Exposições
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mater — exposição de maja escher, marta castelo e virgínia fróis
Jun 07 2023
23 MARÇO > 11 JUNHO 2023 I PAVILHÃO BRANCO, GALERIAS MUNICIPAIS DE LISBOA
Inaugura no dia 23 de março, pelas 18h00, a exposição MATER de Maja Escher, Marta Castelo e Virgínia Fróis.
Mater é uma exposição colectiva co-produzida pelas Galerias Municipais/ EGEAC e a associação cultural Oficinas do Convento e apresenta trabalhos de Virgínia Fróis, Marta Castelo e Maja Escher, cujo percurso artístico se tem desenvolvido em proximidade com os valores e materiais desta associação com mais de 26 anos de existência, sediada em Montemor-o-Novo.
Mater liga-se a uma dimensão subtil, mas presente no trabalho das três artistas, de que da terra tudo se ergue, gera e ganha forma, quer no plano físico e matérico, como na sua dimensão poética e simbólica.
A partir dos seus lugares de referência, as artistas recolheram barro, plantas, pedras e outros elementos naturais, para criar um corpo de trabalhos inéditos e site-specific. Abordam a sua relação com a paisagem, reflectindo sobre processos íntimos, corpóreos e simbióticos, a natureza e a cultura dos lugares que habitamos e a importância da água ou da sua escassez para a possibilidade de vida e permanência num território desertificado e em constante transformação.
A exposição estará patente no Pavilhão Branco, até 11 de Junho de 2023 e tem a curadoria de João Rolaça, membro da Oficinas do Convento.
première — dans le cadre de la saison france – portugal 2022
Jun 07 202315 ABRIL > 18 JUNHO 2023 I CENTRO DE ARTE OLIVA
Inaugura no dia 15 de abril, às 16h00, no Centro de Arte Oliva a exposição Première.
A exposição Première apresenta obras de vinte e um artistas finalistas de cursos de licenciatura e mestrado de oito escolas superiores de ensino artístico de Portugal e França, nomeadamente das Faculdade de Belas Artes do Porto e Lisboa, da Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha, da Escola Superior Artística do Porto, das escolas superiores artísticas de Poitiers, Bourges, Clermont-Ferrand e Limoges.
Première é um projeto curatorial original do Centre d’Art Contemporain em Meymac (França) que conta com 28 edições realizadas. Nesta edição, que ocorreu no âmbito da Temporada Portugal- França em 2022, o seu âmbito alargou-se às escolas e artistas portugueses e ao Centro de Arte Oliva. A co-curadoria desta edição internacional é realizada por Caroline Bissière & Jean-Paul Blanchet e Andreia Magalhães. Foi apresentada, num primeiro momento, de 30 de outubro de 2022 a 15 de janeiro de 2023 em França, no Centre d’Art de Maymac.
Neste segundo momento realiza-se entre 15 de abril a 18 de junho de 2023, no Centro de Arte Oliva, S. João da Madeira, Portugal.
Artistas: Jeanne Andrieu, David Astasie, Beatriz Coelho, Léa Devenelle, Sara Flor, Erika Fournel, Anna Gianferrari, Pedro Gonçalves Ribeiro, Miguel Ângelo Marques, Gaëlle Massot, Inês Mendes, Emma Merlet, Armineh Negahdari, Ânia Pais, Maria Palma, Flavia Regaldo, Pierre Richard, Mário Santos, Inês da Silva Vieira, André Vaz e Justine Villermet
CENTRE D’ART DE MEYMAC
Vernissage le samedi 29 octobre à 18h
Performance d’Anna Gianferrari à 19h30
Exposition du 30 octobre 2021 au 15 janvier 2023
du mardi au dimanche, y compris les jours fériés, 14h-18h
Le Centre d’art de Meymac a développé des liens avec la scène artistique portugaise depuis l’exposition “Variations portugaises” organisée en 2018, suivie en 2019 par la commande à Gabriel Garcia d’un Calendrier de l’Avent monumental et d’un soutien à la première exposition à l’artiste portugais Nuno Lopes Silva.
Il propose, à l’occasion de la Saison-France-Portugal 2022, de mettre en œuvre une édition spéciale de “Première”, en partenariat avec huit écoles d’art réparties entre la France et le Portugal:
_Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto – www.fba.up.pt
_Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa – www.belasartes.ulisboa.pt
_Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha, Politécnico de Leiria – www.esad.ipleiria.pt
_Escola Superior Artística do Porto, Porto – www.esap.pt
_École européenne supérieure de l’image de Poitiers et Angoulême – www.eesi.eu
_École nationale supérieure d’art de Bourges – www.ensa-bourges.fr
_École Supérieure d’Art de Clermont Métropole – www.esacm.fr
_École nationale supérieure d’art de Limoges – www.ensa-limoges.fr
Le co-commissariat de cette édition internationale (sélection des artistes et conception de l’exposition) est porté par Caroline Bissière & Jean-Paul Blanchet pour le Centre d’art contemporain de Meymac et Andreia Magalhães, pour le Centro de Arte Oliva. lls sélectionnent les jeunes artistes en allant à leur rencontre juste après leurs diplômes dans chacun des établissements et conçoivent l’exposition à partir d’une sélection d’une vingtaine d’artistes. Ceux-ci sont retenus pour la qualité de leurs œuvres tout en prenant en compte le principe que tous les établissements d’origine seront représentés dans la sélection finale, au moins par un artiste.
L’exposition constituée est présentée successivement en France au Centre d’art à Meymac du 30 octobre 2022 au 15 janvier 2023 puis au Portugal au Centro de Arte Oliva à São João da Madeira de 6 avril au 18 juin 2023.
Les artistes retenus:
Cette 28e édition regroupe 21 artistes français et portugais :
David Astasie, Jeanne Andrieu, Beatriz Coelho (FBAUL), Léa Devenelle, Sara Flor, Erika Fournel, Anna Gianferrari, Pedro Gonçalves Ribeiro (FBAUL), Miguel Ângelo Marques, Gaëlle Massot, Inês Mendes, Emma Merlet, Armineh Negahdari, Ânia Pais (FBAUL), Maria Palma, Flavia Regaldo (FBAUL), Pierre Richard, Mário Santos, Inês da Silva Vieira, André Vaz, Justine Villermet.
no começo da estrada
Jun 07 2023
24 MARÇO > 18 JUNHO 2023 I MUSEU DA TAPEÇARIA DE PORTALEGRE – GUY FINO, GALERIA DE EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS
Inaugura no dia 24 de março, às 16h00, na Galeria de Exposições temporárias do Museu da Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino, a exposição coletiva No começo da estrada . A exposição ficará patente até 18 de junho de 2023.
No Começo da estrada sintetiza o trabalho desenvolvido entre 2021 e 2022 pelos alunos da unidade curricular de Tapeçaria da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. A mostra visa, mais uma vez, selar e celebrar a ligação estabelecida entre Museu de Tapeçaria de Portalegre Guy Fino, a Câmara Municipal de Portalegre e esta instituição de ensino.
O título da exposição remete para o poema de uma só frase de Mário Cesariny “Ama como a estrada começa”. Um ponto de partida sem imposição de uma meta, a vitalidade e sonhos, a construção de um caminho numa alusão ao início de trabalho, já sólido, destes jovens artistas.
Os trabalhos espelham múltiplas abordagens dentro do têxtil: tear vertical; esmirna; punch needle; bordado, costura, escultura, pintura, colagem e performance.
Na FBAUL, a UC de Tapeçaria pauta metodologias e estratégias que facilitam a atividade projetual nas vertentes estética e técnica, com a permanente preocupação de encontrar, na aprendizagem de competências, as motivações e determinantes da cultura artística dos nossos dias. Pretende-se que os estudantes participem de forma comprometida em projetos, experimentando e explorando, ou seja, desde o seu planeamento, preparação de materiais e conteúdos, que conduzam à criação de novas possibilidades expressivas, integráveis nas suas soluções plásticas, renovando assim abordagens dentro do têxtil contemporâneo.
