Pintura
posts displayed by category
gab-a — 13ª edição das galerias abertas das belas-artes
Feb 12 2019INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ 14 ABRIL 2019
INSCRIÇÕES
Estão abertas as inscrições para a 13ª edição das GAB-A Galerias Abertas das Belas-artes, até 14 de Abril de 2019.
Podem inscrever-se alunos e ex-alunos da Faculdade de Belas-Artes dos vários cursos e dos três ciclos (licenciatura, mestrado e doutoramento).
Os interessados deverão preencher a FICHA DE INSCRIÇÃO.
Qualquer dúvida contactar o GCI (Gabinete de comunicação e Imagem
comunicacao@belasartes.ulisboa.pt; Tel.: 213 252 108
Durante o fim-de-semana de 18 e 19 de maio de 2019 a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa vai acolher a 13ª edição das GAB-A / Galerias Abertas das Belas-Artes.Participam alunos e ex-alunos dos vários cursos que a escola integra: Arte Multimédia, Ciências da Arte e do Património, Desenho, Design de Comunicação, Design de Equipamento, Escultura e Pintura.
As GAB-A são um fórum de discussão e mostra de jovens artistas, produtos de investigação artística e obras em contexto de ensino superior artístico público, integrados no espaço físico onde são pensados e produzidos.
Não é uma comum exposição em galeria, museu ou centro cultural. É a abertura dos espaços de trabalho e de investigação artística que a Faculdade de Belas-Artes contém, num espírito de oficina, de atelier ou de estúdio.
As GAB-A são um evento de partilha com públicos exteriores que depende da vontade dos seus participantes, das solicitações, motivações, e da oportunidade e convites que, depois de cada edição, lhe são dirigidas.
É um espaço de grande informalidade, com a presença dos jovens autores. Um fórum / feira, onde se ensaiam questões pragmáticas como o universo do contacto com o mundo exterior, a constituição de grupos e projetos ou a definição de estratégias de ações futuras. Um momento de troca de experiências e de aplicação de conhecimentos.
Nas GAB-A não há seleção de obras nem de participantes por qualquer entidade que não o próprio autor, possibilita-se que cada estudante teste a sua capacidade de decisão, de autocrítica e de autonomia. São convidados a participar todos os alunos que o queiram fazer, todos os que tenham a segurança e a determinação que qualquer profissão exige.
Possibilita-se a fruição de um ambiente de fórum de arte atual, no contexto do seu núcleo embrionário (o local de aprendizagem e investigação) o que propicia interrogações sobre os mundos, sobre a arte e sobre o mundo da arte.
Nas GAB-A estabelecem-se pontes entre todos os ciclos e níveis de ensino. Participam alunos que frequentam a Faculdade há seis meses ao lado de outros que a frequentam há muitos mais anos (licenciandos, mestrandos e doutorandos).
(pt) OPEN CALL PRÉMIO SGPCM — BELAS-ARTES
Feb 12 2019OPEN CALL PRÉMIO SGPCM — BELAS-ARTES
A Secretaria Geral da Presidência de Conselho de Ministros (SGPCM) e as Belas-Artes Lisboa com o duplo objetivo de estimular e divulgar novos artistas e designers, cujo universo é circunscrito aos alunos da instituição e, ao mesmo tempo, valorizar a sala de reuniões do Conselho de Ministros bem como outros espaços do edifício sede da Presidência do Conselho de Ministros, promovem um concurso anual destinado a promover e a premiar a criação de obras site specific por estudantes matriculados no 1º e no 2º ciclos de estudos ministrados nas Belas-Artes, que acrescentem valor e enriqueçam artística e esteticamente o edifício.
Notas:
a) O concurso é dirigido exclusivamente a alunos da FBAUL, matriculados no 1º e no 2º ciclos de estudos das áreas formativas da instituição;
b) No ano de 2018/2019, o concurso dirigir-se-á particularmente a estudantes das Áreas de Arte Multimédia, Desenho, Escultura e Pintura;
c) De modo a informar e esclarecer os estudantes interessados em participar, decorrerá uma sessão de esclarecimento, no dia 19 de fevereiro de 2019, às 14h30 na SGCPM, na qual estarão presentes membros da SGPCM e docentes da FBAUL;
d) As inscrições decorrem entre 18 de dezembro 2018 e 28 de fevereiro de 2019 através de um formulário Google que deve ser acedido com a conta @campus no gmail aberta;
