Arte
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presença e ficção
Jan 25 202116 JANEIRO > 28 FEVEREIRO I GALERIA MUNICIPAL DE PROENÇA-À-Nova
revista dobra — 8 — chamada de trabalhos
Jan 25 2021CHAMADA DE TRABALHOS ATÉ 10 DE MARÇO DE 2021
Dobra — 8
Palavra-problema: Fragilidade
Encontra-se aberto, até ao dia 10 de Março, o prazo para envio de resumos e/ou propostas de criação artística, para o nº 8 da Revista Dobra, orientado pela palavra «Fragilidade».
folhas caídas —
quando os deuses se ausentam
surgem as ruínas
(Matsuo Bashô, traduzido por Joaquim M. Palma)
Talvez seja mais fácil encontrar fora da tradição ocidental um pensamento guiado pela fragilidade — pela evidência do que é frágil —, do que no interior daquilo a que chamamos a “nossa” cultura.
Roland Barthes falou do haïku nesses termos: uma arte “contradescritiva, na medida em que todo o estado de coisa é imediatamente, obstinadamente, vitoriosamente convertido numa essência frágil de aparição” (O Império dos Signos). É bem o que acontece com a metamorfose das folhas já caídas em vestígio súbito de um surgimento ruinoso: a frágil aparição de uma ausência. Neste sentido, a fragilidade não é sinal obrigatório da perda, da mortalidade ou da doença. Ela está do lado de dentro da vida no seu modo de manifestação. Uma espécie de segredo patente mas que é preciso fazer aparecer, ainda que seja contra a evidência sólida de tudo o que se dá como “coisa”. Ou como corpo vivo.
Todavia, para a arte, incluindo a literatura, esta direção de pensamento será talvez menos estranha do que para outras regiões do espírito ocidental. E daí que fosse um artista, Alberto Giacometti, a dizer: “Sempre tive a impressão ou o sentimento da fragilidade dos seres vivos, como se fosse necessária uma energia incrível para se manterem de pé.” Há qualquer coisa nas ficções de Kafka que advém de (ou propaga) uma impressão semelhante, páginas inteiras em que estar de pé ou movimentar-se ou agir — com a mais elementar das finalidades — parece requerer prodígios de energia e de técnica. Uma fragilidade para lá de todas as forças, dir-se-ia.
“Força” é palavra habitual no vocabulário filosófico e das ciências humanas, desde a psicanálise à ciência política. Não o é menos nas ciências físicas ou, pelo menos, numa parte delas. Terá sido esta proliferação de forças e de relações de força um sintoma, um modo de obscurecer a própria ideia de fragilidade, de obstar à enunciação da fragilidade ao menos enquanto problema? Haveria uma desconstrução da força que está em curso e em exercício no trabalho das artes? E na fragilidade que afeta por dentro a própria sobrevivência desse trabalho.
Nas palavras sobre o haiku, Roland Barthes sublinha, no entanto, o caráter obstinado e vitorioso da operação poética, ou seja, a maneira afirmativa de dizer ou inscrever o valor da fragilidade. Há algumas décadas, Gianni Vattimo avançou, a partir de Nietzsche e Heidegger, o programa daquilo a que chamou “pensiero debole” como condição preferencial ou necessária da pós-modernidade. Conviria reavaliar a pertinência, o alcance, o efeito dessa proposição. Pode a fragilidade afirmar-se como valor?
Duas maneiras de enunciar, muito diversas, sugerem que a pergunta talvez não seja absurda nem impertinente. A primeira, de Wittgenstein, forma uma das anotações manuscritas que deram substância ao livro póstumo editado com o título Cultura e Valor: “O que aqui escrevo pode ser material fraco; bem, nesse caso não sou capaz de trazer à luz as coisas importantes e grandes. Mas ocultas nestas observações fracas estão grandes possibilidades.” (Tradução de Jorge Mendes)
No outro extremo, a presente tentativa de induzir a pensar e a figurar o valor da fragilidade recorda mais dois haiku de Bashô, num gesto que também convida a considerar a fragilidade, hoje, das fronteiras literárias e a exemplar abertura de certa poesia ao pensamento que nunca se confina ao círculo humano.
O primeiro é um haiku de Verão:
sob a fragilidade do meu chapéu
usufruindo da frescura —
estou vivo!
O segundo é um haiku do final da Primavera:
no mesmo dia
nasceram Buda
e um pequeno veado
(Matsuo Bashô, traduzido por Joaquim M. Palma)
xCoAx 2021: 9th International Conference on Computation, Communication, Aesthetics and X
Jan 25 2021CALL FOR X!: EXTENDED DEADLINE 15 FEBRUARY 2021
Location: Online
Website: http://xcoax.org/
Extended Deadline: 15 February 2021
xCoAx is an exploration of the intersection where computational tools and media meet art and culture, in the form of a multi-disciplinary enquiry on aesthetics, computation, communication and the elusive X factor that connects them all.
The focus of xCoAx is on the unpredictable overlaps between the freedom of creativity and the rules of algorithms, between human nature and machine technology, with the aim to evolve towards new directions in aesthetics.
xCoAx has been an occasion for international audiences to meet and exchange ideas, in search for interdisciplinary synergies among computer scientists, artists, media practitioners, and theoreticians at the thresholds between digital arts and culture. Starting in 2013 in Bergamo, xCoAx has so far taken place also in Porto, Glasgow, Lisbon, Madrid, and Milan.
Due to the CoViD-19 pandemic, xCoAx 2020 was online and, building on that experience, so will be the 2021 edition.
xCoAx 2021’s keynote speakers are philosopher of technology Yuk Hui and new media artist Špela Petrič.
Call for papers, artworks, performances
xCoAx 2021 calls for papers, artworks, performances and research works-in-progress by scholars, artists, performers and students, respectively, working on any of the multi-disciplinary facets of this event, which will take place online from Monday, July 12th to Friday, July 16th 2021.
Topics
You are invited to submit theoretical, practical or experimental research work in the form of papers, artworks, and performances, on a range of topics that includes but is not limited to the following:
- Computation
- Communication
- Aesthetics
- X
- Algorithms / Systems / Models
- Artificial Aesthetics
- Artificial Intelligence / Creativity
- Audiovisuals / Multimodality
- Design
- Interaction
- Games
- Generative Art / Design
- History
- Mechatronics / Physical Computing
- Music / Sound Art
- Performance
- Philosophy of Art / of Computation
- Technology / Ethics / Epistemology
Important dates
- Submission deadline: January 31
- Notifications to authors: March 29
- Registration deadline for authors: April 12
- Delivery of final versions of papers and artwork/performances/symposium abstracts for the proceedings: April 12
- Delivery of final versions of multimedia files and video presentations for the website: May 10
- Welcome and opening: July 12
- Doctoral symposium: July 13
- Discussions of artworks and performances: July 14
- Discussions of papers: July 15 & 16
- Closing party: July 16
Submission categories
Papers
Please submit a paper (3.000 to 6.000 words, excluding references) following the formatting in the Word template at http://xcoax.org/xCoAx_2021_Paper_Template.docx
Revision of papers will be double-blind. Please make sure that the PDF file is completely anonymised (i.e. omits author-related information in the body of text or as explicit self-citations, notes and bibliography). Accepted papers will be published in the conference proceedings and a 15-minute presentation video by the authors will be published on the xCoAx 2021 website.
Doctoral Symposium Abstracts
Only Master’s and PhD students can apply to present their work-in-progress and receive feedback from established researchers. Submit a document, following the formatting in the Word template at http://xcoax.org/xCoAx_2021_DoctoralSymposium_Template.docx, comprised of a research paper and a letter of support from your advisor (700 to 2.000 words, excluding references) that should include the following: 1) Purpose of the research and its importance to the field; 2) Brief survey of background and related work; 3) Description of the proposed approach; 4) Expected contributions; 5) Progress towards goals.
Revision of proposals will be single-blind. A revised version will be requested for inclusion in the proceedings after the symposium. Previous xCoAx Doctoral Symposia were chaired by Frieder Nake, Mario Klingemann, Philip Galanter, Simona Chiodo and Marko Ciciliani. The Doctoral Symposium will take place online and it will be a closed event.
Artworks
Proposals should provide a clear description of the work (in case of online artworks possibly a link to the artwork itself) in the form of a document including the following:
- An abstract of maximum 200 words
- A main text of 700 to 2.000 words (excluding references)
- An appendix with technical details of the artwork
- Another appendix with references to multimedia material on the artwork
The document must follow the formatting in the Word template at http://xcoax.org/xCoAx_2021_Artwork_Performance_Template.docx
Revision of proposals will be single-blind.
Due to the pandemic, there will not be an on-site exhibition at xCoAx 2021. As such, on top of the reviews from the Scientific Committee, the Organising Committee will favour works that are optimised for an online exhibition setting, either through pre-recorded documentation or as networked or browser-based works, as well as works that are internet-aware or use the internet as resource or theme.
For all accepted works, the abstract and the main text will be published in the proceedings; the abstract and selected multimedia materials will be published on a dedicated page in the xCoAx 2021 website.
After notification of acceptance, artists will need to provide a 5-minute video presentation that will be included in their artwork’s page. The video is necessary for their entry to be included in the proceedings and on the website.
Performances
Proposals should provide a clear description of the performance in the form of a document including the following:
- An abstract of maximum 200 words
- A main text of 700 to 2.000 words (excluding references)
- An appendix with technical details of the artwork
- Another appendix with references to multimedia material documentation on the performance
The submission document must follow the formatting in the Word template at
http://xcoax.org/xCoAx_2021_Artwork_Performance_Template.docx
Revision of proposals will be single-blind.
Due to the pandemic, there will not be on-site performances at xCoAx 2021. Pre-recorded performances are welcome, however, on top of the reviews from the Scientific Committee, the Organising Committee will favour live-streamed performances, networked performances, browser-based performances, and performances that are internet-aware and use the internet as resource or theme.
