Arte Multimédia
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estórias para dormir tiram-nos o sono
Nov 10 202020 > 27 NOVEMBRO I SALA 2.30
A exposição ‘estórias para dormir tiram-nos o sono’ de João Campolargo Teixeira estará patente na sala 2.30.
Devido à situação atual poderá ser visitada de 2ª a 6ª entre as 19h00 e as 21h00, e o público externo à faculdade de Belas-Artes deverá proceder à marcação/reserva para o e-mail reservasestorias@gmail.com.
A exposição ‘estórias para dormir tiram-nos o sono‘ de João Campolargo Teixeira apresenta cinco trabalhos realizados ao longo do mestrado em Arte e Multimédia da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
‘estórias para dormir tiram-nos o sono‘ estabelece um diálogo entre desenho, escultura e som. Os trabalhos assumem-se como marcadores de tempo e a exposição conforma-se como paisagem sonora para exploração de imagens-som.
Design: contra-estúdio
“elo” de alexandra ramires vencedor na categoria curtas-metragens no 56.º Festival Internacional de Cinema de Chicago
Nov 05 2020
Alexandra Ramires, licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2008-2011), foi a vencedora na categoria animação com a curta-metragem “Elo” no 56º Festival Internacional de Cinema de Chicago que se realizou entre 14 e 25 de outubro de 2020.
Elo, que foi selecionada para a 45ª edição do Festival Internacional de Cinema de Toronto, foi premiado no 28ª Curtas de Vila do Conde e no festival Animatou, na Suíça, é o primeiro filme que Alexandra Ramires assina sozinha, depois de ter co-realizado, com Laura Gonçalves, Água Mole.
Elo recebeu o “Prémio da Competição Nacional” no Vistacurta: Viseu, cinema & outros desvios que se realizou entre 27 a 31 de Outubro.
IMPRENSA
Curta Elo, de Alexandra Ramires, premiada no Festival de Cinema de Chicago
PÚBLICO (25/10/2020): https://www.publico.pt/2020/10/25/culturaipsilon/noticia/curta-elo-alexandra-ramires-premiada-festival-cinema-chicago-1936649
Filme de animação de Alexandra Ramires na competição do Festival de Toronto
PÚBLICO (25/08/2020): https://www.publico.pt/2020/08/25/culturaipsilon/noticia/filme-animacao-alexandra-ramires-competicao-festival-toronto-1929247
Filme de animação de Alexandra Ramires integrado na competição do festival de Toronto
SÁBADO (25/08/2020): https://www.sabado.pt/vida/detalhe/filme-de-animacao-de-alexandra-ramires-integrado-na-competicao-do-festival-de-toronto
Filme de animação de Alexandra Ramires selecionado para festival de Toronto
TSF (25/08/202): https://www.tsf.pt/portugal/cultura/filme-de-animacao-de-alexandra-ramires-selecionado-para-festival-de-toronto-12552217.html
Filme de animação de Alexandra Ramires integrado na competição do festival de Toronto
VISÃO (25/08/2020): https://visao.sapo.pt/atualidade/cultura/2020-08-25-filme-de-animacao-de-alexandra-ramires-integrado-na-competicao-do-festival-de-toronto/
“Curta” portuguesa selecionada para o Festival de Cinema de Toronto
JN (26/08/2020): https://www.jn.pt/mundo/jn-comunidades/curta-portuguesa-selecionada-para-o-festival-de-cinema-de-toronto-12554494.html
então…gravei.
Out 05 202028 SETEMBRO > 09 OUTUBRO 2020 I CISTERNA FBAUL
então…gravei. – exposição Individual de gonssalo
O projeto “então … gravei.”, iniciado em 2016, parte da intenção de registar o seu próprio nascimento através da fixação ou memorização dos vários momentos da sua criação. Assim, durante 37 dias, foram gravados com um iPhone acontecimentos, pensamentos, afirmações, experiências em contextos e ambientes diversos embora todas integrantes do quotidiano do artista. Por via desta metodologia, esses momentos e as gravações sonoras correspondentes, passam a ser o centro do trabalho artístico. Num processo criativo em loop, são revisitadas todas as vezes em que é produzido um objeto novo dentro do projeto global intitulado “então…gravei.”
Este projeto pretende questionar o papel do meio, o conceito de transmédia e, nesse sentido, o próprio conceito de objeto artístico e o processo criativo que lhe subjaz. Partindo da concepção que tudo é projeto, ou seja, que tudo na vida influi para a sua criação, o artista apropria-se de todos os elementos do seu quotidiano por considerar que estes são indispensáveis para compor o processo de criação.
Assente na incomunicabilidade, no inteligível e nas suas ténues fronteiras com o ininteligível e, em última instância, na impossibilidade de aceder ao conteúdo, este projeto é igualmente sobre a linguagem ao fundamentar-se numa exploração prática das suas características. Neste momento existem 74 objetos, pensados ou concebidos, embora não necessariamente concretizados. Cada um deles pode existir isoladamente e/ou viver das ligações que estabelece com todos os outros que formam este corpo rizomático que é o projeto. No entanto, os 74 são um só: o objeto “então … gravei.”.
Ficha Técnica:
Curadoria: Maria João Gamito
Apoio à curadoria: João Reis, Marta Antunes
Produção: Gonçalo Silva
Apoio ao desenvolvimento e produção: Ana Manana
Apoio técnico: Joana Lourenço
Design divulgação: Diogo Tomás
Divulgação: Mariana Calado
Registo Visual: Filipa Machado
Biografia:
Cascais, viveu na Madeira antes de vir para Lisboa estudar nas Belas-Artes. Licenciou-se em Arte Multimédia em 2018 e actualmente encontra-se no 2º ano do Mestrado em Arte Multimédia na mesma faculdade. Já expôs em Portugal, Alemanha, onde realizou Erasmus, e Holanda. Tem vindo a desenvolver o projeto então … gravei. desde 2016 e mais recentemente a exposição IMAGO. Em setembro de 2019 participou no seminário Doc’s Kingdom com bolsa Gulbenkian. Como artista performativo explora a natureza da linguagem, o meio artístico e o processo de criação.
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bem vindo à ulisboa
Out 05 2020A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa dá as boas vindas aos seus novos estudantes!
A receção aos estudantes do 1º ano na Ulisboa será feita de forma inteiramente digital.
Entre 28 de setembro e 8 de outubro podes aceder a um conjunto de conteúdos digitais AQUI.
O Digipaper terá lugar no dia 8 de outubro às 16h30. Inscrições a partir de 1 de outubro.
Vê aqui os vídeos:
Boas-vindas às Belas-Artes:
https://www.youtube.com/watch?v=YzJhX51bYhg&list=PL8lFEpB9E9qgMnemRDIM1rkKEUuWvRB91&index=5
Boas-vindas à ULisboa:
https://www.youtube.com/watch?v=8vmTCW3sV-8
xCoAx 2020: 8th International Conference on Computation, Communication, Aesthetics and X
Jul 06 2020xCoAx 2020: 8th International Conference on Computation, Communication, Aesthetics and X
Opening: Wednesday, 8th July, 6:00 PM CEST
xCoAx is an international conference that promotes the discussion and discovery of synergies at the frontiers of digital art, in the form of a multidisciplinary questioning on aesthetics, computing, communication and the elusive X factor that connects them all. After previous editions in Milan, Madrid, Lisbon, Bergamo, Glasgow and Porto, the 2020 edition was meant to take place in Graz, with a conference and performances at MUMUTH – House of Music and Music Theatre, and an exhibition at the Forum Stadtpark, all under the auspices of IEM – Institute of Electronic Music and Acoustics, at the University of Music and Performing Arts Graz.