e) O primeiro, o segundo e o terceiro premiados recebem respetivamente 2.500€, 1.500€ e 1.000€, atribuídos pela SGPCM;
f) Ler com atenção todo o regulamento onde se encontram discriminadas todos os prazos, fases e documentação necessária do concurso.
Plantas dos espaços | Fotografias dos espaços
lo straniero
Feb 11 201907 > 23 FEVEREIRO I ISTITUTO PORTOGHESE DI SANT’ANTONIO IN ROMA
Inaugura no dia 7 de fevereiro, às 18h00, no Istituto Portoghese di Sant’Antonio in Roma a exposição Lo Straniero de Manuel Gantes, com curadoria de Luísa Arruda.
horário schedule
3ª a sábado › 17h–20h
tuesday to saturday › 5pm to 8pm
Manuel Gantes, propôs o enigmático título Lo Straniero para a exposição na Galeria do Instituto de Santo António dos Portugueses, revisitando a série de 119 desenhos da sua tese: Desenho no século XX e XXI: imagem, espaço, tempo, tese apresentada à Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas-Artes, em 2013. A este núcleo temático de desenhos agregou outras séries, desta vez em pintura, relativas à sua actividade actual. A obra de Albert Camus, o seu pensamento, subjaz nas séries que Manuel Gantes nos dá a ver, reclamando na limpidez solar dos seus desenhos ou na opacidade pardacenta das tintas das pinturas, a condição de Straniero que somos de um ou outro modo. Urge reler Camus.
Luísa Arruda
Paisajes Enlazados
Feb 11 201907TH > 28TH FEBRUARY I BELAS-ARTES GALLERY
Inaugura no dia 7 de fevereiro, às 18h00, na Galeria das Belas-Artes a exposição Paisajes Enlazados de Ilídio Salteiro, com curadoria de Antonio García López.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
“Los hombres construimos demasiados muros
y no suficientes puentes”
Sir Isaac Newton
Entender la serie Paisajes enlazados de Ilidio Salteiro desde la literalidad de un género como el paisaje, sería quedarse en la superficie de un pensamiento mucho más profundo. Solo es posible entender la obra de Salteiro como una manifestación autorreferial hacia la propia pintura en cuanto disciplina, y espacio para la expresión. Los paisajes primigenios y “magmáticos” presentes en las últimas obras de Salteiro, lejos de ser inocentes, señalan el sentido último de la pintura entendida como elección personal, y como acto de resistencia. En un contexto como el actual, donde la industria cultural parece haber abdicado ante la moda del entretenimiento, donde todo es virtual, devolver la mirada a los materiales básicos de la pintura: óleo, acrílico, acuarela, es devolver el protagonismo a la naturaleza de la que nacimos, es hablar del barro, el agua, o el musgo, es un acto utópico pero necesario para poner en valor la fortaleza del pensamiento creativo como motor de cambio. Es así como Salteiro, asume que tanto la pintura como el pensamiento creativo, forman parte de un mismo espacio que hoy parece en peligro. Pero también es consciente de que esa creatividad, es la que nos ha permitido enlazar lo micro con lo macro, el pasado con el presente, investigar sobre la vida, y en definitiva adaptarnos a un medio siempre turbio, siempre cambiante.
Debemos asumir que la muestra Paisajes enlazados, alude más allá del género paisaje, al espacio pictórico de Salteiro entendido como metáfora de la vida, con su diversidad genética pero también como su multiculturalidad. Con sus recurrentes paisajes inventados, Salteiro no hace más que encontrarse con el ser humano que los habita. Con sus anhelos y con sus turbaciones, con sus ganas de vivir y con su miedo a morir. Todo lo que nos rodea está interrelacionado, naturaleza y vida son la misma cosa, el agua de los ríos, y la sangre que fluye por nuestras venas. El pasado y el presente también estan conectados, todo esta en movimiento continuo, y no es posible por mucho que se empeñen los totalitarismos absurdos, y la cosificación que rodea a nuestra sociedad consumista, poner límites y barreras a la naturaleza y a la propia vida. Hacer eso es sinónimo de autodestrucción y fracaso como especie. Solo podremos sobrevivir, si respetamos los tiempos y los flujos de la naturaleza, si retornamos al origen y a los elementos más esenciales, el agua, el barro, el aire. Solo así, seremos capaces de respetarnos a nosotros mismos y por extensión de sentirnos vivos. Es por ello que Salteiro insiste en su empeño por tender puentes y construir refugios, huyendo así de la absurda idea de ponerle vallas al bosque. Es por ello que el acto pictórico de Salteiro, está más preocupado por la curiosidad asociada a la formulación de preguntas, que por el confort que pueda proporcionar conocer las respuestas. Es por ello que esos paisajes que pinta, no son un ejercicio de nostalgia, más bien son expresiones de vida, de metamorfosis, de interpretaciones de un tiempo presente convulso, y que siempre ha sido cambiante a lo largo de la historia.
