Jornada LISBOA E BILBAU: FUNÇÃO SOCIAL E AMBIENTAL DAS SUAS FRENTES DE ÁGUA, INOVAÇÕES DA ARTE E DA ESCULTURA PÚBLICA
20 NOVEMBRO | MNAC
Realiza-se, no dia 20 de novembro, no Museu Nacional de Arte Contemporânea-MNAC (Rua Serpa Pinto, 4 / Rua Capelo, 13 ), Lisboa, a 2ª parte das Jornadas Lisboa y Bilbao: Función Social y Ambiental de sus Frentes de Agua, Innovaciones desde el Arte y la Escultura Pública.
A inquirição deste projeto assenta na análise sobre uso da Arte e da Escultura Publica e sua função social, ambiental e ação inovadoras nas frentes de água nas cidades de Lisboa e Bilbao. Manifestado dentro de um processo de renovação urbanística, iniciado na década de 1990 visando a transformação e remodelação urbana nas duas cidades que, apesar de diferentes, configuram aspetos semelhantes. Processo que incidiu na revitalização das margens marítimas e ribeirinhas, com a criação de novos equipamentos socioculturais, implantação de zonas verdes e recuperação urbana e patrimonial.
Lisboa e Bilbau tiveram um modo de industrialização nas suas zonas ribeirinhas, muito semelhante gerando intensa atividade e ocupação nas margens dos seus rios, no entanto à medida que a indústria se retirava ou desaparecia essas áreas permaneceram desocupadas e degradadas. Afetou as bases estruturais da sociedade e economia desses lugares, originando crises com sérios reflexos na vida comunitária e das instituições e a exigência restauradora das questões arquitetônicas, ambientais, urbanísticas e patrimoniais.
Por sua vez, as políticas da Comunidade Europeia animavam, aos novos membros, como o caso de Portugal e Espanha, a formas inovadoras de entender as cidades, o meio ambiente e a paisagem, com apoios económicos para serviços avançados na apetência para o uso das novas tecnologias. Tudo ancorada na Educação, indústria do turismo e na recuperação Ambiental e Patrimonial.
Em Bilbau surgiam Organizações como Bilbao Ría 2000 e Bilbao Metrópoli 30 que entrosaram esse entendimento no futuro de uma cidade mais moderna, como se verifica no presente. Em Lisboa surgia a Europália tentando impulsionar essa modernidade numa cidade antiga que irá materializar-se na Expo 98 e na recuperação urbanística daquela zona e zonas contíguas viradas para o Tejo.
A investigação, tenta entender essas operações realizadas no campo da Arte Publica (especialmente na sua vertente escultórica, monumental, patrimonial e ambiental) comparando convergências e divergências, sobre os planos urbanísticos que passaram a caracterizar estas duas cidades, no presente, seja nos seus respectivos paradigmas marítimos e históricos, mas igualmente simbólicos, sociais e de cultura.
Coordenador do Projeto
Prof. Doutor António Delgado
Comité Científico Internacional
Nazioarteko Batzorde Zientifikoa
Comité Científico Internacional
Dr. Juan Calatrava – Universidad de Granada
Dra. Béatrice Bottin – Université de Pau et des Pays de L´Adour
Dr. Fernando A. Batista Pereira – Universidade da Lisboa
Dr. João Castro Silva – Universidade da Lisboa
Dra. Rosa García-Orellán – Universidad del País Vasco UPV/EHU
D. Jon Ruigomez Matxin – ITSASMUSEUM Bilbao
Doutora Emília Ferreira, Directora do Museu Nacional de Arte Contemporânea – MNAC
Entidades organizadoras y colaboradoras
Erakunde antolatzaile eta laguntzaileak
Entidades organizadoras e colaboradoras
CIEBA-FBAUL. Centro de Investigação e de Estudos en Belas Artes. Faculdade da Belas Artes, Universidade da Lisboa
UPV/EHU. Universidad del País Vasco / Euskal Herriko Unibertsitatea
ITSASMUSEUM Bilbao
AAAPV/EHAAE. Asociación de Antropología Aplicada del País Vasco / Euskal Herriko Antropologia Aplikatuaren Elkartea
AhAU. Asociación de Historiadores de la Arquitectura y el Urbanismo
MNAC. Museu Nacional de Arte Contemporânea