For all accepted works, the abstract and the main text will be published in the proceedings; the abstract and selected multimedia materials will be published on a dedicated page in the xCoAx 2021 website.
After notification of acceptance, artists will need to provide a 5-minute video presentation that will be included in their performance’s page. The video is necessary for their entry to be included in the proceedings and on the website.
Additional information and submission details
- All works must be submitted via EasyChair: https://easychair.org/conferences/?conf=xcoax2021
- Submissions must be original and will be rigorously reviewed by an international and multidisciplinary scientific committee, in a process that will assess originality, relevance, artistic and technical achievements;
- Submissions should be presented as .pdf files with all the media files embedded or linked to online resources;
- Final versions for publication should be delivered in .docx with all the images and other media files attached as independent files;
- All images and media assets must be cleared for publication by the authors;
- At least one of the authors of each selected contribution must register to the conference before the first author registration deadline in order for the work to be published in the proceedings;
- xCoAx’s working language is English;
- xCoAx’s conference proceedings (with ISBN) will be published online with free access;
- Please contact the program chairs at info@xcoax.org with any questions regarding submissions.
Conference format
- Monday July 12: Opening Session, opening of the exhibition and performances, proceedings launch, welcome online party.
- Tuesday July 13: Doctoral Symposium, opening of paper section
- Wednesday July 14: Artworks and performances presentations
- Thursday July 15: Paper sessions with Q&A, keynote with Q&A
- Friday July 16: Paper sessions with Q&A, keynote with Q&A, closing party
Registration
For each accepted submission, one author will have to register as below before April 12. Registrations will open after the notifications of the reviews (March 29, 2021).
- Author registration: € 100.
- Reduced registration: € 25 (for authors without academic affiliation).
- Doctoral symposium: € 25.
Attendance to xCoAx 2021 is free and does not require registration.
Scientific committee
- Adriana Sá, ESAD/CICANT
- Alessandro Ludovico, Winchester School of Art, University of Southampton / Neural
- Alice Cannava, Technische Universität Berlin
- Alice Eldridge, University of Sussex
- André Rangel, CITAR / i2ADS / Faculty of Fine Arts, University of Porto
- Andreas Broeckmann, Leuphana Arts Program, Lüneburg
- Andreas Muxel, Faculty of Design at University of Applied Sciences Augsburg
- Andreas Zingerle, Department of Linguistic, Literary and Aesthetic Studies, University of Bergen
- Anna Terzaroli, Nicola Sala Conservatory of Music
- Anne Balsamo, University of Texas at Dallas
- Anneké Pettican, Department Lead Art & Communication, University of Huddersfield
- Anna-Luise Lorenz
- Astrid Drechsler, Experimental Radio Group, Bauhaus-Universität Weimar
- Aura Satz, Royal College of Art
- Boris Debackere, V2 / Luca School of Arts
- Carlos Guedes, New York University Abu Dhabi
- Chara Lewis, Manchester School of Art, Manchester Metropolitan University
- Christian Faubel, Academy of Media Arts Cologne
- Cristina Sá, CITAR / Portuguese Catholic University, School of Arts
- Dale MacDonald, University of Texas at Dallas
- Daniele Pozzi, Institute of Electronic Music and Acoustics, University of Music and Performing Arts, Graz
- Daniel Irrgang, Weizenbaum Institute / Berlin University of the Arts
- Daniel Schorno, STEIM
- Daphne Dragona, Transmediale
- Darko Velazquez
- Diemo Schwarz, IRCAM
- Darko Velazquez, Bauhaus Form + Function Lab, Bauhaus-Universität Weimar
- David Pirrò, Institute of Electronic Music and Acoustics, University of Music and Performing Arts, Graz
- Filipe Pais, Ensadlab, Ensad, Paris
- Francisco Cardoso Lima, Independent Artist, Aveiro
- Frieder Nake, University of Bremen & Hochschule für Künste Bremen
- Gerhard Nierhaus, University of Music and Performing Arts Graz
- Hanns Holger Rutz, Institute of Electronic Music and Acoustics, University of Music and Performing Arts, Graz
- Heitor Alvelos, ID+ / Faculty of Fine Arts, University of Porto
- Irina Spicaka, CC4AV
- João Cordeiro, CITAR / University of West London
- Jason Reizner, Bauhaus-Universität Weimar
- Ji Youn Kang, The Royal Conservatoire in The Hague
- Johannes Zmölnig, University of Music and Performing Arts Graz
- Jon He, Massey University
- Jon McCormack, Monash University
- Kristin Mojsiewicz, Edinburgh College of Art, University of Edinburgh
- Laura Beloff, School of Arts, Design and Architecture, Aalto University
- Luc Döbereiner, Institute of Electronic Music and Acoustics, University of Music and Performing Arts, Graz
- Linda Kronman, University of Bergen
- Luísa Ribas, CIEBA / Faculty of Fine Arts, University of Lisbon
- Manuela Naveau, Ars Electronica
- Marko Ciciliani, Institute of Electronic Music and Acoustics at the University of Music and Performing Arts Graz
- Mario Verdicchio, Università degli Studi di Bergamo
- Martin Kaltenbrunner, Kunstuniversität Linz
- Martin Rumori, sonible GmbH
- Max Hampshire, Independent Researcher & Artist
- Miguel Carvalhais, INESC TEC / i2ADS / Faculty of Fine Arts, University of Porto
- Michael Markert, Interface Design Group, Bauhaus-Universität Weimar
- Mitchell Whitelaw, College of Arts and Social Sciences, Australian National University
- Mona Kasra, University of Virginia
- Monty Adkins, University of Huddersfield
- Nathan Wolek, Stetson University
- Nora Al-Badri
- Nuno N. Correia, University of Greenwich
- Patrícia João Reis, University of Applied Arts Vienna, Austria, Department of Digital Arts
- Paulo Ferreira Lopes, IMG – University of Applied Sciences Mainz
- Pedro Cardoso, INESC TEC / Faculty of Fine Arts, University of Porto
- Penousal Machado, University of Coimbra
- Philip Galanter, Texas A&M University
- Ricardo Melo, CEOS.PP / Polytechnic of Porto. Porto Accounting and Business School
- Robert Höldrich, University of Music and Performing Arts Graz
- Rodrigo Hernández-Ramírez, UNIDCOM / Instituto de Arte, Design e Empresa (IADE)
- Ron Kuivila, Wesleyan University
- Rosemary Lee, IT-University Copenhagen
- Rui Penha, ESMAE / INESC TEC
- Rui Torres, Electronic Literature Organization / Faculty of Human and Social Sciences, University Fernando Pessoa, Porto
- Samuel Van Ransbeeck, UCP-CITAR
- Sissel Marie Tonn
- Sophie-Carolin Wagner, Austrian National Library / RIAT
- Shusha Niederberguer, House of Electronic Arts Basel
- Søren Pold, School of Communication and Culture, Aarhus University
- Tim Boykett, Time’s Up
- Thor Magnusson, University of Sussex / ixi audio
- Trent Kim, University of the West of Scotland
- Valentina Nisi, University of Madeira
- Valentina Vuksic, Zurich University of the Arts
- Valerie Wolf Gang
- Veronika Mayer, Freelance Artist and Lecturer
- Victoria Bradbury, University of North Carolina, Asheville
- Visda Goudarzi, School of Media Arts at Columbia College Chicago
- Winnie Soon, Department of Digital Design at Aarhus University
- Yucef Merhi, Open Doc Lab, Massachusetts Institute of Technology
Organizing committee
- André Rangel, CITAR
- Daniele Pozzi, Institute of Electronic Music and Acoustics, University of Music and Performing Arts Graz
- David Pirrò, Institute of Electronic Music and Acoustics, University of Music and Performing Arts Graz
- Hanns Holger Rutz, Institute of Electronic Music and Acoustics, University of Music and Performing Arts Graz
- Jason Reizner, Bauhaus-Universität Weimar
- Luís Nunes, i2ADS / Faculty of Fine Arts, University of Porto
- Luísa Ribas, CIEBA / Faculty of Fine Arts, University of Lisbon
- Mario Verdicchio, Università degli Studi di Bergamo
- Miguel Carvalhais, INESC TEC / i2ADS / Faculty of Fine Arts, University of Porto
Contacts
o símbolo de uma pandemia — exposição temporária na FBAUL — open call
Jan 25 2021CHAMADA DE TRABALHOS ATÉ 7 DE ABRIL DE 2021
“É um território indistinto, em que o corpo biológico e o político se fundem e em que acontece a apropriação política da vida quotidiana de cada um. Mecanismo que pode, e tem sido exercido, tanto em regimes ditatoriais como em democracias”.
Barata, V., 2020. Três artistas apresentam obras sobre pandemia e direitos no Museu do Chiado. Público – Ípsilon, [online] Available at: <https://www.publico.pt/2020/12/06/culturaipsilon/noticia/tres-artistas-apresentam-obras-pandemia-direitos-museu-chiado-1941958> [Accessed 6 December 2020].
Sentes-te inseguro e questionas a forma como a tua liberdade tem sido restringida? Queres fazer planos para o teu futuro mas vês-te obrigado a viver um dia de cada vez?
Tiveste que reajustar as tuas vivências e as tuas relações à situação atual provocada pela Covid-19?
Ainda te sentes uma personagem de ficção quando caminhas na rua e te deparas com gente de máscara?
Convidamos-te a apresentar a tua resposta artística à pandemia que vivemos. Que símbolo imaginas que possa retratar a tua situação, a tua vivência dos últimos meses? Não há limites para a tua criatividade nem restrições de técnicas ou materiais. Queremos ser surpreendidos e deixar memórias nos visitantes. Queremos que, de uma situação negativa, nasça produção artística marcante.
Esta exposição irá realizar-se no âmbito de um trabalho de projeto de mestrado em Museografia e Museologia de uma colega vossa que apela à vossa participação e vos convida a aproveitarem a oportunidade de estarem presentes numa exposição na nossa Faculdade.
