Informações
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workshop desenho em realidade virtual
Jun 30 2022
04 > 08 JULHO 2022 I SALA 4.08
Realiza-se nos dias 4, 5, 6, 7 e 8 de julho, entre as 10h00 e as 13h00, o Workshop “Desenho em realidade Virtual”, aberto exclusivamente para alunos da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
INSCRIÇÕES ENCERRADAS
Considerando que existe um número limite de inscrições, 8, solicita-se a todos os inscritos que, em caso de desistência, nos informem para o e-mail comunicacao@belasartes.ulisboa.pt, para dar lugar a outra pessoa.
Prémios Científicos Universidade de Lisboa/Caixa Geral de Depósitos 2021
Jun 24 202228 JUNHO > 18H30 I REITORIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
Terá lugar na Reitoria da Universidade de Lisboa (ULisboa), no dia 28 de junho de 2022, a Cerimónia de entrega dos Prémios Científicos Universidade de Lisboa/Caixa Geral de Depósitos 2021
Estes Prémios constituídos por um subsídio para a investigação no valor de 6.500€, visam premiar a atividade de investigação científica e incentivar a prática de publicação em revistas internacionais de reconhecida qualidade.
O Professor João Onofre da Faculdade de Belas-Artes é um dos premiados na área científica Artes (Belas Artes, Multimédia, Artes Cénicas e do Espetáculo e Dança).
A Cerimónia de entrega dos Prémios Científicos está integrada nas Jornadas Científicas da Universidade de Lisboa: “The 2030 Agenda for Sustainable Development: Embracing Societal, Technological and Environmental Challenges at ULisboa”.
SÉCULO DE OURO: Da República Florentina ao Pós-readymade (O Manual) – Carlos Vidal
Jun 23 2022workshop New Media – Microbiologia e Arte_23 Jun
Jun 21 202223 > Junho, 17h > 20h | FACULDADE DE BELAS-ARTES | SALA 4.09
Até 22 de junho de 2022 estão abertas as inscrições para o Workshop New Media – Microbiologia e Arte, que se realizará na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
FORMADORA
Marta de Menezes
HORÁRIO
23 de Junho, das 17h00 às 20h00
DURAÇÃO TOTAL
Trabalho autónomo, com duração variada + 1 sessão de 3 horas
PÚBLICO-ALVO
Estudantes e corpo docente da Faculdade de Belas-Artes e público em geral (max. 25)
DESCRIÇÃO
Tendo como base a obra da artista Marta de Menezes, este workshop pretende explorar as múltiplas possibilidades e abordagens artísticas que podem ser desenvolvidas na relação entre a arte e a biologia, num contexto DIY. Os participantes irão receber indicações para desenvolver, de forma autónoma, diversas experiências e leituras que vão dar lugar a uma discussão sobre questões artísticas, estéticas e éticas. Ao manipular materiais de naturezas diferentes e variadas técnicas, vamos refletir sobre questões teóricas que surgem da interação e colaboração entre artistas e cientistas, como proporcionar informações sobre a diversidade de discursos artísticos que utilizam as ciências biológicas como meio.
MATERIAIS
Fracos de vidro, com tampa; Terra; Cascas de fruta/ vegetais coloridas; Água; Prato/ Pires de vidro; Ágar-ágar – Gelatina vegetal; Película Aderente; Pepino/ curgete/ beringela; Impressão em papel A4 a cores;
PROGRAMA
Com o intuito de criar um espaço de conversa e discussão em torno de questões artísticas, estéticas e éticas que resultam da relação entre a arte e a ciência, o objetivo deste workshop é explorar as múltiplas possibilidades de abordagens artísticas provenientes desta relação, num contexto DIY, com diferentes materiais e técnicas.
