apresentados pela paisagem cultural portuguesa.
Integração de Design, Arquitetura e Artesanato (30%)
A forma como a peça integra design, arquitetura e artesanato (todos ou apenas um) em um conceito enriquecedor e transformador. A avaliação incidirá sobre o potencial de exploração de elementos transversais e cooperativos que transcendem as fronteiras destas disciplinas.
Soluções com visão de futuro e excelência na execução (30%)
O grau em que a peça ou o seu conceito instrumentaliza o património material e imaterial português para inovar de forma responsável, alinhando-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Este critério também avalia a execução meticulosa, enfatizando design, precisão, arte e atenção aos detalhes. As peças serão avaliadas quanto à sua capacidade de traduzir ideias em realidade com alto padrão de qualidade.
A exposição
As 20 peças selecionadas integrarão a exposição na Galeria Roca Lisboa, na Praça dos Restauradores, 46 a abrir na semana de 22 a 26 de maio de 2024 e que se prolongará até ao final de julho.
A Exposição tem curadoria e produção da Lisbon Design Week 2024 e será integrada no seu programa, estando aberta a um público diversificado e muito alargado, incluindo lisboetas, estudantes e visitantes dos principais eventos que decorrem em simultâneo: LDW24, Arco Lisboa, Clube da Criatividade de Portugal (CCP) e a feira Lisbon by Design, que junta criativos e profissionais da indústria, coleccionadores, imprensa especializada nacional e estrangeira e figuras-chave dos sectores das artes, artesanato, design e arquitectura de Lisboa.
Os autores das peças selecionadas serão convidados a participar em vários eventos organizados pela Lisbon Design Week. Estes eventos incluem exposições, visitas a ateliers, lojas e galerias, eventos de networking, palestras e inclusão em artigos e materiais de comunicação pela LDW24, Galeria Roca Lisboa e parceiros. Este conjunto de oportunidades não visa apenas reconhecer a criatividade e a excelência, mas também fornece aos participantes uma plataforma de crescimento profissional e reconhecimento dentro da comunidade criativa.
Datas importantes
Lançamento do Open Call: 1 de fevereiro de 2024
Data limite para submissão: 31 de março de 2024
Período de seleção: 1 a 10 de abril de 2024
Divulgação das 20 peças selecionadas: 15 de abril de 2024
Entrega das peças à Galeria Roca Lisboa: 15 de maio de 2024
Exposição: Inauguração – 22 de maio de 2024 Encerramento – 31 de julho de 2024
Envio do certificado digital de participação: até 31 de julho de 2024
Contatos
opencalls@lisbondesignweek.pt LDW24@frommycity.com
www.lisbondesignweek.pt
www.instagram.com/lisbondesignweek
www.rocalisboagallery.com
O Mundo ao Contrário: Pinturas, Desenhos, Livros de Artista
Mar 18 202401 > 26 MARÇO 2024 I GALERIA FACULDADE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 1 de março de 2024, pelas 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, a exposição O Mundo ao Contrário: Pinturas, Desenhos, Livros de Artista de Agostinho Santos. A exposição ficará patente até 26 de março.
Curadoria: Luís Jorge Gonçalves.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Considerando que a Faculdade de Belas-Artes está encerrada entre 28 de março e 1 de abril a exposição ficará patente até 26 de março.
Agostinho Santos (Gaia, 1960) observa “O Mundo ao Contrário”, distópico, onde direitos humanos fundamentais são ignorados. Como jornalista partiu à descoberta de um universo social que está presente nas nossas ruas: os sem abrigo, os toxicodependentes, os arrumadores de carros e outras situações que são tratadas nas exposições. Revelam os limites humanos para a sobrevivência, em tempos de paz. Passam no nosso olhar por breves instantes. No entanto, refletem realidades sociais e humanas. Cada pessoa é uma história de vida. O contexto social e familiar em que se nasceu e cresceu, momentos menos bons da vida, ou problemas de foro psicológico, levaram cada um a entrar em numa outra realidade social. Agostinho Santos saiu à procura dessas histórias de vida, vestiu a pele desses vários grupos, para entrar nos seus códigos. Escreveu uma série de crónicas da sua experiência como jornalista e, como artista, criou as imagens, algumas das quais agora se expõem. É um vasto conjunto de desenhos, pinturas e livros de artistas que saem da emoção de ter vivido nessa realidade social e individual, que procuramos esquecer ou ignorar. A arte corresponde à representação da totalidade da experiência humana e seu imaginário. Este artista olhou para esse mundo repleto de códigos e pessoas pisadas, que nos escapam. Cada imagem é uma história dura e com emoções, sobre a realidade humana. Todos a vemos, mas esquecemos. Agostinho Santos fixou-a e deixa-a para a posteridade, na arte. Os seus traços são duros e secos, como a realidade sentida. As imagens emergem das muitas histórias contadas.
A Arte Entre as Letras (05/02/2024)
Jornal de Notícias (04/03/2024)
Agostinho Santos
Nasceu em 1960, Mafamude, Vila Nova de Gaia.
Jornalista, pintor, investigador e curador independente.
Diretor da Bienal Internacional de Arte de Gaia e coordenador do Projeto Onda Bienal.
Mentor do projeto Museu de Causas / Coleções Agostinho Santos. Presidente do Conselho de Administração de Artistas de Gaia – Cooperativa Cultural.
Doutor em Museologia pela Faculdade de Letras / Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, 2010-2015. Autor da tese: Paleta Contemporânea – Museu de Causas / Bases de um projeto museológicos solidário: Eu e os outros.
Mestre em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP), 2012. Autor da tese Palavra: / Imagem; desenvolvimentos pictóricos a partir da escrita de José Saramago.
Realiza Pós-Doutoramento na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Membro colaborador do grupo de investigação Práxis e Poiesis: da prática à teoria artística, do ID+Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura da Universidade de Aveiro.
Membro da secção Francisco de Holanda, do Centro de investigação e de Estudos em Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Realizou mais de 120 exposições individuais e participou em mais de 500 mostras coletivas, no país e no estrangeiro.