Do entrelaçamento entre as práticas manufacturadas da tecelagem e as belas-artes firma-se a cumplicidade necessária entre a técnica, a cultura material e imaterial e um recentrar da linguagem têxtil através das motivações e inquietações dos jovens alunos. Ana Correia, Beatriz Jardim, Beatriz Sousa, Estrella Calixto, Catarina Farinha, Claúdia Correia, Clarisse Silva, Iara Amorim, Inês de Medeiros, Joana Brázio, Madalena Rodrigues, Mariana da Avó Ferreira, Nádia Calado, Odete Ramalho, Rita Peças, Sofia Santos e Tatiana Cristina assinam as obras presentes nesta exposição. Na primeira pessoa, dão voz através dos fios ao pensamento do presente.
A concretização de projectos expositivos é parte integrante da estratégia pedagógica da Unidade Curricular de Tapeçaria da FBAUL. Estratégia esta, implementada e desenvolvida pelo Professor Hugo Ferrão, professor da FBAUL por mais de 40 anos. Esta mostra é também um gesto de agradecimento, aventurada continuidade do seu legado.
convergências, vínculos, intersecções — exposição de nicoleta sandulescu
Mai 31 2023
15 MAIO > 07 JUNHO 2023 I MAISON DU PORTUGAL ANDRÉ GOUVEIA, PARIS
As modificações plásticas e semânticas a que Nicoleta conduz algumas obras icónicas de Dordio Gomes, nomeadamente as Casas de Malakoff e o Autorretrato com Natureza Morta, são a expressão consistente e feliz do encontro de duas gerações de pintores muito distintas, com 100 anos a separá-las (as Casas de Malakoff foram pintadas em 1923).
Todavia, o “abismo” que separa as duas épocas constitui o intervalo no qual Nicoleta imerge para reinventar o seu espaço pictural, mas também enfatizar o espaço desdobrado pelo próprio Dordio nas suas composições mais ousadas. Digamos, pois, que os dois modos de pensar e executar a espacialização pictural se inter-iluminam, abrindo ainda uma clareira para outras interligações. Seja no plano ficcional, por intermédio das figuras mobilizadas (por vezes com laivos de autorrepresentação da própria artista) e da multiplicação dos ângulos das casas (vistas de dentro ou de fora); seja ainda pelos planos e ritmos engendrados por Nicoleta, que embora partam de Dordio, deste se autonomizam para dar corpo a um conjunto de pinturas e desenhos de grande envolvimento e fluidez, escala muito generosa, diversos momentos de interpelação dos espectadores, mais discreta ou mais objectiva e destemida, como podemos vislumbrar em olhares que nos perscrutam, ângulos que nos assaltam, sombras que nos encobrem.
Ao sentido destas metamorfoses em torno de Dordio Gomes, acresce um domínio invulgar dos meios de expressão empregues por Nicoleta, impregnando os seus trabalhos com uma “substância” que é tratada com elevado recorte técnico e “performativo”, no que concerne à encenação/espacialização pictural das suas figuras, formas e objectos.
José Quaresma
gab-a — 16ª edição das galerias abertas das belas-artes
Mai 31 20232, 3 E 4 JUNHO 2023 I FACULDADE BELAS-ARTES
Durante o fim-de-semana de 2, 3 e 4 de junho de 2023 a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa vai acolher a 16ª edição das GAB-A / Galerias Abertas das Belas-Artes.
Entrada livre
Horário:
2 junho – 18h/20h
3 e 4 de junho – 14h/19h
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
As GAB-A são um fórum de discussão e mostra de jovens artistas, produtos de investigação artística e obras em contexto de ensino superior artístico público, integrados no espaço físico onde são pensados e produzidos.
Não é uma comum exposição em galeria, museu ou centro cultural. É a abertura dos espaços de trabalho e de investigação artística que a Faculdade de Belas-Artes contém, num espírito de oficina, de atelier ou de estúdio.
As GAB-A são um evento de partilha com públicos exteriores que depende da vontade dos seus participantes, das solicitações, motivações, e da oportunidade e convites que, depois de cada edição, lhe são dirigidas.
É um espaço de grande informalidade, com a presença dos jovens autores. Um fórum / feira, onde se ensaiam questões pragmáticas como o universo do contacto com o mundo exterior, a constituição de grupos e projetos ou a definição de estratégias de ações futuras. Um momento de troca de experiências e de aplicação de conhecimentos.
Nas GAB-A não há seleção de obras nem de participantes por qualquer entidade que não o próprio autor, possibilita-se que cada estudante teste a sua capacidade de decisão, de autocrítica e de autonomia. São convidados a participar todos os alunos que o queiram fazer, todos os que tenham a segurança e a determinação que qualquer profissão exige.
Possibilita-se a fruição de um ambiente de fórum de arte atual, no contexto do seu núcleo embrionário (o local de aprendizagem e investigação) o que propicia interrogações sobre os mundos, sobre a arte e sobre o mundo da arte.
Nas GAB-A estabelecem-se pontes entre todos os ciclos e níveis de ensino. Participam alunos que frequentam a Faculdade há seis meses ao lado de outros que a frequentam há muitos mais anos (licenciandos, mestrandos e doutorandos).
ensinar com a Indústria: um percurso do projeto ao design de produto
Mai 29 202313 ABRIL > 02 JUNHO 2023 I REITORIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
No âmbito das comemorações dos 10 Anos da ULisboa, decorre a exposição Ensinar com a Indústria: um percurso do projeto ao design de produto, de Paulo Parra, que terá inauguração no dia 13 de abril, às 18h, na Reitoria da Universidade de Lisboa.
A Faculdade de Belas-Artes tem um historial de relação entre a cultura de projeto e o mundo empresarial nomeadamente através do ensino de Design de Produto, cuja prática estabelece uma relação direta com o tecido industrial.
Nos últimos anos, algumas das mais importantes indústrias nacionais foram parceiras no desenvolvimento de novos produtos na FBAUL. O projeto EcoCar, surge como exemplo no âmbito da investigação e no contexto das preocupações sobre mobilidade urbana e sustentável, transversais a toda a comunidade.
Esta mostra centra-se no seu desenvolvimento e na demonstração das parcerias que foram estabelecidas ao longo dos últimos 15 anos com o tecido industrial português.
Exposição patente na Reitoria da ULisboa até ao dia 2 de junho de 2023.
As Belas-Artes na JUSTLX – A única faculdade presente numa das mais importantes feiras de arte em Lisboa
Mai 26 202325 > 28 MAIO 2023 | JUSTLX
À semelhança do ano passado, e a par de galerias nacionais e internacionais, a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa marca também este ano presença como expositor na JUSTLX, mostrando obras de alunos dos cursos de Pintura, Escultura, Desenho e Arte Multimédia.
Venha-nos visitar!
A JUSTLX tem vindo a caracterizar-se como a feira que aposta em novas galerias e artistas emergentes, contribuindo também para a visibilidade do panorama artístico português. Com efeito, as diversas edições da JUST em Madrid e Lisboa têm vindo a contribuir para que jovens artistas portugueses estejam a entrar em grandes coleções espanholas e portuguesas. A JUSTLX reafirma também o seu forte compromisso em tornar a arte acessível e aproximá-la de uma nova geração de colecionadores, impulsionando assim o mercado da arte.
Horários de abertura
25 maio – quinta-feira
Preview Colecionadores – 12h
Abertura ao Público: 14h – 21h
26 maio – sexta-feira
12h – 20h30
27 maio – sábado
12h – 20h30
28 maio – domingo
12h – 18h
Centro de Congressos de Lisboa
Praça das Indústrias 1, Belém
1300-307 Lisboa, Portugal
o tempo do meio — exposição de suzana azevedo
Mai 20 202323 > 30 MAIO 2023 I GALERIA
Inaugura o dia 23 de maio, às 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes, a exposição O tempo do meio de Suzana Azevedo, com curadoria de José Quaresma. A exposição ficará patente até 30 de maio.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Horário: 2ª a sábado entre as 11h00 e as 19h00.
O tempo do meio
A obra gráfica e instalativa de Suzana Azevedo tem um fundo de emanação no qual se movem e entrelaçam múltiplas camadas de manchas (umas intencionais, outras “aparecidas” sem plano prévio), fruto dos golpes de compactação desferidos por uma artista muito subtil na manipulação das potencialidades da prensa (trabalho complementar às composições que elabora com as suas matrizes), explorando alternadamente a “força do implícito” em zonas recônditas de eclosão, assim como em espaços de nadificação das manchas que imprime.
