Arte
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o meu olho tem água a mais
Abr 19 2024
15 > 28 MAIO 2024 I CISTERNA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 15 de maio, às 18h30, na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes, a exposição O MEU OLHO TEM ÁGUA A MAIS de Anabela Mota, Leah Saraiva e João Maria Saraiva.
A exposição ficará patente até 28 de maio.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Para onde vou quando o meu corpo se enche de outro, de mundo? Excesso interior que transborda, que vem não se sabe de onde. Excesso que preenche todos os interstícios, e já não cabe mais. Comovo-me, e a lágrima desenha a borda da cara, vestindo o corpo. Insubmissa e inevitável, a água nasce do canal lacrimal, inunda a córnea. A vista turva não discerne as coisas, mas é a única que as vê de verdade. O meu olho tem água a mais.
Formas nascem deste excesso. Pedras de âmbar suspensas, reflexos nas paredes, transformam a cisterna numa câmara de ampliação de um ser ainda por nascer. O rumor de um coração, o crepitar do fogo, o silvo de sopros metálicos, o vocalizo de uma voz.
Com a vista turva, propomos uma obra a três.
Revista CONVOCARTE: exposição, apresentações e lançamentos
Abr 19 202429 ABRIL > 03 MAIO 2024 I CAPELA BELAS-ARTES
Apresentação do projecto editorial Convocarte, enquanto revista de Ciências da Arte, discutindo as suas propostas editoriais no mundo universitário e no campo das artes e humanidades. Com exposição em torno da revista, apresentação do tema de dossiê em preparação, Arte e Ecologia (2024) e apresentação e lançamento dos temas anteriores: Arte e Mobilidade (2023), Arte e Paideia (2021-2022), Arte e Loucura (2020).
Com exposição na Capela da FBAUL entre 29 de Abril e 3 de Maio.
Sessões de apresentações e lançamentos Convocarte, FBAUL, Capela, a partir das 18 horas.
- 29 Abril – Arte e Ecologia, n.º 16-17 (apresentação e lançamento do tema em chamada de trabalhos), com Fernando Rosa Dias, Pascal Krajewski (por zoom) e João Peneda (por zoom)
- 30 Abril – Arte e Mobilidade, n.º 14-15 (edição digital), com Fernando Rosa Dias, Susana Gastal, Bruna Lobo e o artista João Lobo
- 2 Maio – Arte e Paideia, n.º 12-13 (edição impressa), com Fernando Rosa Dias, António Sampaio da Nóvoa e Ana Sousa
- 3 Maio – Arte e Loucura, n.º 10-11 (edição impressa), com Fernando Rosa Dias, Stefanie Franco, Sandro Resende e Agata Wiórko da Câmara
Link zoom para assistir a todas as sessões: https://videoconf-colibri.zoom.us/meeting/register/tJApdOuopjwiHtOcpyfTUMpX53sMteazUGKI
Site da revista Convocarte: CONVOCARTE | revista de ciências da arte (ulisboa.pt)
entrelaçar — conservação de património fbaul
Abr 19 202417 MAIO 2024 > 10h/13h – 15h/18h I AUDITÓRIO DO MUSEU ARQUEOLÓGICO DO CARMO
No dia 17 de maio de 2024 realizar-se-á a segunda edição do encontro Entrelaçar, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, organizada pelos alunos do mestrado em Ciências da Conservação, Restauro e Produção de Arte Contemporânea, com o apoio do Heritage Lab da unidade de investigação CIEBA da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
O objetivo deste evento é estreitar as relações entre os ex e novos alunos de Conservação e Restauro da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, além de dar a conhecer alguns dos projetos já realizados e as novas propostas.
O evento terá lugar de forma exclusivamente presencial, no Auditório do Museu Arqueológico do Carmo
As comunicações são de 10 minutos, seguidas de perguntas após concluída as apresentações do painel.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Contactos
entrelacar.evento@gmail.com
COMISSÃO TÉCNICA
Beatriz Queiró
Carolina Marques
Eduardo Rovisco
Ema Gonçalves
Lúcia Neves
Margarida Cruz
Rafaela Santos
COMISSÃO CIENTÍFICA
Eduardo Duarte
Cristina Tavares
Ana Bailão
Frederico Henriques
Liliana Cardeira
Marta Manso
Inscrição
O evento é gratuito, contudo é necessária inscrição que deverá ser realizada através de um formulário google https://forms.gle/fntTFpUWB3UNSexy8
seeds — means for a sustainable art practice
Abr 19 202407 > 29 MAIO 2024 I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 7 de de maio, às 17h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes, a exposição SEEDS – means for a sustainable art practice.
Horário: 2ª a sábado entre as 11h00 e as 19h00
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
A presente exposição corresponde ao fecho do projeto de SEEDS – means for a sustainable art practice*, ao abrigo do programa Europa Criativa.
Um grupo de 12 artistas, selecionados pela sua sensibilidade, envolvência ou interesse com o tema da sustentabilidade fez várias residências em Portugal, na Grécia e em Espanha. O projeto SEEDS arrancou no início do mês de Setembro com conferências e workshops conduzidos por Linda Weintraub, Yasmine Ostendorf-Rodriguez e Sónia Francisco. O grupo de artistas passou o mês de Setembro na Associação Quinta das Relvas na Branca, Aveiro, onde as mencionadas convidadas os acompanharam durante uma semana numa viagem a várias considerações sobre sustentabilidade, passando pela descoberta e uso dos materiais naturais que nos rodeiam, pela consciencialização do nosso corpo e pelo entendimento da relação do pensamento e da ação sustentável.
Em Outubro foi o momento deste grupo pôr mãos no barro e explorar as suas possibilidades nas Oficinas do Convento, Montemor-o-Novo, seguidos por outro grupo de formadores. Deste contacto direto com a terra, surgiram uma pluralidade de trabalhos que pensavam a oportunidade deste material quer se tratasse do seu poder na construção, nas suas qualidades expressivas, e mesmo na maleabilidade de técnicas naturais associadas.
Mais tarde, em Março, o grupo de artistas passou duas curtas semanas, uma na Grécia com a associação CHORUS Greece, e em Espanha com a Rural Contemporânea. Nestas duas curtas residências, criaram uma relação próxima com as comunidades locais, compreenderam os limites e meios de cada local e habitante, e no final de cada uma dessas semanas, criaram intervenções artísticas que faziam essa ponte de diálogo entre a comunidade e a sustentabilidade. Se o grupo começou por criar obras individuais que consideravam a aplicação da sustentabilidade na sua prática física, pesquisando sobre os processos envolvidos e convidando ao questionamento coletivo, ao longo destes meses evoluiu para uma reflexão ainda mais profunda, desenhada pelas ligações humanas que se criaram e pela malha de ideias que surgiram ao longo deste caminho.
Alicia, ana, Alkyoni, Camila, Carme, Diana, Eva, Inés, Inês, Leah, Folie e Rafael uniram-se em torno da questão da conjugação das práticas artísticas com a sustentabilidade. Porém, alguma coisa maior acabou por acontecer: uma orgânica, natural e saudável união surgiu no grupo, que não só abriu espaço para cada qual se expressar como para haver colaborações. Criou-se um ambiente de pesquisa e de descoberta. Certas práticas implementaram-se na construção deste grupo como passear, treinar a atenção visual, considerar o cuidado mental, contar estórias, ouvir, ler, recolher conscientemente, etc. Ao longo destes meses, viveram juntos a alegria, a frustração e a persistência implicadas na criação artística quando considerando a sustentabilidade. Acima de tudo, viveram JUNTOS. E daí, a sustentabilidade ganhou uma forma mais humana, redesenhada pelo cuidar, o curar, o tomar conta. A constante interrogação sobre o mundo em torno através destes olhos de cuidador resulta numa variedade expressiva de obras que convergem numa voz que confronta a humanidade em relação à natureza. Qual é então a responsabilidade do humano no que diz respeito à natureza e, mais alargadamente, à Terra?
*Este é um projeto co-financiado pelo Programa Europa Criativa, liderado pela Associação Quinta das Relvas (PT) e contando ainda com as entidades Oficinas do Convento (PT), Rural Contemporánea (ES) e CHORUS (GR) como membros do consórcio.
Este projeto, que teve como primeira atividade um Ciclo de Conferências com o mesmo nome, em Setembro de 2023, no Grande Auditório da Faculdade, ao qual se seguiram uma série de residências artísticas, acções de disseminação, exposições, conferências e workshops dedicados à criação, exploração, experimentação e divulgação de vias para um prática artística mais sustentável. O projeto culmina agora numa exposição na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa com uma seleção dos trabalhos realizados, onde serão igualmente lançados os demais resultados do projeto, dos quais uma Publicação, um Toolkit e um documentário vídeo.
Equipa curatorial: João Rolaça e Noemi Ferreira.
Coordenação: Beatriz Manteigas – Associação Quinta das Relvas.
Call for papers – REVISTA CONVOCARTE Nº 16/17: ARTE E ECOLOGIA | ART AND ECOLOGY | ART ET ÉCOLOGIE
Abr 19 2024DATA PARA SUBMISSÃO DE CANDIDATURAS ADIADA PARA 31 DE ABRIL 2024
A Coordenação Geral da revista digital Convocarte lançou os trabalhos para 2024 relativos aos números 16-17, com o tema «ARTE E ECOLOGIA», com a coordenação do dossier temático por Pascal Krajewski.