DESTINATÁRIOS
O concurso é dirigido exclusivamente a alunos finalistas do 1.º ciclo (licenciatura) da FBAUL, e alunos do 2.º ciclo (1.º e 2.º ano mestrado), de todas as áreas formativas da instituição, inscritos no ano letivo 2020/2021.
LOCALIZAÇÃO DAS OBRAS
As obras selecionadas serão expostas na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes.
CARACTERÍSTICAS DAS OBRAS
As obras a concurso devem ter as seguintes características e/ou especificidades:
a) serem originais e criadas para o espaço específico da Cisterna;
b) terem as dimensões apropriadas para o local a que se destinam;
c) serem realizadas por qualquer técnica artística, manual ou assistida por tecnologia;
d) terem em conta um sistema próprio de instalação e exposição, considerando que é proibido intervir no espaço da cisterna, nomeadamente paredes, chão e teto (furos, colagens, etc);
e) terem em conta a melhor forma de transporte e montagem, considerando as características da Cisterna e os respetivos acessos.
PROCEDIMENTOS
a) Preenchimento completo da ficha de inscrição através de formulário Google a disponibilizar pela FBAUL e entrega das propostas em formato digital para o e-mail comunicacao@belasartes.ulisboa.pt;
b) Seleção das propostas a integrar o concurso e a exposição por um júri composto por docentes da FBAUL.
Depois de realizada a inscrição através do formulário Google, a candidatura deve ser formalizada até ao dia 07 de abril de 2021 e enviada para o e-mail comunicacao@belasares.ulisboa.pt e deve conter os seguintes elementos:
a) Memória descritiva que resuma a abordagem criativa a seguir e explicite a solução proposta;
b) Imagem com o aspecto geral da peça;
c) Identificação rigorosa das dimensões gerais da peça;
d) Descrição das características dos materiais e tecnologias a empregar;
e) Descrição da colocação e/ou montagem da peça;
CALENDARIZAÇÃO
Até 7 de abril de 2021 – Entrega das propostas
8 e 9 de abril de 2021 – Reunião de júri
12 de abril de 2021 – Anúncio dos selecionados
A exposição decorrerá em Junho de 2021
1 de junho – Início da montagem da exposição e entrega das obras na cisterna
28, 29 e 30 de junho – Desmontagem da exposição, ficando cada participante responsável pela remoção da(s) sua(s) obras(s)
Todos os concorrentes selecionados para integrar a exposição terão direito a um certificado de participação no concurso.
Consultar REGULAMENTO
Open call — A “Arte” do Gesso: Entre a criação e a réplica. Estudo e preservação — NOVAS DATAS
Jan 25 20215 > 7 JULHO 2021 | Lisboa | Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa / Museu Calouste Gulbenkian
OPEN CALL PARA ENVIO DE RESUMOS ATÉ DIA 28 DE FEVEREIRO 2021.
ALTERAÇÂO DAS DATAS DE REALIZAÇÃO DO CONGRESSO: 5 – 7 DE JULHO DE 2021
Após uma profunda reflexão e considerando o número de contribuições internacionais que recebemos de muitos países, decidimos adiar o congresso A “Arte” do Gesso — entre a criação e a réplica — Estudo e Preservação para Julho de 2021.
A nova calendarização será:
Submissão de resumos – até 28 Fevereiro 2021
Resultados – até 20 março 2021
Entrega dos textos finais – até 31 maio 2021
Congresso – 5-7 julho 2021
Manteremos os resumos já enviados, mas notificaremos os autores apenas de acordo com as novas datas.
Apresentação e objetivos
A «Arte» do Gesso tem vindo a ser valorizada pela nossa historiografia ao longo dos últimos anos. De facto, foi no fim do século XX que começaram a surgir os primeiros estudos mais aprofundados relativos à aplicação do gesso na decoração arquitetónica e um novo conjunto de artistas estucadores passou então a ser conhecido e valorizado. No entanto, as questões relativas com a própria prática escultórica, foram secundarizadas até muito recentemente. A utilização do gesso como material da produção artística tem sido uma constante ao longo dos séculos. A sua extrema facilidade de preparação e maleabilidade tornam-no um material de eleição, quer para a decoração arquitetónica quer para a escultura, devido à sua capacidade de imitação de outros materiais nobres e, especialmente, por ser reprodutível através de moldes.
No campo da produção artística, mesmo não representando muitas vezes o trabalho final, as peças podem mostrar-nos as intenções originais dos artistas ou os vários estudos e fases da criação de uma peça. A sua preservação pode significar a manutenção da memória do próprio processo de criação.
Por outro lado, a sua utilização para a realização de moldes e posteriores réplicas ou reproduções, de fácil transporte, permitiu a disseminação das formas tridimensionais por todo o mundo, levando as grandes obras de arte a quem nunca as conseguiria ver pessoalmente. Nas Academias do século XIX, tornou-se prática a troca de moldes das principais esculturas dos grandes museus e coleções, tendo como objetivo a criação de conjuntos de modelos para a aprendizagem dos alunos. Paralelamente, na decoração arquitetónica assistimos ao mesmo fenómeno, encontrando em edifícios desta época elementos copiados de importantes monumentos nacionais e estrangeiros.
A importância crescente do ensino da Arte Industrial veio também dar grande importância à aprendizagem através da observação e reprodução dos grandes modelos artísticos, nacionais e internacionais, procurando a criação de uma nova expressão plástica, assente na tradição artística.
Este método de ensino ainda hoje é comum, mantendo-se uma prática ancestral de aprendizagem dos artistas, razão pela qual os nossos alunos continuam a aprender as bases para o seu futuro desenvolvimento artístico através do desenho, da pintura, da escultura ou mesmo da cópia.
Apesar da sua presença em museus no século XIX não se ter mantido na centúria seguinte, que gradualmente se afastou da ideia do Museu Universal, atualmente, as reproduções das grandes obras primas são em si objetos valorizados, formando coleções de grande dimensão, que urge conservar, e que têm vindo a ocupar lugares de destaque em inúmeros museus e galerias de arte no contexto internacional.
A preocupação com a preservação destes elementos é neste momento uma questão vital. É essencial a manutenção destas peças, não só como material didático ou registo da criação artística, mas, também, por se tornarem testemunhos únicos do estado das peças no momento da sua realização, ou mesmo da existência de algumas obras de arte que desapareceram ao longo do século passado.
Também a área da Conservação e Restauro tem vindo a desenvolver estudos dedicados a estas questões, não só sobre o conhecimento das técnicas de produção e sua evolução, como sobre o tipo de tratamento realizado ao longo dos tempos. A estes aspetos veio aliar-se importância da informação recolhida através dos métodos de exame e análise. Com o manancial de informação resultante destes estudos, reúne-se informação, cada vez mais completa e elucidativa, sobre o estado de conservação das peças e procedimentos a seguir para a sua preservação.
Linhas temáticas
- Memória histórica / História da Arte
- Produção artística
- Ensino
- Preservação, Conservação e Restauro
- Outros assuntos
Línguas Oficiais
Português e Inglês
Comissão Organizadora
Alice Nogueira Alves
Ana Mafalda Cardeira
Jorge dos Reis
Maria Teresa Sabido
Marina Albuquerque
Marta Costa Frade
Miguel Gomes
Rogério Taveira
Virgínia Glória Nascimento
Comunicações
O número de comunicações deste Congresso está limitado de modo a se garantir a sua qualidade.
Os interessados poderão enviar um resumo no máximo com 400 palavras, incluindo o título, nome, filiação e o texto, juntamente com uma breve súmula curricular com 50 palavras no máximo, para o email aartedogesso@belasartes.ulisboa.pt, até ao dia 20 de fevereiro de 2021 (o assunto do email, bem como o ficheiro deverão ter a seguinte designação: RESUMO-Nome).
Os resultados serão divulgados até ao dia 20 de março de 2021.
Textos Finais
Os textos para publicação em e-book deverão ser entregues até ao dia 31 de maio de 2021, para serem sujeitos a uma revisão por pares.
Critérios de Avaliação: pertinência relativamente ao tema proposto (0-5 pontos), qualidade da proposta apresentada (0-5 pontos), Consistência (0-5 pontos) e clareza formal e metodológica na redação (0-5 pontos).
Regras gerais:
- Máximo 5000 palavras com tudo incluído (títulos, autores, resumos, texto, legendas de figuras, notas de rodapé e referências bibliográficas)
- Formatação: Times New Roman, tamanho 12, justificado, espaço 1,5, sem espaço entre os parágrafos.
Palavras-chave em português e inglês – máx 5.
Resumo em português e inglês – 50/60 palavras.
Os textos finais deverão ter a designação: FINAL–Nome do autor.
A responsabilidade relacionada com os créditos fotográficos e autorizações de publicação das imagens é dos autores dos textos.
Referências bibliográficas
As referências bibliográficas devem seguir o estilo APA (https://apastyle.apa.org/learn/quick-guide-on-references)
Entre o Chiado, o Carmo e Paris, Artes na Esfera Pública
Jan 22 2021publicação da antologia de textos, exposições e performances
Comunica-se a publicação da antologia de textos, exposições e performances, Entre o Chiado, o Carmo e Paris, Artes na Esfera Pública, tanto em formato impresso como em formato digital. Esta obra congrega a produção artística, ensaística e de debate público sobre temas atinentes ao Chiado e ao Carmo, dando testemunho da intensa actividade desenvolvida entre 2013-2020, nas cidades de Lisboa, Paris, Łódź, Cuenca, Granada, Florença, Auckland (Nova Zelândia), Vitória (Brasil), e Bruxelas.
A publicação (edição da FBAUL) tem a coordenação de José Quaresma e parte de um convite dos responsáveis pela Cátedra Lindley Cintra da Universidade de Paris Nanterre e do Leitorado de Língua e Cultura Portuguesa da Universidade de Paris 8, ambos de Camões – Instituto de Cooperação e da Língua, e da Casa de Portugal – André de Gouveia da Cidade Internacional Universitária de Paris.