Representado em coleções públicas e privadas:
Fundação de Serralves; Museu de Arte Contemporânea, Porto; Futebol Clube do Porto; Câmara Municipal de Gaia; Câmara Municipal de Gondomar; Câmara Municipal de Moura; Câmara Municipal de Amadora; Câmara Municipal de Matosinhos; Câmara Municipal de Espinho; Biblioteca Municipal Almeida Garrett, Porto; Consulado-Honorário da Índia no Porto; Consulado de Portugal em Goa, Índia; Jornal de Notícias, Porto; Museu da Bienal de Vila Nova de Cerveira; Parque Biológico Municipal de Gaia; Biblioteca Padre Manuel Antunes, Sertã; Museu Municipal de Santa Maria da Feira, Santa Maria da Feira; Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira e Museu de Arte Contemporânea de Olinda, Recife, Brasil e Hotel Riu Karamboa, Ilha da Boavista, Cabo Verde.
o ano de 1993 — graça morais. josé saramago
Mar 18 202414 > 26 MARÇO 2024 I CISTERNA FACULDADE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 14 de março, às 18h00, na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes, a exposição O Ano de 1993 — Graça Morais. José Saramago, com a Performance “Uma mulher ainda não parou o mais longo gemido da história do mundo (Revisitar O ano de 1993 de J. Saramago)”, de Silvia Penas.
A exposição ficará patente até 26 de março.
Considerando que a Faculdade de Belas-Artes está encerrada entre 28 de março e 1 de abril, a exposição ficará patente até 26 de março.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Horário: 2ª a sáb. entre as 11h00 e as 19h00
Encerra domingo e feriados
JORNAL DE NOTÍCIAS (12/03/2024)
Diario da Universidade de Vigo
Aborda-se, nesta exposição, a amizade e o fértil encontro entre o escritor e pintora, testemunhados pelos trabalhos agora expostos em reproduções de grande qualidade: 9 dos 10 desenhos feitos por Graça Morais para a segunda edição, há muito esgotada, do livro O Ano de 1993 (1987); e o retrato do escritor, executado algum tempo após o seu falecimento. O cruzamento entre a escrita de José Saramago e a pintura de Graça Morais é também evocado no projeto inédito concebido para esta exposição, os caligramas que animam o espaço expositivo, realizados por um coletivo de artistas-criadoras em formação na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Vigo, sob a direção de Sol Alonso.
O Ano de 1993 é um poema filosófico estruturado a partir da compilação de trinta textos alegóricos em prosa poética. O primeiro poema foi escrito em março de 1974, em resposta a uma tentativa de levantamento militar que visava pôr fim ao regime ditatorial português. A obra foi concluída e publicada em 1975, já depois da Revolução dos Cravos, num contexto de incerteza do rumo que iria ser tomado pela nova democracia. Daí a construção de uma narrativa não-linear que referencia a repressão sobre a sociedade, a resistência, a violência revolucionária e, sempre, o desejo de liberdade e a esperança.
Graça Morais produziu uma série de dez desenhos que estabelecem um jogo com a natureza fragmentária da narrativa saramaguiana. As suas composições apresentam figuras e ambientes que referenciam a guerra e a violência, o brutalismo sexual e o erotismo, encontrando correspondência nos textos de José Saramago. Contudo, a pintora recusou a ilustração direta, antes optando por (re)criar segmentos daquele universo onírico e poético, ampliando assim o seu valor estético e poético.
Esta mostra, bem como a performance de Silvia Penas, “Uma mulher ainda não parou o mais longo gemido da história do mundo (Revisitar O ano de 1993 de J. Saramago)”, foram concebidas em 2022 por ocasião da comemoração do nascimento de José Saramago (1922-2010) e, neste ano de 2024, não poderia ser mais pertinente a sua apresentação em Lisboa, assinalando duas outras efemérides: o 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974 e – feliz coincidência cronológica – os 50 anos de carreira da pintora Graça Morais (n. 1948).
O ANO DE 1993
GRAÇA MORAIS. JOSÉ SARAMAGO
Comissariado
Burghard Baltrusch
Egídia Souto
Joana Baião
Organização e Produção
I Cátedra Internacional José Saramago, Universidade de Vigo
Laboratório de Artes na Montanha – Graça Morais, Instituto Politécnico de Bragança
Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Colaboração
CREPAL- Centre des recherches sur les pays lusophones, Université Sorbonne Nouvelle, Paris
Faculdade de Belas-Artes, Universidade de Vigo
Exposição 75DH30 – 75 anos de Direitos Humanos, 30 artigos que revolucionam o mundo
Mar 17 2024
25 NOVEMBRO 2023 > MARÇO 2024 | ESTAÇÃO DE METRO AEROPORTO, JARDIM ZOOLÓGICO E REBOLEIRA
Esta exposição celebra 75º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos na estação Baixa-Chiado do Metro de Lisboa
Artigo 1 – “Todos nascemos livre e iguais em direitos”
A exposição pretende celebrar a importância deste documento do Direito Internacional, evidenciar as suas conquistas, mas também alertar para as constantes ameaças e violações dos direitos humanos que ainda acontecem um pouco por todo o mundo.
Esta exposição, que assinala o 75.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem (DUDH) e o 75.º aniversário de fundação do Metropolitano de Lisboa, estará patente na estação Baixa Chiado a partir de 25 de novembro, dia em que se comemora, também, o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, até ao dia 02 de janeiro de 2024, transitando, posteriormente, para as estações Aeroporto, Jardim Zoológico e Reboleira, até março de 2024.
Ainda no âmbito do 75º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) e da parceria celebrada, o Metropolitano de Lisboa irá, igualmente, proceder à disseminação uma campanha de sensibilização pública no interior dos comboios, convidando todos os seus clientes a descobrir e a ler a versão integral da DUDH através de um QRcode. A DUDH poderá ser lida, igualmente, na estação Parque, estação dedicada exclusivamente a essa temática.
Os cartazes desta exposição foram desenhados no âmbito da unidade curricular de Design de Comunicação III (2.º ano da licenciatura Design de Comunicação), com o acompanhamento dos professores Pedro Almeida, Suzana Parreira e Frederico Duarte.
Matérias Emergentes: uma proposta de coleção de Arte da Investigação Artística do Ensino Superior em Portugal
Mar 17 202406 > 08 NOVEMBRO 2023 I FBAUL
De 6 a 8 de novembro de 2023, na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, a equipa do EMERGING reúne-se para apresentar e debater os resultados do seu estudo com membros do ecossistema académico e a comunidade artística mais ampla. Durante este Think Tank, haverão duas Keynotes Lectures das professoras consultoras do projecto.