Para onde quer que olhemos, para onde quer que se dirija a nossa atenção, as notícias proclamam o mesmo alarme generalizado: o de um planeta a precipitar-se em direção a um muro impenetrável devido à busca imprudente do progresso. É um complemento à imagem da alegoria do anjo da história de Walter Benjamin que, arrastado pela tempestade do progresso, não consegue acudir aos desastres da história enquanto, acrescentamos nós, se prepara para se estatelar contra um muro que não vê, porque se encontra nas suas costas: o horizonte do futuro. Todo o mundo, dos Estados aos cidadãos, parece ter percebido o colapso iminente e luta para encontrar soluções no meio de um emaranhado de limitações e desejos inconciliáveis… A arte não é surda nem cega a este problema.
A Convocarte é uma revista científica do campo das artes e humanidades, da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, com Conselho Científico Editorial e revisão qualitativa de pares e aceita propostas de textos para os próximos números, nas suas pastas e site.
Candidaturas: convocarte.belasartes@gmail.com | INFO
Data limite de apresentação das primeiras candidaturas de textos (CV e Abstract): 31 abril de 2022
concurso ilustração para o rótulo do vinho única 2024
Abr 19 2024TRABALHOS ENTREGUES ATÉ 30 ABRIL 2024
A Ode Winery e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa lançam um concurso aberto a toda a comunidade académica, para realizar a ilustração para o rótulo do vinho Única 2024. Esta parceria visa aproximar o meio académico ao mundo empresarial e proporcionar aos estudantes o desenvolvimento de um projeto em cenário real.
O concurso prevê o desenvolvimento por cada um dos participantes da ilustração para o rótulo da edição do vinho Única 2024, a ser lançado em novembro do mesmo ano. Os projetos serão submetidos a um júri multidisciplinar, constituído por elementos da FBAUL e da Ode Winery, que elegerão os 3 melhores, sendo a decisão final tomada pela administração da Ode Winery. O vencedor receberá um prémio de 500€ e terá a oportunidade de participar em todas as etapas da produção, desde a vindima ao engarrafamento e rotulagem do vinho.
Os trabalhos devem ser entregues até 30 de abril de 2024 através deste formulário, onde se encontra o regulamento completo e todas as informações relativas ao concurso: https://forms.gle/agadTp9cfY8Ddc3x5
Chiado, Carmo, Paris e os caminhos de Salgueiro Maia
Abr 18 202418 ABRIL > 10 MAIO 2024 I FÓRUM ATOR MÁRIO VIEGAS, SANTARÉM
11 ABRIL > 06 JUNHO 2024 I CASA DE PORTUGAL, PARIS
04 > 30 ABRIL 2024 I MUSEU ARQUEOLÓGICO DO CARMO // FBAUL// PEP – MNAC
Realiza-se no dia 18 de abril, a partir das 17h30, no Fórum Ator Mário Viegas, em Santarém, o terceiro ciclo de conferências Chiado, Carmo, Paris, os Caminhos de Salgueiro Maia e a inauguração da exposição no mesmo local.
Realiza-se no dia 11 de abril, na Casa de Portugal, Cité Universitaire, em Paris, o segundo ciclo de conferências, com a coordenação de Ana Paixão, no âmbito do projeto Chiado, Carmo, Paris, os Caminhos de Salgueiro Maia.
Ainda no dia 11 de abril, às 18h30 inaugura no mesmo local, a exposição coletiva Os Caminhos de Salgueiro Maia. Esta exposição ficará patente até 6 de junho.
Comunica-se o PROGRAMA GERAL do Chiado, Carmo, Paris, os Caminhos de Salgueiro Maia, no qual a FBAUL tem um papel preponderante, projecto coordenado pelo docente da FBAUL, José Quaresma.
O programa consiste em sete exposições nacionais e internacionais, agendadas para Lisboa, Castelo de Vide, Santarém, Paris, Bologna, Arraiolos, Lodz, nas quais participam 53 artistas/estudantes e artistas/docentes da FBAUL, da Academia de Belas Artes de Bologna, da Academia de Belas-Artes de Lodz, e outros artistas formados no Centro de Artes da Universidade Federal do Espírito Santo.
Também serão editados dois livros com diversos ensaios alusivos a Salgueiro Maia, à Liberdade Artística e à Filosofia da Liberdade, assim como a realização de ciclos de Conferências em vários dos lugares em que se realizam as exposições.
A primeira conferência realizou-se no dia 4 de abril, no Museu Arqueológico do Carmo.
No dia 4 de abril inauguraram as exposições coletivas Os Caminhos de Salgueiro Maia no Museu Arqueológico do Carmo e na Faculdade de Belas-Artes, e a exposição As Filhas de Léthê de Helena Ferreira na Galeria PEP no MNAC.
As exposições vão estar patentes até 30 de abril.
Jornada Científica Internacional. Estética e Ambiências
Abr 18 2024
18 ABRIL 2024 > 16h30 CONFERÊNCIA I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES /// 18h30 exposição i cisterna
Realiza-se no dia 18 de abril, pelas 16h30, no Auditório Lagoa Henriques, a Jornada Científica Internacional. Estética e Ambiências com a conferência En immersion. Approches esthétiques de l’ambiance à travers les oeuvres de Loutherbourg et de Klein (In immersion. Aesthetic approaches to ambiance through the works of Loutherbourg and Klein) de Bruce Bégout – Université Michel de Montaigne Bordeaux, com apresentação de Luís António Umbelino. No dia 19 de abril realiza-se uma segunda conferência, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Ambas as conferências, dedicadas ao pensamento de Bruce Bégout, pronunciadas por este importante e original filósofo contemporâneo, são apresentadas por Luís António Umbelino.
No âmbito da Jornada Científica Internacional. Estética e Ambiências inaugura no mesmo dia, 18 de abril, às 18h30, na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes a exposição Deixemo-los onde os encontramos de Cristina Castro, com curadoria de Domingos Rego e apresentação de Fernando António Baptista Pereira. A exposição ficará patente até 27 de abril.
Horário: 2ª a sábado entre as 11h00 e 19h00.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Organização/Organisation
Cristina Castro (CIEBA; ESMAD; DAMG-UPT)
Luís António Umbelino (FLUC)
Apoios/Soutien
Universidade de Lisboa, Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes – CIEBA
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra – FLUC
Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos – CECH
Círculo de Artes Plásticas de Coimbra – CAPC
ID+, Escola Superior de Media Artes e Design, Instituto Politécnico do Porto – ID+, ESMAD
Departamento de Arquitetura e Multimédia Gallaecia, Universidade Portucalense – DAMG
Titre: Journée Scientifique Internationale. Esthétique et ambiances
Conférence | Bruce Bégout – Université Michel de Montaigne Bordeaux.
En immersion. Approches esthétiques de l’ambiance à travers les oeuvres de Loutherbourg et de Klein
(Présentation: Luís António Umbelino)
Exposition | Cristina Castro laissons-nous là où nous les trouvons
Organisé par Domingos Rego
Présentation du Prof. Fernando António Baptista Pereira
Date, lieu et heure
Jeudi, le 18 avril, 2024
Conférence à l’Auditorium Lagoa Henriques, FBAUL, à 16h30 (avec traduction consécutive du français vers le portugais)
Exposition à la Galerie FBAUL Cisterna, de 18h30 à 20h00
La Journée Scientifique Internationale intitulée “Esthétique et Ambiances”, dédiée à la pensée de Bruce Bégout, aura lieu le 18 avril (Lisbonne – FBAUL) et le 19 avril (Coimbra – FLUC). Aux deux conférences qui seront données par cet important et original philosophe contemporain, s’ajoutera le vernissage, à Lisbonne, de l’exposition laissons-nous là où nous les trouvons de Cristina Castro, organisé par Domingos Rego, et avec une présentation du Prof. Fernando António Baptista Pereira.
17ª edição gab-a galerias abertas das belas-artes
Abr 18 2024CHAMADA DE TRABALHOS PARA ALUNOS DA FBAUL /// 31 MAIO, 1 E 2 JUNHO 2024 > FBAUL ABERTA AO PÚBLICO
Durante o fim de semana de 31 de maio, 1 e 2 de junho de 2024 a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa vai acolher a 17ª edição das GAB-A / Galerias Abertas das Belas-Artes.
Entrada livre
Horário: 31 de maio – 18h-20h
1 e 2 de junho – 14h-20h
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
As GAB-A são um fórum de discussão e mostra de jovens artistas, produtos de investigação artística e obras em contexto de ensino superior artístico público, integrados no espaço físico onde são pensados e produzidos. Não é uma comum exposição em galeria, museu ou centro cultural. É a abertura dos espaços de trabalho e de investigação artística que a Faculdade de Belas-Artes contém, num espírito de oficina, de ateliê ou de estúdio.
As GAB-A são um evento de partilha com públicos exteriores que depende da vontade dos seus participantes, das solicitações, motivações, e da oportunidade e convites que, depois de cada edição, lhe são dirigidas. É um espaço de grande informalidade, com a presença dos jovens autores. Um fórum / feira, onde se ensaiam questões pragmáticas como o universo do contacto com o mundo exterior, a constituição de grupos e projetos ou a definição de estratégias de ações futuras. Um momento de troca de experiências e de aplicação de conhecimentos.
Nesta edição haverá uma separação entre um Pop-up de vendas e o local de mostra de trabalhos e ateliês, tendo então o intuito de destacar cada vertente, de modo a favorecer ambas as áreas. Quando falamos de local de vendas, falamos de um espaço onde xs alunxs terão a oportunidade de comercializar o seu merchandising, como stickers, brincos, cerâmicas utilitárias, etc. Na mostra, xs alunxs terão a oportunidade de apresentar os seus trabalhos e projetos artísticos desenvolvidos ao longo dos semestres, podendo também vender essas obras.