A edição estará disponível na Biblioteca da FBAUL a partir de hoje. Nos próximos dias será enviada para a Biblioteca Nacional, a FCG, entre outras bibliotecas e instituições artísticas.
Na publicação podemos observar obras, performances, e vídeos de Alexandre Nobre, João Castro Silva, Fernando Crêspo, Nikoleta Sandulescu, Paulo Lourenço,Evgenya Hristova, Catarina Mendes, Orlando Farya, Helena Ferreira, Alicja Habisiak-Matczak, Simão Martinez, entre muitos outros. Por outro lado, a selecção de textos inclui vários ensaios de José-Augusto França, de Guilherme d’Oliveira Martins, de Fernando Rosa Dias, Cristina Azevedo Tavares, Juan Carlos Guadix, Célia Nunes Pereira, Mark Harvey, Fernando Crêspo, Helena Ferreira, entre outros.
O RETRATO. Teoria, prática e ficção. De Francisco de Holanda a Susan Sontag
Jan 22 2021
18 JANEIRO 2021 | 15H > 18H |SESSÃO PITCH
SESSÃO PITCH
Os Autores das comunicações selecionadas foram convidados a participar numa sessão pitch, onde farão uma breve apresentação das suas comunicações, a realizar no dia 18 de janeiro 2021, entre as 15h00 e as 18h00 (hora de Lisboa, GMT).
Como assistir: aberto a todos os interessados, sem ser necessária uma inscrição.
Entrar na reunião Zoom
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/87853790829?pwd=MWdzSzBNVlV6bER5Ujl6Wlc5TkpyQT09
ID da reunião: 878 5379 0829
Senha de acesso: 033413
26 > 28 ABRIL 2021 | FACULDADE DE BELAS-ARTES DA UNIVERSIDADE DE LISBOA | GRANDE AUDITÓRIO
APRESENTAÇÃO E OBJECTIVOS
O colóquio pretende discutir a teoria e a prática da experiência artística, histórica, antropológica, social e política do retrato, bem como a dimensão ficcional que elas comportam. Situada no cruzamento de várias áreas disciplinares, a discussão aborda o retrato enquanto conceito, tema, processo, objeto (monumento e documento) e dispositivo, nos seus múltiplos desdobramentos e nas suas sucessivas atualizações conceptuais, tecnológicas e contextuais.
Mais do que definir um enquadramento temporal, o subtítulo — De Francisco de Holanda a Susan Sontag — indica a porosidade dinâmica do tema investigado nos domínios da arte e da literatura e da sua mútua reversibilidade.
Francisco de Holanda, humanista e artista Português do século XVI, é autor de Do Tirar pelo Natural, primeiro tratado dedicado ao retrato em toda a Europa, concluído em 1549, na década seguinte à do seu regresso de uma viagem a Itália realizada de 1538 a 1540, na comitiva do Embaixador D. Pedro de Mascarenhas, com o objetivo de ver e desenhar fortalezas e as obras de arte mais insignes desse território e de conhecer Miguel Ângelo Buonarroti. Após o regresso, empreende a elaboração do seu Tratado Da Pintura Antiga, concluído a 13 de Outubro (Dia de S. Lucas) de 1548, conforme se lê no final do Livro II, seguido de Do Tirar pelo Natural. Estas duas obras foram preparadas para edição e até traduzidas para castelhano em 1563, pelo conterrâneo e amigo de Holanda, Manuel Denis, também pintor, mas só viriam a ser publicadas, tanto na versão portuguesa como na castelhana, a partir do século XIX. No final do tratado Do Tirar polo Natural, Holanda afirma que o texto foi terminado a 3 de Janeiro de 1549, portanto apenas alguns meses apenas depois da conclusão dos dois Livros do Da Pintura Antiga. Tal como John B. Bury já intuíra, conforme será dado à estampa na edição bilingue deste tratado, em preparação e a ser publicitada no decorrer deste Congresso, Holanda terá escrito o Do Tirar pelo Natural quase em simultâneo com a outra obra, o Da Pintura Antiga.
Com efeito, os dois grandes pilares da Teoria da Arte de Francisco de Holanda – a saber, a imitação de si próprio, da Natureza e da Antiguidade, de um lado, e a idea, do outro – têm, precisamente, como ponto de contato o processo criativo do artista descrito por Holanda nesses seus dois primeiros tratados. A centralidade do «tirar do natural» nessa Teoria da Arte, que Holanda explana e abundantemente ilustra nesses seus dois textos, assim como nos seus Álbuns de desenho e de iluminura, especialmente no das Antigualhas, torna plenamente justificável a razão de ser de um tratado autónomo, Do Tirar polo Natural, complementar ao Da Pintura Antiga. De resto, não é só a forma do Tratado, em modo de Diálogo, que é subsidiária do modelo utilizado no Livro II, Diálogos em Roma, embora reduzida a dois protagonistas, Brás Pereira e Feramando, discípulo e mestre, sendo o segundo um «alter ego» de Holanda, mas também os conteúdos definidos no Do Tirar polo Natural, que prolongam, aprofundam e sobretudo especificam em tudo o que ao retrato diz respeito as temáticas relativas à representação da figura humana que ocupam os capítulos 38 a 41 do Livro I. Faltava, todavia, nesses capítulos, o contributo decisivo do que, ao longo dos onze pequenos diálogos do tratado Do Tirar polo Natural, o autor nos vai descrevendo como os «preceitos» para «retratar» ou «tirar do natural» a «individualidade» de uma pessoa, que distingue de forma substantiva o Retrato de qualquer outra representação da Figura Humana.
Em O Amante do vulcão, Susan Sontag parte da documentação relativa a três figuras históricas do século XVIII, para as ampliar na extensão ficcional que protagonizam como personagens ou duplos, dela emergindo como figuras estabilizadas na credibilidade dos retratos e na indagação das questões que a sua presença convoca ao longo da história da arte e da história das imagens. As figuras são o diplomata, colecionador e vulcanologista William Hamilton, a sua mulher Emma Hamilton, amante do Almirante Nelson e musa do pintor George Romney, e o Almirante Nelson. Os retratos diretamente referidos são os de William Hamilton, realizado por Joshua Reynolds, e os de Emma Hamilton, realizados por George Romney e Élisabeth Vigée-Lebrun. As questões envolvem a génese do corpo sensível, no exemplo da estátua de Condillac, e a metamorfose da estátua no mito de Pigmalião; a metamorfose dos seres nos acidentes morfológicos da terra e nos objectos naturais que deles retêm o nome e a história; o retrato ideal; a impossibilidade de descrever a beleza de um rosto ou de um corpo, delegada no artifício retórico da metáfora; o retrato como tema e como modelo; o género das estátuas: acção e quietação, narcisismo e recato; efígies: a morte simbólica; camafeus: a miniaturização do retrato; tableau vivant: representação encenada no interior de uma caixa ou no lugar cercado pela moldura própria dos quadros; o corpo em pose: suporte e objecto da representação de uma representação; o corpo como encarnação da obra; a efemeridade do corpo e a perenidade do retrato; a figura, o retrato e o reconhecimento que apaga ou ilumina o nome. E a ruína de tudo isso, por a ruína ser o inevitável destino dos corpos e das suas representações, uns e outros relegados para o futuro do tempo presente.
LINHAS TEMÁTICAS
Na conjunção destes tópicos se definem as grandes linhas temáticas do colóquio:
- O retrato como lugar e o lugar do retrato na cultura visual de todos os tempos.
- Tempo e transtemporalidade no e do retrato.
- O retrato como teoria e as teorias do retrato.
- O retrato como ficção.
Na transversalidade destas linhas propõe-se a abordagem dos seguintes sub-temas:
O corpo e o retrato; Retrato: presença e representação; Retrato, auto-retrato e auto-representação; O retrato expandido: media, intermedialidade e mediação; Retrato: iconismo, simbolismo e semelhança; Retrato metonímico; Galerias de retratos; O retrato como lugar conotativo; O duplo e o retrato; O retrato e a máscara; Retrato e género: o colecionador e a colecção; Retrato e género: o artista e o modelo; Retrato: comemoração e poder; Retrato: celebração do anonimato; Retrato: mostrar e monstruosidade; O retrato estatístico; Avatar: cópia sem original; O retrato impossível; O retrato compósito; Retrato: a profanação do corpo.
Os oradores convidados serão selecionados de acordo com a correspondência observada entre as propostas recebidas e as linhas temáticas do congresso.
LÍNGUAS OFICIAIS
As línguas oficiais do congresso são o Português, o Inglês, o Francês, o Italiano e o Espanhol.
ORGANIZAÇÃO
INSTITUIÇÕES
CIEBA – Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes, Faculdade de Belas-Artes de Lisboa
PRESIDENTE
Annemarie Jordan Gschwend (Investigadora independente)
VICE PRESIDENTES
Maria João Gamito (CIEBA/FBAUL)
Fernando António Baptista Pereira (CIEBA/FBAUL)
COMISSÃO DE HONRA E COMISSÃO CIENTÍFICA
O processo de constituição da comissão de honra e da comissão científica (ver AQUI) será concluído em função da qualidade e a diversidade temática das propostas submetidas para avaliação.
COMISSÃO EXECUTIVA
Alice Nogueira Alves
Ana Mafalda Cardeira
Glória Nascimento
Jorge dos Reis
Liliana Cardeira
Marta Frade
Maria Teresa Sabido
Teresa Teves Reis
SUBMISSÃO DOS ARTIGOS
Os textos para publicação em e-book e versão impressa deverão ser entregues até ao dia 1 de março de 2021, para serem sujeitos a uma revisão por pares.