Instead, the global CoViD-19 emergency imposed a rapid rethinking of the nature and structure of xCoAx, which is now online, still comprised of papers, artworks and performances. For the first time, xCoAx is a totally open event where everyone can attend and join the discussion!
Opening event:
The opening of xCoAx 2020 will take place on Zoom (Meeting ID: 858 6972 5053 Password: 978675) on July 8th at 6 PM CEST. The Organising Committee will be extremely happy to welcome you there to meet, greet, network, and exchange impressions and opinions.
Papers have been organised as follows:
There are 6 different sessions, where papers with stimulating connections and overlaps were put together.
The authors were invited to record a 15-minute presentation of their work and to hold a Q&A panel within their session, which was moderated by a member of the Organising Committee.
You can access all the material: abstracts, papers in PDF format, video presentations and the Q&A by accessing xCoAx’s website at 2020.xcoax.org and clicking on “Paper Sessions” in the navigation menu.
You can join the discussion on Twitter by replying to the tweet at the end of each session page.
Artworks have been organised as follows:
The xCoAx 2020 website features a page for each artwork that was selected for the exhibition, where the artists present their work with visual documentation, an abstract, a prerecorded artist talk and other media assets.
You can access each artwork’s page by accessing xCoAx’s website at 2020.xcoax.organd clicking on “Artworks” in the navigation menu.
You can join the discussion on Twitter by replying to the tweet at the end of each artwork’s page.
Performances and Ligeti Hall performances have been organised as follows:
The xCoAx 2020 website includes a page for each performance that was selected for the performance evenings, where the artists illustrate their work with a video, an abstract, a prerecorded artist talk and other media assets.
You can access each work’s page by accessing xCoAx’s website at 2020.xcoax.org and clicking on “Performances” in the navigation menu.
You can join the discussion on Twitter by replying to the tweet at the end of each performance’s page.
The Doctoral Symposium has been organised as follows:
Doctoral students whose research proposals were accepted were invited to a discussion and feedback session with our chairs Marko Ciciliani and Philip Galanter. The symposium has usually taken place in a more secluded part of xCoAx, and we kept with this tradition by not recording the online session to allow for a more relaxed environment where to exchange opinions and give advice. However, the xCoAx 2020 website features a page with all the research proposals discussed during the symposium, which you can access by going to xCoAx’s website at 2020.xcoax.organd clicking on “Doctoral Symposium” in the navigation menu.
See you at 2020.xcoax.org !!
Instagram @xcoaxorg
Facebook @xcoax.org
Twitter @xcoaxorg
Hashtag #xcoax2020
For further information on the conference and press materials, please contact the xCoAx team at info@xcoax.org
Organizing committee: André Rangel (Portugal), David Pirrò (Austria), Daniele Pozzi (Austria), Hanns Holger Rutz (Austria), Jason Reizner (Germany), Luís Pinto Nunes (Portugal), Luísa Ribas (Portugal), Mario Verdicchio (Italy), Miguel Carvalhais (Portugal)
Authors, papers: Alberto Novello, Alessandro Ludovico, Antonio Pošćić, Birgit Bachler, Caterina Moruzzi, Corneel Cannaerts, Daniel Bisig, Daniel Lopes, Dejan Grba, Domenico Napolitano, Ephraim Wegner, Erik Hoff Zepka, Frederic Fol Leymarie, Gordan Kreković, Guilherme Wood, Hugo Gonçalo Oliveira, João Correia, João Miguel Cunha, Kit Kuksenok, Louisa Nyman, Luísa Ribas, Magdalena Kovarik, Marian Dörk, Matteo Amadio, Michael Vogrin, Mick Grierson, Pedro Ferreira, Pedro Martins, Penousal Machado, Philip Galanter, Provides Ng, Rewa Wright, Rodrigo Hernández-Ramírez, Sage Jenson, Simon Howden, Terence Broad, Thomas Schmickl, Yanai Toister.
Authors, exhibition: Alan Dunning, Amy Alexander, André Rangel, Andrés Villa Torres, Catarina Sampaio, Christian Faubel, Christian Herren, Dragica Kahlina, Eli Joteva, Ian Heisters, Luísa Ribas, Marco Heleno, Marta Flisykowska, Matthew Mosher, Miguel Carvalhais, Nimrod Astarhan, Nuno Correia, Pedro Ângelo, Pedro Ferreira, Provides Ng, Susie Fu, Tivon Rice, Tonio Mundry, Ya Nzi, Yanai Toister.
Authors, performances: Arne Eigenfeldt, Christos Michalakos, Dani Iosafat, Dave Murray-Rust, Isak Han, Jaume Darbra Fa, Joaquín Jiménez-Sauma, Jules Rawlinson, Jung In Jung, Nicholas Moroz, Owen Green, Paul Blackham, Yuri Wilmering.
Authors, Ligeti Hall performances: Alberto de Campo, Daniel Mayer, Jia Liu, Nicola Giannini, Ron Kuivila, Ștefan Damian.
xCoAx is organized by:
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IEM, Institute of Electronic Music and Acoustics
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University of Music and Performing Arts Graz
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Bauhaus University, Weimar
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Faculty of Fine Arts, University of Lisbon
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Faculty of Fine Arts, University of Porto
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University of Bergamo
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CIEBA
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CITAR
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i2ADS
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INESC TEC
Oeiras Ignição Gerador
Jun 01 2020
18 > 29 JUNHO
De 18 a 20 de junho no festival online Oeiras Ignição Gerador tenta-se responder à pergunta
Qual o futuro da cultura e da criatividade?
A FBAUL está a participar activamente – a área de Arte Multimédia respondeu ao desafio da organização deste evento através da Mafalda Cintra, alumna de Design de Comunicação da FBAUL. Participamos nestes evento formato inovador com uma selecção de trabalhos artísticos multimédia de 4 alunos e alumni em apresentação no palco Oeiras:
Alexandre Alagôa, “Vortex”
Ana Teresa Vicente, “Transtopia”
Régis Costa de Oliveira, “Inter Faces”
Rodrigo Miragaia, “Mensagem Cíclica”.
A participação foi dinamizada pelos professores Mónica Mendes e António de Sousa Dias, tendo lançado a chamada de trabalhos aos doutorandos e também convidado alumni de Arte Multimédia.
Mais info:
https://gerador.eu/escolas-artes-invadem-oeiras-ignicao-gerador/
Prémio Russolo
Mar 18 2020
25 MARÇO 2020 > 17H30 I GRANDE AUDITÓRIO
A Pós-Graduação em Arte Sonora da FBAUL tem o prazer de renovar o seu envolvimento com o Prémio Russollo, um evento internacional de música experimental, aberto aos estudantes da FBAUL e público em geral.
Assim, no dia 25 de Março pelas 17h30 no Grande Auditório, serão apresentadas as sete obras finalistas a concurso. O público presente poderá contribuir com a sua votação naquela que será a última apresentação da 33ª edição e que contará com a presença de Philippe Blanchard, o atual diretor do Prémio Russolo.
Desde a sua criação em 1979, o Prémio Russolo explora novos territórios sonoros iniciado pelas pesquisas do compositor, pintor e metafísico Luigi Russolo (1885-1947). Figura-chave do renascimento musical do século XX, Luigi Russolo tornou-se famoso em 1913 pelo seu manifesto The Art of Noises, desenvolvendo a ideia de que todos os sons, especialmente os do mundo industrial, têm o seu lugar na composição musical. Passou da teoria à prática, desenvolveu diversas máquinas de som como os famosos dispositivos de ruído Intonarumori ou Russolophone. Estes proto-sintetizadores que prenunciaram a música concreta e eletrónica, cunharam ainda o conceito de noise-music.