A liberdade que Suzana Azevedo projecta no uso das substâncias em que imprime, ou seja, o facto de manufacturar e dar pigmentação a muitos dos papeis usados, o uso muito competente do tórculo, e ainda, a adição de matérias menos ortodoxas à esfera da reprodutibilidade, instalam uma atmosfera gráfica que nos impele a momentos de imersividade irrepetíveis.
Justamente por emanarem de temporalidades do fazer que, uma vez materializados, interferem inesperadamente uns nos outros, no fundo, nesta exposição, adentramo-nos numa experiência de um “tempo do meio”, noção que dá nome à investigação artística aqui contemplada.
José Quaresma
roer o risco
Mai 16 2023
05 > 19 MAIO 2023 I GALERIA
Inaugura no dia 5 de maio, às 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes a exposição Roer o Risco, momento em que será apresentada também a publicação relativa a esta edição da residência.
Roer o Risco é o segundo momento expositivo que deriva da 4ª edição da GRÃO - Residência Artística e de Investigação, que teve lugar na Associação Quinta das Relvas (Branca, Albergaria-a-Velha) entre 10 e 30 de Outubro de 2022.
Reúnem-se obras dos artistas Clara Saracho, Francisca Pinto, Francisca Valador, Gabriel Siams, Sally Santiago e Tiago Leonardo que, durante três semanas e em partilha, desenvolveram os seus processos criativos, usufruindo de visitas de investigação a instituições patrimoniais e culturais da região de Aveiro, e das tutorias dos artistas Cristina Ataíde, Mariana Gomes e Paulo Brighenti, que acompanharam o desenvolvimento dos trabalhos, durante a residência.
Após uma primeira apresentação em dezembro de 2022 na CABE 184, no Porto, Roer o Risco é agora repensada e apresentada na Galeria da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, com apoio curatorial de Leonor Lloret.
A GRÃO – Residência Artística e de Investigação, é um projecto desenvolvido pela Associação Quinta das Relvas, na edição de 2022 com o apoio da Direção-Geral das Artes – República Portuguesa, CIEBA – Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes da Universidade de Lisboa, FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia, CABE 184 – Arte em Acção , Aderno – Associação Cultural, Unimadeiras, J.Nadais, Município de Albergaria-a-Velha e Junta de Freguesia da Branca.
Horário:
2ª a sáb. – 11h/19h
Bios Artistas:
Clara Saracho (1990, Pamplona), vive e trabalha atualmente no Porto. Iniciou os estudos nas Belas Artes do Porto e concluiu o mestrado de artes plásticas nas Beaux-Arts de Paris (2017), cidade onde viveu 8 anos. Desde 2011 expõe individualmente e em grupo em várias instituições e galerias, tais como no MacLyon, Museu de Arte Contemporânea de Lyon (2020); na galeria Art Curator Grid em Lisboa convidada pelo comissário João Pinharanda (2019); na ArCo de Lisboa (2019); no 68ème Salon de Montrouge (2018); e recebeu o Prémio de Thaddaeus Ropac (2015), com o qual fez uma residência artística em escultura no Japão, na Musashino Art University (2016).
Gabriel Siams (1996, Niterói), artista transmedia brasileiro, licenciou-se em Arte Multimédia (FBAUL) em 2019, e durante este período também foi aluno da Université Paris 8 em Arts Plastiques. Pós-graduado em Comunicação e Artes (FCSH), também frequentou Cinema (PUC-RIO), Cenografia (UFRJ). Expôs trabalhos e foi residente em diversas instituições e espaços, incluindo: Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, BoCA, Culturgest (Lisboa), Carpintarias de São Lázaro e MAAT. O trabalho de Gabriel Siams interessa-se por possíveis relações que podem ser construídas a partir de temas que surgiram a.C. e que permanecem na contemporaneidade, bem como em pesquisar os pontos de transição, o entre, as coisas. Expandindo-se através da instalação, fotografia, imagem em movimento, performance e som, geralmente, suas obras têm uma forma plural, entre a narrativa e o documentário, mas não se conformando a uma ou outra forma.
Francisca Pinto (1995, Vila do Conde) vive e trabalha em Londres. A sua prática artística foca-se essencialmente no desenho e na pintura. As imagens que produz são sobre relacionamentos humanos, bem como uma procura de conexão entre o mundo interior e exterior, baseando-se sobretudo em situações ou sentimentos. Em 2018 foi-lhe atribuída uma bolsa para a realização de uma pós-graduação na Royal Drawing School, que concluiu em 2019. Licenciou-se em Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa em 2017. Participa em exposições coletivas com regularidade desde 2016, destacando-se: “A drawing Show”, V.O Curations (Londres, 2022), “Dose Numero 5”, Balcony Gallery (Lisboa, 2020), “In the Woods”, Linwood Close (Londres, 2020), Open Call 2019, Delphian Gallery (Londres 2019), “O Escritório”, Rua Bernardim Ribeiro no 52 (Lisboa 2018), “Quarto room.fourth”, Casa da Dona Laura(Lisboa 2017) e “A Dispensa”, Pavilhão 31 do Hospital Júlio de Matos (Lisboa 2017). Durante o tempo da residência a Francisca começou por investigar o espaço da Quinta das Relvas e os elementos naturais presentes, através do desenho à vista. Mais tarde estes desenhos constituíram um apoio para o desenvolvimento de mais desenhos e pinturas, com o intuito de retrabalhar as mesmas ideias e composições, mas agora também com o objetivo de explorar noções de procura, redescoberta e transformação.
Francisca Valador (1993, Lisboa) vive e trabalha em Lisboa. Estudou pintura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e fez uma pós-graduação em Práticas artísticas e processos pedagógicos na ESEI Maria Ulrich. As suas pinturas e instalações compõe-se de objetos que coleciona e dispõe de modo a criar novas narrativas e significados. Pequenos elementos, que por vezes sugerem ser muito maiores, respeitam a escala dos motivos representados, conferindo-lhes um carácter simbólico. Infímos fragmentos, juntos, tornam-se construtivos de um todo, à maneira de naturezas-mortas. Desde 2016 que tem vindo a participar em exposições individuais e colectivas. Das suas exposições destacam-se: Oneiroikos, Brotéria, Lisboa, PT (2022); COLLETTIVA #1, MONITOR, Petreto, IT (2022); Depois do banquete, Teatro Thalia, Lisboa, PT (2022); Manta Ray, Matèria Gallery, Roma, IT (2021); Dip me in the river, drop me in the water!, Galeria Pedro Cera, Lisboa, PT (2021); Reação em Cadeia #6: Las Palmas – Apofenia, Culturgest, Porto, PT (2021); A Longa Sombra, Maus Hábitos, Porto, PT (2021); Homework, Galeria Madragoa, Lisboa, PT (2020); CENTRAL ASIA: Presença Brilhante (colaboração com a dupla primeira desordem), Lisboa, PT (2019); I Will Take The Risk, AZAN Tomaz Hipolito Studio, Lisboa, PT (2019); Subterrâneo (colaboração com Eduardo Fonseca e Silva), Museu Geológico, Lisboa (2018); The dog is very confused, Galeria FOCO, Lisboa, PT (2018); Corda Bamba (colaboração com Eduardo Fonseca e Silva), Ateneu Comercial, Lisboa (2016).
Sally Santiago (1996, São Paulo) é uma artista visual e pesquisadora brasileira que atualmente vive e trabalha em Porto, Portugal. Com criações fortemente centradas na grandeza da natureza, seus projetos habitam principalmente o campo do vídeo, experimental, instalações e fotografias, focando suas pesquisas em debates sobre experiências humanas, os seus processos de transformação e a ligação com diferentes espaços – o habitar na grandeza. Faz parte do programa de doutoramento em Artes Plásticas da FBAUP, possui mestrado em criação artística contemporânea (UA/PT) e bacharel em comunicação social (UAM/BR). Em 2022 inaugurou sua primeira exposição individual, ‘Itinerários do pensar: o íntimo e o mundo’, no Porto, e recebeu menção honrosa nos vídeos ‘Na antessala da consciência’ na XII Bienal de Artes de Vila Verde e ‘Da verdade e do tempo’ no Concurso Aveiro Jovem Criador. Possui experiência em estudos de comunicação no Brasil (até 2019), colaboração com o Center of Contemporary Art – CoCA na Nova Zelândia (2020) e atualmente faz parte da equipa das instituições culturais Cultivamos Cultura e Ectopia, em Portugal.