Critérios de Avaliação:
- pertinência relativamente ao tema proposto (0-5 pontos);
- qualidade da proposta apresentada (0-5 pontos); Consistência (0-5 pontos) e clareza
- formal e metodológica na redação (0-5 pontos).
REGRAS GERAIS
- Máximo 5000 palavras com tudo incluído (títulos, autores, resumos, texto, legendas de figuras, notas de rodapé e referências bibliográficas)
- Formatação: Times New Roman, tamanho 12, justificado, espaço 1,5, sem espaço entre os parágrafos.
- Palavras-chave em português e inglês – máx 5.
- Resumo em português e inglês – 50/60 palavras.
Os textos finais deverão ter a designação: NOME_APELIDO_PAPER e deverão ser submetidos em conjunto com:
- Minuta de declaração de autorização para publicação de imagens preenchida e assinada;
- Minuta com autorização para publicação preenchida e assinada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
As referências bibliográficas devem seguir o estilo APA
(https://apastyle.apa.org/learn/quick-guide-on-references)
DATAS IMPORTANTES
Sessão pitch: 18 de janeiro 2021 (entre as 15h00 e as 18h00 (hora de Lisboa, GMT)
Submissão de artigos: Até 01 de março 2021
Data limite para entrega de poster: 01 de março de 2021
Data limite para confirmação das comunicações aos autores: 14 de Março de 2021
Data limite para a inscrição prévia de autores: 22 de Março 2021
Datas para inscrição geral: 31 de Março a 10 de Abril 2021
Divulgação do Programa: Até 22 de Março de 2021
INSCRIÇÕES
De 31 de Março a 10 de Abril 2021
A abrir brevemente
PROGRAMA (em construção)
A sessão de abertura será proferida pela Presidente do Congresso, Annemarie Jordan Gschwend, e a sessão de encerramento pelo Professor Fernando António Baptista Pereira.
NOTA: Durante o Congresso será realizado o lançamento do livro Do tirar pelo natural / On Portraiture, de Francisco de Holanda, traduzido por John B. Bury e editado por Annemarie Jordan Gschwend e Fernando António Baptista Pereira.
INFORMAÇÕES
CONTACTOS
onportraiture.congress@belasartes.ulisboa.pt
LOCALIZAÇÃO
FACULDADE DE BELAS-ARTES DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
Largo da Academia Nacional de Belas-Artes | 1249-058 Lisboa | Portugal
Esculturas Infinitas. Do Gesso ao Digital.
Jan 22 202118 SET 2020 > 25 JAN 2021 | FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN – EDIFÍCIO SEDE – GALERIA PRINCIPAL
Esta exposição reúne esculturas de artistas contemporâneos e obras da coleção de gessos da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, analisando a importância da técnica da moldagem nas práticas artísticas atuais e explorando as suas infinitas possibilidades.
Incorporando obras de 18 artistas contemporâneos e gessos da coleção da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, a exposição Esculturas Infinitas procura olhar de forma atenta para o papel desempenhado pela moldagem não só na escultura, mas também em vários aspetos do quotidiano.
Este processo tem permitido a reprodução de obras de arte, de objetos do quotidiano, de elementos da natureza e de edifícios, tanto no passado como no presente. Embora o molde em gesso continue a ser utilizado na produção artística, pretende-se também mostrar outras tecnologias mais modernas, incluindo a impressão 3D.
Estes diferentes métodos e materiais recordam-nos que a escultura raramente é única: uma das suas características intrínsecas é a multiplicidade. Os gessos permitem perpetuar momentos especiais – o crescimento de uma criança, o rosto de um defunto, um edifício importante –, mas também podem ser usados para reproduzir objetos de uso quotidiano, como casas ou utensílios domésticos.
Esta técnica tem tido uma importante função documental e, em particular, na medicina: a sala de anatomia assume-se como um espaço de aprendizagem entre a medicina e a arte.
Juntamente com os gessos históricos mostram-se obras de David Bestué, Marie José Burki, Christine Borland, Steven Claydon, Michael Dean, Aleksandra Domanović, Asta Gröting, Simon Fujiwara, Oliver Laric, Jumana Manna, Jean-Luc Moulène, Charlotte Moth, Rogério Taveira, Francisco Tropa, Xavier Veilhan, Marion Verboom, Daphne Wright e Heimo Zobernig.
Estes artistas foram selecionados pelo seu fascínio pela moldagem e pelas suas múltiplas possibilidades. Sem uma narrativa fixa, a exposição pode ser lida através de várias camadas e os visitantes podem encontrar diferentes ligações entre antigo e novo, centrando-se nos conceitos de reprodução, variação, serialidade, escala e homenagem.
Antes de viajar para Lisboa, esta exposição foi apresentada nas Beaux-Arts de Paris até 16 de fevereiro de 2020, reunindo estas obras contemporâneas e uma seleção de gessos de várias instituições francesas, num ambiente que evoca o papel do gesso na aprendizagem artística.
Este projeto revela-se uma oportunidade para dar a conhecer aos visitantes as coleções das escolas de arte que têm vindo a despertar um interesse crescente por parte de investigadores e artistas, mas que não têm estado acessíveis ao público.
Curadora principal: Penelope Curtis
Equipa curatorial: Penelope Curtis, Rita Fabiana, Thierry Leviez, Armelle Pradalier
Exposição organizada e coproduzida pela Fundação Calouste Gulbenkian e as Beaux-Arts de Paris, em colaboração com a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
18 set 2020 – 25 jan 2021 | 10h00 – 18h00
Encerra à Terça-feira.
Entrada gratuita sujeita à lotação do espaço e mediante levantamento de bilhete.
PROGRAMAÇÃO COMPLEMENTAR
Os pontos de vista dos artistas
Mesa-redonda
17 SET| 15h00 – 16h30
Nesta conversa, a curadora Penelope Curtis pretende compreender de que forma os artistas respondem à exposição Esculturas Infinitas. Do gesso ao digital e até que ponto surgem questões semelhantes ou divergentes.
Francisco Tropa e Rogério Taveira são artistas cuja obra é apresentada na exposição e que viram também a montagem na Beaux-Arts de Paris. Belén Uriel, por sua vez, é uma artista que trará um olhar externo ao debate: embora não esteja presente na exposição, aplica a técnica de fundição profusamente na sua prática. Esta será uma conversa centrada nos artistas e no que esta exposição representa para eles.
Com Penelope Curtis e Francisco Tropa, Belén Uriel e Rogério Taveira
Conversa em português sem tradução simultânea

dia das belas-artes — apoie o restauro — 5ª edição projeto crowdfunding
Jan 22 2021
5ª EDIÇÃO — CROWDFUNDING ONLINE
RIACT — Revista de Investigação Artística, Criação e Tecnologia — Chamada para Trabalhos
Jan 13 2021
CHAMADA DE TRABALHOS ATÉ 14 DE JANEIRO 2021
revista arte e cultura visual — lançamento do n.1 “isolamento”
Jan 13 2021Nº1: ISOLAMENTO | 2020 | CIEBA-FBAUL
As pedras também constroem coisas — CANCELADO
Jan 06 2021CANCELADO // DATA A DEFINIR POSTERIORMENTE
Após a primeira edição da GRÃO – RESIDÊNCIA ARTÍSTICA E DE INVESTIGAÇÃO (projeto anual criado em 2019), a Associação Quinta das Relvas, a entidade organizadora, adaptou esta segunda edição aos tempos atípicos em que vivemos através da indicação de um ponto de partida – a expressão linguística “um grão na asa” – isto é, sentir-se ou estar levemente embriagado, fora do estado de normalidade.
Esta residência artística procura abrir espaço para novas possibilidades num ambiente propício a um dinamismo diferente do habitual, numa experiência intensa mas intimista em que os participantes são convidados a mergulhar de um modo consciente tanto a nível psicológico como social, capaz de potenciar a sua permeabilidade face ao contexto natural e cultural oferecido quer pelo espaço da Quinta, quer pela população e cultura locais.
A residência artística Um GRÃO na asa foi marcada por sessões de debate entre os artistas residentes e por visitas de estudo a espaços culturais da Região de Aveiro, culminando esta experiência em dois momentos de exposição. O primeiro momento teve lugar na Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha onde os artistas apresentaram alguns dos trabalhos realizados durante a residência. No segundo momento que agora apresentamos, na Galeria Cisterna da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, os artistas apresentam não só as obras expostas anteriormente como novas obras, produzidas nos seus ateliers durante os meses consequentes à residência – demonstrando a continuidade do projeto por eles iniciado e a marca que a residência deixou no corpo de trabalho de cada um.
Dos artistas representados nesta exposição conta-se com a presença de Beatriz Chagas, Clara Leitão, Filipa Fernandes, Rafael Fráguas, Victor Gonçalves e Carolina Drahomiro + Danilo Galvão, aos quais se juntam as responsáveis pelo projeto, Mariana Malheiro e Beatriz Manteigas, também artistas visuais.
Pelo segundo ano consecutivo, reuniram-se as forças para propor a um conjunto de sete artistas o desafio de produzir conteúdo artístico a partir da exploração do contexto oferecido quer pelo espaço da Quinta das Relvas, quer pela cultura local. A metáfora das pedras, criada a partir do nome pelo qual dá esta residência artística – Um Grão na Asa – parece-nos constituir o melhor ponto de partida para descrever o presente momento:
Sabemos que as pedras que carregamos às costas são todas diferentes. Reconhecemos que há quem tenha uma pedra grande, outros três pedras pequenas. Há quem as tenha porosas, outras escorregam e obrigam-nos constantemente ao seu resgate. Podemos assumir que a dificuldade de carregar a nossa pedra é sempre relativa à dimensão da pedra do outro. Estas pedras de que nos lembramos frequentemente são as difíceis, as que por vezes ferem, ou que ferem sempre.