Nas GAB-A não há seleção de obras nem de participantes por qualquer entidade que não o próprio autor, possibilita-se assim que cada estudante teste a sua capacidade de decisão, de autocrítica e de autonomia. São convidados a participar todxs xs alunxs que o queiram fazer, todxs xs que tenham a segurança e a determinação que qualquer profissão exige. Possibilita-se a fruição de um ambiente de fórum de arte atual, no contexto do seu núcleo embrionário (o local de aprendizagem e investigação) o que propicia interrogações sobre os mundos, sobre a arte e sobre o mundo da arte. Nas GAB-A estabelecem-se pontes entre todos os ciclos e níveis de ensino. Participam alunxs que frequentam a Faculdade há seis meses ao lado de outros que a frequentam há muitos mais anos (licenciandos, mestrandos e doutorandos).
Estão convidados a participar todos os alunos da Faculdade de Belas-Artes de todos os cursos e de todos os ciclos de estudos.
Os formulários para inscrição nas diferentes vertentes, encontram-se no seguinte link e na descrição do Instagram das GAB-A (@galeriasabertas2024), https://linktr.ee/gaba2024?utm_source=linktree_admin_share.
Investigações em Conservação do Património (ICP 2024) 5º Congresso Ibero-Americano. Inovação Digital na Preservação do Legado Cultural
Abr 18 2024CHAMADA DE TRABALHOS ATÉ 19 MAIO 2024
Data: 17 a 19 de outubro de 2024
Local: Auditório Alfons Roig da Faculdade de Belas Artes de la Universitat Politècnica de València
Instituições envolvidas na Organização:
- Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
- Cátedra UNESCO Fórum, UPV
- Instituto Universitario de Restauración del Patrimonio, UPV
- Departamento de Conservación y Restauración de Bienes Culturales, UPV
- Área de Fondo de Arte y Patrimonio, UPV
Apresentação
Preservar o nosso património cultural é construir uma ponte entre o passado e o futuro, onde cada pedra conta uma história inestimável.
Na fascinante intersecção entre passado e presente, onde a história se encontra com a vanguarda, a inovação digital apresenta-se como uma ferramenta crucial para a preservação do legado cultural. No contexto da conferência Investigações na Conservação do Património – ICP 2024, exploramos as fronteiras da tecnologia e do património cultural, concentrando-nos em ferramentas digitais e estratégias inovadoras que estão a moldar o futuro da conservação e restauro.
A nossa disciplina não envolve apenas a proteção física dos bens culturais, mas também a criação de pontes entre gerações que permitam que as narrativas históricas perdurem na era digital. Nesta jornada de investigação, investigamos a riqueza da criatividade humana, enquanto examinamos como as soluções digitais captam a essência do passado e abrem portas a novas formas de compreensão no domínio da experiência cultural.
Considerando as grandes instituições culturais e as complexas intervenções de conservação e restauro, mas também projetos mais pequenos e soluções sustentáveis adaptadas a recursos limitados, pretendemos traçar o panorama da inovação digital na preservação do património. Embarcamos numa jornada onde a adaptabilidade e a resiliência se encontram com a tecnologia e onde as comunidades locais podem desempenhar um papel vital na construção de um legado sustentável para as gerações vindouras.
Através deste congresso esperamos inspirar diálogos que transformem positivamente a forma como concebemos e preservamos o nosso valioso património cultural na era digital.
Bem-vindo a um espaço onde a tradição e a tecnologia convergem para forjar um futuro onde o legado cultural prospera com vitalidade renovada.
Chamada de Trabalhos
Temos o prazer de convidá-lo a enviar o resumo da sua contribuição para o V Congresso Ibero-americano de Investigações em Conservação do Património (ICP 2024), subordinado ao tema Inovação Digital na Preservação do Legado Cultural que decorrerá na Faculdade de Belas-Artes da Universitat Politècnica de València entre 17 e 19 de outubro de 2024.
Tenha em consideração as seguintes datas para envio de resumos:
– Prazo para envio de trabalhos: 19/05/2024
– Notificação de aceitação ou rejeição de comunicações: 09/06/2024
– Inscrição de autores: Após a aceitação da comunicação, é imprescindível que pelo menos um dos autores esteja inscrito no congresso até 15/07/2024.
- Publicação das atas: Concluído o congresso, a Comissão Organizadora entrará em contacto com os autores para lhes fornecer as instruções para a apresentação dos artigos que farão parte das atas. Para o efeito, os autores comprometem-se a assinar a declaração de propriedade da obra e de cedência de direitos.
- Para a redação do artigo final, que fará parte das atas da conferência, os autores comprometem-se a respeitar as orientações estabelecidas pela comissão organizadora, bem como as regras de estilo do modelo que lhes será fornecido.
Mais informações no site da conferência: https://cultura.upv.es/actividades/content/congresos_jornadas/content/2024_icp/cas/index.html
Da mesma forma, para esclarecer qualquer dúvida pode escrever para o email: icp2024@upv.es
COMISSÃO ORGANIZADORA ICP 2024
Política de avaliação original
Todas as comunicações serão submetidas a revisão por pares cegos. A seleção será feita pela comissão científica do congresso, de acordo com a sua originalidade, interesse, rigor metodológico e clareza expositiva.
Todos terra Viva! Um olhar sobre o processo
Abr 17 202413 ABRIL > 05 MAIO 2024 I GALERIA MUNICIPAL VIEIRA DA SILVA, LOURES
Inaugura no dia 13 de abril, às 18h00, na Galeria Municipal Vieira da Silva, no Parque Adão Barata, em Loures, a exposição documental Todos terra Viva! Um olhar sobre o processo, com curadoria de Sara Inácia e Sérgio Vicente. A exposição ficará patente até 5 de maio.
Horário: 3ª a domingo 10h/13h – 14h/18h
TODOS TERRA VIVA! Escultura em Comunidade, com o Planeta, no Parque Verde do Planalto do Catujal é um projeto de arte participativa, em fase de realização, com uma turma do 4º ano da Escola Básica de Unhos, a decorrer até Julho de 2024. O processo criativo ocorrido entre Novembro de 2023 e Abril de 2024 está documentado nesta exposição.
Ao longo de 15 sessões foi colocado em prática um modelo de cocriação de uma escultura para o Parque do Catujal. A metodologia utilizada incluiu linguagens artísticas de índole variada (desenho, escultura, intervenções efémeras na paisagem) numa abordagem contemplativa, meditativa e reflexiva, inspirada em várias tradições de sabedoria da humanidade. Desenhar uma flor, respirar e caminhar atentamente pelo espaço, modelar o barro sentindo a ligação com as árvores, conhecer as histórias do local, criar formas a partir da ressonância com as energias do ESPAÇO, da ÁGUA, da TERRA, do FOGO e do AR foram modos de expandir a perceção, o autoconhecimento e de cultivar uma presença sensível e consciente no Mundo.
A escultura de barro concebida para o parque urbano do Catujal é a parte visível de todo o processo – materializa as vivências imersivas, a fusão com o espaço, a exploração das infinitas possibilidades, a conexão com o mundo natural, o espírito de alegria e de descoberta presente no grupo.
Sara Inácio com Sérgio Vicente, Paulo Borges, Cristiana Carmo, Alicia Maganlal, Ayaan Barbosa, David Guerra, David Moreira, Duarte do Coito, Eunice Semedo, Evandra de Campos, Guilherme Lourenço, João Mestre, Joel Domingos, Kévim Cassamá, Leandro Tavares, Liam dos Santos, Lilia Miranda, Marcelo Lopes, Margarete Fernandes, Margarida Rocha, Maria do Céu Neves, Maria Leonor Major, Mariana Mestrinho, Nathaly Lima, Orlania Feliciano, Rafael Rodrigues, Ray Lopes, Serena Miranda.
centro mutável ll
Abr 17 202404 > 27 ABRIL 2024 I GALERIA FACULDADE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 4 de abril de 2024, pelas 17h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, a exposição CENTRO MUTÁVEL II.
A exposição ficará patente até 27 de abril.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
A exposição CENTRO MUTÁVEL reúne trabalhos desenvolvidos pelas pessoas participantes dos workshops: FIGAS, com Sara Bichão; APROXIMAÇÃO E AFASTAMENTO, com Pedro Vaz e U PARA NASCENTE, por Sérgio Carronha.
Apresenta os resultados dos passeios pelo campo, idas ao rio Almansor, descida à Gruta do Escoural, fogueiras, experiências com barro e outros materiais recolhidos, além do trabalho de atelier que desenvolveram e discutiram com os artistas convidados.
Participantes:
Ana Magalhães, Ana Ribeiro, Bianca Silveira, Camila Almeida, Carolina Lemos, Cláudia Mestre, Diana de Brito, Guillaume R. Vieira, Hugo Santos Silva, Isa Araújo, Leah Saraiva, Maria Matias, Mariana Dias Coutinho, Marta Castelo, Rafael Raposo Pires, Raquel Soares, Sara Dionísio, Sara Rodrigues
Curadoria: João Rolaça e Margarida Alves
Horário: 2ª a sábado – 11h/19h
exposição de rita leitão neves
Abr 17 202410 ABRIL > 15 MAIO 2024 I IVENS LIVING REAL ESTATE
Inaugura no dia 10 de abril no espaço IVENS Living Real Estate, Rua Ivens 2, 1200- 227 Lisboa, a exposição de Rita Leitão Neves, no âmbito do acordo de colaboração entre a IVENS e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, para a realização de exposições de obras dos alunos da FBAUL, em contexto formativo, projeto com a coordenação da Professora Diana Costa.