Antonio García López
isto é. achas
Jan 20 201910 > 29 JANEIRO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 10 de janeiro, às 18h00, na Galeria das Belas-Artes, a exposição Isto é.Achas de Alberto Rodrigues Marques, Francisco Correia e Gonçalo Gouveia.
Curadoria: Rui Serra
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
A proposta desta exposição surgiu do contacto e da relação que nós os três estabelecemos ao longo dos últimos quatro anos, em que fomos alunos de Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
O ponto comum aos diferentes trajetos apresentados nesta exposição é a Pintura, quer seja enquanto pensamento quer seja enquanto obra materializada. É daí que parte a ideia desta exposição, que pretendemos que demonstre não só as diferentes abordagens, mas que também evidencie esse “movimento” oscilante e flexível no qual, em três momentos distintos (assinalado por cada um dos participantes), a pintura passa do plano bidimensional, mais perto da sua definição habitual, para o plano tridimensional no qual a questão do “objeto pintura” é subvertida.
Dito isto, o Francisco aborda a pintura do ponto de vista da superfície (a imagem). Encontrou na técnica – e mais concretamente na utilização da tinta de óleo pelo seu carácter carnal – o medium predileto para as pesquisas que desenvolve ao nível da forma. Essas configurações que cria (ou encontra) à superfície da tela, equipara-as a achados arqueológicos até então desconhecidos. Esse paralelismo surge da estreita comparação do momento em que procura no interior da pintura a imagem, com o processo de escavação em busca de possíveis artefactos perdidos. O facto de aliar a exploração matérica da tinta ao carácter gráfico da forma, fá-lo perseguir um universo irónico assente na fronteira entre abstração e figuração.
Seguidamente, o Alberto tem por base processos pictóricos que incidem sobre a importância dos materiais – quer sejam concebidos para o desempenho da atividade artística ou outros de carácter mundano – e a exploração das possibilidades ímpares que estes proporcionam.
Por vezes, inverte os métodos tradicionais da pintura criando trabalhos que são transportados para um território neutro, uma vez que é recorrente a aproximação ao espaço tridimensional; como é o caso das pinturas propostas para a exposição em que a tinta, ao invés de ser aplicada à superfície, é pressionada por detrás da chapa de aço resultando um aparente baixo-relevo.
Por último, o Gonçalo ‘apanha tudo’. Gosta de se definir como pintor recolector. Acredita que os estímulos para a prática artística estão em todo o lado; a essência de cada coisa torna-a única e por isso tem propriedades que mais nada no mundo possui (por exemplo, comer uma bifana num estabelecimento lisboeta contém o seu intrínseco valor de vivência, enquanto ver uma exposição, ou um filme, tem outro). Depois de recolhidos, esses objetos são emparelhados na tentativa de encontrar relações insólitas entre si – tal como acontece com os materiais idealizados para fins artísticos -. A tela é virada do avesso para se tornar numa piscina, onde um tanque de guerra se mantém à tona de água graças a uma balsa salva-vidas. Ou o fotograma que funciona como pretexto para criar uma mala de pele de crocodilo com duas pernas e botas.
O propósito maior desta exposição é a de tornar compreensível a coreografia que propomos, onde a pintura se mostra em três das suas múltiplas valências, e durante a qual se intui uma operação de questionamento do olhar e da compreensão do que é observado. O próprio título da exposição – Isto é. Achas. -, além de desafiador, surge ele próprio como tom de negação e de impossibilidade perante o que é definido como uma conclusão.