Luigi Russolo buscava alcançar estados elevados de consciência através de imagens ou sons. É nesse contexto que o Prémio Russolo abre o seu campo de pesquisa, a toda música acústica ou eletrónica, tornando visível ou audível o imaterial nesse duplo movimento de materialização do espírito e espiritualização da matéria.
http://prixrussolo.blogspot.com
SCANTOLOGY — WORKSHOP E CONFERÊNCIA DO PROF. ZIL LILAS
Fev 10 202011 > 14 FEVEREIRO I SALA 3.07
WORKSHOP (ROOM 3.07 – FBAUL)
Conceptual objectives of the workshop start from introduction of high resolution scanning technique and are set to address the following issues:
(1.) an “uncanny valley” phenomenon plaguing 3D animation since introduction of powerful reality mimicking methodology,
(2.) meaningful introduction of the principles of 3D scanning to the art students with no previous experience in 3D animation or computer graphics.
(3.) portable scanning device as a reality recording engine similar to photo and video camera used in documentation and
(4.) raw scanned data as artistic material—what are the strategies.
During the workshop participants will be introduced to the file conversion technology and the principles of scan-based character design.
The main practical focus areas of the workshop are:
A. To learn using EinscanPro 3D scanner.
B. Based on the 3D scans to deliver a graphically articulated object (creature, character, animal, letter, symbol or humanoid),
C. To animate the combined scanned elements in a way which corresponds to the artistic concept.
SCHEDULE:
Tuesday, 11 February (4hr)
14.00 – 15.00 Introduction to the workshop, short presentation of Mr. Lilas, major artistic concepts and technical framework of the forthcoming activities. Historical examples, state-of-the-art and extrapolation of future tendencies
15.00 – 16.00 Technical introduction into scanning techniques, peculiarities and usage in artistic projects.
16.00 – 18.00 Introduction to and practical training on how to use EinscanPro scanner.
Wednesday, 12 February (4hr)
14:00 – 15:00 Brainstorming of the key concepts of the individual projects. Formation of the working groups, establishment of the work-flow.
15:00 – 17:00 Individual scanning exercises. Students are expected to bring their own objects to scan.. Learning to apply different techniques based on the light conditions and size of an object. Specifics of scanning human.
17:00 – 18:00 Learning to convert the scans into usable file format.
Thursday, 13 February (4hr)
14:00 – 16:00 Making an art from scans. Applying different graphical solutions, from 2-color comic book style to hyperrealism. Choosing the best application to work with scanned files. Mapping models, creating movements and transformations. Work with the model themselves: scale, dissolving, transparency, texture, reaction to light.
16:00 – 18:00 Finalization of the projects and the final presentation of the student projects (public).
REGISTRATION CLOSED
CONFERENCE
Friday, 14 February
14:00 – 16:00 – Philosophical and practical aspect of scanning addressing interests and technical level of 2nd and 3rd year animation students. This section of the workshop/ conference will encompass philosophical/historical aspects of scanning and also technical issues especially usability of this class of devices as a tool suitable for artistic expression.
CV- PROF. ZIL LILAS
Zilvinas Lilas is since 2004 a full-time professor at the Academy of Media Arts, Cologne (Germany). In his academic career Prof. Lilas has been consistently engaged with the phenomenon of new technologies as an universal tool for creative self-expression.After graduating Vilnius Art Academy in painting (Diploma 1991) and the Ohio State University (MFA studio arts 1998) Z.Lilas was professionally engaged in Hollywood as technical director at such companies such as Walt Disney Studios, Oddworld Inhabitants, where he worked on a number of animated films, games, publications, and television projects including Treasure Planet, Chicken Little, and others.
Dorival Caymmi – um homem de afectos
Fev 01 202011 FEVEREIRO > 17H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES I ENTRADA LIVRE
Exibição do filme “Caymmi – um homem de afectos” seguido de masterclass da realizadora Daniela Broitman.
Organizado no âmbito do Doutoramento em Belas-Artes, Arte Multimédia.
Dorival Caymmi – Um Homem de Afetos leva-nos a uma viagem irresistível pelo universo do cantor e compositor que revolucionou a canção no Brasil e influenciou toda uma geração de músicos, abrindo caminho para movimentos como a Bossa Nova e a Tropicália. O filme tem como base narrativa uma entrevista inédita em que Dorival Caymmi se diverte contando ‘causos’ inusitados e nos seduz com suas performances improvisadas.
Detalhes do quotidiano e questões filosóficas como “que forma tem o vento?”serviam de temas para as suas músicas. Traduzindo sensorialmente os versos de Caymmi, o filme passeia pela atmosfera vibrante dos pescadores baianos, as referências de raiz africana, a religiosidade e espiritualidade no candomblé, e suas histórias de amor.
Com momentos de simplicidade e intimidade – como um ensaio com amigos na casa de Tom Jobim e uma comemoração de aniversário –, o protagonista vai sendo desmitificado. Ao desvendar a sua alma, o seu processo criativo, as suas paixões e os seus dissabores, o filme diz algo universal sobre o que é ser um poeta da vida.
Apresentando: Dorival Caymmi, seus filhos músicos Nana, Dori e Danilo Caymmi, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Jobim, entre outros.
BoCA — Os Espacialistas
Dez 09 2019BoCA 2019 / Gonçalo M. Tavares & Os Espacialistas, “Os Animais e o Dinheiro”, Teatro da Trindade © Bruno Simão
13 DEZEMBRO > 18H00 I SALA 4.15
A BoCA – Biennial of Contemporary Arts, bienal de arte contemporânea, realiza-se nas cidades de Lisboa e Porto, com expansão das suas atividades a outras cidades portuguesas e estrangeiras. A segunda edição da BoCA decorreu entre 15 de março e 30 de abril de 2019, simultaneamente, nas cidades de Lisboa, Porto e Braga.
A BoCA propõe um conceito colaborativo inédito entre instituições culturais com uma programação transversal entre campos artísticos; a sua programação contempla o desafio a artistas portugueses e estrangeiros para criarem objectos artísticos em novos contextos do seu corpo de trabalho e em novos espaços.
Além do evento principal, a BoCA tem actividades paralelas e uma programação continuada. Por um lado, a circulação nacional e internacional de obras e ciclos de programação que expandem a BoCA a outras cidades, por outro lado, o projecto educativo com actividades como: a BoCA Summer School (que acontece todos os anos e que convida vários artistas portugueses e estrangeiros a dirigirem workshops) e a BoCA de… (um ciclo de masterclasses de artistas que participaram na BoCA para falarem do seu trabalho e do projecto específico que criaram em escolas e universidades).
Direção artística e programação: John Romão
OS ESPACIALISTAS
Nova criação / Performance / BoCA 2019
Os Espacialistas é um projeto laboratorial de investigação teórica e prática das ligações entre Arte e Arquitetura com início de atividade em 2008. Substituem o lápis pela máquina fotográfica, enquanto dispositivo de desenho, de pensamento, de perceção e de diagnóstico do espaço natural e construído, cujas ações são reguladas pelo Diário do Espacialista e auxiliadas pelo “Kit Espacialista Por/tátil” que transportam consigo. Entre os trabalhos realizados destacam-se: projetos de arquitetura, exposições de fotografia, vídeos, instalações, espaços cénicos, performances, colaborações literárias, ilustrações fotográficas, oficinas, seminários e publicações.