Tiago Leonardo (2000, Lisboa) vive e trabalha em Lisboa. É licenciado em Ciências da Arte e do Património na FBAUL, e frequenta atualmente o último ano do mestrado em Estética e Estudos Artísticos com especialização em cinema e fotografia (FCSH). O seu trabalho vem a refletir a fotografia e o fotográfico no contexto específico das artes visuais, revelando o privilégio da formação teórica à prática. Surge como uma ideia, sendo a prática a mera execução da mesma. Ainda que com uma prática artística bastante recente, iniciada no ano de 2021, o artista conta já com diversas exposições coletivas. Colabora ainda com diversas publicações através da redação de artigos e ensaios na área da arte e do cinema.
kapsys — exposição de mariana sousa e inês rodrigues
Mai 10 202319 > 20 MAIO 2023 I CISTERNA
Inaugura no dia 19 de maio, às 9h, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes, a exposição Kapsys de Mariana Sousa e Inês Rodrigues. A exposição ficará patente até 20 de maio.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Horário:
Dia 19 e 20 de maio – 9h às 19h
Mariana Sousa e Inês Rodrigues, artistas que frequentam atualmente o curso de Licenciatura em Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, apresentam a exposição colaborativa “Kapsys”.
A presente exposição explora a área da videoescultura, combinando elementos visuais e tridimensionais de maneira singular e imersiva.
A exposição ocorrerá na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes, um espaço histórico destinado à preservação da água no Convento de São Francisco da Cidade. Esta localização estabelece um diálogo interessante entre o espaço físico e a obra de arte, onde a fluidez, a forma e o acaso são temas de reflexão.
Kapsys, o nome escolhido para a exposição, tem origem no latim e é uma combinação das palavras “cabelo” e “symbiosis”. Esta escolha conceptual ambiciona ressaltar conceitos chave presentes no trabalho individual de cada uma das artistas. A mesma resultando numa fusão criativa procurando ultrapassar as fronteiras da arte convencional obtendo assim uma perspetiva única à videoescultura, oferecendo camadas adicionais de profundidade e significado à experiência do observador.
O público é convidado a embarcar numa jornada visual e sensorial, explorando a relação entre forma, espaço e natureza que vai além dos limites da Cisterna.
Através da videoescultura, as artistas desafiam o observador a questionar a percepção do real, a refletir sobre o valor do acaso e a considerar o papel da arte na contemporaneidade.
A corrente combinação de elementos visuais, tridimensionais e conceituais almeja proporcionar uma experiência única e enriquecedora para o público.
aristides de sousa mendes: razões de humanidade
Mai 10 202319 ABRIL > 23 MAIO 2023 | ESPAÇO ARTES – POLITÉCNICO DE LISBOA
psychedelia
Mai 02 2023
02 > 05 MAIO 2023 I PAVILHÃO CENTRAL INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Entre 2 a 5 de maio, a Lounge IST, um núcleo de estudantes do Técnico que tem vindo a disseminar a cultura dentro do campus da faculdade, irá, em colaboração com o curador João Santos e a Associação de Estudantes da Faculdade de Belas-Artes, apresentar a exposição “PSYCHEDELIA” no pavilhão central, do campus Alameda do Instituto Superior Técnico.
A exposição tem como temática o impacto cultural de todo o movimento psicadélico que surgiu num período de altas tensões políticas e inseguranças embutidas na população global.
Em 2022 a Lounge IST organizou a sua primeira exposição de sempre, chamada “Mousa”. Foram convidados alunos da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa a expor o trabalho feito por eles ao longo dos anos.
Nesta segunda exposição da Lounge IST desafiámos um jovem artista para apresentar e definir uma temática atual e interessante para a exposição. Daí surgiu o conceito da “PSYCHEDELIA”. Foram também convidados estudantes da FBAUL a desenvolver obras dentro dessa temática. O resultado desse convite irá ser apresentado nos dias 2 a 5 de maio.
à superfície 2023 — exposição de alunos de escultura da faculdade de belas-artes da universidade de lisboa
Abr 24 202325 MARÇO > 06 MAIO 2023 I GALERIA MUNICIPAL VIEIRA DA SILVA, LOURES
Inaugura no dia 25 de março, pelas 18h00, na Sala Multiusus da Galeria Municipal Vieira da Silva, em Loures a exposição À Superfície de alunos de escultura da Faculdade de Belas-artes da Universidade de Lisboa, juntamente com uma outra exposição O Lugar do Desenho da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa. A exposição ficará patente até 6 de maio de 2023.
Horário: 3ª a dom. – 10h/13h; 14h/18h
A exposição À Superfície, 2023, constitui-se a partir da reunião de um conjunto de trabalhos realizados em ambiente académico, centrados numa temática comum: a aldeia mineira do Lousal. A experiência imersiva num lugar desconhecido, constitui-se como um factor de produtividade, de especulação e criação. Os alunos a partir da experiência do lugar, desenvolveram a partir das suas inquietações e das suas poéticas, um conjunto de trabalhos que, no seu conjunto são uma interpretação viva, e entusiasmante sobre uma realidade que desconheciam.
A aldeia mineira do Lousal, no concelho de Grândola, tem o seu passado ligado a extracção da pirite para a indústria química durante o século XX. Com o fecho da mina no final do século passado, o Lousal foi-se transformando num lugar onde a memória do passado e uma descrença no futuro são a imagem urbana do presente. A aldeia que foi construída ao longo do século XX, como um aparato industrial à imagem dos planos urbanísticos e das políticas assistencialistas implementados no Estado Novo, e foi sendo ocupada por famílias mineiras migrantes, que em sucessivas gerações se fixaram e trabalharam na aldeia.
O trabalho dos alunos partiu do reconhecimento desta história e desta realidade, reflectem a natureza geológica, o trabalho na mina e as relações sociais no território. Numa leitura geral das obras, observa-se como a exploração do forte carácter poético das matérias geológicas das escombreiras da mina — a memória visual do passado congelado na paisagem — se transformam numa “denúncia” da imobilidade da vida dos habitantes e antigos mineiros do Lousal.
Estas obras devem ser lidas como um processo investigativo de artista, pois encontramos nos trabalhos, mais do que uma preocupação sobre o domínio exímio da expressividade dos materiais que dão forma às obras, um olhar sobre os modos como a arte pode ser uma ferramenta de análise, leitura e representação de uma realidade e de uma experiência física e emocional com o território.
paisagens imateriais — exposição de armando sales luís
Abr 22 202306 > 24 ABRIL 2023 I GALERIA
Inaugura o dia 6 de abril, às 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes, a exposição Paisagens Imateriais de Armando Sales Luís, com curadoria de Hugo Ferrão. A exposição ficará patente até 27 de abril.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Horário: 2ª a sábado entre as 11h00 e as 19h00.
Armando Sales Luís nasceu em Nova Iorque em 1962, licenciou-se em Artes Plásticas/pintura na F.B.A.U.L. em 1986, concluiu o Doutoramento em Pintura nesta instituição em 2016 com o tema «Imaginários da Paisagem», sob orientação do prof. Hugo Ferrão, reflexão teórica sobre a minha praxis pictórica.