Os participantes são convidados a desenvolver quatro experiências de forma autónoma, respondendo às diretrizes fornecidas, onde são indicados os materiais, processos e leituras recomendadas para cada uma delas – Decomposition Activity; What are we? (Inside out); What are we? (Microbiome); What are we? (Rocks). Os resultados obtidos serão discutidos e partilhados numa sessão conduzida pela artista Marta de Menezes, depois de uma apresentação introdutória sobre as relações entre a arte e a biologia, que parte da sua obra, que tem vindo a desenvolver desde os anos 90.
INSCRIÇÃO
O workshop é gratuito mas é obrigatório fazer a inscrição
PARA DESCARREGAR:
Diretrizes
Imagem
Marta de Menezes
Biografia
Marta de Menezes (1975) é uma artista portuguesa, licenciada em Belas-Artes pela Universidade de Lisboa, mestre em História da Arte e Cultura Visual pela Universidade de Oxford, e doutoranda na Universidade de Leiden. De Menezes é diretora da Cultivamos Cultura, a principal instituição dedicada à arte experimental em Portugal, e da Ectopia, que procura facilitar colaborações entre artistas e cientistas. Marta de Menezes tem vindo a explorar a interseção entre arte e biologia desde os finais dos anos 90, no Reino Unido, Austrália, Holanda e Portugal, através das oportunidades conceptuais e estéticas de representação visual disponibilizadas pelas ciências biológicas.
O seu trabalho tem sido exposto em todos os continentes, em diferentes locais e na maioria das antologias dedicadas à bioarte, discutido em teses de doutoramento e considerado um exemplo de investigação nas artes visuais. Recentemente foi convidada para o Festival Ars Electronica 2019: Out of the Box e organizou dois Ars Electronica Gardens 2020 (Lisboa e São Luís). Foi convidada para representar Portugal na Bienal de Design de Londres, 2016, e expôs na Bienal de Pequim de New Media Art, 2016. De Menezes foi nomeada em 2015 pela revista Time and Fortune para o Prémio de Arte e Tecnologia 2015. Para além do seu trabalho enquanto artista, De Menezes foi a curadora de grandes exposições internacionais, no âmbito de Guimarães Capital Europeia da Cultura (Portugal), do Festival Kontejner (Zagreb), da Fundação Verbeke (Bélgica) e das três edições do FACTT – Festival Trasnacional e Transdisciplinar de Arte e Ciência, em Lisboa, Nova Iorque, México, Berlim e Toronto.
ll Encontro “Acessibilidade e Inclusão na Arte e no Património” — inscrições abertas
Jun 21 202224 > 25 JUNHO 2022 I GRANDE AUDITÓRIO, FACULDADE DE BELAS-ARTES E VIA ZOOM
Apresentação
O II Encontro “Acessibilidade e Inclusão na Arte e no Património” é uma iniciativa da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e do Museu da Farmácia, que decorrerá nos dias 24 e 25 de junho de 2022.
Tem como objetivo ser um espaço de discussão e troca de ideias, reunindo trabalhos associados à acessibilidade à arte e ao património cultural. Divulgando estratégias que visam melhorar o acesso e a inclusão dos diversos públicos ao património.
Enquadramento
Na primeira edição, em 2021, o Encontro entregou o evento temático, Ciclo de Conferências “Encontros no Largo das Belas-Artes”, organizado pelo Grupo de Investigação e Estudos em Ciências da Arte e do Património “Francisco de Holanda”, do CIEBA. Neste foram abordados diversos temas relacionados com a acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiências à arte e ao património, bem como estratégias de inclusão dos públicos num âmbito social.
Pretende-se, com esta segunda edição expandir as temáticas abordadas, tentando abranger mais aspetos que são focados pelo termo acessibilidade. O conceito de acessibilidade “aplica-se às estratégias, ações e recursos criados para eliminar barreiras físicas, mas também intelectuais ou sociais, para permitir o usufruto por parte da maioria das pessoas. Cobre, por isso, campos tão diversos quanto a entrada e circulação no edifício, mas também a sinalética, a comunicação e a divulgação, a segurança, a consultoria, o emprego e voluntariado por parte de pessoas com deficiência ou incapacidade, a formação das equipas, a avaliação das práticas correntes para promover o acesso de todos e a política de gestão relativa a todas estas questões, incluindo o preço do bilhete de entrada” (Mineiro coord., 2017, 9-10).