Mas há também outras pedras, as que tendemos a não olhar, por serem mais discretas, aquelas que acabam no fundo das nossas costas e que se desfazem até. Estas são as pedras que aconchegam os calhaus, as que, embora pesando, facilitam a deslocação dos mesmos funcionando como rodas, as que permitem que não fiquemos tão marrecos. Podemos encontrá-las em circunstâncias variadas: supondo que chocamos uns contra os outros, as pedras que mais facilmente saltarão de costas em costas são as pequenas. E quando uma dessas pedrinhas salta, há umas costas que seguirão caminho mais pesadas, mas também mais aptas a carregar os calhaus.
As pedras também constroem coisas!
Beatriz Chagas, Setembro de 2020
Comunicado da Presidência sobre a morte do escultor João Cutileiro
Jan 06 202105 JAN 2021
A Faculdade de Belas-Artes lamenta a morte do escultor João Cutileiro (1937-2021), prestando-lhe sincera homenagem, que ainda jovem passou pela Escola Superior de Belas-Artes onde frequentou como aluno o curso de Escultura entre 1953 e 1955. João Cutileiro é um dos nomes de referência da escultura contemporânea que se afastou da estatuária comemorativa do Estado Novo de feição académica, idolatrando a história passada e os seus heróis, ao realizar a estátua D. Sebastião (1973) para Lagos. Ao utilizar sobretudo a pedra mármore, Cutileiro foi ao encontro do talhe direto, valorizando a volumetria e as texturas das matérias, desconstruindo as formas, articulando-as, reinventando-as. Se o erotismo pode ser encarnado nas Bífidas e nas Meninas, os guerreiros, os projetos de estátuas equestres, as árvores e os relevos, e as diversas estátuas revocando Camões ou Inês e Castro, além da obra magistral de desenho ao qual sempre se dedicou, espelham a amplitude e novidade da obra escultórica de João Cutileiro, que não será esquecida.
gab-a online — galerias abertas das belas-artes — submissão de vídeos
Jan 05 2021
SUBMISSÃO DE VÍDEOS
poema de contornos — exposição de martins correia
Jan 05 202126 NOVEMBRO 2020 > 30 ABRIL 2021 I CENTRO CULTURAL CASAPIANO, CASA PIA DE LISBOA
Abre ao público no dia 26 de Novembro, pelas 17h00, no Centro Cultural Casapiano, na Casa Pia de Lisboa a exposição “Poema de Contornos” de Martins Correia.
A exposição estará aberta ao público de 2ª a 6ª, entre as 10h00 e as 17h30, mas devido á situação atual, as entradas estarão sujeitas à capacidade da sala.
Almada Negreiros e o Mosteiro da Batalha, quinze pinturas primitivas num retábulo imaginado
Jan 04 2021
20 DEZEMBRO 2020 > 20 DEZEMBRO 2021 I CAPELA DO FUNDADOR DO MOSTEIRO DA BATALHA
Almada Negreiros e o Mosteiro da Batalha, quinze pinturas primitivas num retábulo imaginado é o título da exposição que celebra uma ideia ousada e original do artista português.
As quinze obras que compõem o retábulo que Almada imaginou incluem várias pinturas primitivas (dos séculos XV e XVI), nomeadamente os icónicos Painéis de S. Vicente. Desde a sua descoberta, e ao longo do século XX, estes painéis geraram um interesse público muito intenso. Almada Negreiros (1893-1970) também se dedicou a esta obra, ainda que de um ângulo completamente original: o da geometria.
Começando por um estudo de perspectiva dos painéis, Almada foi complexificando as suas análises geométricas. Com o tempo, foi juntando vez cada vez mais pinturas até definir um retábulo de quinze obras. Após visita à Batalha ficou convicto que o conjunto era destinado à parede Norte da Capela do Fundador do Mosteiro.
Nesta exposição, além da reconstituição em tamanho natural do retábulo que idealizou – uma instalação com mais de dez metros de altura – os trabalhos de Almada expostos na Capela testemunham o seu longo e intenso processo de pesquisa. Desenhos, cadernos de autor, e até maquetes tridimensionais realizadas por Almada, poderão ser vistas, muitas delas pela primeira vez.
A exposição, comissariada por Simão Palmeirim, é visitável a partir de 20/12/2020 na Capela do Fundador do Mosteiro da Batalha e ficará patente até ao final de 2021
creative (un)makings: disruptions in art/archaeology — lançamento do catálogo
Jan 04 2021O catálogo da exposição “Creative (un)makings: disruptions in art/archaeology” que decorreu no Museu Internacional de Escultura Contemporânea, em Santo Tirso, entre 6 de Março e 14 de Junho de 2020, já está disponível na loja do MMAP/MIEC, em edição bilingue. O livro conta com os contributos de Álvaro Moreira, Sara Navarro e Doug Bailey e com fotografias inéditas da exposição e da sua montagem.
BaileyD.W., S. Navarro, and Á. Moreira. 2020. Creative (un)makings: Disruptions in Art/Archaeology. Santo Tirso: International Museum of Contemporary Sculpture. ISBN 978-972-8180-75-1.
http://miec.cm-stirso.pt/wp-content/uploads/2020/10/Doug-Bailey-Sara-Navarro.pdf
Também já se encontram disponíveis as atas da conferência internacional “Ineligible: A Disruption of Artefacts and Artistic Practice” .
Bailey, D.W., Navarro, S. and Moreira, Á. (eds) Ineligible: A Disruption of Artefacts and Artistic Practice. Santo Tirso: International Museum of Contemporary Sculpture. ISBN 978-972-8180-74-4.
http://miec.cm-stirso.pt/wp-content/uploads/2020/10/Atas-Conferência-Internacional.pdf
Para além de já se encontrarem disponíveis em open-source no website do MIEC, a tiragem de cada uma das publicações é de 500 exemplares impressos.
apresentação dos livros persistência da obra l — arte e política // persistência da obra ll — arte e religião
Jan 02 202115 JANEIRO > 18H30 I ONLINE
Organização Tomás Maia
Apresentação a 15 de janeiro de 2021, às 18h30, por Rodrigo Silva (professor na ESAD — Caldas da Rainha) do primeiro volume (Arte e Política), seguida da apresentação por João Sarmento (padre jesuíta, responsável pela Galeria da Brotéria) e, sob confirmação, por Maria João Mayer Branco (professora na FCSH da Universidade Nova de Lisboa) do segundo volume (Arte e Religião).
Estes livros propõem pensar a questão moderna da arte: o que resta da obra após a sua separação da política e da religião. O projecto da Persistência manteve o núcleo inicial de autores (Boyan Manchev, Jean-Luc Nancy, Federico Ferrari e Tomás Maia), tendo acolhido no primeiro volume Silvina Rodrigues Lopes e Isabel Sabino, e no segundo volume Alfredo Teixeira e Paulo Pires do Vale (no âmbito da parceria encetada com o CITER da Universidade Católica Portuguesa). Os dois volumes, inteiramente bilingues (português/francês), são editados pela Documenta (ambos apoiados pelo CIEBA e o segundo apoiado pelo CITER).
Devido à situação actual de confinamento a sessão será on-line acedendo ao endereço https://videoconf-colibri.zoom.us/j/83704589359
Além dos dois oradores principais, a sessão contará com breves participações de alguns dos autores (em directo ou gravados: Boyan Manchev, Federico Ferrari, Jean-Luc Nancy), assim como de representantes dos dois centros de investigação, CITER e CIEBA, respectivamente a Professora Luísa Almendra e o Professor João Paulo Queiroz. A sessão será moderada por Catarina Reis, doutoranda em Belas-Artes.
clouds of interactions
Dez 28 202026 NOVEMBRO > 07 JANEIRO 2021 I CISTERNA
ESTA EXPOSIÇÃO FICARÁ PATENTE ATÉ 7 DE JANEIRO DE 2021.
A exposição coletiva “Clouds of Interaction” com obras de Emma Hasse, Joana Garcia e Costa, Lola Sementsova, Maria Bezuglaya, Nadia Frolova e Rozze Domingues abre no dia 26 de novembro e ficará patente até 18 de dezembro.
Considerando a situação atual as visitas terão que ser feitas mediante marcação/reserva para o telemóvel: +351 910 731 360 e apenas se realizam de 2ª a 6ª (exceção de feriados e dias 30 de novembro e 1 de dezembro).
Cloud of Interactions
We can see the cloud, but if we try to reach out and interact with it directly, then it becomes transparent and ephemeral.
In a sense, art is like a cloud, which is visible, but we cannot see the process of interaction with it, and we cannot always explain its influence.
But if we assume that the power of great experiences and sensual discoveries happen in the air, if we stop looking for direct meaning, direct benefit, explicit aesthetics in art, then a person has the opportunity for new experiences and new sensitivity.

zeeba — lola sementsova exhibition
Dez 28 202026TH NOVEMBER > 07TH JANUARY 2021
Opening: 26th november, 5.30 pm
Due to the current situation the number of simultaneous visitors will be 5.
Students and teachers from FBAUL don’t need to make a reservation.
General public must make a reservation to the following contact:
sementsover@gmail.com
Instagram @godsandpots
Telephone: +351 910 989 931
horário schedule
2ª a 6ª › 12h–18h
monday to friday › 12am to 6pm
‘ZEEBA’ is an artistic manifestation of a complex retrieval of obscured roots, exploration of controversial identity of mixed bloods and cultures and an attempt to embrace a disintegrative experience of trauma. Besides the personal context this art installation refers to general cross-cultural and interreligious relation of the most powerful and competing yet the closest belief systems such as Islam and Christianity. Placed into the former chapel of St. Francis Monastery this installation regains a deep and sacred atmosphere of a personal sanctuary through the boundless means of art.
um grão na asa
Dez 27 202025 SETEMBRO > 31 DEZEMBRO I BIBLIOTECA MUNICIPAL DE ALBERGARIA-A-VELHA
Inaugurou no dia 25 de setembro, na Biblioteca de Albergaria-a-Velha a Exposição de Resultados Práticos da GRÃO – Residência Artística e de Investigação, que se realizou entre 10 e 25 de setembro de 2019 na sede da entidade organizadora, a Associação Quinta das Relvas (Branca, Albergaria-a-Velha).