Apresentados em locais tão diversos como o Museu da Electricidade (2008), Galeria Lagar de Azeite (2008), Galeria de Arte Contemporânea Paulo Amaro (2008), Ordem dos Arquitetos – OASRS (2008), Feira de Arte Internacional de Lisboa (2008), Laboratório de Atividades Criativas (2009), Centro Cultural das Caldas da Rainha (2009), Centro Cultural de Belém (2009/2011), Coreto do Jardim da Estrela (2009), Jardim da Torre de Belém (2009), Universidade Lusíada de Lisboa (2009), Centro Nacional de Cultura (2009), Auditório dos Oceanos (2010), Teatro da Trindade (2010), Universidade de Belas-Artes do Porto (2010), Teatro do Campo Alegre (2010), São Luiz Teatro Municipal (2010/2011), Red Bull House Of Art (2011), Circuito Aberto de Arte Pública de Paredes (2012), Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto – FAUP (2013), 17ª Bienal de Cerveira (2013), livro “Atlas do Corpo e da Imaginação” de Gonçalo M. Tavares, Fundação Calouste Gulbenkian (2014/2015), Fábrica da Moagem de Tomar (2014), “Post Architectural Voices” (Espaço Mira, Porto, 2015). Projecto em Exposição: “Os Espacialistas no Palácio” (Março/Abril 2016), “LAR – Laboratório de Arte e Arquitectura” na Universidade Lusíada de Lisboa (2016/—-) e Loja do Espacialista no Centro Cultural de Belém ( 2017/ —-).
momentum no âmbito do inshadow 2019 — Lisbon Screendance Festival
Dez 01 201922 NOVEMBRO > 18 DEZEMBRO I CISTERNA BELAS-ARTES
MOMENTUM
EXHIBITIONS / INSTALLATIONS
ENTRADA LIVRE // FREE ENTRANCE
21 NOV – 18 DEZ
Segunda, Quarta, Sexta | 15h às 19h
CISTERNA FBAUL
O mundo afigura-se na sombra, entre o visível e o subjectivo, no interior. Aproximar trabalhos de artistas que antes não comunicavam é um exercício intuitivo, revelador de um processo de leitura múltipla, que impulsiona narrativas.
Colocar trabalhos artísticos em diálogo é por si só um desafio exigente, responsável, que permite a correlação directa entre as imagens e as respectivas texturas, escalas, perspetivas. Conseguimos experienciar através da percepção do corpo.
De 21 Novembro a 18 Dezembro, o Festival InShadow regressa à Faculdade de Belas- Artes da Universidade de Lisboa, estreia-se na Cisterna, com o cruzamento entre tecnologia, imagem/som e movimento onde se abre uma janela caleidoscópica em formato de vídeo-instalação para a celebração do centenário da obra coreográfica de Merce Cunningham, com o apoio da Merce Cunningham Trust e da REDIV - Red Iberoamericana de Videodanza. Um loop-vídeo com mais de 7 horas de material cinematográfico raro, algures entre o experimental, o documental e o performático.
Numa mesma relação de vídeo-instalação: Border de Sofia Ferreira Marques, visa questionar os mecanismos políticos e sociais do corpo, criando uma imagem-objecto que reflecte sobre a interferência não-linear de escala e visão. Rafael Raposo Pires apresenta Espaço | Marca numa reflexão do acto de ocupação de terrenos e a sua subsequente marcação que visa explorar a relação entre estruturas verticais inseridas no espaço horizontal. O fotógrafo João Pedro Rodrigues apresenta a exposição In*Outside, uma análise fotográfica do movimento dentro e fora de fronteiras do espectáculo de dança “3,50×2,70″da CiM – Companhia de Dança.
No dia de inauguração são ainda apresentadas a instalação-interactiva VR - Dance in Virtual Reality do colectivo BlackBox Lab que visa desafiar os espectadores a experimentar uma forma imersiva de perspectivas alternativas de um processo de criação de dança, e Inter Faces, uma performance com uma aplicação em realidade aumentada com geoposicionamento, de Régis Costa de Oliveira.
O Festival InShadow revela o melhor da criação artística transdisciplinar que traduz a força da combinação entre corpo, dança e movimento, nas áreas do vídeo-dança, documentário, performance, exposições e instalações, um lugar de encontros imprevisíveis entre o cinema e a dança.
O tema da sombra estende-se por Lisboa na celebração da 11ª edição, conta com mais de 150 artistas, 37 eventos, 3 performances em estreia absoluta, 63 filmes, 11 instalações e exposições, workshops e conversas em vários espaços: Cinemateca Portuguesa, Cinemateca Júnior, Teatro do Bairro, Museu da Marioneta, Espaço Santa Catarina, Espaço Cultural das Mercês, Appleton Square, Ler Devagar, Galeria Otoco, Fnac do Chiado, ETIC e diversas outras parcerias.
O corpo inquieta-se, e volta a imaginar-se na sombra.
Pedro Sena Nunes e Ana Rita Barata
Centenário Merce Cunningham
Trust Foundation e REDIV
FILMES
Border
Sofia Marques Ferreira
VÍDEO-INSTALAÇÃO
IN*OUTSIDE
João Pedro Rodrigues
EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA
Espaço | Marca
Rafael Raposo Pires
VÍDEO-INSTALAÇÃO
VR – Dance in Virtual Reality
BlackBox Lab
INSTALAÇÃO INTERACTIVA
Inter Faces
Régis Costa de Oliveira
PERFORMANCE
Alunos FBAUL: Rafael Raposo Pires e Régis Costa de Oliveira
Podes — 1º Festival de Podcasts
Nov 01 2019
09 NOVEMBRO I CHIADO
Podes é o primeiro festival de podcasts em Portugal e vai acontecer a 9 de Novembro de 2019 em diversos locais no Chiado, em Lisboa, sendo um deles a Faculdade de Belas-Artes, no sábado dia 9 de novembro nos seguintes espaços:
Auditório Lagoa Henriques – 10h00/ 18h00h
Grande Auditório – 18h00/-20h30
Salas 3.63, 4.05, 4.06, 4.08 e 4.09
Nesse dia vamos celebrar os podcasts e os podcasters em Portugal, com workshops, painéis, episódios de podcasts ao vivo e uma entrega de prémios.
Este site é o melhor sítio para ficar actualizado, escolher o teu programa para o festival e saber como tudo funciona. Visita regularmente para novidades e surpresas!
http://www.facebook.com/podcastsportugal
festival ars electronica
Set 02 201905 > 09 SETEMBRO I LINZ, ÁUSTRIA
A convite da organização do Festival Ars Electronica, a área de Arte Multimédia da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa – FBAUL – participa na exposição Campus do Festival, que tem lugar em Linz, Áustria, de 5 a 9 de Setembro de 2019.
O festival, que em 2018 contou com mais de 100,000 visitantes, desenvolve a sua atividade desde 1979 e reúne anualmente investigadores, artistas e cientistas de todo o mundo.
Na edição em que o Ars Electronica completa 40 anos, a exposição Timelessness envolve os participantes numa viagem através de paisagens sociais, estéticas e temporais, apelando ao espaço, à memória e à temporalidade, enquanto ingredientes principais. A exposição reúne um conjunto de projetos artísticos desenvolvidos por estudantes de licenciatura, mestrado e doutoramento, no âmbito da área de Arte Multimédia da FBAUL.
Com a curadoria de Mónica Mendes e de Ana Teresa Vicente, conta com trabalhos de Adriana Moreno, Ana Teresa Vicente, Andreia Batista / André Fidalgo Silva / Luís Morais / Miguel Ribeiro, Joana Resende, João Batista / Noel Martins / Pedro Gonçalves / Hugo Rocha, Pedro Soares e Régis Costa e com o apoio de Patrícia Gouveia (direcção da área), António de Sousa Dias (Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes – CIEBA) e Pedro Ângelo (direcção técnica).
Esta iniciativa tem o suporte da FBAUL / CIEBA, inclui a colaboração de Maurício Martins / Rita Carvalho / Tiago Rorke (MILL) no apoio técnico e documentação, de João Costa / João Rocha (ProjectLabb) na fabricação de suportes expositivos, as parcerias com o Interactive Technologies Institute (ITI / LARSYS) e o Instituto Superior Técnico (IST), e os apoios ARTiVIS, Mira & Mendes e MILL.