Objetivos
A 2ª edição do encontro “Acessibilidade e Inclusão na Arte e no Património” visa reunir investigações, no âmbito da acessibilidade e inclusão, em mestrados, doutoramentos e pós‑doutoramentos, bem como projetos desenvolvidos em contexto profissional.
O encontro pretende ser um espaço de discussão e reflexão, sobre estratégias que visam melhorar o acesso e a inclusão dos diversos públicos ao património, nomeadamente os públicos com deficiências.
O evento tem como objetivos, no seguimento da primeira edição, a apresentação de trabalhos relacionados com a acessibilidade ao património, a divulgação de estratégias que permitam pessoas com deficiências aceder aos bens culturais e a promoção de projetos que mitigam desigualdades.
Público-alvo
É dirigido a profissionais e académicos que desenvolvam trabalho na área da acessibilidade a museus e património cultural, bem como jovens investigadores de mestrado, doutoramento e pós-doutoramento. Estendendo-se a todos os que tenham interesse em participar do público em geral.
Línguas Oficiais
As línguas oficiais do II Encontro “Acessibilidade e Inclusão na Arte e no Património” serão o Português, o Espanhol e o Inglês.
Linhas Temáticas
I – Teoria e legislação sobre acessibilidade e inclusão do património
II – Avaliação da acessibilidade nos museus
III – Experiências multissensoriais em museus e monumentos
IV – Desenvolvimento de produtos que promovam acessibilidade em museus
INSCRIÇÕES ENCERRADAS
O Encontro será presencial e com transmissão online (via Zoom) na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Comissão Organizadora do Encontro Acessibilidade e Inclusão na Arte e no Património
Ana Bailão (FBAUL-CIEBA/UCP-CITAR)
Ana Sofia Neves (FBAUL-CIEBA)
Fernando Fadigas (FBAUL)
Frederico Henriques (UCP-CITAR)
Inês Simões (FBAUL)
João Neto (Museu da Farmácia)
Marta Aleixo (FBAUL-CIEBA)
Maria Teresa Sabido (FBAUL)
Patrícia Mendes (FBAUL)
Comissão Científica
Cristina Azevedo Tavares (FBAUL-CIEBA)
Eduardo Duarte (FBAUL-CIEBA)
Fernando António Baptista Pereira (FBAUL-CIEBA)
Patrícia Roque Martins (FCSH-IHA)
Viviane Panelli Sarraf (IEB-USP/FAPESP/PUC-SP)
Comissão Técnica
Filipa Lopes (FBAUL)
Ana Carvalho (FBAUL)
Ana Rita Monteiro (FBAUL)
Beatriz Clemente (FBAUL)
Datas importantes
Data limite para a submissão de resumos – até 27 de fevereiro de 2022
Notificação dos autores – 11 de março de 2022
Divulgação do programa – 18 de março de 2022
Qualquer questão contactar acessibilidade.evento@gmail.com
COMPTOIRS DU MONDE : LES FEITORIAS PORTUGAISES xv – xvll siècle
Jun 20 202216 JUIN > 09 OCTOBRE 2022 I CHÂTEAU D’ANGERS
Partez pour un voyage autour du monde dans les pas de Vasco de Gama, grâce à une exposition exceptionnelle présentée au château d’Angers.