Rita Leitão Neves nasceu em 2003 em Lisboa, Portugal. É uma criadora portuguesa que gosta de explorar vários media, como o vídeo, a escultura, a cerâmica e o desenho.
Atualmente está a estudar Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, participou na sua primeira exposição coletiva nas Caldas da Rainha em 2019 e mais recentemente no Seminário de Lisboa e no Pátio nº2 (Lisboa). Realizou a sua primeira exposição individual durante um período de mobilidade ERASMUS em Antuérpia, Bélgica, em novembro de 2023. Estuda também canto lírico e tem participado em diversos concertos.
A exposição de Rosa Louisa van Eck decorreu entre 28 de fevereiro e 10 de abril na IVENS Living Real Estate, no âmbito do acordo de colaboração entre a IVENS e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, para a realização de exposições de obras dos alunos da FBAUL, em contexto formativo, projeto com a coordenação da Professora Diana Costa.
Rosa Louisa van Eck, nascida em Roterdão, Holanda, em 2003, encontra-se atualmente no terceiro ano da Licenciatura em Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Destacou-se no cenário artístico ao vencer o Concurso Literário Sophia de Mello Breyner Andresen na categoria de ilustração em 2021. Mostra particular interesse pela área audiovisual e pela literatura holandesa, fundindo frequentemente a pintura com as duas anteriores.
A exposição de Marta Santos decorreu entre 11 de janeiro e 27 de fevereiro na IVENS Living Real Estate, no âmbito do acordo de colaboração entre a IVENS e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, para a realização de exposições de obras dos alunos da FBAUL, em contexto formativo, projeto com a coordenação da Professora Diana Costa.
Marta Santos, conhecida artisticamente por MIA, nasceu em 2003 em Tavira e atualmente frequenta o 3º ano da licenciatura em Pintura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. A nível profissional, destacou-se participando nos sub21 de Faro no âmbito da Bienal de Arte Contemporânea (BoCA), em 2021 e 2023. Exibiu seu trabalho na Biblioteca António Rosa Mendes (UAlg) na exposição “Apatia – memorial a nada em concreto” em janeiro de 2023, no Pátio nº2 com “Anamnese I” em abril, nas 16º GABA na FBAUL em junho e no Atelier Artéria em outubro do mesmo ano. O seu trabalho artístico foca-se em figuras orgânicas e sobreposições visuais, utilizando predominantemente fotografia, gravura e pintura.
arte e natureza
Abr 17 202402 março > 28 abril 2024 I GALERIA MUNICIPAL DE PROENÇA-À-NOVA
Depois da exposição Arte e Natureza estar patente na Galeria da Faculdade de Belas-Artes entre 9 e 29 de janeiro de 2024, segue agora para Proença-à-Nova, com inauguração no dia 2 de março, às 17h30 na Galeria Municipal desta cidade. A exposição ficará patente até 28 de abril.
A exposição Arte e Natureza, resultado de uma Residência Artística realizada em Vila Ruiva, Proença-a-Nova, entre 16 a 22 de Outubro de 2023.
No âmbito deste projeto realiza-se ainda um workshop no dia 2 de março, entre as 14h e as 17h, no Parque Comendador João Martins.
A Arte é um meio de transmitir aos outros atitudes e pontos de vista. O artista é o interlocutor que espelha na cultura, na vida, as transformações sociais, económicas, políticas e ambientais, ao assumir um papel ativo no seu discurso em relação ao seu tempo. Qualquer manifestação artística é um fator de mobilização, inclusão e identidade de um território, mediante de linguagens e ferramentas interdisciplinares.
A residência procurou explorar esta relação, proporcionando um refúgio ao ruído do quotidiano, um olhar renovado e uma reflexão sobre a Natureza.
A experiência procurou a ligação com a Natureza através da sua compreensão, os alunos foram convidados a refletir sobre o processo da vida/natureza e a observar os seus detalhes.
Foi dada abertura de se expressarem, ao trabalharem apenas com os elementos do território. Desta experiência surgiu diversos registos como textos, desenhos, performance, video, som, fotografia, instalação e intervenção com o meio.
Artistas: Beatriz Aboim, Dorotea Kovacic, Filipa Batista, Francisca Espregueira, Ildefonso Pontes, Leal Pereira, Luzia Alves, Madalena Pacheco, Madeleno, Mafalda Oliveira, Matilde Franco, Rosa Aboim Inglez, Romeu Delmar, Sara Boia, Sousa Serafim.
Coordenação: Profª Ana Mena, Prof. João Castro Silva e Prof. José Esteves
Arctic south : minando as fronteiras da investigação artística
Abr 16 2024O livro ARCTIC SOUTH: minando as fronteiras da investigação artística está, a partir de hoje, dia 12 de abril de 2024, disponível online no Repositório da Universidade de Lisboa em http://hdl.handle.net/10451/64151.
O livro foi apresentado no dia 28 de outubro numa cerimónia na Faculdade de Belas-Artes, onde estiveram presentes representantes da FBAUL, da Academia Nacional das Artes de Oslo (KHIO), das EEA Grants Portugal e a Embaixadora da Noruega.
Trata-se do livro resultado do projeto ARcTic South que decorreu entre janeiro e outubro de 2022, financiado pelo programa de iniciativa bilateral EEA Grants entre a FBAUL (promotora) e o departamento de Arts & Crafts da Academia Nacional de Arte de Oslo (Parceiro). O projeto foi liderado e iniciado por Helena Elias da FBAUL e Merete Røstad da KHIO.
campo experimental — exposição de ângela ferreira
Abr 16 202426 JANEIRO > 26 ABRIL 2024 I RIALTO 6
Ângela Ferreira, in collaboration with Alda Costa
Curated by Paula Nascimento and Álvaro Luís Lima
As part of Campo Experimental
26th January, 10:30 pm
A Performance by Scúru Fitchádu
“Eu o Povo, (eu de novo)”
Experimental Field (Campo Experimental): Ângela Ferreira, in Collaboration with Alda Costa, explores material and environmental research undertaken in the early years of Mozambique’s independence. The exhibition takes its name from an outdoor agricultural learning laboratory maintained at Eduardo Mondlane University’s campus, where university staff, researchers and students worked together to produce food, design resources, tools and structures, and train farmers and community technicians. This experimental site was coordinated by TBARN (Técnicas Básicas de Aproveitamento de Recursos Naturais), a research group formed in the early years of the socialist government to improve farmers’ production and quality of life with minimal resources.
Ângela Ferreira builds on TBARN’s visual and textual remains to reveal the revolutionary ethos that made Mozambique a global centre for radical experimentation in the 1970s and early 1980s.
The exhibition expands on Ferreira’s research-based practice and its search for the contemporaneity of the past. Experimental Field emerges from the artist’s ongoing dialogue with Alda Costa, a pioneer Mozambican art historian and cultural worker whose lived experience during socialism and scholarship thereafter have made her living memory of an unmatched moment in cultural history. In the exhibition, historical objects from Costa’s milieu and personal collection are displayed alongside Ferreira’s work. These objects’ design reveals the period’s placement of material conditions at the forefront of cultural production. Through this dialogue, Ferreira’s works investigate histories that simultaneously express political pragmatism and creative playfulness, being locally grounded and international in their reach.
In the last quarter of 2024 the exhibition travels to Mozambique. This second iteration will take place at the Museu Nacional de Arte in Maputo.
arte no feminino — 10 anos 10 artistas
Abr 15 202408 MARÇO > 31 MAIO 2024 I REITORIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
Inaugura no dia 8 de março, pelas 18h00, na Reitoria da Universidade de Lisboa a exposição Arte no Feminino — 10 anos 10 artistas. A exposição ficará patente até 31 de maio de 2024. Esta exposição é uma das muitas iniciativas que integram o programa de comemorações dos 10 anos da ULisboa.
Horário: 2.ª a 6ª-feira, das 10h às 18h.
Ana Bonifácio
Ana Lima Neto
Ana Margarida Matos
Ângela Ferreira
Isabel Sabino
Mariana Castro
Marta Soares
Paula Rego
Vanessa Barragão
Virgínia Fróis
“Celebramos os 10 anos da Fusão! Celebramos a Mulher!
A presença das mulheres nas artes plásticas tem uma história longa, rica, diversificada e de crescente afirmação societal, embora muitas vezes tenham enfrentado desafios e discriminações diversas ao longo do tempo.
O principal pretexto para realização de uma exposição mobilizadora de artistas femininas surgiu, naturalmente, associado à celebração do Dia Internacional das Mulheres, dia 8 de março, instituído em 1975, pelas Nações Unidas, para evocar e celebrar os direitos e conquistas da Mulher e o seu papel ativo e fundamental na História e na Sociedade.
Tendo em vista a seleção das 10 artistas, assumiram-se diversos pressupostos: terem, em algum momento da sua vida, ligação com a ULisboa ou universidades precedentes (estudantes, professoras/investigadoras ou técnicas), e se possível com alguma diversidade de unidades orgânicas, para assim fazer jus à ideia da Fusão; cobrirem diferentes manifestações das artes plásticas; e a coexistência de artistas mais experientes e consagradas com artistas mais jovens e emergentes.”