No dia 06 de novembro de 2023, às 17h, no Auditório Lagoa Henriques, a Professora Doutora Costanza Barbieri (Accademia di Belle Arti di Roma) apresenta: The Research Turn: Workshops, Academies and the Artists Status from Renaissance to Modernity, na qual Barbieri afirma: “Como historiadora da arte, especializada em Renascimento e Barroco, deparo-me frequentemente com a mudança académica e de investigação devido à alteração do status dos jovens artistas, que, nestas épocas, passavam do treinamento em oficinas para o sistema educacional das academias. Gostaria de demonstrar que um fator-chave nesse processo é a investigação artística e a inovação tecnológica, transformando o cenário da cópia passiva das obras do mestre para a invenção de novos conhecimentos, frequentemente registados por patentes. Seguindo o método experimental que Leonardo aplicou pela primeira vez à investigação artística, artistas como Ugo da Carpi, Sebastiano del Piombo e Parmigianino desenvolveram novas técnicas de pintura e impressão e, ao mesmo tempo, procuraram novos suportes para pintura em pedra, mármore ou cobre, em paralelo com os escultores. Investigação e inovação, elementos fundamentais no sistema europeu de avaliação educacional, ainda não são reconhecidos como estratégias fundamentais na abordagem da arte, em consonância com todas as outras disciplinas. Esse aspecto requer a nossa atenção, pois fornece uma explicação até mesmo para as lacunas atuais nos programas de doutoramento em muitos países europeus”.
Já no dia 07 de novembro, também às 17h, no Auditório Lagoa Henriques, a Professora Doutora Maibritt Borgen (Royal Danish Academy of Fine Arts) apresenta: Responding to conditions from within – fostering purposeful infrastructures for artistic research.
“As palavras podem permitir-nos articular e comunicar as realizações que ocorrem por meio do pensamento material, mas como um modo de pensamento, o pensamento material envolve uma resposta específica à inteligência dos materiais e processos na prática. O pensamento material é a magia de lidar com eles.”
Prof. Barbara Bolt
Levando em consideração a história específica, o quadro académico e a estrutura administrativa do doutoramento em investigação em artes baseada na prática, existente na Dinamarca, esta palestra propõe pensar um doutoramento baseado na prática da investigação artista como uma resposta a um conjunto de condições internas. Se um projeto de doutoramento encapsula um pensamento material inerte enraizado nas particularidades da prática artística, no conhecimento incorporado do artista e no diálogo interdisciplinar com outros campos, como podemos, em resposta, promover infraestruturas propositadas para a investigação artística a partir dessas condições?”
Ambas as palestras também podem ser assistidas online através do link zoom:
Programa - 6/11
Sala 2.07
Sessão com a equipa EMERGING e as consultoras do projeto Constanza Barbieri, Maibritt Borgen e Sofia Marçal
17h Conferência no Auditório Lagoa Henriques (presencial e online)
Costanza Barbieri. The Research Turn: Workshops, Academies and the Artists Status from Renaissance to Modernity.
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/91279221396?pwd=NkpYL2ZLb2tWQTM3Y0ZGY3dPQllXZz09
ID da reunião: 912 7922 1396
Senha: 308623
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Programa 7/11
10h às 16h
Auditório Lagoa Henriques (presencial e online)
Apresentação dos resultados da pesquisa EMERGING
17h Conferência no Auditório Lagoa Henriques (presencial)
Maibritt Borgen. Responding to conditions from within – fostering purposeful infrastructures for artistic research.
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/95319029295?pwd=OGsrWHg3RU5oc1p6d2pDdmdaam5YUT09
ID da reunião: 953 1902 9295
Senha: 573261
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Programa 8 /11
10h às 13h
Auditório Lagoa Henriques (presencial e online)
Apresentação da coleção universitária de arte arC artistic research collection
Inscrição gratuita, mas obrigatória (presencial e online) para os dias 7 e 8 de novembro: fernandomoletta@edu.ulisboa.pt
Biografias
Constanza Barbieri é Professora de História da Arte Moderna e História do Design na Academia de Belas Artes de Roma. Realizou o seu doutoramento na Universidade “Sapienza” de Roma e também obteve seu Ph.D. com bolsa da Universidade Rutgers, a Universidade Estadual de Nova Jersey. É especialista em Sebastiano del Piombo e tem se envolvido de forma mais ampla com o Cinquecento, temas iconográficos e iconológicos, bem como contextos visuais em relação à história das ideias. Possui uma extensa lista de publicações e tem organizado diversas exposições e conferências, incluindo a exposição “Michelangelo e Sebastiano del Piombo” em 2017.
Maibritt Borgen é directora do Laboratório de Pesquisa em Artes e professora associada de Teoria da Arte na Real Academia Dinamarquesa de Belas Artes. Borgen possui um Ph.D. em história da arte pela Universidade de Yale e é ex-aluna do Programa de Estudos Independentes Whitney em Nova York. A sua pesquisa envolve múltiplas interligações entre arte e tecnologia no período pós-guerra, bem como as condições para a produção de conhecimento (ou consciência) por meio da investigação artística. Atualmente, ela está a trabalhar na produção de um artigo sobre os momentos fundadores da vida digital e suas manifestações visuais e lidera o projeto de pesquisa artística Materialidades Digitais na Real Academia Dinamarquesa de Belas Artes. Em 2023, ela co-organizou a Escola de Verão de Utrecht Supervisão da Pesquisa Artística e Baseada em Prática.
Desde que existe em Portugal programas de doutoramento e pós-doutoramento teórico-prático em arte que diversos artistas têm vindo a desenvolver o seu trabalho em contexto académico. Esta atividade gerou a constituição de comunidades de investigação que muito contribuíram para o avanço do conhecimento na área das belas-artes de que o projeto Matérias Emergentes: uma proposta de coleção de Arte da Investigação Artística do Ensino Superior em Portugal é um excelente exemplo. O consórcio de universidades públicas e privadas estabelecido pelos seus membros investigadores, possibilitou aprofundar o conhecimento sobre a investigação artística no país, mas dar passos igualmente fundamentais na compreensão e estudo da arte contemporânea.
EMERGING é um projeto de investigação piloto, financiado pela FCT, que se desenvolve a partir da experiência de artistas e professores universitários colocados em posições estratégicas em várias instituições do ensino superior artístico. São também orientadores e investigadores experientes afiliados em Centros de I&D na intersecção das áreas do Desenho, Escultura, Arte Pública, Pintura, Dança, Performance, Multimédia, Novos Media e Museologia. O bolseiro que integra o projeto é o seu membro mais jovem, possui um mestrado em Escultura, e colabora ativamente no estudo da art based research sobre a qual este projeto incide.
De 6 a 8 de novembro de 2023, na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, a equipa do EMERGING reúne-se para apresentar e debater os resultados do seu estudo com membros do ecossistema académico e a comunidade artística mais ampla. Durante três dias daremos a conhecer o trabalho que sistematiza a investigação artística produzida nas universidades portuguesas, entre 2009 e 2022, e que está na origem da coleção universitária de arte arC artistic research collection.