As pinturas/desenhos de Armando Sales Luís refletem a relação intensa, em termos emotivos e estéticos, com a realidade envolvente, sobretudo a que resulta das relações de proximidade e intimidade com o mundo natural. As suas pinturas exploram diferentes materiais e suportes. Deste modo o pintor pretende exponenciar as potencialidades criativas presentes na relação privilegiada estabelecida com a natureza
«(…) A pintura de Armando Sales Luís é sobretudo textura e expressividade cromática, perfeitamente independente da figuração a que nos remete. Através de velaturas e inacabados sugerem-se hipóteses de se ver para além da superfície material da pintura. Permitir que o olhar do observador se esgueire por entre vãos, planos perspetivados e registos de gestos muito compassados, é a dádiva primordial encontrada na sua obra (…)» (1)
«(…) Estas paisagens chamam-nos a atenção para os «não lugares» (Marc Augé) que habitamos, cada vez mais desertificados, manifestando a nossa incapacidade de sentir a luz, as cores, as formas, os perfumes, as texturas, as composições, as linhas que o pintor transmuta em dimensão de regeneração do próprio olhar (…)»(2)
Como diz Ralph Waldo Emerson, na sua obra A confiança em si , «(…)O maior prazer que os campos e os bosques proporcionam é a sugestão de uma relação oculta entre o Homem e o reino vegetal. Não estou só e a minha presença não passa desapercebida. As plantas endereçam-me sinais e eu a elas. Para mim, o agitar dos ramos sob a tempestade é simultaneamente velho e novo. Apanha-me de surpresa e, contudo não me é desconhecido. O seu efeito assemelha-se ao de um pensamento mais elevado ou a de uma emoção mais rica que se apoderasse de mim quando supunha estar a pensar com justeza ou a agir corretamente(…)» (3)
(1) in Blog «Salteiro», Armando Sales Luís- Os frutos dão árvores, 25-02-2008.
(2) In Hugo Ferrão, Casa das Três Colunas, 2017
(3) Emerson, Ralph Waldo, A confiança em si, Relógio d´Água editores, 2009.
Para contactar o artista enviar e-mail para armandomsluis@gmail.com ou através do telefone +351 912 355 222
poema — peça para uma mulher e vinte caminhantes
Abr 15 2023
14 > 27 ABRIL 2023 I CISTERNA
Uma peça que procura mostrar o próprio gesto criador, ou poiético: daí o seu título, poema, que não designa aqui uma composição literária nem tão-pouco escrita, mas toda e qualquer coisa que resulta da poiesis. A apresentação visual, aliás, não fará recurso à palavra, sendo apenas inicialmente pontuada por uma composição rítmica inicial.
A poiesis é apresentada num duplo movimento, de fluxo e de refluxo, descendente e ascendente, numa velada revisitação do mito de Orfeu — mas retirando ao mito a figura masculina (e, portanto, qualquer heroísmo) e transformando Eurídice na própria poesia que, diferentemente dos mortos, se eleva acima do mundo subterrâneo.
HORÁRIO
14,20, 21, 26 e 27 de abril – 19h00
15 e 22 de abril – 17h00
Cisterna do Convento de São Francisco da Cidade, Largo da Academia Nacional de Belas-Artes, Lisboa
ENTRADA
Entrada livre mediante inscrição para reservas@zedosbois.org.
Lotação limitada a 15 inscrições por sessão.
DURAÇÃO 25′
INTERPRETAÇÃO
Alessandra Salvini
ARQUITECTURA
André Maranha
COMPOSIÇÃO RÍTMICA
Paulo Sarmento
CAMINHANTES
Alice Galvão, Anabela Mota, Ana Lúcia Seabra, Ana Mata, Angélica Proença, Armanda Duarte, Carla Bugalho, David Maranha, Diogo Saldanha, Duarte Passos, Edgar Massul, Engrácia Cardoso, Gonçalo Faro, Helena Fonseca, Inês Duarte Rodrigues, João Fonseca, João Maria Carvalho, João Passos, João Seguro, Leah Saraiva, Lira Checa Luísa Maia, Margarida Prieto, Mariana Dias, Marta Castelo, Matilde Sousa, Nadya Ismail, Natxo Checa, Odete Gato, Paulo Morais, Pedro Maia, Pedro Santos Silva, Pedro Zhang, Rita Salgueiro, Ruben Antunes, Tatiana Cristina, Teresa Projecto, Teresa Santos, Thierry Simões, Tiago Cascalho, Vasco Maia e Moura, Sara Belo, Sara Maia, Sónia Rafael, Sofia Cascalho, Sofia Sá, Xavier Tourais
CARPINTARIA E MONTAGEM
Oficina João Pinote
AGRADECIMENTOS
Jorge Simões (CAV), Manuel Rosa e ZDB
Il fanatico per la musica: o Conde do Farrobo e o Teatro das Laranjeiras – ciclo de conferências
Mar 21 202317 DEZEMBRO 2022 > 2 Abril 2023 I TEATRO THALIA
A exposição ainda pode ser visitada nos dias 1 e 2 de Abril de 2023.
Através de quase uma centena de obras, muitas delas trazidas a público pela primeira vez, a Exposição Il Fanatico per la Musica: O Conde do Farrobo e o Teatro das Laranjeiras faz reviver a história política, musical e artística da primeira metade do século XIX em Lisboa e recupera a memória de um homem injustamente esquecido.
Horário: 3ª a dom. – 10h /18h
Encerra à 2ª, 25 dez. e 1 jan.
Paralelamente à Exposição, realizam-se conferências, todas as quintas-feiras, às 18h00, na cafetaria do Teatro Thalia. Entrada livre.
30 de março > 18h00
Orador: José Norton (Comissário)
Título: O Morgado do Farrobo
29 de março > 18h00
Orador: Vítor Alegria
Título: O Conde do Farrobo e o Seguro
23 de março > 18h00
Orador: Edward Ayres de Abreu
Título: A propósito do Conde do Farrobo, uma reflexão sobre a nova museografia do Museu da Nacional da Música
16 de março > 18h00
Oradora: Patricia Barbas (Arq.ª)
Título: A presença do passado
Orador: Rogério Miguel Puga (CETAPS/FCSH/UNL)
Título: Representações do Teatro e da Quinta das Laranjeiras na Escrita de Viagens Inglesa
09 de março > 18h00
Oradora: Dina Dimas (Museu Nacional do Traje)
Título: As modas no tempo do Conde do Farrobo
Orador: Mário Antas (Museu Nacional dos Coches)
Título: A cadeirinha do Conde do Farrobo
02 de março > 18h00
Oradora: Susana Silvestre
Título: Um Mecenas de Excelência: o Conde do Farrobo
Orador: Mário Nascimento (Museu de Lisboa)
Título: A Lisboa do Conde do Farrobo – um Itinerário
23 de fevereiro > 18h00
Orador: Gabriel Marques
Título: António Manuel da Fonseca (1795-1890), o pintor do Conde do Farrobo
16 de fevereiro > 18h00
Oradora: Sofia Braga
Título: O Sacrifício de Ifigénia: Um tema de Pintura de História da Quinta das Laranjeiras
9 fevereiro de 2023 > 18h00
Oradores: Luísa da Rocha (Curadora) e Miguel Matos Gomes (Curador)
Título: Projeto Expositivo. Complexidades e sugestões
Seguido de visita guiada pelo Curador Pedro Braga dos Reis e pelo Comissário José Norton
26 janeiro de 2023
Orador: Rui Manuel Mesquita Mendes
Título: QUINTA, PALÁCIO E TEATRO DAS LARANJEIRAS: A propriedades do Conde de Farrobo descritas em escrituras, testamentos, tombos e inventários de partilhas
19 de janeiro de 2023
Orador: Fernando António Baptista Pereira
Título: Making-of da Exposição: Il fanatico per la musica: o Conde do Farrobo e o Teatro das Laranjeiras
12 de janeiro de 2023
Oradoras: Raquel Cabeças e Margarida Elias
Título: O Palácio e o Teatro das Laranjeiras: notas de uma investigação em curso
5 de janeiro de 2023, 18h00
Orador: António Alves-Caetano
Título: Barão de Quintela e Conde do Farrobo: o desenvolvimento económico nacional antes da Regeneração
O livro do orador, Conde do Farrobo – Perfídia, estará à venda no dia da conferência e os lucros das vendas reverterão integralmente para a Associação Portuguesa de Solidariedade Mãos Unidas P. Damião, que desenvolve a sua ação junto de pessoas e famílias carentes, física, mental e economicamente.