José Manuel Simões
Comissário para as Comemorações dos (723+) 10 Anos da ULisboa
Curador da Exposição
3ª Edição Encontro de Acessibilidade e Inclusão na Arte e no Património
Abr 15 202414 e 15 JUNHO 2024 (6ª FEIRA E SÁBADO) | FACULDADE DE BELAS-ARTES | AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES | PRESENCIAL COM TRANSMISSÃO ON-LINE VIA ZOOM
Chamada de Trabalhos:
Encontra-se aberta a chamada de trabalhos até dia 31 de março de 2024.
Apresentação
O III Encontro “Acessibilidade e Inclusão na Arte e no Património” é uma iniciativa da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e do Museu da Farmácia de Lisboa, em parceria com a Associação Bengala Mágica, que decorrerá nos dias 14 e 15 de junho de 2024. Com o objetivo de ser um espaço de discussão e troca de ideias, reunindo trabalhos associados à acessibilidade à arte, aos museus e património cultural. Divulgando estratégias que visam melhorar o acesso e a inclusão dos diversos públicos ao património.
Enquadramento e edições anteriores:
O Encontro de Acessibilidade e Inclusão na Arte e no Património começou em 2021 enquanto sessão do Ciclo de Conferências “Encontros no Largo das Belas-Artes”. Tendo em consideração a aceitação do evento, em 2022, decidiu-se dar continuidade ao projeto, conferindo-se autonomia.
O II Encontro de Acessibilidade e Inclusão na Arte e no Património, foi distinguido em 2023, pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM), com uma menção honrosa na categoria de Investigação e Difusão Científica.
Toda a informação sobre o evento está disponível no website oficial do Encontro.
Para mais informações: acessibilidade.evento@gmail.com
emerging — Emergir e lançar as bases de uma proposta de coleção da investigação artística académica
Abr 07 2024O projecto EMERGING tem em curso o lançamento de uma proposta para a criação de uma coleção da investigação artística académica, baseada na seleção de objectos epistémicos emanados das teses de doutoramento e de pós-doutoramento realizadas em Portugal. Consideram-se objectos epistémicos elementos que não correspondem somente ao trabalho final, mas que, no decurso da investigação alicerçam o caminho da proposta final, acrescentam algo lateral ou que se situam entre o propósito da tese e dão origem a outras iterações artísticas. Podem ser livros de artista, esquemas gráficos, métodos e metodologias, retóricas, discursos e estruturas, trabalhos finais, entre outros. A importância destes objectos reside na sua capacidade de proporcionarem transferência de conhecimento artístico aos pares académicos e doutorandos, para além do documento PDF. Ao mesmo tempo, ao se direcionarem para uma proposta museológica universitária digital, abrem caminho à recepção por parte de outros públicos interessados em arte contemporânea. Neste momento, a equipa está em contacto com os artistas cujos trabalhos foram selecionados e a providenciar a reserva de espaços para a exposição pop-up que vai circular em algumas das instituições participantes no projecto, entre as quais a FBAUP, a UÉvora e a FBAUL.
Alguns exemplos de teses teórico-práticas investigadas:
Marta Castelo. Barro essencial: uma investigação sobre a génese da criação artística: https://repositorio.ul.pt/handle/10451/47967
Sergio Vicente. A escultura como expressão pública da cidadania : a monumentalização da cidade de Almada entre 1974 e 2013: https://repositorio.ul.pt/handle/10451/24023
Marta Soares. Matriz, modo de fazer: https://repositorio.ul.pt/handle/10451/28322
Ana Pérez e Quiroga. Breviário do Quotidiano #8 – os regimes acumulativos dos objetos e as suas determinantes: https://estudogeral.uc.pt/handle/10316/87602
Participação do EMERGING em eventos
Abr 07 2024Membros do projecto EMERGING vão apresentar o trabalho de investigação na conferência Arts in Society – Art for sustenance, em Seul, entre os dias 24 e 26 de Maio. Trata-se de partilhar um primeiro enquadramento do projeto e resultados preliminares após a realização do think-thank EMERGING, nomeadamente o ecossistema da investigação artística em Portugal. Sitie da conferência: https://artsinsociety.com/2024-conference/call-for-papers
Resumo:
A Investigação Artística (IA) é uma prática de investigação que considera a produção da obra de arte como um elemento central, resultando, em um objeto epistêmico que pode oferecer transferência de conhecimento. Esta comunicação apresenta o caso Português, oferecendo uma seleção de trabalhos que podem ser considerados como objetos epistêmicos, enquanto destaca seu potencial para transferir conhecimento para gerações subsequentes de investigadores artísticos. Desde a implementação do terceiro ciclo nas Instituições de Ensino Superior em Artes (2009), os repositórios acadêmicos mostram mais de oitenta teses de doutorado com fortes componentes de prática artística. Os documentos de tese de doutorado incluem características para a compreensão da obra de arte e práticas criativas orientadas para o processo de investigação realizada. Estes oferecem iterações, conceitos emergentes, reconfigurações, instâncias desdobradas e significados, permitindo potencialmente novas explorações para futuros investigadores. No entanto, o treinamento em IA ainda carece de recursos, ferramentas e dispositivos para criar formas de cuidar dessa transferência de conhecimento. Nesse sentido, o projeto EMERGING, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) 022.06772.PTDC, busca entender características dentro do documento escrito de uma tese como objetos epistêmicos para elaborar uma proposta de uma coleção acadêmica de investigação artística (arC). Esta investigação oferece uma possível interpretação dos objetos epistêmicos e um quadro para a identificação nesse contexto. Exemplos são descritos e discutidos quanto à sua potencialidade como objetos epistêmicos para o treinamento em IA, nomeadamente como recursos disponíveis para supervisores, investigadores de doutoramento e outros pares no domínio do conhecimento.
Arte-Terapia e Educação Artística: conexões, cruzamentos e carreiras
Abr 02 202405 ABRIL > 16H30 I SALA 4.06
Realiza-se no dia 5 de abril, às 16h30, na sala 4.06, uma sessão pela professora Barbara Parker-Bell, PsyD, ATR-BC da Florida State University, Tallahassee, Florida, USA.
Arte-educadores e arte-terapeutas partilham interesses em comum, como a arte, a criação artística, a aprendizagem da criação artística e a visualização de experiências com outras pessoas. Consequentemente, uma pessoa que observa uma aula de arte ou uma sessão de arte-terapia pode ter dificuldade em perceber as diferenças entre os processos professor/aluno e terapeuta/cliente. Em momentos cruciais, o arte-terapeuta e o arte-educador oferecem estrutura, comunicam intenções de exploração artística, orientação de apoio e podem demonstrar estratégias de criação artística. No entanto, as intenções para estas atividades são diferentes. Durante esta apresentação, serão explorados pontos em comum e características distintivas da arte-terapia e da educação artística. Além disso, serão apresentados métodos para explorar carreiras inspiradas nas artes visuais e tomada de decisões profissionais.
Sobre Barbara Parker-Bell:
https://arted.fsu.edu/barbara-parker-bell/
É diretora, professora e pesquisadora no mestrado de Arte-Terapia do Departamento de Educação Artística na Universidade da Flórida.
Sobre o livro:
Art Therapy and Career Counseling
Creative Strategies for Career Development Across the Lifespan
wandering bodies – noah alhalel exhibition
Abr 01 202409 > 14 APRIL 2024 I CISTERNA BELAS-ARTES
Noah Thor Alhalel’s sculptural works embody tensions between oceanic ecologies, biological bodies, states of being, and material essences. In Alhalel’s solo show, Wandering Bodies, there’s a concrete connection between his hands, his sculptures, and the way he transmutes the diverse figurations of mollusk or crustacean husks from the shore, shaped by oceanic flows and evolutions, into works of art shaped again by his vision.
This poetic sculpture exhibition takes us on a journey into the surface of our acidifying oceans and to the deeps of our unconscious.
This is a result of the incredible journey the artist had within the past 2 years of VICARTE Master’s program through the research and development of different acidic solution applied on glazes and enamels as well as a practical work in ceramics with the use of Raku firings and other techniques like glass blowing.
O Mundo ao Contrário: Pinturas, Desenhos, Livros de Artista
Mar 18 202401 > 26 MARÇO 2024 I GALERIA FACULDADE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 1 de março de 2024, pelas 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, a exposição O Mundo ao Contrário: Pinturas, Desenhos, Livros de Artista de Agostinho Santos. A exposição ficará patente até 26 de março.
Curadoria: Luís Jorge Gonçalves.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Considerando que a Faculdade de Belas-Artes está encerrada entre 28 de março e 1 de abril a exposição ficará patente até 26 de março.
Agostinho Santos (Gaia, 1960) observa “O Mundo ao Contrário”, distópico, onde direitos humanos fundamentais são ignorados. Como jornalista partiu à descoberta de um universo social que está presente nas nossas ruas: os sem abrigo, os toxicodependentes, os arrumadores de carros e outras situações que são tratadas nas exposições. Revelam os limites humanos para a sobrevivência, em tempos de paz. Passam no nosso olhar por breves instantes. No entanto, refletem realidades sociais e humanas. Cada pessoa é uma história de vida. O contexto social e familiar em que se nasceu e cresceu, momentos menos bons da vida, ou problemas de foro psicológico, levaram cada um a entrar em numa outra realidade social. Agostinho Santos saiu à procura dessas histórias de vida, vestiu a pele desses vários grupos, para entrar nos seus códigos. Escreveu uma série de crónicas da sua experiência como jornalista e, como artista, criou as imagens, algumas das quais agora se expõem. É um vasto conjunto de desenhos, pinturas e livros de artistas que saem da emoção de ter vivido nessa realidade social e individual, que procuramos esquecer ou ignorar. A arte corresponde à representação da totalidade da experiência humana e seu imaginário. Este artista olhou para esse mundo repleto de códigos e pessoas pisadas, que nos escapam. Cada imagem é uma história dura e com emoções, sobre a realidade humana. Todos a vemos, mas esquecemos. Agostinho Santos fixou-a e deixa-a para a posteridade, na arte. Os seus traços são duros e secos, como a realidade sentida. As imagens emergem das muitas histórias contadas.