Inauguration de l’exposition COMPTOIRS DU MONDE, Les Feitorias portugaises XVe-XVIIe siècle
Jeudi 16 juin à 12h au Domaine national du château d’Angers
Exposition présentée par le Centre des monuments nationaux dans le cadre de la Saison France-Portugal 2022
L’EXPOSITION
Entre le XVe et le XVIe siècle, le Portugal connaît une expansion sans précédent. Un réseau de feitorias, des entrepôts commerciaux fortifiés installés le long des côtes d’Afrique, dans l’océan Indien puis au Brésil, permet aux Portugais d’occuper une place prépondérante dans le commerce vers l’Europe.
Découvrez les productions artistiques croisées ou hybrides qui sont nées de ces échanges : objets précieux, ivoires et textiles de Goa, contadors d’Inde, paravents du Japon, tapisserie des Flandres représentant l’arrivée de Vasco de Gama en Inde, ainsi que des objets de navigation et des documents expliquant le mode d’exploitation des comptoirs, qui s’illustrent aussi tristement dans les débuts de l’esclavage sur les côtes africaines.
Cette exposition propose un parcours à hauteur d’enfant, à la recherche des animaux présents sur les œuvres.
Commissariat
Jean-François Chougnet, président du musée des civilisations de l’Europe et de la Méditerranée
Fernando Antonio Baptista Pereira, président de la faculté des beaux-arts de l’Université de Lisbonne
vivendo — visitas guiadas à exposição de carolina coppoli, com a presença da autora
Jun 20 202203 > 28 JUNHO 2022 I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugurou no dia 3 de junho de 2022, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes, a exposição de vídeo instalações de filosofia, teatro e dança ViVendo, de Carolina Coppoli.
A exposição ficará patente até 28 de junho.
Horário: 2ª a 6ª das 14h00 às 18h00; sábado das 11h00 às 15h00
VISITAS GUIADAS: Os interessados em realizar visitas guiadas pela autora deverão contactar através do e-mail carolcoppoli@gmail.com
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
“Quem é o Outro para nós? Qual a importância das relações em nossas vidas? E como lidamos com a liberdade? Carolina Coppoli nos coloca perante a algumas questões que, embaralhadas entre as suas percepções da vida e a ficção, nos detonam impressões e turbulências internas. Tais questões espalham os estilhaços de uma vida apoiada pelo Desejo de rever a si mesma funcionando como um convite ao Outro: o que queres de tua liberdade? E como nos diria o personagem Mathieu, no romance filosófico A idade da razão: “És livre. Mas para que te serve a liberdade, senão para tomar uma posição?”
Ricardo Macêdo, professor de Audiovisual da Fundação de Arte de Ouro Preto – FAOP
No dia 03 de junho, às 18h, na galeria da Faculdade de Belas-Artes, será inaugurada a exposição de videoinstalações Vivendo. A exibição de autoria de Carolina Coppoli alia filosofia, teatro e dança em vídeos e projeções que formam uma grande narrativa a ser percorrida pela galeria. Os atores são alunos do curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), e a dança foi realizada pela bailarina Carla Gontijo.
Ficha técnica
Textos, direção e supervisão geral: Carolina Coppoli.
Montagem exposição: Carolina Coppoli.
Atores (por ordem alfabética): Ana Bárbara Coura; Clarissa Böddener; Lucas Lacerda; Priscila Moura; Victor Pitombeira.
Produção de elenco: Victor Pitombeira.
Dança: Carla Gontijo.
Filmagem: André Voulgaris; Uriel Marques; Vellozia Filmes.
Parceiros e apoiantes
Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP): Departamento de Artes Cênicas (DEART); Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA); Centro de Artes e Convenções; Pró-reitoria de extensão (PROEX); Cine Vila Rica.
Museu da Inconfidência.
Teatro Municipal de Ouro Preto – Casa da Ópera.
Portal de notícias ouropreto.com.br.
Vellozia Filmes.
exposição — aristides de sousa mendes: razões de humanidade
Jun 20 202226 MARÇO > 30 JUNHO 2022, 2ª-6ª 10-18h | SGPCM
as faces de plotino — exposição de desenho de artur ramos
Jun 18 202205 > 25 MAIO 2022 I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 5 de maio de 2022, às 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes a exposição As Faces de Plotino, de Artur Ramos.