O catálogo encontra-se disponível no site do Festival Ars Electronica 2019 sob o tema “Out of the Box”: https://ars.electronica.art/outofthebox/files/2019/08/festival2019.pdf
Além da exposição, a FBAUL é representada na Talk Campus, onde a professora Mónica Mendes participa como oradora convidada na sessão “Universities and their way to…” (https://ars.electronica.art/outofthebox/en/campus-forum/).
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Programa completo: https://ars.electronica.art/outofthebox/files/2019/08/timetable_en.pdf
Secção da exposição no site do Ars Electronica: https://ars.electronica.art/outofthebox/en/timelessness/
+info: http://aec.belasartes.ulisboa.pt
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PRÉMIO SGPCM — FBAUL
Ago 20 2019
12 JULHO > 30 AGOSTO I SGPCM
Inaugurou no dia 12 de julho, às 11h00, na Secretaria Geral da Presidência do Conselho de Ministros, a exposição Prémio SGPCM – FBAUL. A exposição ficará patente até 30 de agosto.
Na cerimónia de inauguração foram entregues os prémios e as menções honrosas:
1º Prémio – Lígia Fernandes
2º Prémio – Simão Martinez Pinto
3º Prémio – Tomás Serrão
Menções honrosas:
Joana Paiva Sequeira
Lorenzo Bordonaro
Tiago Costa
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
O Júri, constituído pelo Secretário Geral da SGPCM, pelo Presidente da FBAUL, pelos diretores das áreas de Arte Multimédia, Desenho, Escultura e PIntura, reuniu no dia 26 de março.
Foram selecionados os seguintes alunos:
1. Alberto Marques
2. Ana Romãozinho
3. Ana Sofia Sá Santos
4. Ânia Pais
5. Bárbara Jasmins
6. Joana Hamrol Pereira
7. Joana Paiva Sequeira
8. João Madureira e Pedro da Silva
9. Julian Sanchez
10. Lígia Fernandes
11. Lorenzo Bordonaro
12. Maria Inês Alves
13. Maria Inês Marcos
14. Pedro Quintáns
15. Simão Martinez Pinto
16. Tiago Costa
17. Tomás Serrão
A Secretaria Geral da Presidência de Conselho de Ministros (SGPCM) e as Belas-Artes Lisboa com o duplo objetivo de estimular e divulgar novos artistas e designers, cujo universo é circunscrito aos alunos da instituição e, ao mesmo tempo, valorizar a sala de reuniões do Conselho de Ministros bem como outros espaços do edifício sede da Presidência do Conselho de Ministros, promovem um concurso anual destinado a promover e a premiar a criação de obras site specific por estudantes matriculados no 1º e no 2º ciclos de estudos ministrados nas Belas-Artes, que acrescentem valor e enriqueçam artística e esteticamente o edifício.
Notas:
a) O concurso é dirigido exclusivamente a alunos da FBAUL, matriculados no 1º e no 2º ciclos de estudos das áreas formativas da instituição;
b) No ano de 2018/2019, o concurso dirigir-se-á particularmente a estudantes das Áreas de Arte Multimédia, Desenho, Escultura e Pintura;
c) De modo a informar e esclarecer os estudantes interessados em participar, decorrerá uma sessão de esclarecimento, no dia 19 de fevereiro de 2019, às 14h30 na SGCPM, na qual estarão presentes membros da SGPCM e docentes da FBAUL;
d) As inscrições decorrem entre 18 de dezembro 2018 e 28 de fevereiro de 2019 através de um formulário Google que deve ser acedido com a conta @campus no gmail aberta;
e) O primeiro, o segundo e o terceiro premiados recebem respetivamente 2.500€, 1.500€ e 1.000€, atribuídos pela SGPCM;
f) Ler com atenção todo o regulamento onde se encontram discriminadas todos os prazos, fases e documentação necessária do concurso.
rebojo
Jul 08 201911 > 26 JULHO I CISTERNA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 11 de julho, às 18h00, na Cisterna das Belas-Artes, a exposição Rebojo de Guilherme Staine Prado e Skarlath Batista, com coordenação de Susana Sousa Dias. A exposição ficará patente até 26 de julho.
horário schedule
2ª a 6ª › 14h–18h
monday to friday › 2pm to 6pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
O projeto consiste numa instalação fotográfica que propõe uma experiência onírica ao observador. As imagens da performance de Vera Aziz retratam a criatura humana em confronto primitivo com a própria identidade, o ser que se contorce entre a memória e o esquecimento em busca de conhecer a forma de seu rosto. A instalação faz alusão ao mito grego de Lethe e Mnemosine, que representam o esquecimento e a memória.
TRIDECASÓNICO
Jun 24 201906 > 30 JUNHO I ZARÁTAN
Com: Pedro Tavares, Guilherme Curado, Filipa Pinto Machado, Eleutério Rafael Vasconcelos, Raquel Serra, João Palmeira, Alexandre Alagôa, Joana Pimentel, André Silvestre, Pedro Rocha, Carlota Andrade, Dilar Pereira
INAUGURAÇÃO E CONCERTOS | 6 de Junho às 19h00
PATENTE | De 7 a 30 de Junho
HORÁRIOS | De Quinta a Domingo, das 16h00 às 20h00
Organizada numa parceria entre a Zaratan – Arte Contemporânea, a Pós-Graduação Arte Sonora FBAUL, as Belas-Artes ULisboa e a Associação Goela, a exposição “TRIDECASÓNICO” dos finalistas deste curso, pretende abordar o som a partir de uma variedade de ângulos disciplinares e concretizações formais, e será acompanhada por um programa paralelo de experimentações sonoras, concertos e outros acontecimentos ao vivo.
Por ocasião da inauguração haverá concertos de Alagôa, Peterr e █▒▒█, a partir das 19h00.
“Matriz de barro vertical directo ao céu,
palavras alinhadas vindas de um discurso interior:
episódios de trauma, sangue e violência.
Aquele que sobe a montanha para auscultar o suspiro do ar,
içar a corda, lançar um trajecto e amplificá-lo.
Risco, rabisco, percussão tacteada de olhos fechados no suporte.
Na pele do tambor, há toque imagem, há som retina.
A máquina como metrónomo do prazer.
Erradicar a linguagem pé ante pé,
ouvem-se histórias de outrora, enquadradas numa taberna perdida,
repostas assim, tal qual o local previsto e marcado à hora certa.
Linguagem gestual, tradução livre de frequências baixas para melhor sentir o quão perto estamos.
Água, gota, gelo, mar, suave movimento para um breve exercício de afogamento.
Qual a coisa mais bonita que já te disseram?
Knock knock, knock knock, porta semiaberta em direcção ao silêncio,
memórias de infância num barco à deriva no mar.
A ansiedade no decurso da vida,
espreita o exterior em forma de revisitação,
um, três, dez, som.“
OPEN DAY FBAUL 2019
Mai 17 201920 MAIO > 10H/18H I ENTRADA LIVRE
Dia 20 de maio realiza-se OPEN DAY FBAUL 2019, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa entre as 10h00 e as 18h00.
Convidam-se os alunos de escolas secundárias e todos os interessados em frequentar as nossas licenciaturas, mestrados e doutoramentos.
Entre os acontecimentos desse dia constam:
Visitas aos ateliers e laboratórios. O evento GAB-A prolonga-se até ao dia 20.
Sessão de apresentação dos cursos de mestrado e doutoramento no Grande Auditório às 14 horas.