Concurso Prato de Natal Vista Alegre
Aug 27 2018ENTREGA DE CANDIDATURAS ATÉ 7 DE SETEMBRO
CONCURSO EXCLUSIVO PARA ALUNOS 4º ANO LICENCIATURA PINTURA FBAUL
No âmbito do Protocolo entre a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e a Vista Alegre Atlantis S.A. está aberto um concurso para os alunos inscritos no 4º ano da Licenciatura em Pintura da FBAUL, para o prato de Natal da Vista Alegre.
REGULAMENTO
PRIMEIRA
(Caraterísticas / Especificidades)
Os projetos devem ter as seguintes caraterísticas e/ou especificidades:
a) Serem originais e concebidos propositadamente para o efeito;
b) Integrarem-se na natureza simbólica da época natalícia;
c) Apresentarem-se segundo: dimensões do suporte – A3; mancha do tondo – 23,5 cm de diâmetro; sem restrições técnicas;
d) O projeto pode contemplar frente-e-verso (verso: aba traseira com 5 cm);
e) Os concorrentes são responsáveis pela originalidade dos trabalhos apresentados, garantindo a sua autoria e assumindo toda a responsabilidade decorrente de reclamações de terceiros no que diz respeito a direitos de autor e direitos conexos, devendo assinar uma declaração de honra onde seja referido que a peça é original.
SEGUNDA
(Procedimentos)
O concurso obedecerá aos seguintes procedimentos:
a) Divulgação nos sítios de internet da FBAUL e da Vista Alegre;
b) Entrega do projeto final e das propostas em formato digital no Gabinete de Comunicação, Imagem e Inovação (GCII) da FBAUL;
c) Reunião e deliberação do júri;
d) Anúncio dos vencedores e divulgação dos projetos a concurso.
TERCEIRA
(Destinatários)
a) Podem concorrer a este prémio todos os alunos inscritos no 4º ano da Licenciatura em Pintura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL) com inscrição regular à data da candidatura;
b) Cada candidato pode apresentar o máximo de 3 projetos.
QUARTA
(Prazos)
- O concurso público decorrerá entre os dias 1 de julho e 7 de setembrode 2018;
- Os alunos interessados em participar deverão proceder à inscrição, apresentando candidatura online através do preenchimento da FICHA DE INSCRIÇÃO e do envio para o e-mail do GCII (comunicacao@belasartes.ulisboa.pt) uma imagem da obra final, identificada com o respetivo nome, mediante o carregamento (upload) de uma fotografia, com qualidade igual ou superior a 300 dpi’s, juntamente com uma memória descritiva da obra (máx. 300 palavras), até 7 de setembro de 2018;
- A obra final, física, identificada com o nome da obra e do autor, deverá ser entregue presencialmente no GCII da FBAUL até 7 de setembro de 2018;
- Os resultados do concurso serão divulgados até 30 de setembro de 2018;
- As obras não selecionadas devem ser levantadas no GCII até 30 de outubro de 2018.
QUINTA
(Elementos da proposta)
Na submissão de candidatura deverão constar os seguintes elementos:
a) Ficha de candidatura devidamente preenchida;
b) Foto da obra com qualidade igual ou superior a 300 dpi’s;
c) Título da obra, dimensões, materiais, técnica, ano de realização;
d) Memória descritiva (máx. 300 palavras);
e) Declaração de honra onde seja referido que a peça é original.
SEXTA
(Júri)
- O júri é responsável pela apreciação e seleção das obras candidatas
- O júri será constituídopelosseguinteselementos:
a) Dois elementos do Gabinete de Design e Marketing da Vista Alegre, na qualidade de representantes da Vista Alegre;
b) ProfessoraDoutoraIsabel Sabino e Professor Doutor Carlos Vidal,na qualidade de representantesda FBAUL.
SÉTIMA
(Prémio)
- A obra escolhida será produzida e comercializada como prato de Natal que integrará a coleção da Vista Alegre de acordo com o contrato de direitos de autor a celebrar entre a Vista Alegre e o vencedor do concurso;
- Todos os concorrentes terão direito a um certificado de participação no concurso;
- A Vista Alegre reserva-se o direito a não selecionar qualquer obra se o projeto não corresponder a critérios da própria coleção.
OITAVA
(Direitos de Autor)
- A Vista Alegre e a FBAUL respeitarão os direitos de propriedade industrial, de autor e conexos, constantes da regulamentação e legislação em vigor;
- Os direitos intelectuais e patrimoniais dos projetos efetuados no âmbito deste Acordo serão objeto de contrato entre aos seus autores e a Vista Alegre;