Investigadores / Researchers
Helena Elias (PI), Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Sofia Ponte (CO-PI), IADE – Universidade Europeia
Jorge Marques, Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto
Beatriz Cantinho, Escola das Artes da Universidade de Évora
Sérgio Vicente, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Joao Castro Silva, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Pedro Cardoso, Universidade de Aveiro
Margarida Alves, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Bolseiro de Investigação / Research grantee
Fernando Flores Moletta, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Consultores / Consultants
Costanza Barbieri, Accademia di Belle Arti di Roma
Maibritt Borgen , Royal Academy of Fine Arts, Copenhagen
Sofia Marçal, ICOM/ Museu de História Natural da Universidade de Lisboa
Duração do projecto (18 Meses)
10 de março 2023 a 10 de setembro 2024
Contacto / Contact
sofia.ponte@universidadeeuropeia.pt
Projecto financiado pela FCT. Referência: 2022.06772.PTDC
o fra(g)me(nto) nómada — Iteração ll – workshop do projeto CAPHE
Mar 10 202421 MARÇO 2024 > 14H30-17H00 I SALA / LABORATÓRIO 2.31
Workshop exclusivo para alunos da Faculdade de Belas-Artes
Refletindo a continuidade e evolução do conceito de “fra(g)me(nto) nómada”, nesta segunda iteração do workshop partimos das experiências anteriores às quais acrescentamos materiais híbridos resultantes das atividades realizadas na mobilidade do projeto CAPHE na Grécia.
Neste âmbito, exploramos a possibilidade de desenhar em Realidade Virtual (RV) sobre documentação visual a 360º, e de utilizar fragmentos da natureza, como seixos de mármore e argila proveniente da ilha de Naxos, com barros da FBAUL. As composições resultantes virão as ser os referentes de experiências em realidade aumentada (RA), onde se pretende explorar ações de subtração e adição, apresentando desta forma fragmentos transitórios digitais da documentação das performances ao vivo, que combinam criações artísticas e de educação de ópera, RA e RV com a participação de alunos de Itália e do doutoramento da FBAUL.
Integrada no projeto CAPHE, a experimentação a realizar neste workshop constitui-se assim como uma forma de disseminação ativa assente no conhecimento e criação de várias formas de materialidade transitória, e como precursora da investigação a desenvolver na mobilidade seguinte.
Projeto CAPHE – Communities and Artistic Participation in Hybrid Environments- 01086391 Marie Curie Actions Horizon – 2021-SE
Palavras-chave: Formação em investigação artística, criação artística intermedia e práticas distributivas em ambientes híbridos.
Coordenação: Helena Elias e Mónica Mendes, investigadoras da equipa portuguesa do CAPHE
CALL – ALUNOS PARA DAREM APOIO A FEIRAS E OUTROS EVENTOS DA FBAUL
Mar 03 2024INSCRIÇÕES ATÉ 10 DE MARÇO
Encontra-se aberta, até 29 de fevereiro de 2024, uma call para alunos que queiram dar apoio pontual a atividades, projetos e ações desenvolvidos pela FBAUL, nomeadamente:
_representação da FBAUL em feiras, como por exemplo, a Futurália;
_visitas guiadas à FBAUL;
_apoio a conferências, congressos, e outros projetos culturais (acreditação, acompanhamento, receção, venda de livros, catálogos e outros, apoio audiovisual – registo de imagem e som, fotografia);
Os interessados deverão ter conhecimentos razoáveis sobre a oferta académica da FBAUL, conhecimento sobre a localização das diferentes áreas, no edifício do Convento de S. Francisco, conhecimentos de inglês, facilidade de comunicação, criatividade, dinamismo, flexibilidade, iniciativa, simpatia, facilidade de relacionamento, resolução de problemas de forma eficaz e elevado sentido de responsabilidade.
Os eventos e horários serão estabelecidos de acordo com as necessidades da FBAUL, sem prejuízo das respetivas atividades escolares dos interessados.
A todos os alunos que participem será passado um certificado que poderão juntar ao vosso currículo.
O vosso apoio é fundamental para colaborar nestes eventos!
Para se inscreverem, os interessados deverão preencher o seguinte formulário, passando assim a integrar uma base de alunos a quem a FBA poderá solicitar apoio para eventos:
ALJUSTREL 2024_Exposição de Alunos de Escultura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Fev 28 20249 FEVEREIRO > 2 MARÇO 2024 | OFICINAS DE FORMAÇÃO E ANIMAÇÃO CULTURAL | ALJUSTREL
Curadoria: Professora Luísa Perienes
Francisco Figueiredo Lopes
Ildefonso Pontes
Inês Escumalha
João Gama
Margarida Pratas
Pedro Serafim
Ricardo Imperial
A escultura impõe-se pela sua fisicalidade inegável constituída pelas matérias de que é feita e pelo espaço que ocupa. É um objeto plástico para a contemplação e para o pensamento.
Uma das características da escultura contemporânea é a utilização das matérias nobres e de outros materiais e objetos do nosso quotidiano para a sua feitura.
O pensamento escultórico, a maneira de sentir e interpretar o mundo, perpassa através das esculturas dos alunos de mestrado patentes nesta exposição, que marca uma parceria entre a Câmara Municipal de Aljustrel e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Luísa Perienes
Professora Auxiliar | Escultora / FBAUL
Mundo Novo & Natura Naturans
Fev 27 2024
06 FEVEREIRO > 2 MARÇO 2024 I SOCIEDADE NACIONAL DE BELAS ARTES
Inaugura no dia 6 de fevereiro, às 18h30, no Salão da Sociedade Nacional de Belas Artes, a exposição Mundo Novo & Natura Naturans de Ilídio Salteiro e Dora Iva Rita.
A exposição ficará patente até 2 de março de 2024
Inaugura dia 6 fevereiro, às 18h30, e patente até dia 2 de março 2024.
Horário: 2ª a sábado – 12h00/19h00, exceto feriados.
Ilídio Salteiro (n. 1953) desenvolve o seu tema em torno da paisagem e do território, sobrepondo ficções e narrativas com uma revisitação ao mundo imaginário da pintura.
Os trabalhos de Ilídio Salteiro são o resultado de um processo artístico com início em 2018, em torno de uma ideia de Babel entendida como metáfora do mundo novo que se vem instalando, sobre valores de bem e de mal cada vez mais líquidos. A opção pela pintura a óleo resulta da valorização dos modos ancestrais de fazer arte, num tempo onde reina o imediato, o efémero e o ocasional.
O processo artístico de Ilídio Salteiro vai absorvendo as dinâmicas de pré-pandemias, pandemias e pós-pandemias, vai vivendo entre a incerteza e a certeza de muitas guerras, ao mesmo tempo que se confronta com a necessidade emergente de ancorar a sobrevivência da inteligência humana em inteligências artificiais.