Beatriz Chagas, Clara Leitão, Filipa Fernandes, Rafael Fráguas, Victor Gonçalves e Carolina Drahomiro + Danilo Galvão, bem como Beatriz Manteigas e Mariana Malheiro (coordenadoras do projeto) são os artistas representados, selecionados para fazerem parte desta edição da GRÃO.
Horário: 2ª a 6ª: 10h/19h
Biblioteca Albergaria-a-Velha
Praça D. Teresa, n°7 3850-137 Albergaria-a-Velha
Tel: (+351) 234529755
V Congresso Internacional: Santuários, Cultura, Arte, Romarias, Peregrinações, Paisagens e Pessoas — A MORADA COMO SANTUÁRIO
Dez 10 2020
08 > 13 DEZEMBRO I ONLINE VIDEOCONFERÊNCIA
PARA ASSISTIR AO CONGRESSO ACEDA A ESTE LINK: https://www.youtube.
O ano de 2020 ficará marcado na história como o ano da Grande Pandemia.
Como em pandemias anteriores, mesmo em uma época de grande domínio biotecnológico, o principal recurso foi o isolamento social. Espaços de reunião e convívio social, incluindo os espaços religiosos, foram fechados, e, dessa forma, a casa de cada um tornou-se local de recolhimento, de trabalho ou de oração.
Nesse sentido, o tema do V Congresso Internacional: Santuários, Cultura, Arte, Romarias, Peregrinações, Paisagens e Pessoas será A morada como Santuário.
Desafiam-se todos aqueles que vivem e estudam os santuários em todas as suas dimensões, científica, artística, estética, religiosa e humana a participar no V Congresso Internacional Santuários, Cultura, Arte, Romarias, Peregrinações, Paisagens e Pessoas.
O objecto de análise deste congresso desafia a todos aqueles que vivem e estudam os santuários: antropólogos, arqueólogos, arquitectos, artistas plásticos e performativos, biólogos, conservadores/restauradores, crentes, devotos e peregrinos, curadores, escritores, designers, filósofos, gastrónomos, geólogos, historiadores, historiadores de arte, médicos, museólogos, músicos e musicólogos, psicólogos, sacerdotes, sociólogos e todos aqueles que entendam que o seu trabalho ou a sua devoção tem uma relação com um conceito amplo de Santuários.
cinco minutos de desenho
Dez 09 2020
Primeiras duas semanas de cada mês
instagram:@fbaul
5 minutos :: 5 vídeos :: 5 textos :: 5 debates :: 5 séries
O 5 Minutos de Desenho está de regresso ao Instagram da FBAUL com o lançamento de uma nova série de vídeos já a partir de 2ª feira, dia 30 de Novembro!
Na semana seguinte, de 2ª a 6ª feira, pelas 14h00 e na mesma plataforma, terão lugar os debates em direto, respetivos a cada vídeo.
A submissão de propostas para as próximas séries mantem-se aberta – participe!
+ info: http://5md.belasartes.ulisboa.pt/
Programação 5ª série
Vídeos
30 de novembro
Joana Patrão
2 de dezembro
António Jorge Gonçalves
3 de dezembro
Hannah Stahulak
4 de dezembro
Mantraste
Conversas
7 de dezembro, 14h00
Joana Patrão
9 de dezembro, 14h00
António Jorge Gonçalves
10 de dezembro, 14h00
Hannah Stahulak
11 de dezembro, 14h00
Mantraste
Corpo a Corpo: Art Talks
Dez 01 202011 DEZEMBRO > 18H30
Conferências CIEBA “Corpo a Corpo: Art Talks” - conferências semanais à, sexta-feira, 18h30
Em tempos de pandemia o CIEBA desafia a partilha semanal de comunicações neste contexto, em tema alargado, através da plataforma zoom. São tempos estranhos: corpo a corpo, com máscara.
Sessão 11/12, 18h30
Conferência de Ricardo Barbeito, Ana Sofia Neves, com moderação de Rui Carvalho (curso doutoramento Belas Artes)
- Ana Sofia Neves: Acessibilidade de públicos com deficiências visuais em museus: algumas das soluções para a higienização das réplicas tateáveis
- Ricardo Barbeito: Ophiussa ex machina surge num contexto muito próprio. Compreende uma instalação de desenho, escultura e objetos encontrados, reunidos a partir da recuperação de alguns dos itinerários do livro Empedrados Artísticos de Lisboa
- Pedro Silva: Where do we draw the line?
A pandemia de Covid-19 trouxe novas problemáticas ao ensino à distância: propõem-se modelos pedagogicamente estruturados que façam uso de linguagens e tecnologias, por forma a criar novas didáticas das artes visuais e do desenho.
Na hora prevista é enviada a ligação ZOOM aos membros do CIEBA.
Sessão 04/12, 18h30
conferência de Rita João e de Kristina Bajilo com moderação de Catarina Reis (curso doutoramento Belas Artes)
- Rita João: Um passeio pelo meu bairro – diferentes maneiras de olhar
- Kristina Bajilo: Contemporary Popular Culture: Common Objects in the continuum of (dis) connectedness: Series of Paintings, Pop Objects and Installations
Na hora prevista é enviada a ligação ZOOM aos membros do CIEBA.
Sessão 27/11, 18h30
Próximo dia 27 de novembro: conferência de Diana David e de Henrique Telles Neto com moderação de Elaine Karla de Almeida (curso doutoramento Belas Artes)
- Henrique Telles Neto: Além do cânone: identidades visuais cambiantes que quebram o dogma modernista no design de comunicação.
- Diana David: A animação como entretenimento digital, sobre a animação em realidade virtual.
Na hora prevista é enviada a ligação ZOOM aos membros do CIEBA.
Sessão 13/11, 18h30
Em tempos de pandemia o CIEBA desafia a partilha semanal de comunicações neste contexto, em tema alargado, através da plataforma zoom. São tempos estranhos: corpo a corpo, com máscara.
Sexta, 13 de novembro: conferência de Rita Alfaiate e Daniela Remião, com moderação de Tiago Mindrico (curso doutoramneto Belas Artes).
Rita Alfaiate aborda o impacto que a animação americana dos anos 30 teve na cultura popular japonesa analisando dois filmes. Daniela Remião promove um olhar sobre fotografias de família produzidas/organizadas por mulheres ao longo da história.
Endereço ZOOM divulgado à hora da sessão, aos investigadores do CIEBA.
Sessão 06/11, 18h30
Conferência de Isabel Lopes de Castro e de Glória Figueiredo, com moderação de Rui Carvalho
Isabel Lopes de Castro aborda a convergência da Poesia Experimental Portuguesa com as artes gráficas.
Glória Figueiredo interroga a que maneira como o desporto impacta as nossas vidas, em particular como o design de equipamento aqui pode intervir: pela sustentabilidade ou outras formas.
Será enviado convite para participar, aos membros do CIEBA, na hora da sessão.
Sessão de 30/10, 18h30
Susana Miranda, Michele Augusto e Margarida Correia, com a moderação de Catarina Reis, abordarão temas da sua pesquisa no âmbito do Curso de Doutoramento em Belas Artes: o escultor na relação com a pedra na representação do humano, o património e a moda, o desafio de produzir arte em tempos de contingência e outros assuntos de pesquisa avançada.
Será enviado convite para participar, aos membros do CIEBA, na hora da sessão.
Sessão de 23/10, 18h30
Michele Augusto, Glória Figueiredo, Frederico Elias abordarão temas da sua pesquisa no âmbito do Curso de Doutoramento em Belas Artes: o património e a moda, a investigação gráfica, a escultura e a figura de vulto, e outros assuntos de pesquisa avançada.
4º Colóquio Expressão Múltipla: Teoria e Prática do Desenho 2020
Dez 01 2020
© Aline Basso |Desenho da série não-objeto, im[per]manências |Tinta-da-china, ecoline e bordado sobre papel.
15 > 16 dezembro 2020 | VIDEO CONFERÊNCIA
LINKS PARA ASSISTIR AO COLÓQUIO:
15 de dezembro, terça-feira
Tópico: Zoom meeting invitation
Hora: 15 dez 2020 01:55 PM Londres
Entrar na reunião Zoom
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/2670282685?pwd=Q3hRUy9rMTVZM1hVSHBsbGFYanhZdz09
ID da reunião: 267 028 2685
Senha de acesso: 194419450
16 de dezembro, quarta-feira
Tópico: Zoom meeting invitation
Hora: 16 dez 2020 09:55 AM Londres
Entrar na reunião Zoom
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/2670282685?pwd=Q3hRUy9rMTVZM1hVSHBsbGFYanhZdz09
ID da reunião: 267 028 2685
Este congresso visa proporcionar uma visão abrangente sobre a investigação na área do Desenho. É dirigido sobretudo aos estudiosos que procuram desenvolver dissertações e teses na área do Desenho ou noutras que possam de alguma forma ampliar as discussões relativas a esta área de conhecimento. Pretende-se a disseminação das diversas experiências, metodologias e resultados. Aos interessados em participar convida-se à submissão de resumos relativos a comunicações orais a serem apresentadas no colóquio assim como os respetivos artigos. Todos os resumos e artigos serão submetidos a uma revisão peer review. Os resumos aprovados serão impressos na ocasião do colóquio e os textos completos serão publicados online no Repositório da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
O colóquio, a ter lugar entre 15 e 16 de dezembro de 2020, por videoconferência, será composto por comunicações de 15 minutos e por um posterior momento para resposta a questões do público. Está prevista a abertura do colóquio com a presença de um ou dois keynotes.