(pt) PRÉMIOS GAB-A 2018
Aug 26 2018finalistas de pintura belas-artes 16’17
Aug 26 201831 JULHO > 31 AGOSTO I SOCIEDADE NACIONAL DE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 31 de julho, às 18h30, na Sociedade Nacional de Belas-Artes a exposição “Finalistas de Pintura Belas-Artes 16’17“
Coordenação: Miguel Ângelo Rocha
Curadoria: Margarida Eloy
horário | schedule
2ª a 6ª > 12h–19h
sáb. > 14h–20h
monday to friday 12noon to 7pm
saturday 2pm to 8pm
A inauguração é passível de ser registada e divulgada pela Faculdade através de fotografia e vídeo.
Trabalho em curso
Entrámos neste espaço e não havia ninguém – aparentemente, não havia ninguém.
Depois (imediatamente), apercebemo-nos que, afinal, o espaço já estava completo, repleto.
Então, a possibilidade seria criar um espaço nosso para podermos existir.
Como começar? Por onde começar?
“To build a house you start with the roof”(Franz West)
Talvez não exista um espaço vazio, sem referências ou contexto – o próprio espaço écontexto. Não existe um espaço vazio assim como não existe uma página em branco (ou tela em branco…).
Por breves momentos (antes de começar), é possível que a ideia de uma página em branco ou de um espaço sem ninguém seja plausível mas, assim que o primeiro gesto se inicie, originando uma marca numa superfície ou um golpe numa matéria, todas as referências surgem – o contexto da arte.
Um “espaço nosso”seria possivelmente a criação de uma voz própria alterando assim esse contexto, esse espaço já repleto. E esse “espaço”também inclui o tempo, quero dizer: a dinâmica espaço/tempo em que uma obra surge e que irá transformar essa mesma dinâmica.
O acto criativo equaciona a nossa experiência perante as subtilezas que percebemos do mundo. Contudo, aquele não é um empreendimento óbvio, exige o deslocamento da mente, dos preconceitos e da disponibilidade dos sentidos. É uma experiência para lá dos limites do que pode ser nomeado. Não obstante a objectividade que pode estruturar uma obra e a sua concepção, o seu fazer recupera instâncias complexas, de difícil acesso, relacionadas com a nossa natureza subjectiva.
Do contexto próprio da prática artística, a percepção da realidade é uma de multiplicidade e de simultaneidade de eventos. O olhar, o ver é, então, aquele que decorre, coincidente com o movimento – uma experiência do tempo como continuum. Trata-se então da actualização do ver e do pensamento enquanto forma; do movimento em si e do próprio mundo. Serão estas, porventura, as qualidades que estão na génese de uma voz (de uma pluralidade de vozes) e na procura daquela, patentes nas obras presentes nesta exposição.
À obra de arte não é só o tempo histórico específico que lhe corresponde mas, também, uma dimensão do fluxo temporal, algo presente desde o momento da sua concepção e até ao momento em que a obra é apreendida pelo observador. Este traz consigo a sua história, o seu conhecimento e os seus desejos para a experiência da obra. São os tempos colectivo e subjectivo, a partir da direcção do artista e da direcção do observador, que convergem e coincidem na obra, actualizando-a.
Como dizia, a actualização diz respeito ao movimento em si e do próprio mundo. Característica implícita nas acções sucessivas, de valor positivo e que incluem o indeterminado: aquilo que existe potencialmente e que rejeita o óbvio porque a indeterminação implica inovação e criação. É então, a indeterminação, intrínseca à procura de uma voz, de uma prática artística que se afirma como um organismo vivo. Esta é a possibilidade, a abertura e a receptividade ao encontro, uma atenção verificada por uma estrutura que está receptiva ao momento, à invenção que aí está potencialmente contida. São noções que reflectem uma consciência de pluralidade. É a dimensão que afirma o híbrido, o impuro, o imperfeito, conceitos que advêm da percepção que temos da realidade mas que não nos é de todo óbvia pois, desde que nascemos, que nos édito o que as coisas são e o que significam – somos ensinados a reconhecer e, o conhecimento, pela sua natureza, é algo que fica como possibilidade de aprendizagem. (O Eduardo Chillida dizia não acreditar no ensino da arte, que há algo que pode ser ensinado mas, o “resto”, na sua maior parte, só pode ser aprendido, o que é essencialmente diferente.)