Dora Iva Rita (n. 1954) apresenta aguarelas e objetos que exploram as correspondências telúricas entre o amor e a morte, num abraço dos seres e das terras.
Cada uma das suas pinturas é antecedida por um suporte, efémero ou físico, construído como objeto, escultura, ready-made ou assemblage. Estes objetos agregam os mesmos pressupostos da pintura: uma arqueologia do contemporâneo. São frágeis na sua constituição eclética com elementos silvestres, têxteis e cerâmicos (ninhos, ramos ou pedras, o têxtil onde o algodão é enformado com colas e terracota, onde se ensaiam técnicas ancestrais, como o brunido, engobes e esgrafitado).
Para Dora Iva Rita a Pintura apresenta-se como atitude reflexiva e de debate sobre as questões da humanidade no mundo.
entre vagos – exposição
Fev 19 20248 > 27 FEVEREIRO 2024 | GALERIA DA FACULDADE DE BELAS-ARTES
Inaugura dia 8 de Fevereiro às 17h a exposição Entre Vagos, comissariada por Diana Mordido Aires.
“Esta exposição traça proximidades entre um corpo de artistas que, de uma maneira ou de outra, dialogaram com a temática da sombra durante a sua residência na Cultivamos Cultura. Por isso mesmo, “Entre Vagos” é uma exposição sobre sombras: borrões disformes que se agarram às nossas extremidades, recolhendo e lembrando-nos de todas as superfícies por onde se estenderam para demarcar a nossa silhueta. Ou sobre os vazios que se fazem sentir nos seus intervalos, sempre com alguma falta de clareza e precisão. Através de perspetivas distintas, é-nos estendido o convite para explorar as nossas próprias limitações entre realidade e ilusão; presença e ausência; opaco e lúcido; lençóis e sonhos; trilhos e rastos; fronteiras e decalques; sensibilizar e expor. Esta soma de dicotomias tona-se relevante quando a ausência se afirma entre uma presença fugaz. Ou quando um gesto é fugazmente delimitado. Ou numa discussão entre sombra e vazio. As sombras lembram-se de tudo aquilo que já fomos, enquanto nos reduzem ao essencial. Entregam-se constantemente aos vazios, livres para fazer renúncia à luz, e romper espaços vagos para aquilo que importa.” — Diana Mordido Aires
Obras de: André Araújo | Andrea Polli | Anna Isaak-Ross | António Caramelo | Sally Santiago | Sofia Mordido Aires | Sarah Blissett | Summer School 2023 – Capi, Jess Tommeraasen, Leah Saraiva, Maro Pebo, Mellissa Monsson & Nigel Helyer.
corpos sonoros podem ser especulados
Fev 18 202408 > 29 FEVEREIRO 2024 I BIBLIOTECA CAMÕES
Inaugura no dia 8 de fevereiro, às 18h30, na Biblioteca Camões, a exposição coletiva Corpos sonoros podem ser especulados. A exposição ficará patente até 29 de fevereiro.
Participantes: Ana Rodrigues, Giovanni Blandino, Igor Minin, Kasia Lendzion, Madalena Marques, Matilde Ferreira, Matilde Serra Miranda D’Ávila Winter, Sandra Correia, Vera Andrade, Wai In Chan.
Curadoria: Helena Elias, Marta Castelo, Naya Castillo
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
São facilmente identificados encontros quotidianos entre a cerâmica e a sua materialidade sonora. O de uma colher que alguém agita numa caneca de barro com leite. Um apito que se sopra ao virar da esquina. Uma sala de azulejos numa igreja que produz uma acústica específica. Um prato que bate no chão e se desfaz em pedaços. A nossa principal preocupação, enquanto professores do Estúdio de Cerâmica I do Mestrado em Ciências e Artes do Vidro e da Cerâmica, parceria da FCT-Unova/FBAUL e VICARTE, é estimular a capacidade de brincar com pastas cerâmicas de forma criativa e compreender o retorno da matéria ao trabalhar a tridimensionalidade. Por isso, esta exposição é o resultado de um breve workshop especulativo e experimental, que tem como objetivo entrelaçar barro e som, tornando assim multissensorial a experiência de ver a escultura cerâmica. O programa do evento juntou Naya Castillo e Hans Rutz do Spatial Design Lab da Universidade Técnica de Graz e Helena Elias e Marta Castelo, ambas professoras do departamento de Escultura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
A presença de diferentes corpos de barro especulados em formas variadas, e que incluem espaços interiores que não são imediatamente visíveis, mas podem manifestar-se através da materialidade sonora como resposta ao toque da participação. Feedback é um termo utilizado no campo da música, que pode também significar: a reverberação de matérias cerâmicas; um processo através do qual se obtém uma opinião, informação e resposta ao que é abordado; ou ainda, uma modificação ou controlo de um processo ou sistema pelos seus efeitos. Ao mesmo tempo, o espaço que acolhe a exposição e a existência material nele contida também modulam as combinações possíveis de interação com quem o visita. Neste âmbito, igualmente se descentra a visão como construtor principal da visualidade. Matérias Vibrantes seguem o seu caminho, com certeza!
prémios científicos universidade de lisboa / caixa geral de depósitos
Fev 18 2024CANDIDATURAS ATÉ 23 FEVEREIRO 2024
Está lançada a nova edição dos Prémios Científicos Universidade de Lisboa/Caixa Geral de Depósitos, que visam atribuir 26 Prémios e 52 Menções Honrosas. As candidaturas estão abertas até 23 de fevereiro de 2024 e adotam uma nova metodologia de avaliação.
Os Prémios Científicos instituídos pela ULisboa em colaboração com a Caixa Geral de Depósitos, visam premiar a atividade de investigação científica e incentivar a prática de publicação internacional de reconhecida qualidade e impacto e destinam-se a docentes e investigadores doutorados em efetividade de funções à data do final de candidatura, e bolseiros de pós-doutoramento, que exerçam atividade de investigação na Universidade de Lisboa há, pelo menos, dois anos, que sejam residentes em Portugal e satisfaçam os requisitos expressos no Regulamento.
Candidaturas até 23 de fevereiro de 2024.
Edital (PDF)
Regulamento (PDF)
Despacho de nomeação de Júri (PDF)
Classificação ULisboa Editoras de Livros e Capítulos de Livro (PDF)
FAQs (PDF)
open call – Summer School 2024 | Re(voluctions) Associação Cultivamos Cultura
Fev 18 2024O Protocolo estabelecido entre a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e a Associação Cultivamos Cultura permite a participação de dois alunos, com o apoio da Faculdade, nas duas semanas primeiras do evento Summer School promovido por esta Associação.