Este dia pretende propiciar um contacto de futuros alunos com docentes, instalações, unidades curriculares e ciclo de estudos, sem prejudicar o normal funcionamento das aulas.
gab-a — 13ª edição das galerias abertas das belas-artes
Mai 17 201918 > 19 MAIO - 14H/19H – ENTRADA LIVRE
Durante o fim-de-semana de 18 e 19 de maio de 2019 a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa vai acolher a 13ª edição das GAB-A / Galerias Abertas das Belas-Artes.Participam alunos e ex-alunos dos vários cursos que a escola integra: Arte Multimédia, Ciências da Arte e do Património, Desenho, Design de Comunicação, Design de Equipamento, Escultura e Pintura.
As GAB-A são um fórum de discussão e mostra de jovens artistas, produtos de investigação artística e obras em contexto de ensino superior artístico público, integrados no espaço físico onde são pensados e produzidos.
Não é uma comum exposição em galeria, museu ou centro cultural. É a abertura dos espaços de trabalho e de investigação artística que a Faculdade de Belas-Artes contém, num espírito de oficina, de atelier ou de estúdio.
As GAB-A são um evento de partilha com públicos exteriores que depende da vontade dos seus participantes, das solicitações, motivações, e da oportunidade e convites que, depois de cada edição, lhe são dirigidas.
É um espaço de grande informalidade, com a presença dos jovens autores. Um fórum / feira, onde se ensaiam questões pragmáticas como o universo do contacto com o mundo exterior, a constituição de grupos e projetos ou a definição de estratégias de ações futuras. Um momento de troca de experiências e de aplicação de conhecimentos.
Nas GAB-A não há seleção de obras nem de participantes por qualquer entidade que não o próprio autor, possibilita-se que cada estudante teste a sua capacidade de decisão, de autocrítica e de autonomia. São convidados a participar todos os alunos que o queiram fazer, todos os que tenham a segurança e a determinação que qualquer profissão exige.
Possibilita-se a fruição de um ambiente de fórum de arte atual, no contexto do seu núcleo embrionário (o local de aprendizagem e investigação) o que propicia interrogações sobre os mundos, sobre a arte e sobre o mundo da arte.
Nas GAB-A estabelecem-se pontes entre todos os ciclos e níveis de ensino. Participam alunos que frequentam a Faculdade há seis meses ao lado de outros que a frequentam há muitos mais anos (licenciandos, mestrandos e doutorandos).
candidaturas 2019/20 — alunos nacionais e internacionais
Mai 01 2019CANDIDATURAS ATÉ 17 MAIO DE 2019
Para a candidatura a ingresso nos seus cursos de formação pós-graduada (Pós-Graduações, Mestrados e Doutoramento em Belas-Artes), a Faculdade de Belas-Artes disponibiliza duas fases de candidatura, sendo que a disponibilização de vagas (em cada um dos dois contingentes abaixo indicados) na 2ª fase, depende da existência de vagas sobrantes na fase anterior.
São disponibilizados dois contingentes de candidatura, com vagas específicas:
- Vagas para admissão de estudantes nacionais e equiparados (cidadãos de um Estado membro da União Europeia);
- Vagas para admissão de estudantes internacionais.
“i’m burning” de andreu signes — heritales international heritage film festival
Mai 01 201930 MAIO > 18H30 I GRANDE AUDITÓRIO
No âmbito do Heritales International Heritage Film Festival a Faculdade de Belas-Artes apresenta no Grande Auditório o documentário “I’m burning”.
O projeto artístico dos criadores valencianos Miguel Arraiz e David Moreno cruzará o Atlântico para estabelecer sinergias com o mais importante evento de arte efémera do mundo, o Burning Man, no deserto do Nevada.
boca — biennal of contemporary art
Abr 07 201916 MARÇO > 13 ABRIL I CISTERNA FBAUL
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa participa na BoCA, Biennal of Contemporary Art, com a exibição da vídeo-instalação “O Peixe” do artista brasileiro Jonathas de Andrade.
horário schedule
3ª a 6ª › 12h–19h
sáb. › 12h–16h
monday to friday › 12am to 7pm
saturday › 12am to 4pm
O artista Jonathas de Andrade utiliza fotografia, instalação e vídeo para atravessar a memória coletiva e a história, fazendo uso de estratégias que misturam ficção e realidade. A sua obra discute a falência de utopias, ideais e projetos de mundo, sobretudo no contexto latino-americano, especulando sobre a sua modernidade tardia. No seu trabalho, afetos que oscilam entre a nostalgia, o erotismo e a crítica histórica e política são agenciados para abordar temas como o universo do trabalho e do trabalhador, e a identidade do sujeito contemporâneo, quase sempre representado pelo corpo masculino.
No filme “O Peixe”, uma vila de pescadores encena uma espécie de ritual: eles retêm os peixes entre os braços até ao momento da morte. Um abraço limite – rito de passagem – onde o homem retoma a sua condição de espécie e, olho no olho diante da sua presa, a acalma através de uma ambígua sequência de gestos: afeto, solidariedade e violência. Um abraço entre predador e presa, entre vida e morte, entre o trabalhador e o fruto do trabalho, no qual o olhar – do pescador, do peixe, da câmera e do espectador – desempenha um papel crucial. Situada num território híbrido entre documentário e ficção, a obra dialoga com a tradição etnográfica do audiovisual.
O Peixe, Jonathas de Andrade
37’, 16mm transferred to HD video, Sound 5.1, 16:9 (1.77)
2016
Cortesia de Galeria Vermelho, Galleria Continua, Alexander & Bonin
Pescadores: Carlos Dos Santos (Menezes), Cícero Dos Santos (Ciço), Cipriano Batista Alves (Cipriano), Genivaldo Santos De Lima (Irmão), Gileno Cândido Bezerra (Leno), José Ailton Almeida De Liza (Xau), José Dalmo Dos Santos (Curió), José Elenildo Oliveira Dos Santos (Keno), Romerig Francisco Dos Santos (Rom), Ronaldo Vieira Santos (Ronaldo)
Peixes: Pirarucu, Tambuacu, Tilápia
Diretor: Jonathas de Andrade
Assistente de direção: Jeronimo Lemos
Produção: Rachel Daisy Ellis
Co-produção: Jennifer Lange
Direção de produção: Vanessa Barbosa
Direção de fotografia: Pedro Urano
Assistente de fotografia: Leandro Gomes Camila Freitas
Montagem: Tita, Ricardo Pretti
Desenho de som: Mauricio d’Orey
Mistura de som: Paul Hill
Correção de cor: Mike Olenick
Fornecedores de peixe: Fernando (Coruripe) Galindo (Piaçabuçu) Wellinton (Coruripe)
Pilotos de barco de camera: Carlos Roberto Bento E Silva Chico Pescador, Ronaldo Vieira Dos Santos
Motorista: Marcinho
Ajudantes de set: Gileno Cândido Bezerra (Leno), José Américo dos Santos (Zé), José Caetano Santos (Juquinha), José Nelson dos Santos (Neo), Manuel Jacinto de Oliveira (Mãozinha)
Uma produção Desvia e Wexner Center for the Arts
Apoios: Funcultura, Governo do Estado de Pernambuco
monstra universitária — taipei national university of the arts
Mar 15 201925 MARÇO > 11H00 I SALA 3.07
No dia 25 de março a sala 3.07, a partir das 11h00, é exclusiva para a apresentação dos filmes de animação da Taipei National Uniersity of the Arts, no âmbito da MONSTRA UNIVERSITÁRIA.
Entrada livre até à capacidade da sala.
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa participa na MONSTRA UNIVERSITÁRIA 2019, com a apresentação da TAIPEI NATIONAL UNIVERSITY OF THE ARTS, com a presença de Chi-Sui Wang, professora associada na School of Film and New Media, especialista em Animação Experimental e Media Arte. Doutorada em Belas Artes na Universidade de Newcastle no Reino Unido. Atualmente é Reitora do Escritório de Assuntos Oficiais Internacionais e Curadora no Festival Internacional de Animação de Kuandu.