A impureza de uma linguagem, uma arte que procura na indeterminação um veículo para adquirir um sentido de autonomia e vitalidade, são condições que advêm, precisamente, da recusa de qualquer categorização. Neste sentido, os trabalhos permanecem abertos, inconclusivos, são potencialmente novas materializações em si mesmos. A incorporação do fluxo e da mudança são elementos críticos na obra e encontram a sua última expressão na recusa de uma só configuração ou fim.
As implicações de tais obras são simultaneamente evidentes e imprevisíveis. A obra não dissimula nem mimetiza o mundo, será, porventura e também, evidência e presença no mundo. A obra é fluxo. Os seus significados balançam entre vários níveis de realidade: concreta, abstracta, simbólica, e outros, dependentes da subjectividade individual, embebidos no mundo, dependentes da luz, do espaço, do momento.
Captando e denunciando a espontaneidade do momento, as actualizações da obra revelam uma intermitência entre a sua natureza e a própria vida, por outras palavras, a sua dimensão política.
M.A.R., Junho 2018.
Razões filosóficas e tecnológicas para a pintura nunca acabar
May 15 201801 JUNHO > 16H00 I MUSEU ARQUEOLÓGICO DO CARMO , SALA DE CONFERÊNCIAS
Por questões oficiais a DATA E O LOCAL DA CONFERÊNCIA FORAM ALTERADOS.
Pedimos desculpa pelo incómodo.
Fica remarcada para as 16h00 , no dia 1 de junho, na Sala de Conferências do Museu Arqueológico do Carmo, Largo do Carmo, Lisboa (A entrada no Museu para assistir à Conferência é gratuita).
Será ainda feito o lançamento do livro A Pintura e o Elemento Pictural. A Pintura Contemporânea no Barco de Teseu e inaugurada a Exposição do Carmo/Chiado 2018, pelas 17h30, no mesmo local.
Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
A comunicação será desenvolvida em quatro momentos:
1) Apresentação de cinco ideias artísticas com consequências tecnológicas inteiramente relacionadas com a pintura, ou melhor, o elemento pictural: (a) A pintura entre as imagens acheiropoietos e as imagens tecnologicamente elaboradas; (b) As “afinidades electivas” entre o elemento pictural e o elemento fotográfico. (c) De “A Pintura é a flor de todas as artes” (Alberti) à “Homeostasia dinâmica” do elemento pictural. (d) Rememoração e infatigável auto-reflexividade do elemento pictural. Visionamento de exemplos concretos de pintura. (e) A instalação pictural e o homo spectator.
(25 minutos de duração).
2) Apresentação de cinco teses filosóficas relacionáveis com o elemento pictural: (a) As Telephone Paintings de László Moholy-Nagy e as imagens conversacionais em André Gunthert; (b) O “Mito de Theuth”, as linguagens e as tecnologias a partir de Fedro); (c) A interpelação das ideias picturais e a fecundidade da asserção kantiana “aquela representação da faculdade da imaginação que dá muito que pensar”; (d) A metáfora da identidade e da diferenciação através do tempo em Stephen Ferret: O Barco de Teseu; (e) Arthur Danto, After the End of Art ou a questão da morte da pintura na forma tentada.
(25 minutos de duração).
3) Momento dedicado à apresentação do livro que trata uma parte substancial das questões referidas: A Pintura e o Elemento Fotográfico: uma Reciprocidade Inesgotável. A Pintura Contemporânea no Barco de Teseu. (2015-2020). Vol. III