Esta colaboração desenvolve-se no âmbito da realização por aquela associação da Summer School Cultivamos Cultura, com o objetivo de explorar as relações criativas entre arte, ciência, tecnologia e território, promovendo: a aquisição por artistas e estudantes de arte de conhecimentos teórico-práticos nos domínios da biologia e das ciências do ambiente, a criação de laços com a comunidade e o ambiente local (Odemira) e o desenvolvimento de um projeto artístico próprio no contexto de um ambiente colaborativo.
Os dois alunos serão selecionados por um júri da FBAUL, mediante as candidaturas feitas através deste link, até ao dia 01 de Maio.
ESTE LINK É APENAS PARA ALUNOS DA FBAUL QUE SE QUEIRAM CANDIDATAR AO APOIO DA FACULDADE.
Outros interessados, por favor ver link mais abaixo na página.
CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO AO ABRIGO DO PROTOCOLO:
1. Aos estudantes selecionados, será concedida a possibilidade de, para além da participação durante uma semana na Summer School Cultivamos Cultura, poderem prolongar a sua participação durante mais uma semana, mediante a concessão de uma bolsa para esse efeito por parte da FBAUL no valor de 150,00€ (cento e cinquenta euros), sendo que o restante valor de despesa deverá ser assegurado pelos estudantes.
2. Os estudantes que usufruírem da segunda semana na Summer School Cultivamos Cultura, produzirão obrigatoriamente uma peça para a exposição a realizar no âmbito do evento.
3. Como contrapartida à sua participação, os estudantes auxiliarão na receção dos participantes estrangeiros no início e durante a Summer School;
4. Os estudantes participarão também na organização do espaço onde se realizarão as atividades práticas.
5. Os estudantes participarão nas actividades de investigação, criação e exposição organizadas no âmbito da Summer School Cultivamos Cultura.
Na maioria dos contextos, revolução implica uma mudança circular ou cíclica em torno de uma ideia central, conceito ou sistema. Frequentemente sugere uma ruptura com a ordem existente e o surgimento de algo novo e transformador. O termo “revolução” é versátil, e sua interpretação depende do domínio ou contexto específico em que é utilizado.
Na física, uma revolução pode descrever o movimento de um objeto em torno de um ponto central. No âmbito da tecnologia e inovação, uma revolução pode significar uma mudança significativa e frequentemente radical ou avanço em um campo específico. No contexto de movimentos sociais e políticos, uma revolução envolve uma mudança profunda e frequentemente rápida na estrutura ou organização de uma sociedade, governo ou sistema. Revoluções econômicas envolvem mudanças transformadoras em sistemas e estruturas económicas.
Thomas Kuhn introduziu o conceito de “mudança de paradigma” para descrever grandes mudanças no pensamento científico. Revoluções científicas ocorrem quando há uma mudança fundamental na compreensão do mundo natural, levando à adoção de novas teorias e metodologias. Revoluções culturais envolvem mudanças significativas nas expressões culturais e artísticas de uma sociedade.
Na Escola de Verão deste ano, vamos focar e refletir sobre o contexto e como ele pode promover, dificultar ou simplesmente induzir transformação: uma “RE(volucão)”. É o ano em que celebramos, em Portugal, o 50º aniversário de nossa revolução política contra um regime totalitário. Embora não nos concentremos na política, tentaremos entender e explorar todas as revoluções ocorrendo em várias escalas em nosso ambiente natural. Como podem elas expandir nossos horizontes, desafiar nossa percepção, transformar nossa perspectiva e nos fazer refletir sobre nossas ações? Permitindo a criação de obras de arte novas e significativas relevantes para nossas próprias revoluções.
A interseção entre Arte, Biologia e Meio Ambiente oferece oportunidades únicas para artistas visuais. Este inovador curso de verão, que já está em sua décima primeira edição, permitirá que não especialistas adquiram habilidades teóricas e práticas em ciências biológicas e ambientais em conexão com as artes visuais.
A Escola de Verão explora a relação interdisciplinar entre arte, vida e ciências ambientais por meio de exercícios práticos, combinando teoria e prática em um ambiente informal, como seminários, debates, visitas e a criação de obras de arte com media biológica. As atividades na Escola de Verão na Cultivamos Cultura abordarão questões como as representações culturais de tecnologia e ciência, preocupações éticas e a evolução do bioarte como fenômeno cultural. Um programa de uma semana com a oportunidade de estender a estadia por uma ou duas semanas adicionais para desenvolver um projeto de arte em um ambiente colaborativo.
O componente prático se concentrará em exercícios práticos no laboratório, oficinas e no ambiente natural. A possibilidade de transformar conceitos abstratos em objetos de arte, a coleta e seleção de organismos para fins artísticos a serem destacados, e, finalmente, visitas a diferentes partes do parque natural.
O curso deixará amplo espaço para atividades informais em um programa cultural e social.
O custo será de 800€ para a primeira semana e 650€ para as 2 semanas opcionais seguintes. O preço inclui acomodação compartilhada na Cultivamos Cultura (uma quinta), refeições, mensalidades e consumíveis gerais para o curso; de 1 a 5 de julho para a primeira semana, 8 a 12 de julho para a segunda semana e 15 a 19 de julho para a terceira semana (os finais de semana estão incluídos entre as semanas do curso e serão dedicados à socialização e atividades de lazer).
Os interessados que não estejam ao abrigo do protocolo com as Belas-Artes deverão increver-se, até 3 de junho, no link abaixo:
Corpo Docente de 2024:
Marta de Menezes, artista, curadora, diretora de arte da Cultivamos Cultura
Luis Graca, MD, PhD, Chefe da Unidade de Imunologia Celular e Professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
Anna Isaak-Ross, EUA
Diana Aires, PT
Outros membros do corpo docente e artistas residentes ainda serão anunciados.
A segunda semana desta Escola de Verão faz parte do projeto Rewilding Cultures, co-financiado pelo programa Creative Europe da União Europeia.
9.ª edição da Feira de Mestrados e Pós-Graduações – Unlimited Future, em Lisboa
Fev 10 202422 FEVEREIRO 2024 | 10h00 > 19h00 | Alameda da Universidade – Cidade Universitária | ENTRADA GRATUITA
A Faculdade de Belas-Artes mais uma vez vai estar presente na maior feira de Mestrados e Pós-Graduações.
O Unlimited Future leva até à Alameda da Universidade em Lisboa um evento que te vai ajudar a escolher o Mestrado ou Pós-Graduação para ti! Vais encontrar Universidades e Politécnicos de todo o país, onde vais poder descobrir a sua oferta formativa, num ambiente descontraído e cheio de animação!
O evento vai acontecer no dia 22 de fevereiro, quinta-feira, das 10h00 às 19h00 e a entrada é gratuita!