A pensar no público universitário o Festival MONSTRA apresenta em 14 Universidades de Lisboa e Caldas da Rainha programas de filmes de animação realizados por alunos de universidades internacionais.
Da seleção de 2019 fazem parte filmes de animação realizados por estudantes de cinco grandes departamentos de animação de algumas das maiores escolas de Arte da Europa e da Ásia.
Uma forma de partilhar e dar a conhecer o que se faz em instituições de ensino espalhadas pelo Mundo e ao mesmo tempo dar a conhecer as estéticas e as problemáticas que preocupam os jovens criadores de diferentes culturas.
As universidades convidadas são:
LISAA – L’institut Supérieur des Arts Appliqués (França);
KASK Gent – Koninklijke Academie voor Schone Kunsten (Bélgica);
LCC – London College of Communication (Reino Unido);
École MoPA – École du Film d’Animation et de l’Image de Synthèse (França);
Taipei National University of Arts (Taiwan).
american century
Nov 13 2018
17 NOVEMBRO > 16H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES I ENTRADA LIVRE
Conferência no âmbito do new art fest 2018.
Moderador: António Cerveira Pinto
Oradores: David Blair, Jeremy Bailey, Sophia Brueckner, Tony Katai, Zoe Beloff
Política, economia e arte depois da democracia. American Century, uma conferência internacional sobre as novas agendas da arte do século 21.
TEMAS PARA UMA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE ARTE
Parece que a política é o que está a dar!
A economia diz-nos que o valor relativo das obras de arte nos mercados mais sobreaquecidos do mundo está correlacionado ao PIB ‘per capita’, isto é, com a riqueza e o poder de cada país. Significa isto que o declínio dos Estados Unidos implicará uma desvalorização das suas obras de arte?
Podem os artistas realizar grandes obras sob regimes anti-democráticos?
Qualquer um ser hoje pode ser um pintor! Será por isto que a informação tomou a dianeira nos estudos culturais e na arte pós-conceitual em todo o mundo?
Podemos confiar nos mercados financeiros para alimentar os artistas no futuro?
Os blockchains e as criptomoedas não parecem confiáveis no futuro próximo. A Internet é um grande número, mas viver com cêntimos é difícil!
Haverá algum mosteiro tecnológico por aí?
Poderemos superar o puro conhecimento instrumental?
O que acontecerá com as tecnologias de informação se falhar a eletricidade?
Será que a arte pós-tecnológica evoluirá para uma espécie de código puro, teoria pura, contemplação?
António Cerveira Pinto
Workshop Ruídos e Interferências
Nov 01 201812 E 13 NOVEMBRO > 20H-22H I SALA 3.07
Workshop Ruídos e Interferências, por Brian Mackern
Na sequência da colaboração iniciada na edição 2017, the new art fest promoverá, com a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, uma aula prática sobre arte, eletrónica e computação, tendo por ponto de partida a obra e a presença de Brian Mackern, um dos pioneiros americanos da arte digital e do ‘bending’.
INSCRIÇÃO
Este workshop é gratuito mas de inscrição obrigatória. Os interessados deverão enviar um e-mail para geral@thenewartfest.com com o título “Ruídos e Interferências” e informar se são alunos da FBAUL, indicar o nome, o número, o curso e o ano que frequentam.
Temos um limite máximo de 21 vagas, sendo que 14 estão reservadas para alunos da FBAUL.
THE LEFT CONFERENCE — PHOTOGRAPHY AND FILM CRITICISM
Nov 01 201809 > 10 NOVEMBRO I FBAUL
The aim of the third edition of The Left Conference, Photography and Film Criticism is to debate the use of photographs and film from a leftist stance. In particular, to critical examine and explore the relation of documentary practices with political commitment in different historical circumstances throughout the twentieth century and the early twenty first century.
The seminar/conference together will take place at the Faculty of Fine Arts of the Universidade de Lisboa on the 9th and 10th November 2018.
Keynote speakers
David Bate (University of Westminster, London UK)
José Bragança de Miranda (Universidade NOVA de Lisboa)
Conference Venue & Dates
Faculty of Fine Arts of the Universidade de Lisboa
9th and 10th November 2018
More info on the conference:
photographyandtheleft.wordpress.com
www.facebook.com/TheLeftConference
em conversa com a artista victoria vesna
Out 01 201809 OUTUBRO | 15h – 17h | GRANDE AUDITÓRIO
https://www.facebook.com/events/172973016957726/
explorações 2016-18 — projetos de mestrado de arte multimédia
Out 01 201804 > 11 OUTUBRO I CISTERNA DAS BELAS-ARTES
No dia 04 de outubro, às 19h00, inaugura na Cisterna das Belas-Artes, a exposição “Explorações 2016-18 — Projetos de Mestrado de Arte Multimédia “.
Performances: 4 de outubro, 20h00; 11 de outubro, 21h00
Finissage: 11 de outubro, 21h00
Exposição de Alice Turnbull, Dárida Rodrigues, Francisco Pinto, Guida Marques, João de Goes, Laura Muñoz Sánchez, Luciano Benjamin Cieza, Pedro Soares, Sandra Zuzarte
Coordenação: Mónica Mendes
Nesta exposição apresenta-se um conjunto de explorações realizadas por alunos do mestrado em Arte Multimédia no âmbito das suas investigações artísticas iniciadas em 2016. Trata-se de uma seleção que procura ilustrar a vitalidade de um mestrado que se tem pautado pela aposta na diversidade de propostas, inquietando-se em diferentes áreas, da instalação e audiovisual, performance e fotografia, e integração da realidade aumentada à estereografia.
É no ambiente intimista da cisterna do antigo convento franciscano que é hoje a faculdade de Belas-Artes que os artistas e investigadores Alice Turnbull, Dárida Rodrigues, Francisco Pinto, Guida Marques, João de Goes, Laura Muñoz Sánchez, Luciano Benjamin Cieza, Pedro Soares e Sandra Zuzarte expõem as suas criações.
E é nesse ambiente que percorremos as suas explorações como quem viaja no tempo que se suspende e num espaço que se percepciona múltiplo e único.”
Informamos que este evento será registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
horário |schedule
2ª a 6ª › 13h–20h
encerrado sáb., dom. e feriados
monday to friday › 1pm to 8pm
closed weekend and holiday
Um Peixe Fora d’Água — Ciclo dos Artistas Finalistas do Mestrado Arte e Multimédia
Set 24 20186 > 29 SETEMBRO | GALERIA BELAS-ARTES
No dia 6 de setembro, pelas 18h30, inaugura na Galeria da Faculdade de Belas-Artes, a primeira exposição do ciclo dos Artistas Finalistas do Mestrado em Arte Multimédia.
Esta exposição integra a programação da 9ª edição do Bairro das Artes — a Rentrée Cultural da Sétima Colina de Lisboa, que se realiza no dia 20 de setembro, entre as 18h00 e as 22h00 com a visita dos 38 espaços de arte contemporânea que integram este projeto.
Este ciclo é composto por 4 exposições com diferentes artistas, de acordo com as datas abaixo indicadas.
Coordenação e curadoria
João Paulo Queiroz
“Sentir-se como um peixe fora de água” é uma expressão banal mas que tão bem se acomoda na mente criativa. Os artistas são, e sempre foram, aqueles que arriscam colocar as suas guelras fora de água circulando o mundo contra a maré.