(10 minutos de duração).
4) Diálogo e objecções.
(20 minutos de duração).
Lisboa, 24 de maio, 2018
José Quaresma
INSCRIÇÕES ENCERRADAS
A entrada nas conferências é livre e gratuita, mas de inscrição obrigatória.
adriano de sousa lopes – conservation and restoration of academic works belonging to faculdade de belas-artes da universidade de lisboa
May 01 201826TH APRIL > 11TH MAY I BELAS-ARTES GALLERY
GAB-A — 12ª edição das galerias abertas das belas-artes
May 01 201819TH > 20TH MAY I FBAUL
REGISTRATIONS
Only students and alumni of the Faculty of Fine Arts of the University of Lisbon can apply.
Students and alumni interested in participating must complete the APPLICATION FORM until the 31st March 2018.
homage to santa rita the painter, on the centernary of his death – polemics and controversy
May 01 201803 > 04 MAIO I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Este evento pretende durante dois dias (3 e 4 de maio) homenagear a polémica figura de Santa Rita Pintor, decorridos cem anos do seu falecimento, a 29 de Abril de 1918. Juntando um grupo de especialistas que nos últimos anos se têm interessado e trabalhado sobre Santa Rita Pintor, este projeto pretende lançar novas informações, reflexões e discussões em torno da sua particular importância na história da arte portuguesa, em torno de questões como a sua relação com a Academia, as suas polémicas enquanto bolseiro, com a enviada cópia da Olympia de Manet e o conflito com João Chagas que levou à suspensão das bolsas, o seu reivindicado futurismo, com as suas blagues e provocações, os seus envolvimentos em Orpheu e na edição de Portugal Futurista, esta imediatamente apreendida à saída da gráfica, a sessão futurista com Almada Negreiros que é caso único na sua dimensão extremamente precursora na história da performance em Portugal, a polémica da atribuição da Cabeça Futurista que o amigo Manuel Jardim trouxe postumamente de Paris como sendo de Santa Rita Pintor, a destruição da sua obra de vanguarda, deixando um vazio provocatório ao seu entendimento póstumo, entre outras.
Será um regresso de Santa Rita Pintor à Escola e Academia de Belas-Artes, com as quais esteve diretamente relacionado durante cerca de 1/3 da sua vida. Haverá uma exposição bibliográfica na Biblioteca da Faculdade de Belas-Artes e outra na Academia Nacional de Belas-Artes, com obras e documentação desta instituição e da Faculdade de Belas-Artes, mais algumas curiosidades de coleções privadas, com material pouco visto ou mesmo inédito em exibição pública. Esta exposição terá que funcionar com visita guiada e marcações prévias. A acompanhar o evento vai ser lançada uma edição de projeto crowdfunding “Apoie o Restauro” para a peça de Santa Rita Pintor da coleção da FBAUL.
Instituições:
- Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa / CIEBA
- Academia Nacional de Belas-Artes
- Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa
- Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (CET-FLUL)
- Projeto integrado no Ano Europeu do Património Cultural
INSCRIÇÕES
A entrada nas conferências é livre e gratuita, mas de inscrição obrigatória.
As visitas às exposições são de inscrição obrigatória. O número mínimo é de 10 pessoas e o limite máximo é de 20 pessoas por visita, por isso solicitamos que, em caso de desistência, nos informe através do e-mail comunicacao@belasartes.ulisboa.pt ou através do tel.: 213 252 108.
A Faculdade reserva-se o direito de cancelar a visita se não atingir o número mínimo de 10 visitantes.
Betâmio de Almeida (1920-1985): a Pintura de um Educador pela Arte
Apr 01 2018BOOK PRESENTATION CEREMONY 2ND MARCH > 6.30 P.M. I SOCIEDADE NACIONAL DE BELAS-ARTES