Na efeméride da passagem dos duzentos anos da construção do primeiro Teatro das Laranjeiras, conhecido como Teatro Thalia apenas desde o final de Oitocentos, pretende-se homenagear a memória do seu fundador, Joaquim Pedro Quintela, Conde do Farrobo, com uma exposição no recinto do mesmo teatro, hoje recuperado graças a um notável projeto contemporâneo de Gonçalo Byrne, em associação com os arquitetos Diogo Lopes e Patrícia Barbas. A exposição, intitulada IL FANATICO PER LA MUSICA: O Conde do Farrobo e o Teatro das Laranjeiras, tem início a 16 de dezembro próximo e fica patente até 31 de março de 2023.
Dada a posição dominante do Conde do Farrobo nas primeiras décadas do Constitucionalismo Português, cujos duzentos anos se comemoram ao longo deste ano, a exposição não só apresentará as suas origens e ligações familiares, mas também a sua militância política na defesa do Liberalismo e o seu inegável contributo na promoção das indústrias e das artes e o seu destacado papel no mecenato artístico, em especial da Música, da Ópera e do Teatro, mas também das artes visuais, tanto na esfera pública como na privada.
Para tal, iremos contar com um acervo de cerca de 70 peças provenientes de diversos museus e bibliotecas nacionais e de coleções particulares, nomeadamente dos descendentes da família Quintela. Com esse conjunto de testemunhos artísticos e literários se montará uma narrativa que ilustrará as diversas facetas da vida desse personagem: o defensor da causa constitucional, o mecenas nas artes e na música e o industrial visionário.
Serão comissários Fernando António Baptista Pereira, museólogo e Presidente da Faculdade de Belas Artes, e José Norton, biógrafo de Joaquim Pedro Quintela. A organização e montagem da exposição contará com a colaboração de professores e alunos da Faculdade de Belas-Artes e, ainda, de estudantes finalistas da Escola António Arroio.
A exposição, organizada pela Secretaria-Geral da Educação e Ciência, contribuirá para a oferta cultural da cidade de Lisboa, ao dirigir-se prioritariamente ao grande público, mas não deixará de ter valor didático para a população estudantil dos diferentes graus de ensino.
Pretende-se fazer acompanhar o evento, tanto na inauguração e finissage, como ao longo da sua vigência, de visitas guiadas, colóquios, conferências e miniconcertos musicais e de dança.
Dado o carácter histórico e nacional deste evento, associado às comemorações da Revolução de 1820 e da aprovação da Primeira Constituição Portuguesa, em 1822, solicitou-se ao Senhor Presidente da República o seu alto patrocínio e a presença na inauguração.
eletropolvo — exposição de henrique netto
Mar 19 202317 > 29 MARÇO 2023 I GALERIA
Inaugura no dia 17 de março, às 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes, a exposição Eletropolvo de Henrique Netto, com curadoria do Professor José Quaresma.
A exposição ficará patente até 29 de março.
Horário: 2ª a sábado entre as 11h00 e as 19h00
Eletropolvo
O desdobramento deste pano impresso a negro evoca a impetuosidade do polvo, ser vivo que tanto nos assombra, como simultaneamente nos toca, seja pela sua potência metamórfica, pelo seu poder simbólico de um corpo /manto com múltiplas extensões (penetrantes, invasivas, nada escrupulosas). Mas também um molusco que seduz pela sua nuvem de tinta enquanto rasto de defesa, pela dissimulação que os seus cromatóforos possibilitam, pela flexibilidade dos seus braços que em tudo se metem e a tudo aderem, devido às suas ventosas.
O trabalho de Henrique Netto consiste numa instalação gráfica que questiona o nosso desdobramento incessante em múltiplas tarefas — umas analógicas, outras digitais — que nos forçam, tal como ao polvo, a diversas camuflagens em função dos múltiplos contextos de adaptação que atravessamos; a uma fragmentação excessiva da identidade, e ainda, a um desdém pela experiência despojada da temporalidade.
O posicionamento crítico de Henrique Neto manifesta-se aqui através da propagação de um pano serigrafado no espaço, patenteando fragmentos e sinais da força tentacular do polvo, complementando-se com a exposição de matrizes de zinco tintadas de preto (como preta é a nuvem que o polvo espalha), e ainda com algumas provas de calcografia realizadas a partir das mesmas.
14/03/2023
José Quaresma
Quando a gravura vem nas ondas do mar — exposição de josephine gerhardt
Mar 03 202307 > 14 MARÇO 2023 I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 7 de março, às 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-artes, a exposição Quando a gravura vem nas ondas do mar de Josephine Gerhardt, com curadoria do Professor José Quaresma.
A exposição ficará patente até 14 de março.
Horário: 2ª a sábado entre as 11h00 e as 19h00
O mar e a gravação de marcas numa superfície têm origens num passado muito distante. Tão embrionário, tão incompreensivelmente remoto que, já o mundo era duplicação e metamorfose em impressões subaquáticas e ainda não tínhamos “homem”. Falo de um estranho grupo de seres vivos — Rangeomorpha —, agora fósseis de Mistaken Point (descobertos em 1967),produzidos há aproximadamente 540 milhões de anospor uma erupção vulcânica cujo fluxo piroclástico sedimentou no fundo mar.
“Entretanto”, o mar continuou a fazer das suas. As inúmeras marcas e impressões nunca mais cessaram, e, com a mão humana, redimensionaram-se para o “Bem” e para o “Mal”.
Permitam-me a referência a uma manifestação de street art juvenil: em setembro do ano passado, no asfalto de uma rua de Lisboa, em redor da grelha de uma sarjeta, vi e li isto em letras brancas: “O MAR COMEÇA AQUI”. A grelha estava pintada de azul, esta mancha transbordava-a, e das suas gretas escuras saiam grandes e sinuosos tentáculos de polvo, pintados de castanho claro, a par de outros símbolos da vida do mar.
Ora, a grelha pintadinha de azul, mais do que evocar o Mar no coração da cidade, vai mesmo “dar lá”. Sucede que esta exposição de Josephine Gerhardt, na Galeria da FBAUL, também “lá vai dar” por outros caminhos: pela expressão gráfica qualificada, por pugnar pela ideia de uma sustentabilidade que regule o nosso quotidiano, e ainda, pela crítica ao nosso desamor pela natureza e fraca empatia com as gerações futuras.
A eficácia da sua instalação gráfica, longamente preparada e experimentada, serve-se (e serve-nos) de um “tapete” compacto constituído por milhares de cascas de mexilhões através das quais podemos deambular.
Proporciona o vislumbre de frisos com múltiplas impressões a tinta de alga real (algas spirulina) e outras manchas, realizadas com pacotes Tetra Pak, encontrados nas praias portuguesas, embalagens essas que cumprem o papel de matrizes “malditas”.
Estas manchas, ora de forte impacto, ora de assimilação subtil, impelem-nos a uma experiência estética e plástica singular. Paralelamente ao prazer em imergir nesta instalação gráfica, somos ainda convidados a aprofundar uma ideia mais cuidada da Natureza e um novo sentido de Comunidade.
José Quaresma
Lisboa, 3 de março, 2023
re-imagining the mediterranean — arte contemporânea como ferramenta dialógica / portugal e montenegro (2ª edição)
Mar 02 202317 FEVEREIRO > 15 MARÇO 2023 I CISTERNA FACULDADE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 17 de fevereiro, na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes, a exposição coletiva RE-IMAGINING THE MEDITERRANEAN — arte contemporânea como ferramenta dialógica / Portugal e Montenegro (2ª edição).
Trata-se de uma exposição coletiva de Ana Caria Pereira, Cláudio Melo, Fernando Fadigas, Maja Sofranac, Marko Markovic, Milena Jovicevic, Sérgio Vicente, Rogério Taveira e Zdravko Delibasic.
A exposição ficará patente até 15 de março.
Horário: para visitar a exposição é necessário fazer uma reserva através do e-mail r.taveira@belasartes.ulisboa.pt
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
mirar-imaginar-vestir | Catálogo
Mar 01 202308 MARÇO 2023 I 16h00 | MUSEU NACIONAL DO TRAJE
No dia 8 de março, às 16h00, no Museu Nacional do Traje decorrerá a finissage da exposição coletiva Mirar-Imaginar-Vestir .
