sem título – exposição finalistas mestrado em pintura 2014-2016
10 > 31 MARÇO I GALERIA FBAUL
Inaugurou no dia 10 de março, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa a exposição “sem título” dos alunos finalistas do mestrado em pintura.
São cinco os alunos a expôr, em três momentos.
No dia 17 de março, pelas 17h00 inaugura o 2º momento com o título SUBURBIA
1º momento: Cláudia Cid e Luís Oliveira entre 10 e 16 de março
2º momento: Rafaela Nunes e Silvia Rodrigues entre 17 e 23 de março
3º momento: Nuno Paixão entre 24 e 31 de março
SINOPSES
CLÁUDIA CID
O meu projeto artístico trata de dar forma às minhas próprias emoções, ao meu mundo interior, às vicissitudes internas que não encontram palavras para ser transmitidas. Trata-se, portanto, de uma abordagem pessoal às minhas necessidades emocionais, memórias, desejos e impressões. Através do meu trabalho artístico mostro como, de modo individual e instintivo, transformo a realidade interna e externa, procurando encontrar respostas a perguntas colocadas a partir da minha própria experiência do crescimento, vida e existência no mundo.
LUÍS OLIVEIRA
As minhas formas embrulhadas, dobradas e redobradas simbolizam o devir, uma mutação constante. Nelas sente-se a presença de um corpo – o corpo em transição.
A mistura de diversos materiais, desde os mais maleáveis aos mais robustos, permite-me obter peças escultóricas bastante orgânicas. Estas simbolizam os entre-lugares, os espaços intermédios da não-identificação. Aqueles espaços que nos confundem pela sua inconstância e indeterminação. Com isto, a minha procura consiste num questionamento constante da forma e dos seus limites.
NUNO PAIXÃO
Numa era de inovação tecnológica, em que o fluxo competitivo de produção tomou o lugar da expressão física do universo interior e do imaginário de cada um. Que espaço sobra no mundo para o mistério? Que linguagem sobra para lógicas e sabedorias outras que não binárias? Ainda há lugar para lá do argumento? Que outra relação se pode ter com o mundo que não a da dominância? A escuta da verdade do ser é resposta silenciosa ao apelo do ser. Esta resposta silenciosa encontramo-la na pintura.
RAFAELA NUNES
Através do confronto com não-lugares de ambiguidade entre o interior e o exterior, a cidade e a mata, o real e o ficcional, a noite e o dia, o observador é desafiado a estranhar a sua realidade num mundo alternativo escapista.
SILVIA RODRIGUES
Sou daquelas que nasceram na cidade. Sou daquelas que vivem das lengalengas e das crenças do campo. Desenho como quem escreve e escrevo como quem lê. O meu processo assenta na premissa de construção ritualista, de modo diário e intimista. O objetivo é a criação de uma mitologia individual, onde se contam e recontam estórias, até que as mesmas façam sentido e possam ser aceites por mim.