Coordenação
Artur Ramos – Universidade de Lisboa
Comissão Organizadora
Artur Ramos – Universidade de Lisboa
Américo Marcelino – Universidade de Lisboa
Henrique Costa – Universidade de Lisboa
Domingos Rego – Universidade de Lisboa
Beatriz Manteigas – Universidade de Lisboa
Comissão Científica 2020
Artur Ramos – Universidade de Lisboa
Américo Marcelino – Universidade de Lisboa
António Trindade – Universidade de Lisboa
Henrique Costa – Universidade de Lisboa
Armando Jorge Caseirão – Universidade de Lisboa
António Costa Valente – Universidade do Algarve
José Maria da Silva Lopes – Universidade do Porto
Mário Bismarck – Universidade do Porto
Ricardo Leite – Universidade do Porto
Luís Herberto – Universidade da Beira Interior
Miguel Bandeira Duarte – Universidade do Minho
Daniel Bilbao Peña – Universidade de Sevilha
Miguel Ángel Bastante Recuerda – Universidade de Sevilha
Simón Arrebola-Parras – Universidade de Sevilha
Alexandre Guedes – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro UFRRJ
Rita Carvalho – Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
Natacha Antão Moutinho – Universidade do Minho
Aline Basso – Universidade Federal do Ceará UFC
Luís Fortunato Lima – Universidade do Porto
Olga Kisseleva artist talk: BIO-ART: WHEN A TREE BECAME A PARTNER
Nov 15 20203rd DECEMBER > 4PM I ONLINE ZOOM CONFERENCE I FREE ENTRANCE
Olga Kisseleva artist talk
3 dez 2020 04:00 PM Lisboa
Entrar na reunião Zoom
https://us02web.zoom.us/j/82425977461?pwd=L0RWVUNYSEswTnhvVzc1NHhrY0pJdz09
ID da reunião: 824 2597 7461
Senha de acesso: G7WaTa
One of the key figures in international art&science field Olga Kisseleva approachs her work as a scientist. She calls upon collaborations with exact sciences, biology and geophysics and she proceeds with experiments, calculations and analyses, while strictly respecting the methods of the scientific domain.
Her EDEN Ethics - Durability - Ecology - Nature, which began in 2012 and has continued to the present day. The project touches on a range of issues, including the protection of endangered plant species and interspecific communication between living subjects that are placed in the “inhuman”category.
Olga Kisseleva has had major exhibitions in Modern Art Museum (Paris), KIASMA (Helsinki), Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia (Madrid) Fondation Cartier for contemporary art (Paris), Centre Georges Pompidou (Paris), Guggenheim Museum (Bilbao), NCCA (Moscow), as well as Biennales of Dakar (2002), Tirana (2003), Moscow (2011), Istanbul (2013) and Venice (2019). Her works works are present in many of the world’s most important museum collections, including, the Centre Pompidou, Louis Vuitton Foundation, ZKM, Moscow Museum of Modern Art and the NY MoMA.
Olga Kisseleva teaches contemporary art in the Sorbonne University of Paris, she is the head of Art & New Media program and Founding director of Art&Science International Institute.
Olga Kisseleva
estórias para dormir tiram-nos o sono
Nov 10 202020 > 27 NOVEMBRO I SALA 2.30
A exposição ‘estórias para dormir tiram-nos o sono’ de João Campolargo Teixeira estará patente na sala 2.30.
Devido à situação atual poderá ser visitada de 2ª a 6ª entre as 19h00 e as 21h00, e o público externo à faculdade de Belas-Artes deverá proceder à marcação/reserva para o e-mail reservasestorias@gmail.com.
A exposição ‘estórias para dormir tiram-nos o sono‘ de João Campolargo Teixeira apresenta cinco trabalhos realizados ao longo do mestrado em Arte e Multimédia da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
‘estórias para dormir tiram-nos o sono‘ estabelece um diálogo entre desenho, escultura e som. Os trabalhos assumem-se como marcadores de tempo e a exposição conforma-se como paisagem sonora para exploração de imagens-som.
Design: contra-estúdio
THE DAILY POST-TRUTH — palestra com Alexandra Midal e Paulo Pena
Nov 10 202027 NOVEMBRO > 15H30 I ONLINE
Uma colaboração entre a FBAUL e o maat
Com as participações de Alexandra Midal e Paulo Pena
Sexta-feira, 27/11/2020, 15.30 — 18.30
https://maat.pt/en/event/daily-post-truth
The Daily Post-Truth é um projeto conjunto entre o Departamento de Design de Comunicação da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL) e o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (maat), desenvolvido no âmbito do programa maat mode 2020. O projeto é motivado por um interesse renovado pela ficção, nas práticas artísticas e no design em particular, como um dos modos discursivos mais aptos a restaurar um sentido de realidade numa época governada pela pós-verdade. Nesse contexto, o jornal, como um dos meios de comunicação que mais evidentemente sofreu os efeitos da desinformação, torna-se propenso à apropriação e recuperação.
Ao explorar criativamente este modelo editorial em crise, com foco nas tensões entre verdade e pós-verdade, ficção e realidade, The Daily Post-Truth propõe o desenvolvimento de um jornal a partir das seguintes etapas de produção e transmissão de conhecimento:
1) Palestra (transmissão e recepção) – a realizar online, no dia 27 de novembro;
2) Workshop (interpretação e formalização);
3) Publicação (comunicação);
4) Apresentação dos resultados (disseminação) – em datas a anunciar.
Os outputs do projeto irão alimentar a plataforma de conteúdos maat ext. com base em contributos de oradores convidados que alunos em Design de Comunicação interpretarão. Nesse processo, The Daily Post-Truth usa a ficção como mote para uma prática de design especulativa e crítica, que procura questionar os princípios da disseminação da desinformação na era da pós-verdade.
Palestra: 27/11/2020
Zoom webinar, participe através do Zoom: https://us02web.zoom.us/j/87667478257
com projeção no maat (Beeline, Palco 1)
15.30 – Boas vindas pelo maat e introdução ao programa pela FBAUL
16.00 – Conferência de Paulo Pena
16.30 – Q&A com Paulo Pena
16.45 – Intervalo
17.00 – Conferência de Alexandra Midal (em inglês)
17.30 – Q&A com Alexandra Midal (em inglês)
17.45 – Conclusão
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(conferência de Paulo Pena)
Saber o que é verdade ou mentira é um problema do nosso tempo. Um modelo de negócio publicitário online, baseado na predição dos comportamentos dos utilizadores, está a moldar a forma como nos informamos, mas também como estabelecemos crenças e as validamos. Quando as nossas opiniões se formam sem acesso a informação verificada, como serão os nossos debates? E como passaremos a fazer as nossas escolhas políticas?
Paulo Pena estudou jornalismo em Lisboa e em Washington DC. Durante 15 anos foi repórter e editor da revista semanal Visão. Em 2014 mudou-se, como grande repórter, para o jornal diário Público. Entre 2018 e 2020, foi grande repórter do Diário de Notícias. Ganhou vários prémios (pelas suas reportagens sobre a cimeira dos G8 de Génova, o crash bancário na Islândia e reformas do mercado de trabalho), e mais recentemente ganhou o prémio de jornalismo Gazeta pela sua reportagem sobre o escândalo bancário português, também publicada em livro (Jogos de Poder, 2014), que deu origem a uma série de ficção televisiva (Teorias da Conspiração, RTP, 2019). Escreveu dois outros livros de não-ficção, um sobre os estudantes que se opunham à ditadura portuguesa (Grandes Planos, Âncora, 2001) e outro sobre a máquina de desinformação e o poder das plataformas online (Fábrica de Mentiras, Penguin Random House, 2019). É um dos fundadores da equipa europeia de repórteres de investigação Investigate Europe.
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O Design é Ficção (conferência de Alexandra Midal)
Talvez, aqui e ali, já se tenha visto uma criatura camp dividida entre o silêncio da pessoa incapaz de se expressar e a conversa de circunstância da marioneta produtiva: é o boneco do ventríloquo. Além da óbvia metáfora clássica, defendo que o discurso ficcional veiculado pelo design, mobiliário ou um qualquer objeto é essencial. Defendo, em concreto, que a ficção dá voz aos críticos do design, sobretudo por ser um chamariz necessário e opaco. O design não se limita a falar, está interligado com a ficção, torna-se um instrumento crítico válido e poderoso que, sob um disfarce, transmite questões políticas.
Alexandra Midal é curadora e ensaísta na área do cinema. É professora de design na HEAD em Genebra e alia a curadoria e o estudo da cultura visual em exposições, filmes e livros. Foi curadora de várias produções em museus de todo o mundo: o Mudam (Luxemburgo), o Wolfsonian (EUA), o ADAM (Bélgica), o MAMC (Japão), o CAPC (França), etc. Desde 2009 que estabeleceu um ângulo de crítica de história das ideias num projeto sobre uma nova teoria visual, que se traduz em filmes e no Design Film Festival, em Nova Iorque, Genebra, Istambul, Londres… O seu livro mais recente tem por título Design by Accident: For a New History of Design (Sternberg Press, 2019).
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Conceito e coordenação:
Departamento de Design de Comunicação / FBAUL
Imagem por Abel Quental.

última lição: ateliês e tutoriais — manuel botelho
Nov 10 20202 NOVEMBRO 2020 > 12H00 I VIA ZOOM
No dia 2 de novembro, pelas 12h00, realizou-se a última lição do Professor Doutor Manuel Botelho subordinada ao tema “Ateliês e tutoriais”.
Apresentou a cerimónia o Professor Doutor Fernando António Baptista Pereira, Presidente da Faculdade de Belas-Artes e a Professora Doutora Isabel Sabino.
Nesta última aula, Manuel Botelho fez uma breve reflexão sobre aspetos nucleares do ensino artístico contemporâneo, partindo da sua experiência pessoal enquanto docente da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (1995-2020).
gravação
Ciclo Internacional de Conferências — Investigação Artística: Experimentação, temporalidade, dúvida radical
Nov 10 202023 > 24 NOVEMBRO 2020 | FBAUL