Curadoria: Cláudia Matoos
Artistas: Daniela Remião (Mirar: Memória e sentimento), Michele Augusto (Imaginar: O não casamento de Inês, o vestido invisível); Elaine Almeida (Vestir: Entrelaces) .
As artistas são Doutorandas em Belas Artes – FBAUL e participam do Grupo de Investigação e Estudos em Ciências da Arte e do Património – “Francisco de Holanda” – CIEBA
Mirar-Imaginar-Vestir
Esta proposta revela os olhares de três artistas visuais numa atmosfera interdisciplinar. Moda, fotografia e instalação interativa estabelecem conexões na dimensão simbólica da criação e da reflexão, acerca do universo feminino na poética do matrimónio. Seus ritos, memórias, tradições culturais, afetividades, imaginários, contextos voláteis e eternos, envolvem o visitante em uma imersão lúdica na essência da indumentária de casamento.
O percurso visual estimulará o público nestas (Re)vivências.
Mirar: Memória e sentimento. As imagens da artista Dani Remião surgem de uma elaborada investigação e criação, através de processos de impressão manual. Originam-se de memórias e das coleções de fotografias de familiares e do acervo do Museu Nacional do Traje. O namoro, a cerimónia e a família construída permeiam as suas obras.
Imaginar: O Não-casamento de Inês, o Vestido Invisível. A artista Michele Augusto reflete a presença da invisibilidade – a alma – da personagem histórica, Inês de Castro. O Não-vestido translúcido e os corações escultóricos relicários fundamentam-se na literatura e nos figurinos do acervo do Museu Nacional do Teatro e da Dança.
Vestir: Entrelaces. Três vestidos de noiva em papel e uma silhueta da figura humana fazem parte da obra interativa da artista Elaine Karla de Almeida. As suas referências são as “paper dolls” e as investigações no Museu Nacional do Traje.
As memórias individuais e coletivas, na perspetiva de Maurice Halbwachs, podem se adaptar às nossas perceções atuais. A arte possibilita estes dinamismos atemporais.
Cláudia Matoos, 2022
3 março_Visita guiada à exposição
Mar 01 20233 MARÇO 2023 I 10h30 e 12h00 | TEATRO THALIA
No dia 3 de março, 6ª feira, serão realizadas duas visitas à exposição, guiadas pelo Prof. Fernando António Baptista Pereira, museólogo e Presidente da Faculdade de Belas-Artes, que foi também um dos comissários desta exposição.
Através de quase uma centena de obras, muitas delas trazidas a público pela primeira vez, a Exposição Il Fanatico per la Musica: O Conde do Farrobo e o Teatro das Laranjeiras faz reviver a história política, musical e artística da primeira metade do século XIX em Lisboa e recupera a memória de um homem injustamente esquecido.
Leia aqui tudo sobre a exposição
As visitas são gratuitas, mas é obrigatória a inscrição até ao final do dia 2 de março.
Escolha o horário e inscreva-se no respetivo formulário:
Visita 10h30 – FORMULÁRIO
(máx. 40 pessoas)
VISITA 12h00 - FORMULÁRIO
(máx. 40 pessoas)
Morada
Teatro Thalia
Estrada das Laranjeiras, 211
exposição ecos – cultivamos cultura
Fev 22 20239 > 25 FEVEREIRO 2023 | GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 9 de fevereiro, às 17h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, a exposição “ECOS”, que ficará patente até 25 de fevereiro.
Horário: 9 a 25 fevereiro, 2ª feira a sábado, 11h00 – 19h00
Coordenação
Cristina Azevedo Tavares
Curadoria
Marta de Menezes
Ecos é uma exposição que reúne diferentes linguagens artísticas que exploram um constante ressoar de narrativas, que remetem para um lugar comum – o espaço da Cultivamos Cultura, no território de São Luís, Odemira.
Em diferentes vagas e ocasiões, este conjunto de artistas desenvolveu formas distintas de escutar os rastos das histórias entranhadas neste lugar, que se repartem e repetem, à espera de se tornarem novamente percetíveis. Através do seu olhar próprio, estas camadas do lugar são reinterpretadas, numa relação de trocas com o que nos rodeia, dando origem a novos sussurros.
Ao remexer no baú imagético, são reveladas imagens a diferentes tempos, num aglomerado que concebe relevos e texturas embebidos em instabilidade. São repetidos gestos que remetem para uma estima e cuidado terno, que recolhe e preserva fragmentos do comum, para que mais tarde possam ser transcritos e traduzidos. As paisagens são sentidas através de diálogos internos – resultantes entre o tirar, o dar e o devolver, que norteiam o tecer de mantas de retalhos. As escalas são invertidas e as estruturas revisitadas de forma a se tornarem habitáveis, num processo que revela padrões ocultos, próprios da observação cíclica. E assim aproximamo-nos aos poucos uns dos outros, convidando outras formas de vida a conversar. Num ritmo constante em que se recebe para dar algo em troca, num diálogo que esmorece, mas não desaparece.
Obras de André Araújo & Nuno Sousa | Andreia D’Oliveira | Diana Mordido Aires | Eileen Ryan | Felipe Shibuya | Gabriela Punín Burneo | Julee Pinto | Marthin Rozo | Paula Bruna & Silvia Renda | Sally Santiago
Joaquim António Viegas – a construção de um cenógrafo
Fev 21 202318 JUNHO 2022 > 26 FEVEREIRO 2023 I MUSEU MUNICIPAL DE FARO
congresso nikias skapinakis
Fev 19 202301 > 02 MARÇO 2023 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES FBAUL E MUSEU NACIONAL ARTE CONTEMPORÂNEA MNAC
O Museu Nacional de Arte Contemporânea (MNAC), a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL), por via do Centro de Estudos e de Investigação em Belas Artes (CIEBA), o Instituto de História de Arte (IHA) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa (NOVA FCSH), e o Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG), do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP-ULisboa) organizam, nos dias 1 e 2 de Março de 2022, o Congresso Nikias Skapinakis.
Este congresso homenageia o artista português, falecido a 26 de Agosto de 2020, e autor de uma obra extensa e notável que se desdobrou pela pintura, desenho e gravura, com um percurso muito particular, radicado numa apetência interdisciplinar de cariz pessoal, cuja riqueza cromática e expressiva não se esgota no forte centramento no retrato, embora tenha nessa via teórica e plástica uma aposta particularmente forte, numa análise que sublinha a relevância das diversas fontes como a história, a literatura, e o quotidiano para a sua criação artística.
A par do colóquio, o MNAC organiza uma exposição do artista, com trabalhos que Skapinakis manteve deliberadamente na sua posse, criando um museu pessoal da sua obra. A curadoria da exposição será da responsabilidade de Helena Skapinakis e Maria de Aires Silveira.
PROGRAMA
INSCRIÇÃO
Agradecemos que preencha o Formulário de Inscrição, acessível no final da página em https://nikiasskapinakiscongresso.weebly.com/inscriccedilatildeoregistroregistration.html, e envie o comprovativo de pagamento (transferência bancária) para congressonikias2022@gmail.com
Taxas de inscrição
Conferencistas: 25€
Estudantes: gratuito
Público geral: 5€
O valor da inscrição cobre o material da conferência, pausas para café e o certificado de participação.
Os participantes serão responsáveis pela preparação e custos de viagem e estada.
manet para lá, manet para cá — catálogo disponível online
Fev 07 202313 > 22 FEVEREIRO 2023 I FBAUL
Inaugurou no próximo dia 13 de fevereiro a exposição Manet para lá, Manet para cá de José Quaresma. A exposição estará patente em diversos espaços da FBAUL, entre 13 e 22 de fevereiro.