A Arte Entre as Letras (05/02/2024)
Jornal de Notícias (04/03/2024)
Agostinho Santos
Nasceu em 1960, Mafamude, Vila Nova de Gaia.
Jornalista, pintor, investigador e curador independente.
Diretor da Bienal Internacional de Arte de Gaia e coordenador do Projeto Onda Bienal.
Mentor do projeto Museu de Causas / Coleções Agostinho Santos. Presidente do Conselho de Administração de Artistas de Gaia – Cooperativa Cultural.
Doutor em Museologia pela Faculdade de Letras / Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, 2010-2015. Autor da tese: Paleta Contemporânea – Museu de Causas / Bases de um projeto museológicos solidário: Eu e os outros.
Mestre em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP), 2012. Autor da tese Palavra: / Imagem; desenvolvimentos pictóricos a partir da escrita de José Saramago.
Realiza Pós-Doutoramento na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Membro colaborador do grupo de investigação Práxis e Poiesis: da prática à teoria artística, do ID+Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura da Universidade de Aveiro.
Membro da secção Francisco de Holanda, do Centro de investigação e de Estudos em Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Realizou mais de 120 exposições individuais e participou em mais de 500 mostras coletivas, no país e no estrangeiro.
Representado em coleções públicas e privadas:
Fundação de Serralves; Museu de Arte Contemporânea, Porto; Futebol Clube do Porto; Câmara Municipal de Gaia; Câmara Municipal de Gondomar; Câmara Municipal de Moura; Câmara Municipal de Amadora; Câmara Municipal de Matosinhos; Câmara Municipal de Espinho; Biblioteca Municipal Almeida Garrett, Porto; Consulado-Honorário da Índia no Porto; Consulado de Portugal em Goa, Índia; Jornal de Notícias, Porto; Museu da Bienal de Vila Nova de Cerveira; Parque Biológico Municipal de Gaia; Biblioteca Padre Manuel Antunes, Sertã; Museu Municipal de Santa Maria da Feira, Santa Maria da Feira; Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira e Museu de Arte Contemporânea de Olinda, Recife, Brasil e Hotel Riu Karamboa, Ilha da Boavista, Cabo Verde.
o ano de 1993 — graça morais. josé saramago
Mar 18 202414 > 26 MARÇO 2024 I CISTERNA FACULDADE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 14 de março, às 18h00, na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes, a exposição O Ano de 1993 — Graça Morais. José Saramago, com a Performance “Uma mulher ainda não parou o mais longo gemido da história do mundo (Revisitar O ano de 1993 de J. Saramago)”, de Silvia Penas.
A exposição ficará patente até 26 de março.
Considerando que a Faculdade de Belas-Artes está encerrada entre 28 de março e 1 de abril, a exposição ficará patente até 26 de março.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Horário: 2ª a sáb. entre as 11h00 e as 19h00
Encerra domingo e feriados
JORNAL DE NOTÍCIAS (12/03/2024)
Diario da Universidade de Vigo
Aborda-se, nesta exposição, a amizade e o fértil encontro entre o escritor e pintora, testemunhados pelos trabalhos agora expostos em reproduções de grande qualidade: 9 dos 10 desenhos feitos por Graça Morais para a segunda edição, há muito esgotada, do livro O Ano de 1993 (1987); e o retrato do escritor, executado algum tempo após o seu falecimento. O cruzamento entre a escrita de José Saramago e a pintura de Graça Morais é também evocado no projeto inédito concebido para esta exposição, os caligramas que animam o espaço expositivo, realizados por um coletivo de artistas-criadoras em formação na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Vigo, sob a direção de Sol Alonso.
O Ano de 1993 é um poema filosófico estruturado a partir da compilação de trinta textos alegóricos em prosa poética. O primeiro poema foi escrito em março de 1974, em resposta a uma tentativa de levantamento militar que visava pôr fim ao regime ditatorial português. A obra foi concluída e publicada em 1975, já depois da Revolução dos Cravos, num contexto de incerteza do rumo que iria ser tomado pela nova democracia. Daí a construção de uma narrativa não-linear que referencia a repressão sobre a sociedade, a resistência, a violência revolucionária e, sempre, o desejo de liberdade e a esperança.
Graça Morais produziu uma série de dez desenhos que estabelecem um jogo com a natureza fragmentária da narrativa saramaguiana. As suas composições apresentam figuras e ambientes que referenciam a guerra e a violência, o brutalismo sexual e o erotismo, encontrando correspondência nos textos de José Saramago. Contudo, a pintora recusou a ilustração direta, antes optando por (re)criar segmentos daquele universo onírico e poético, ampliando assim o seu valor estético e poético.
Esta mostra, bem como a performance de Silvia Penas, “Uma mulher ainda não parou o mais longo gemido da história do mundo (Revisitar O ano de 1993 de J. Saramago)”, foram concebidas em 2022 por ocasião da comemoração do nascimento de José Saramago (1922-2010) e, neste ano de 2024, não poderia ser mais pertinente a sua apresentação em Lisboa, assinalando duas outras efemérides: o 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974 e – feliz coincidência cronológica – os 50 anos de carreira da pintora Graça Morais (n. 1948).
O ANO DE 1993
GRAÇA MORAIS. JOSÉ SARAMAGO
Comissariado
Burghard Baltrusch
Egídia Souto
Joana Baião
Organização e Produção
I Cátedra Internacional José Saramago, Universidade de Vigo
Laboratório de Artes na Montanha – Graça Morais, Instituto Politécnico de Bragança
Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Colaboração
CREPAL- Centre des recherches sur les pays lusophones, Université Sorbonne Nouvelle, Paris
Faculdade de Belas-Artes, Universidade de Vigo
Matérias Emergentes: uma proposta de coleção de Arte da Investigação Artística do Ensino Superior em Portugal
Mar 17 202406 > 08 NOVEMBRO 2023 I FBAUL
De 6 a 8 de novembro de 2023, na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, a equipa do EMERGING reúne-se para apresentar e debater os resultados do seu estudo com membros do ecossistema académico e a comunidade artística mais ampla. Durante este Think Tank, haverão duas Keynotes Lectures das professoras consultoras do projecto.
No dia 06 de novembro de 2023, às 17h, no Auditório Lagoa Henriques, a Professora Doutora Costanza Barbieri (Accademia di Belle Arti di Roma) apresenta: The Research Turn: Workshops, Academies and the Artists Status from Renaissance to Modernity, na qual Barbieri afirma: “Como historiadora da arte, especializada em Renascimento e Barroco, deparo-me frequentemente com a mudança académica e de investigação devido à alteração do status dos jovens artistas, que, nestas épocas, passavam do treinamento em oficinas para o sistema educacional das academias. Gostaria de demonstrar que um fator-chave nesse processo é a investigação artística e a inovação tecnológica, transformando o cenário da cópia passiva das obras do mestre para a invenção de novos conhecimentos, frequentemente registados por patentes. Seguindo o método experimental que Leonardo aplicou pela primeira vez à investigação artística, artistas como Ugo da Carpi, Sebastiano del Piombo e Parmigianino desenvolveram novas técnicas de pintura e impressão e, ao mesmo tempo, procuraram novos suportes para pintura em pedra, mármore ou cobre, em paralelo com os escultores. Investigação e inovação, elementos fundamentais no sistema europeu de avaliação educacional, ainda não são reconhecidos como estratégias fundamentais na abordagem da arte, em consonância com todas as outras disciplinas. Esse aspecto requer a nossa atenção, pois fornece uma explicação até mesmo para as lacunas atuais nos programas de doutoramento em muitos países europeus”.
Já no dia 07 de novembro, também às 17h, no Auditório Lagoa Henriques, a Professora Doutora Maibritt Borgen (Royal Danish Academy of Fine Arts) apresenta: Responding to conditions from within – fostering purposeful infrastructures for artistic research.
“As palavras podem permitir-nos articular e comunicar as realizações que ocorrem por meio do pensamento material, mas como um modo de pensamento, o pensamento material envolve uma resposta específica à inteligência dos materiais e processos na prática. O pensamento material é a magia de lidar com eles.”
Prof. Barbara Bolt
Levando em consideração a história específica, o quadro académico e a estrutura administrativa do doutoramento em investigação em artes baseada na prática, existente na Dinamarca, esta palestra propõe pensar um doutoramento baseado na prática da investigação artista como uma resposta a um conjunto de condições internas. Se um projeto de doutoramento encapsula um pensamento material inerte enraizado nas particularidades da prática artística, no conhecimento incorporado do artista e no diálogo interdisciplinar com outros campos, como podemos, em resposta, promover infraestruturas propositadas para a investigação artística a partir dessas condições?”
Ambas as palestras também podem ser assistidas online através do link zoom:
Programa - 6/11
Sala 2.07
Sessão com a equipa EMERGING e as consultoras do projeto Constanza Barbieri, Maibritt Borgen e Sofia Marçal
17h Conferência no Auditório Lagoa Henriques (presencial e online)
Costanza Barbieri. The Research Turn: Workshops, Academies and the Artists Status from Renaissance to Modernity.