Após a conclusão dos estudos, Cláudia Peres, Cunha Pimentel, Fábio Colaço, Joana Pitta, Lena Wan, Luís Soares, Mariana Rosa, Maria Leonardo, Miguel Rodrigues, Rogério Paulo da Silva e Sinem Tas reúnem-se novamente com os projectos desenvolvidos ao longo do Mestrado Mestrado Arte e Multimédia, 2015/17. A exposição é um ciclo de quatro mostras, em que cada semana corresponde a uma distinta exibição contando com a participação três artistas.
Na primeira semana apresentamos Lena Wan, Rogério Paulo da Silva, e Cunha Pimentel que trabalham sobre o medium fotográfico: a imagem parada e em movimento; a fotografia como objeto da memória e, como forma de expressão lírica.
Na segunda seguinte, Fábio Colaço, Maria Leonardo e Cláudia Peres trabalham sobre os conceitos de memória, ficção e apropriação; Na terceira semana, Joana Pitta, Miguel Rodrigues e Maria Leonardo trabalham a fotografia e o vídeo como matéria escultórica. Por fim, assistimos à exposição de Sinem Tas, uma contadora de histórias vinda da Turquia; e de Mariana Rosa e Luís Soares que exibem trabalhos com a técnica coincidente do desenho digital.
1ª exposição – 6 -8 Setembro, 18h30 inauguração
Lena Wan
Rogério Silva
Cunha Pimentel
2ª exposição – 12- 15 Setembro , 18h30 inauguração
Joana Pitta
Miguel Novais Rodrigues
Maria Leonardo
3ª exposição – 19-22 Setembro, 18h30 inauguração
Fábio Colaço
Maria Leonardo
Cláudia Peres
4ª exposição – 25-29 Setembro, 18h30 inauguração
Mariana
Luís Soares
Sinem Tas
horário |schedule
2ª a sáb › 11h–19h
monday to saturday › 11am to 7pm
No lago dos peixes vermelhos, à sombra quente de uma estátua
Rente ao chão, acontecem coisas. Os pés descalços podem senti-las, os dedos podem tocá-las. Podem ser ruídos, folhas que nascem, verduras, migalhas, aragens, formigas, poeiras. Sobre os pés descalços, as pernas, os ossos, o sangue, a trepidação quente de um corpo vivo. Mais acima, há mãos inquietas, e mais ao alto, respiração, olhos atentos, brilhantes, ouvidos, e os cabelos bonitos. No meio deles, pensamentos, ideias, lembranças, perguntas e desejos. Contam uma história cheia de seres e de quereres, de recordações e de viveres. E ainda mais alto, um ar e um céu, a humidade da nuvem, a distância.
Em contato, a areia nos pés, o mar liso que vem e veste de espuma fria a pele brilhante. Uma aragem, e depressa um passo, equilíbrio. Um riso, e tudo passa.
A pergunta lança-se sobre o branco. Como contar uma coisa nova? Coisas que estavam aqui, perto de ti, não reparaste? Assim posso contar: uma rapariga de olhos fechados, com graça, diz Cunha Pimentel. O Rogério Silva toca-nos com cuidado, mostra o momento pensado, recorda a lembrança. Imagens que moram, tépidas. E a Lena Wan, a meio de uma viagem, paragem no fim de Portugal, onde acaba a Europa para quem vê de lá. A ver o começo da saudade.
Como mostrar uma ideia nova? Coisas que hão-de vir, não sabias? Uma ideia grande, a flutuar, mostra Fábio Colaço. Uma possibilidade que só eu percebi, no fundo das letras antigas, das tintas de linótipo, diz a Maria Leonardo. A cápsula do tempo, a antiga gravação, o pequeno homem, apresenta Cláudia Peres, de modo nítido.
Lá fora, o mundo brilha, aquecido. Olha-se cá de longe, no meio do tempo e do sítio, como recorta em Lisboa Miguel Novais Rodrigues. Mergulha-se a fundo na superfície muda da fita de um vídeo, olha aqui, substâncias, explica Joana Pitta. De Maria Leonardo, os cristais do novo mundo, o infinito.
No contracampo estou eu que olho, que oiço, e que te digo, diz Luís Soares, com um olhar mudo. Olhando na água, vendo quem sou, esquecendo o mundo, conhecendo, o desconhecido, conta Mariana Rosa. Sinem Tas, propondo novas ligações, no olhar do outro, no teu olhar.
Tudo junto, pensar a escrita, imaginar a imagem, transgredir a repetição. A Estátua já foi viva no seu tempo melancólico, e exibe agora a sua casca de memória, o resto de uma sombra quente. É bom lembrar.
João Paulo Queiroz
Este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
o longe e as imagens — exposição da pós-graduação em discursos da fotografia contemporânea
Set 24 201815 SETEMBRO > 03 OUTUBRO | GALERIA 5D CREATIVE HUB
No dia 15 de setembro, pelas 16:00h, inaugura na Galeria 5D Creative Hub, a exposição “O Longe e as Imagens” dos alunos da Pós-Graduação em Discursos da Fotografia Contemporânea das Belas-Artes Lisboa.
A finissage será no dia 3 de outubro às 16:00h.
Coordenação
Rogério Taveira
Gosto de pensar que a fotografia é uma forma de habitar.
Para ser habitada deve, primeiro, ser construída. Deve obedecer às regras da boa construção. Aquela que deve permanecer para que nos possamos “de-morar”[1] nela. Edificar uma imagem é construir uma possibilidade. Uma possibilidade que devemos cultivar e proteger, habitualmente. Para que fotografar possa então ser uma arquitectura do pensamento da imagem. Mas, como na arquitectura das pedras ou do betão, temos de começar por indagar o que é habitar para que possamos construir com solidez conceptual e material.
George Perec em Espèces d’espaces trabalha o espaço a partir da banalidade da vivência quotidiana. Viver, para ele, é “passar de um espaço para outro, enquanto fazemos o melhor possível para não esbarrar em nada.”[2] Por isso o espaço é, para ele, aquilo “onde a visão tropeça”[3]: sem obstáculos, tijolos, ângulos ou pontos de fuga o nosso olhar não vê nada. O nosso olhar é então convocado por obstáculos. Idiossincráticos. Uma parede pode ser uma mãe ou um inimigo. Uma habitação tal como uma página pode estar cheia ou vazia. Os signos habitam a página, percorrem-na[4].
Mas as dúvidas continuam sobre o que é o habitar: “Habitar um lugar é apropriar-se dele? O que é apropriar-se de um lugar? A partir de que momento um lugar se torna realmente nosso? É quando pomos os nossos três pares de meias de molho numa bacia de material plástico rosa?”[5]
A questão central parece situar-se então na forma como nos apropriamos de um lugar. Como nos de-moramos nele. Como construímos obstáculos. Como circunscrevemos o aberto de possibilidades a apenas uma. Uma imagem. Uma bacia de plástico rosa com três pares de meias de molho.
Gosto de pensar que a fotografia é uma forma de habitar.
Rogério Taveira
Coordenador da Pós-Graduação em Discursos da Fotografia Contemporânea
[1]Heidegger, Martin (2008) “Construir, Habitar, Pensar” in Ensaios e Conferências, Petrópolis, Editora Vozes, 1954, p.129.
[2]Perec, Georges (2000) Espèces d’espaces, Paris, Galilée, 1974, p.16. “Vivre, c’est passer d’un espace à une autre, en essayant le plus possible de ne pas se cogner.”
[3]idem, p.159. “(…) ce sur quoi la vue bute”.
[4] Idem, p.19. “A Página” inicia-se com uma epígrafe de Henri Michaux “J’écris pour me parcourir”.
[5]Idem, p.50. “Habiter un lieu, est-ce se l’approprier? Qu’est-ce que s’approprier un lieu? À partir de quando un lieu devient-il vraiment vôtre? Est-ce quand on a mis à tremper ses trois paires de chaussettes dans une bassine de matière plastique rose?”