Faz o teu pré-registo para garantires uma bebida grátis e para poderes passar à frente na fila!
Apresentação do Livro “Cross Media Arts – Social Arts and Collaboration” – 8 fevereiro
Fev 07 20248 FEVEREIRO 2024 | 16H00 | MNAC – Museu De Arte Contemporânea
No dia 8 de fevereiro, às 16h00, será realizada no MNAC – Museu De Arte Contemporânea a apresentação do Livro “Cross Media Arts – Social Arts and Collaboration”.
Esta edição decorre do evento International Conference “Social Arts and Collaboration” que teve lugar na Faculdade de Belas-Artes em 2023.
Sobre a conferência International Conference “Social Arts and Collaboration”
A partir do conhecimento e sensibilidade dos diferentes campos artísticos, sejam eles performativos, visuais ou projetuais, esperamos encontrar outras práticas e formas de colaboração para o bem comum — novas direções que são desenvolvidas através do cruzamento de uma variedade de processos inovadores.
Queremos trazer para um entendimento geral das artes, uma discussão relacionada com uma práxis que atravesse as fronteiras entre os territórios artísticos e outros saberes. Explorando a interseção de conhecimentos e metodologias, esperamos incentivar formas alternativas de representação e intervenção social, designadamente um modelo de colaboração entre criativos, makers, partes interessadas e comunidades que promovam a coesão social e cultural através de ações concretas com os cidadãos.
skia — exposição de mariana sousa
Fev 07 2024
01 > 12 FEVEREIRO 2024 I CISTERNA FACULDADE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 1 de fevereiro, às 11h00 , na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes, a exposição Skia de Mariana Sousa.
A exposição ficará patente até 12 de fevereiro.
Coordenação: Professor Carlos Vidal.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Horário: 2ª a sábado – 11h/19h
Mariana Sousa, artista que frequenta atualmente o curso de Licenciatura em Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, apresenta a exposição Skia.
A exposição ocorrerá na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes. Esta localização estabelece um diálogo interessante entre o espaço físico e a obra, onde a sombra, a forma e a identidade são temas de reflexão que vão para além dos limites da Cisterna.
Bolsas Alumni Solidário 2023
Fev 07 2024CONCURSO ABERTO I 15 DE JANEIRO > 12 FEVEREIRO 2024
As Bolsas Alumni Solidário 2023 têm concurso aberto entre 15 de janeiro e 12 de fevereiro de 2024.
A Associação dos Antigos Alunos – ULisboa Alumni abre concurso para atribuição de uma bolsa de Estudo por mérito, ao abrigo do Regulamento disponível online. São abrangidos por este regulamento todos os estudantes do 1º ciclo, da Universidade de Lisboa, que demonstrem mérito no seu aproveitamento escolar e que comprovem dificuldades económicas para assegurar a sua frequência regular no ensino superior.
A bolsa de estudo é uma prestação pecuniária destinada à comparticipação dos encargos inerentes à frequência de um curso no Ensino Superior.
As candidaturas são apresentadas através do formulário no site da ULisboa, com os documentos de apoio solicitados.
UNITE.H2020 Dissemination Event – 2 de fevereiro, Salão Nobre da Reitoria da ULisboa
Jan 26 20242 FEVEREIRO 2024 | SALÃO NOBRE DA REITORIA DA ULISBOA
O UNITE.H2020 Dissemination Event acontece no dia 2 de fevereiro, no Salão Nobre da Reitoria da ULisboa.
Dia Aberto M23
Jan 25 202402 FEVEREIRO 2024
A Universidade de Lisboa promove o Dia Aberto M23, um evento que acontece online no dia 2 de fevereiro de 2024, às 10h00, em formato Webinar.
A ambição de uma formação superior é transversal a todas as faixas etárias e na ULisboa a idade não é um problema.
Aproximar o público adulto da universidade é uma prioridade. Um contacto prévio à entrada dos potenciais candidatos com técnicos e profissionais que, em diferentes esferas de atuação, podem ajudar no encetar de um projeto de formação universitária, pode ser determinante da tomada de decisão.
No Dia Aberto M23 poderás ficar a conhecer quais os requisitos da candidatura, o processo de avaliação, iniciativas de apoio aos candidatos M23, acesso a Bolsas de Estudo e ao Estatuto de Trabalhador Estudante, testemunhos dos Estudantes M23 e muitas mais informações de apoio aos Estudantes ULisboa.
É Tempo de Apostares em Ti!
arte sonora: processos experimentais e artes sonoras: práticas e tecnologias de criação — novas candidaturas
Jan 24 2024Fase extraordinária de candidaturas aos cursos pós-graduados de aperfeiçoamento em arte sonora: processos experimentais e artes sonoras: práticas e tecnologias de criação
Candidatura > 1 de dezembro de 2023 a 31 de janeiro de 2024
Publicação dos resultados > a partir de 8 de fevereiro de 2024
Matrícula e inscrição dos candidatos colocados > no prazo de 10 dias após notificação das instruções de matrícula e inscrição
As vagas disponíveis para a fase extraordinária de candidaturas aos cursos pós-graduados de aperfeiçoamento são:
- Arte Sonora: Processos Experimentais: 5;
- Artes Sonoras: Práticas e Tecnologias de Criação: 8.
Nesta fase de candidaturas não são aceites candidaturas de estudantes que se encontrem em fase de conclusão de licenciatura num estabelecimento de ensino superior português.
As candidaturas são realizadas exclusivamente on-line através da plataforma Fenix. Consulte todas as informações em https://www.belasartes.ulisboa.pt/candidaturas/formacao-pos-graduada.
História da História da Arte e da Arquitetura em Espanha e Portugal nos séculos 19 e 20
Jan 22 202422 > 23 JANEIRO 2024 I FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
Realiza-se nos próximos dias 22 e 23 de janeiro, na Fundação Calouste Gulbenkian o Congresso Internacional História da História da Arte e da Arquitetura em Espanha e Portugal nos séculos XIX e XX.
Ao investigar as origens da história da arte e da arquitectura em Portugal e sobre Portugal, esta conferência centra-se e reconstrói as diferentes narrativas da história da arte e da arquitectura de Portugal – um país aqui entendido como um país artístico, físico, político e cultural – construídas nos seculos XIX e XX, de onde surgiram os institutos nacionais de protecção, estudo e investigação actualmente activos a nível nacional e internacional.