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/91279221396?pwd=NkpYL2ZLb2tWQTM3Y0ZGY3dPQllXZz09
ID da reunião: 912 7922 1396
Senha: 308623
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Programa 7/11
10h às 16h
Auditório Lagoa Henriques (presencial e online)
Apresentação dos resultados da pesquisa EMERGING
17h Conferência no Auditório Lagoa Henriques (presencial)
Maibritt Borgen. Responding to conditions from within – fostering purposeful infrastructures for artistic research.
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/95319029295?pwd=OGsrWHg3RU5oc1p6d2pDdmdaam5YUT09
ID da reunião: 953 1902 9295
Senha: 573261
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Programa 8 /11
10h às 13h
Auditório Lagoa Henriques (presencial e online)
Apresentação da coleção universitária de arte arC artistic research collection
Inscrição gratuita, mas obrigatória (presencial e online) para os dias 7 e 8 de novembro: fernandomoletta@edu.ulisboa.pt
Biografias
Constanza Barbieri é Professora de História da Arte Moderna e História do Design na Academia de Belas Artes de Roma. Realizou o seu doutoramento na Universidade “Sapienza” de Roma e também obteve seu Ph.D. com bolsa da Universidade Rutgers, a Universidade Estadual de Nova Jersey. É especialista em Sebastiano del Piombo e tem se envolvido de forma mais ampla com o Cinquecento, temas iconográficos e iconológicos, bem como contextos visuais em relação à história das ideias. Possui uma extensa lista de publicações e tem organizado diversas exposições e conferências, incluindo a exposição “Michelangelo e Sebastiano del Piombo” em 2017.
Maibritt Borgen é directora do Laboratório de Pesquisa em Artes e professora associada de Teoria da Arte na Real Academia Dinamarquesa de Belas Artes. Borgen possui um Ph.D. em história da arte pela Universidade de Yale e é ex-aluna do Programa de Estudos Independentes Whitney em Nova York. A sua pesquisa envolve múltiplas interligações entre arte e tecnologia no período pós-guerra, bem como as condições para a produção de conhecimento (ou consciência) por meio da investigação artística. Atualmente, ela está a trabalhar na produção de um artigo sobre os momentos fundadores da vida digital e suas manifestações visuais e lidera o projeto de pesquisa artística Materialidades Digitais na Real Academia Dinamarquesa de Belas Artes. Em 2023, ela co-organizou a Escola de Verão de Utrecht Supervisão da Pesquisa Artística e Baseada em Prática.
Desde que existe em Portugal programas de doutoramento e pós-doutoramento teórico-prático em arte que diversos artistas têm vindo a desenvolver o seu trabalho em contexto académico. Esta atividade gerou a constituição de comunidades de investigação que muito contribuíram para o avanço do conhecimento na área das belas-artes de que o projeto Matérias Emergentes: uma proposta de coleção de Arte da Investigação Artística do Ensino Superior em Portugal é um excelente exemplo. O consórcio de universidades públicas e privadas estabelecido pelos seus membros investigadores, possibilitou aprofundar o conhecimento sobre a investigação artística no país, mas dar passos igualmente fundamentais na compreensão e estudo da arte contemporânea.
EMERGING é um projeto de investigação piloto, financiado pela FCT, que se desenvolve a partir da experiência de artistas e professores universitários colocados em posições estratégicas em várias instituições do ensino superior artístico. São também orientadores e investigadores experientes afiliados em Centros de I&D na intersecção das áreas do Desenho, Escultura, Arte Pública, Pintura, Dança, Performance, Multimédia, Novos Media e Museologia. O bolseiro que integra o projeto é o seu membro mais jovem, possui um mestrado em Escultura, e colabora ativamente no estudo da art based research sobre a qual este projeto incide.
De 6 a 8 de novembro de 2023, na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, a equipa do EMERGING reúne-se para apresentar e debater os resultados do seu estudo com membros do ecossistema académico e a comunidade artística mais ampla. Durante três dias daremos a conhecer o trabalho que sistematiza a investigação artística produzida nas universidades portuguesas, entre 2009 e 2022, e que está na origem da coleção universitária de arte arC artistic research collection.
Investigadores / Researchers
Helena Elias (PI), Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Sofia Ponte (CO-PI), IADE – Universidade Europeia
Jorge Marques, Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto
Beatriz Cantinho, Escola das Artes da Universidade de Évora
Sérgio Vicente, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Joao Castro Silva, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Pedro Cardoso, Universidade de Aveiro
Margarida Alves, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Bolseiro de Investigação / Research grantee
Fernando Flores Moletta, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Consultores / Consultants
Costanza Barbieri, Accademia di Belle Arti di Roma
Maibritt Borgen , Royal Academy of Fine Arts, Copenhagen
Sofia Marçal, ICOM/ Museu de História Natural da Universidade de Lisboa
Duração do projecto (18 Meses)
10 de março 2023 a 10 de setembro 2024
Contacto / Contact
sofia.ponte@universidadeeuropeia.pt
Projecto financiado pela FCT. Referência: 2022.06772.PTDC
ALJUSTREL 2024_Exposição de Alunos de Escultura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Fev 28 20249 FEVEREIRO > 2 MARÇO 2024 | OFICINAS DE FORMAÇÃO E ANIMAÇÃO CULTURAL | ALJUSTREL
Curadoria: Professora Luísa Perienes
Francisco Figueiredo Lopes
Ildefonso Pontes
Inês Escumalha
João Gama
Margarida Pratas
Pedro Serafim
Ricardo Imperial
A escultura impõe-se pela sua fisicalidade inegável constituída pelas matérias de que é feita e pelo espaço que ocupa. É um objeto plástico para a contemplação e para o pensamento.
Uma das características da escultura contemporânea é a utilização das matérias nobres e de outros materiais e objetos do nosso quotidiano para a sua feitura.
O pensamento escultórico, a maneira de sentir e interpretar o mundo, perpassa através das esculturas dos alunos de mestrado patentes nesta exposição, que marca uma parceria entre a Câmara Municipal de Aljustrel e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Luísa Perienes
Professora Auxiliar | Escultora / FBAUL
Mundo Novo & Natura Naturans
Fev 27 2024
06 FEVEREIRO > 2 MARÇO 2024 I SOCIEDADE NACIONAL DE BELAS ARTES
Inaugura no dia 6 de fevereiro, às 18h30, no Salão da Sociedade Nacional de Belas Artes, a exposição Mundo Novo & Natura Naturans de Ilídio Salteiro e Dora Iva Rita.
A exposição ficará patente até 2 de março de 2024
Inaugura dia 6 fevereiro, às 18h30, e patente até dia 2 de março 2024.
Horário: 2ª a sábado – 12h00/19h00, exceto feriados.
Ilídio Salteiro (n. 1953) desenvolve o seu tema em torno da paisagem e do território, sobrepondo ficções e narrativas com uma revisitação ao mundo imaginário da pintura.
Os trabalhos de Ilídio Salteiro são o resultado de um processo artístico com início em 2018, em torno de uma ideia de Babel entendida como metáfora do mundo novo que se vem instalando, sobre valores de bem e de mal cada vez mais líquidos. A opção pela pintura a óleo resulta da valorização dos modos ancestrais de fazer arte, num tempo onde reina o imediato, o efémero e o ocasional.
O processo artístico de Ilídio Salteiro vai absorvendo as dinâmicas de pré-pandemias, pandemias e pós-pandemias, vai vivendo entre a incerteza e a certeza de muitas guerras, ao mesmo tempo que se confronta com a necessidade emergente de ancorar a sobrevivência da inteligência humana em inteligências artificiais.
Dora Iva Rita (n. 1954) apresenta aguarelas e objetos que exploram as correspondências telúricas entre o amor e a morte, num abraço dos seres e das terras.
Cada uma das suas pinturas é antecedida por um suporte, efémero ou físico, construído como objeto, escultura, ready-made ou assemblage. Estes objetos agregam os mesmos pressupostos da pintura: uma arqueologia do contemporâneo. São frágeis na sua constituição eclética com elementos silvestres, têxteis e cerâmicos (ninhos, ramos ou pedras, o têxtil onde o algodão é enformado com colas e terracota, onde se ensaiam técnicas ancestrais, como o brunido, engobes e esgrafitado).
Para Dora Iva Rita a Pintura apresenta-se como atitude reflexiva e de debate sobre as questões da humanidade no mundo.
entre vagos – exposição
Fev 19 20248 > 27 FEVEREIRO 2024 | GALERIA DA FACULDADE DE BELAS-ARTES
Inaugura dia 8 de Fevereiro às 17h a exposição Entre Vagos, comissariada por Diana Mordido Aires.