327 – exhibition of the 3d year students of Painting
Aug 01 201716TH JUNE > 28TH AUGUST I CULTURAL CENTER OF CASCAIS

belas-artes ulisboa graduate students – painting 15’16
Aug 01 201729TH JULY > 25TH AUGUST I SOCIEDADE NACIONAL DE BELAS-ARTES

ORA E PRIMA – Teresa Capucho paintings and drawings exhibition, in Roma
Jun 01 20178TH > 17TH JUNE | GalLERY OF SANTO ANTÓNIO PORTUGUESE INSTITUTe – RomE

«Todas as noites» – exposição de Rui Serra – Museu de Arte Contemporânea de Elvas
Apr 24 2017Sorry, this content is only available in Portuguese.

gab-a galerias abertas das belas-artes – 11th edition
Apr 20 2017GAB-A I 6TH AND 7TH MAY 2017 I FBAUL

untitled – exhibition of painting master degree students 2016
Mar 26 201709th > 31st MARCH I FBAUL GALLERY

cem vezes uma árvore — joão paulo queiroz exhibition
Feb 20 201711TH FEBRUARY > 03D MARCH I BELAS-ARTES GALLERY

“partes” festival — 1st edition
Feb 05 201717TH FEBRUARY > 5TH MARCH I ESTeSL // PAVILHÃO DO CONHECIMENTO // MYRIAD BY SANA HOTELS

o traço com que firo as minhas telas — exhibition by moita macedo / curatorship by fernando antónio baptista pereira
Jan 31 2017Sorry, this content is only available in Portuguese.

Mural painting and fresco painting – drawing and techniques
Jan 31 2017Sorry, this content is only available in Portuguese.

inpossível — com n… entrar na possibilidade
Nov 19 2016Sorry, this content is only available in Portuguese.

exposição finalistas pintura 2014/2015
Jun 30 2016Sorry, this content is only available in Portuguese.

(pt) Madonas — Exposição de Beatriz Manteigas
May 30 2016Sorry, this content is only available in Portuguese.

Prémios Científicos Universidade de Lisboa / Caixa Geral de Depósitos 2016
May 29 2016Sorry, this content is only available in Portuguese.