“Manet para lá, Manet para cá é a designação da exposição de pintura e instalação pictural que toma como referente de “vaivém” o contexto artístico do próprio Édouard Manet, oscilando alternadamente na direcção do tempo que o precede e do tempo que lhe sucede. A exposição consiste na criação de cinco núcleos expositivos, sendo que cada situação instalativa integra conjuntos diferenciados de pinturas, materiais e objectos preparados para uma apropriação actual das seguintes obras do autor francês: Olympia (1863); Déjeuner sur l’herbe (1863), Stéphane Mallarmé (1884); Un Bar aux Folies-Bergère (1882); Portrait d’Emile Zola (1868). A assimilação que realizo também faz uma enfatização pessoal dos arcos temporais que o pintor francês construiu em função da desmistificação de determinadas narrativas da pintura ocidental. Deparar-nos-emos, pois, com a reconfiguração plástica de algumas das suas obras, seja no que concerne ao regresso despudorado de Manet à pintura que o precede (quando assimila processos de pintores em vários séculos de densificação do elemento pictural, como Giorgione, Raimondi, Ticiano, Velázquez, Goya, Watteau, Courbet, outros), seja ainda nas repercussões futuras que o seu legado gerou, isto é, quando Manet libertou a pintura do anacronismo de certos hábitos de “ofício” e materialização, ingenuidade de crenças, mitos e contextos interpretativos dos mesmos, tendo-se adentrado — explícita ou indirectamente — na produção de muitos artistas do séculos XX e XXI, como Picasso, Magritte, Alain Jacquet, Jeff Wall, Yue Minjun, Julie Rrap, e até Mario Sorrenti (fotografia de moda), para referir apenas alguns.
Como é sabido, para se libertar de um conjunto considerável de dispositivos e narrativas da pintura pretérita, Manet tratou em primeiro lugar (até à exaustão, diga-se) da respectiva assimilação prática e experimental, tendo conhecido inteiramente por dentro, como poucos terão logrado fazer, as obras da tradição pictórica francesa, italiana, espanhola e dos Países Baixos. Mas, mais do que ter mergulhado numa profunda investigação da diversidade dos processos de muita pintura que o antecede, não hesitou em se apropriar dos mesmos, citando-os, provocando-os, pressionando-os a coabitar picturalmente com o seu tempo, incorporando-os no interior e na singularidade da sua expressão artística.”
José Quaresma
joão abel manta — retrospetiva de pintura
Fev 06 202317 JANEIRO > 18 FEVEREIRO 2023 I SOCIEDADE NACIONAL DE BELAS-ARTES
A Sociedade Nacional de Belas-Artes tem a honra de convidar para a inauguração da exposição Retrospetiva de Pintura de João Abel Manta, com curadoria de João Paulo Queiroz e Luísa da Rocha, no dia 17 de janeiro às 18h30 no Salão da SNBA.
João Abel Manta
Arquiteto, pintor, ilustrador e cartoonista, João Abel Manta nasceu em Lisboa em janeiro de 1928.
Da Arquitetura, nos anos 50 e 60, ao cartoonismo, nas décadas seguintes, João Abel Manta veio a dedicar-se, desde os anos 80, exclusivamente à pintura.
A SNBA apresenta uma retrospetiva da sua obra na área da pintura, a partir de uma intensa produção de mais de 400 telas.
arte na sua porta?
Fev 06 202306 > 10 FEVEREIRO 2023 I CORREDOR LAGOA HENRIQUES
O projecto “Arte na sua Porta?” fundamenta-se numa relação produtiva entre um grupo de proprietários de casas em fase de legalização na Quinta da Torrinha em Lisboa e um grupo de artistas, para a instalação permanente de obras nas fachadas de algumas habitações do bairro. O processo de legalização nas AUGI pressupõe um conjunto de melhorias nos edifícios, as quais, não apontando a existência de arte como um requisito nos edifícios, indirectamente, vem acrescentar um elemento de qualidade à imagem dos imóveis, contribuindo para a reconfiguração qualitativa do espaço público do bairro.
Para a concretização do projecto, assumimos que o envolvimento voluntário e participativo dos habitantes do bairro, preferencialmente os proprietários, no processo de discussão dos trabalhos com os artistas, funcionaria como um momento de partilha e leitura crítica do passado, recolhendo as histórias de vida de uma primeira e segunda gerações de famílias que fundamentalmente nos anos 60 do século passado, se fixaram naquela área da cidade.
Esta exposição apresenta uma síntese da primeira fase do trabalho plástico desenvolvido no bairro por António Leitão, Diogo Nunes, Filipa Baptista, Inês Escumalha, Guilherme Ponte, Luzia Alves, Ricardo Imperial, Susana Gorjão e Raf. num projecto que é uma parceria entre o Grupo de Escultura do CIEBA, a CML e a Comissão de Moradores da Quinta da Torrinha, para um trabalho de investigação no âmbito do Mestrado em Escultura da FBAUL.
57 Mnemosyne — Exposição da Pós-Graduação em Ilustração e Narrativa Visual
Jan 23 202324 JANEIRO > 3 FEVEREIRO 2023 I GALERIA
Esta exposição reúne os projectos dos finalistas do 1º curso de Pós-Graduação em Ilustração e Narrativa Visual* do Departamento de Desenho da FBAUL. O título ’57 Mnemosyne‘ toma o nome de um asteróide que, por sua vez, foi baptizado em homenagem a Mnemosine, figura mitológica que personifica a memória e a lembrança.
A ideia de memória atravessa todos os projectos individuais e colectivos que a exposição apresenta, interligados como numa constelação.
Fechando a primeira edição deste curso, dá-se assim a conhecer a diversidade constelar do trabalho desenvolvido por este grupo de estudantes mas também as experiências motivadas pelas propostas das docentes responsáveis Alice Geirinhas e Susana Oliveira, e dos professores convidados António Jorge Gonçalves, Bruno Reis – Mantraste, Constança Saraiva e Lígia Fernandes, Filipa Pontes, Mariana Carrolo e Susana Campos.
A exposição estará aberta na Galeria da FBAUL de 24 de Janeiro a 3 de Fevereiro de 2023, e conta com a participação de:
A. Valdês
Ana Gil
Ana Lucariny
Ana Luiza Eleutério
Carolina Pê Costa
Catarina Neves
Daniel Barreiros
Daniela Mata
Graça Santos Descolagem
Inês Bartilotti
Júlia Malta
Maria João Leite
Mariana Colaço
Mr. Shroomz
Nicole Campos Sánchez
Horário: 2ª a sábado entre as 11h00 e as 19h00
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
* A Pós-Graduação em Ilustração e Narrativa Visual é um curso oferecido no âmbito do programa “Impulso Adulto” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
360º Around Sculpture
Jan 19 2023
07 > 27 JANEIRO 2023 I BIBLIOTECA E ARQUIVO DO MUNICÍPIO DE GRÂNDOLA
Inaugura no dia 07 de janeiro 2023, às 14h00, na Biblioteca e Arquivo do Município de Grândola a exposição 360º Around Sculpture. Trata-se de uma exposição coletiva de Escultura de alunos dos 1º e 2º anos do Mestrado em Escultura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
A exposição ficará patente até 27 de janeiro de 2023.
“Com diferentes conceitos, técnicas, materiais, tamanhos e formas, todas as esculturas têm algo em comum – as suas 360 possíveis vistas. As esculturas estão organizadas no espaço segundo os quatro quadrantes de um círculo trigonométrico, fazendo com que a partilha do espaço expositivo com o espectador o convide a caminhar, como num ato performativo, em torno das esculturas que agora habitam a Biblioteca e Arquivo do Município de Grândola.”
Luzia Alves
Artistas: António Leitão, Diogo Nunes, Eduarda Novita, Filipa Baptista, Gabriel Cullinane, Guilherme Pontes, Inês Escumalha, Luzia Alves, Ricardo Imperial, Rui Ferreira e Tom Winkler
autrui — exposição de fotografia de sinem tas
Jan 19 202306 JANEIRO > 04 FEVEREIRO 2023 I GALERIA SEDE ANITA GUERREIRO, JUNTA FREGUESIA DE ARROIOS
Inaugura no dia 6 de janeiro, pelas 18h00, na Galeria Sede Anita Guerreiro da Junta de Freguesia de Arroios, a exposição de fotografia AUTRUI de Sinem Tas. A exposição ficará patente até 4 de fevereiro.
Uma reflexão através dos olhares e histórias de diversos países e culturas.
“AUTRUI é um espaço de encontro com o outro. Trata-se de uma instalação que instiga as questões sociais, as hierarquias construídas, as desigualdades e os desequilíbrios entre grupos ou indivíduos, dando voz ao outro, às posições marginalizadas, excluídas ou em desvantagem, e que são inerentes às várias camadas da sociedade.”