“Esta exposição traça proximidades entre um corpo de artistas que, de uma maneira ou de outra, dialogaram com a temática da sombra durante a sua residência na Cultivamos Cultura. Por isso mesmo, “Entre Vagos” é uma exposição sobre sombras: borrões disformes que se agarram às nossas extremidades, recolhendo e lembrando-nos de todas as superfícies por onde se estenderam para demarcar a nossa silhueta. Ou sobre os vazios que se fazem sentir nos seus intervalos, sempre com alguma falta de clareza e precisão. Através de perspetivas distintas, é-nos estendido o convite para explorar as nossas próprias limitações entre realidade e ilusão; presença e ausência; opaco e lúcido; lençóis e sonhos; trilhos e rastos; fronteiras e decalques; sensibilizar e expor. Esta soma de dicotomias tona-se relevante quando a ausência se afirma entre uma presença fugaz. Ou quando um gesto é fugazmente delimitado. Ou numa discussão entre sombra e vazio. As sombras lembram-se de tudo aquilo que já fomos, enquanto nos reduzem ao essencial. Entregam-se constantemente aos vazios, livres para fazer renúncia à luz, e romper espaços vagos para aquilo que importa.” — Diana Mordido Aires
Obras de: André Araújo | Andrea Polli | Anna Isaak-Ross | António Caramelo | Sally Santiago | Sofia Mordido Aires | Sarah Blissett | Summer School 2023 – Capi, Jess Tommeraasen, Leah Saraiva, Maro Pebo, Mellissa Monsson & Nigel Helyer.
corpos sonoros podem ser especulados
Fev 18 202408 > 29 FEVEREIRO 2024 I BIBLIOTECA CAMÕES
Inaugura no dia 8 de fevereiro, às 18h30, na Biblioteca Camões, a exposição coletiva Corpos sonoros podem ser especulados. A exposição ficará patente até 29 de fevereiro.
Participantes: Ana Rodrigues, Giovanni Blandino, Igor Minin, Kasia Lendzion, Madalena Marques, Matilde Ferreira, Matilde Serra Miranda D’Ávila Winter, Sandra Correia, Vera Andrade, Wai In Chan.
Curadoria: Helena Elias, Marta Castelo, Naya Castillo
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
São facilmente identificados encontros quotidianos entre a cerâmica e a sua materialidade sonora. O de uma colher que alguém agita numa caneca de barro com leite. Um apito que se sopra ao virar da esquina. Uma sala de azulejos numa igreja que produz uma acústica específica. Um prato que bate no chão e se desfaz em pedaços. A nossa principal preocupação, enquanto professores do Estúdio de Cerâmica I do Mestrado em Ciências e Artes do Vidro e da Cerâmica, parceria da FCT-Unova/FBAUL e VICARTE, é estimular a capacidade de brincar com pastas cerâmicas de forma criativa e compreender o retorno da matéria ao trabalhar a tridimensionalidade. Por isso, esta exposição é o resultado de um breve workshop especulativo e experimental, que tem como objetivo entrelaçar barro e som, tornando assim multissensorial a experiência de ver a escultura cerâmica. O programa do evento juntou Naya Castillo e Hans Rutz do Spatial Design Lab da Universidade Técnica de Graz e Helena Elias e Marta Castelo, ambas professoras do departamento de Escultura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
A presença de diferentes corpos de barro especulados em formas variadas, e que incluem espaços interiores que não são imediatamente visíveis, mas podem manifestar-se através da materialidade sonora como resposta ao toque da participação. Feedback é um termo utilizado no campo da música, que pode também significar: a reverberação de matérias cerâmicas; um processo através do qual se obtém uma opinião, informação e resposta ao que é abordado; ou ainda, uma modificação ou controlo de um processo ou sistema pelos seus efeitos. Ao mesmo tempo, o espaço que acolhe a exposição e a existência material nele contida também modulam as combinações possíveis de interação com quem o visita. Neste âmbito, igualmente se descentra a visão como construtor principal da visualidade. Matérias Vibrantes seguem o seu caminho, com certeza!
open call – Summer School 2024 | Re(voluctions) Associação Cultivamos Cultura
Fev 18 2024O Protocolo estabelecido entre a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e a Associação Cultivamos Cultura permite a participação de dois alunos, com o apoio da Faculdade, nas duas semanas primeiras do evento Summer School promovido por esta Associação.
Esta colaboração desenvolve-se no âmbito da realização por aquela associação da Summer School Cultivamos Cultura, com o objetivo de explorar as relações criativas entre arte, ciência, tecnologia e território, promovendo: a aquisição por artistas e estudantes de arte de conhecimentos teórico-práticos nos domínios da biologia e das ciências do ambiente, a criação de laços com a comunidade e o ambiente local (Odemira) e o desenvolvimento de um projeto artístico próprio no contexto de um ambiente colaborativo.
Os dois alunos serão selecionados por um júri da FBAUL, mediante as candidaturas feitas através deste link, até ao dia 01 de Maio.
ESTE LINK É APENAS PARA ALUNOS DA FBAUL QUE SE QUEIRAM CANDIDATAR AO APOIO DA FACULDADE.
Outros interessados, por favor ver link mais abaixo na página.
CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO AO ABRIGO DO PROTOCOLO:
1. Aos estudantes selecionados, será concedida a possibilidade de, para além da participação durante uma semana na Summer School Cultivamos Cultura, poderem prolongar a sua participação durante mais uma semana, mediante a concessão de uma bolsa para esse efeito por parte da FBAUL no valor de 150,00€ (cento e cinquenta euros), sendo que o restante valor de despesa deverá ser assegurado pelos estudantes.
2. Os estudantes que usufruírem da segunda semana na Summer School Cultivamos Cultura, produzirão obrigatoriamente uma peça para a exposição a realizar no âmbito do evento.
3. Como contrapartida à sua participação, os estudantes auxiliarão na receção dos participantes estrangeiros no início e durante a Summer School;
4. Os estudantes participarão também na organização do espaço onde se realizarão as atividades práticas.
5. Os estudantes participarão nas actividades de investigação, criação e exposição organizadas no âmbito da Summer School Cultivamos Cultura.
Na maioria dos contextos, revolução implica uma mudança circular ou cíclica em torno de uma ideia central, conceito ou sistema. Frequentemente sugere uma ruptura com a ordem existente e o surgimento de algo novo e transformador. O termo “revolução” é versátil, e sua interpretação depende do domínio ou contexto específico em que é utilizado.
Na física, uma revolução pode descrever o movimento de um objeto em torno de um ponto central. No âmbito da tecnologia e inovação, uma revolução pode significar uma mudança significativa e frequentemente radical ou avanço em um campo específico. No contexto de movimentos sociais e políticos, uma revolução envolve uma mudança profunda e frequentemente rápida na estrutura ou organização de uma sociedade, governo ou sistema. Revoluções econômicas envolvem mudanças transformadoras em sistemas e estruturas económicas.
Thomas Kuhn introduziu o conceito de “mudança de paradigma” para descrever grandes mudanças no pensamento científico. Revoluções científicas ocorrem quando há uma mudança fundamental na compreensão do mundo natural, levando à adoção de novas teorias e metodologias. Revoluções culturais envolvem mudanças significativas nas expressões culturais e artísticas de uma sociedade.
Na Escola de Verão deste ano, vamos focar e refletir sobre o contexto e como ele pode promover, dificultar ou simplesmente induzir transformação: uma “RE(volucão)”. É o ano em que celebramos, em Portugal, o 50º aniversário de nossa revolução política contra um regime totalitário. Embora não nos concentremos na política, tentaremos entender e explorar todas as revoluções ocorrendo em várias escalas em nosso ambiente natural. Como podem elas expandir nossos horizontes, desafiar nossa percepção, transformar nossa perspectiva e nos fazer refletir sobre nossas ações? Permitindo a criação de obras de arte novas e significativas relevantes para nossas próprias revoluções.
A interseção entre Arte, Biologia e Meio Ambiente oferece oportunidades únicas para artistas visuais. Este inovador curso de verão, que já está em sua décima primeira edição, permitirá que não especialistas adquiram habilidades teóricas e práticas em ciências biológicas e ambientais em conexão com as artes visuais.
A Escola de Verão explora a relação interdisciplinar entre arte, vida e ciências ambientais por meio de exercícios práticos, combinando teoria e prática em um ambiente informal, como seminários, debates, visitas e a criação de obras de arte com media biológica. As atividades na Escola de Verão na Cultivamos Cultura abordarão questões como as representações culturais de tecnologia e ciência, preocupações éticas e a evolução do bioarte como fenômeno cultural. Um programa de uma semana com a oportunidade de estender a estadia por uma ou duas semanas adicionais para desenvolver um projeto de arte em um ambiente colaborativo.
O componente prático se concentrará em exercícios práticos no laboratório, oficinas e no ambiente natural. A possibilidade de transformar conceitos abstratos em objetos de arte, a coleta e seleção de organismos para fins artísticos a serem destacados, e, finalmente, visitas a diferentes partes do parque natural.
O curso deixará amplo espaço para atividades informais em um programa cultural e social.
O custo será de 800€ para a primeira semana e 650€ para as 2 semanas opcionais seguintes. O preço inclui acomodação compartilhada na Cultivamos Cultura (uma quinta), refeições, mensalidades e consumíveis gerais para o curso; de 1 a 5 de julho para a primeira semana, 8 a 12 de julho para a segunda semana e 15 a 19 de julho para a terceira semana (os finais de semana estão incluídos entre as semanas do curso e serão dedicados à socialização e atividades de lazer).
Os interessados que não estejam ao abrigo do protocolo com as Belas-Artes deverão increver-se, até 3 de junho, no link abaixo:
Corpo Docente de 2024:
Marta de Menezes, artista, curadora, diretora de arte da Cultivamos Cultura
Luis Graca, MD, PhD, Chefe da Unidade de Imunologia Celular e Professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
Anna Isaak-Ross, EUA
Diana Aires, PT
Outros membros do corpo docente e artistas residentes ainda serão anunciados.
A segunda semana desta Escola de Verão faz parte do projeto Rewilding Cultures, co-financiado pelo programa Creative Europe da União Europeia.