Fruto da colaboração científica entre a Universidade Complutense de Madrid, a Universidade Nova de Lisboa, a Universidade de Lisboa, a Faculdade de Belas-Artes e a Fundação Gulbenkian, a conferência corresponde ao segundo encontro científico de um projecto de investigação mais amplo sobre história e historiografia da arte ibérica intitulada Arte e arquitetura ibérica: história da arte e da arquitetura na Península Ibérica, idealizada, coordenada e dirigida por Helena Pérez Gallardo (Universidade Complutense Madrid), Sabina de Cavi (Universidade Nova Lisboa) e Thomas DaCosta Kaufmann (Universidade de Princeton), financiado por o Ministerio de Ciencia e Innovación de Espanha (I+D PID2021-125494NB-I00), ativo nos anos 2022-2025. O encontro português, que terá lugar no Auditorium 3 da Fundação Gulbenkian, que participa como instituição colaboradora juntamente com o IHA (Universidade Nova, Lisboa), ARTIS (Universidade de Lisboa), CIEBA (Facultade de Belas Artes Universidade de Lisboa) e a o grupo de investigação FRIA (Universidad Complutense de Madrid), foi organizado por uma excepcional comissão científica composta pelos Professores Doutores Vitor Serrão, Fernando Antonio Baptista Pereira, Maria João Neto, Sabina de Cavi, Helena Pérez Gallardo, e conta com a presença do Prof. Thomas DaCosta Kaufmann (Universidade de Princeton, EUA) como orador principal e respondente.
prémio universidade de lisboa ’22
Jan 19 2024CANDIDATURAS ATÉ 29 JANEIRO 2024
As candidaturas para o Prémio Universidade de Lisboa 2022 decorrem de 18 de dezembro 2023 a 29 de janeiro de 2024.
Instituído com o apoio da Caixa Geral de Depósitos, o Prémio ULisboa tem como objetivo distinguir e premiar uma individualidade de nacionalidade portuguesa ou estrangeira, que tenha contribuído de forma notável para o progresso e o engrandecimento da Ciência e/ou Cultura e projeção internacional de Portugal.
O Prémio ULisboa é atribuído anualmente, por deliberação de um júri, cujo presidente é o Reitor da Universidade de Lisboa. O montante global do prémio pecuniário é de 25.000,00 €.
o tubérculo
Jan 19 202423 > 24 JANEIRO 2024 I FESTIVAL DE CINEMA DE TIRADENTES, BRASIL
23 de janeiro, 20h00, Cine-Tenda
En las afueras del paraíso. El deseo
Jan 18 202418 > 30 JANEIRO 2024 I CORREDOR AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Inaugura no dia 18 de janeiro, às 18h00, no corredor do Auditório Lagoa Henriques a exposição En las afueras del paraíso. El deseo de Sheila Cañestro, com coordenação de Isabel Sabino e Diana Costa. A exposição ficará patente até 30 de janeiro.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
En las afueras del paraíso. El deseo é uma exposição individual de Sheila Cañestro e complementa outra exposição individual intitulada En las afueras del paraíso. El camino, agendada para 16 de janeiro de 2024 no Espaço Cultural Mercês. Ambas exposições são o resultado da sua estadia de investigação pós-doutoral no CIEBA-FBAUL, financiada pela União Europeia – NextGenerationEu no âmbito das Bolsas Margarita Salas do Ministério das Universidades, Governo de Espanha, para a formação de jovens doutores. É importante destacar que o projeto pictórico apresentado nessas exposições foi desenvolvido durante sua residência artística na Duplex AIR.
Desde o início da sua formação como pintora, Sheila Cañestro tem-se sentido atraída pela criação de uma linguagem pictórica figurativa que gira em torno do conceito de inquietante estranheza: uma experiência que, segundo Sigmund Freud, se manifesta quando, em determinado momento, tudo o que era considerado intimamente familiar e conhecido passa a significar e ser percebido como o oposto: o desconhecido, o estranho, o inóspito e até o aterrorizante. O interesse da artista por este conceito é consequência da falta de identificação com um mundo que se torna cada vez mais incerto e ameaçador.
Neste contexto, apresentamos o projeto En las afueras del paraíso, composto por uma série de pinturas que representam ambientes naturais que aludem à nossa própria fragilidade e vulnerabilidade como seres humanos.
O ponto de partida deste projeto é o texto La penúltima bondad (2018) de Josep Maria Esquirol, no qual o autor reflete sobre a nossa condição perante a intempérie, o deserto e a periferia. Segundo Esquirol, os ser humanos vivem “na periferia do paraíso impossível” (1): Periferias que não têm nenhum centro e onde as fronteiras entre “a génese e a degeneração, a vida e a morte, o humano e o desumano, a proximidade e a indiferença” são muito instáveis (2).
No encontro com a obra plástica, estas questões são abordadas por meio de cenas envoltas numa atmosfera tenebrosa e misteriosa, onde encontramos pontes, caminhos, refúgios, árvores ou oferendas votivas. Assim, Cañestro procura direcionar o espectador para a experiência de se sentir vivendo na periferia, na intempérie, onde “não há plenitude nem perfeição. Mas sim afecção infinita – mistério – e desejo” (3).
Quanto aos aspectos formais, as pinturas são elaboradas pela sobreposição de camadas de tinta e uma modulação meticulosa da luz em ambientes predominantemente monocromáticos. A ambiguidade é fundamental nestas obras e surge do jogo entre o que se vê e o que não pode ser visto, assim como entre figuração e abstração, realidade e ficção, luz e sombra.
Portanto, trata-se de uma proposta que reivindica a manualidade e o ofício como forma de sugerir uma narrativa densa que se apoia nos aspectos sensuais da matéria e que convida o espectador a reconciliar-se com a sua própria corporalidade e vulnerabilidade.
(1) Josep Maria Esquirol, La penúltima bondad. Ensayo sobre la vida humana (Barcelona: Acantilado: 2018), p. 7.
(2) Ibíd.
(3) Ibíd.
Sheila Cañestro é doutora em Belas Artes pela Universidade de Málaga (Espanha). Ao longo da sua trajetória, ela recebeu bolsas e residências de produção que permitiram o desenvolvimento de sua atividade artística e de investigação, destacando-se: a bolsa da Fundación Viana (Cajasur – Diputación de Córdoba), na Fundação BilbaoArte (2015); III Bolsa ARP da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Málaga (2015-2016); e a residência de produção na Fundação Antonio Gala para Jovens Criadores, em Córdoba (2017-2018). Em 2014, recebeu o Primeiro Prêmio de Aquisição no “VIII Prêmio de Pintura” da Universidade de Málaga. O seu trabalho foi exibido em exposições colectivas na Espanha, em cidades como Málaga, Madrid, Córdoba, Ourense e Salamanca. Internacionalmente, participou em exposições colectivas em Kolkata (Índia) e Lisboa, (Portugal). A sua obra faz parte das coleções públicas da Universidade de Málaga e da Fundação Antonio Gala.