A exposição ficará patente até 25 de maio.
Horário: 2ª a sábado das 11h00 às 19h00
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Entre o Mito e a História
Pergunte-se livremente:
Que desenhos são estes? De que tratam? Qual a sua origem? Para onde olham?
E leia-se o início do poema Ulisses, de Fernando Pessoa:
O mytho é o nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É um mytho brilhante e mudo —
O corpo morto de Deus,
Vivo e desnudo.
Houve alguém que ousou escrever sobre as origens, um tempo anterior ao nosso e, por isso mesmo, arriscou-se por territórios desconhecidos. Não sabemos exatamente quem foi, mas conhecemos os textos que chegaram até nós e a que povo pertenceram, à tribo de Judá, com mentalidade semita e herança cultural mesopotâmica. Os textos, esses, são famosos e ficaram organizados em cinquenta capítulos num pequeno livro de setenta e quatro páginas chamado Génesis, o primeiro da bíblia. É lá que encontramos várias narrativas corajosas sobre os tempos míticos em que “o nada é tudo”.
Os textos que sobreviveram aos séculos não são exatamente os originais, mas cópias de cópias de cópias. Umas feitas por observação direta, outras por narrativa oral. A sua história aproxima-se à do desenho. Não apenas porque se desenharam caracteres hebraicos, mas pela importância que ganharam nas sociedades. São mitos sobre as origens, olham para trás, para um lugar que os filósofos gregos chamaram de ἀρχή (Arché), ou seja, o momento do fundamento, o lugar de onde tudo deriva. Contudo, se o texto de Plínio sobre a origem do Desenho data do século I d.C., o dos Génesis agrega tradições que remontam ao século XIII a.C. e vão até ao V da mesma era. São textos respeitáveis, impressionantes e incontornáveis. Precisamos deles para nos lembrarmos que o nosso tempo não é o Tempo. As suas narrativas querem ir mais longe do que a vista alcança e ser mais do que as palavras conseguem dizer.
Os desenhos de Artur Ramos parecem apontar para esse lugar das origens não ficando exatamente lá. Enraizam-se na Arché, no fundamento unificador, nas bases não só do desenho mas também da humanidade. São rostos plausíveis, reconhecíveis, universais, intemporais. E sobre essa linha mais extensa que a nossa finitude, o autor bíblico também se debruçou, socorrendo-se de um artifício narrativo para se referir à intemporalidade: o longo tempo de vida dos patriarcas. Passo a explicar, se as divindades eram eternas e a humanidade finita, de condição mortal, teria então de existir uma transição entre esse tempo mitológico das origens e o tempo presente. Entram aqui em cena as figuras dos patriarcas que, não sendo eternos como os deuses, vivem mais que a restante humanidade. Têm um tempo único e ampliado que atinge séculos, mas que não deixa de ser intermédio e finito. Preenchem um espaço de transição entre o Mito e a História, lembrando também uma das necessidades eternas do desenho, a transição entre o claro e o escuro.
Ainda quanto à intemporalidade, valeria a pena indagar: qual o tempo de vida de um desenho? Não só de sobrevivência material, mas também conceptual. Interessante esta questão, mas sem espaço nesta reflexão. Coloque-se então outra de aparente inutilidade e mais curta resolução: pode o desenho apelar aos territórios míticos? Assumamos por breves momentos que os desenhos de Artur Ramos se referem aos patriarcas bíblicos. Que transição entre os tempos remotos passados e a contemporaneidade queremos ter? A pergunta que faziam aos descendentes dos patriarcas era simples: «quem é o vosso Deus?» E a resposta era ainda mais simples: «É o Deus do meu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacob.» (Vaz, 1999, p. 128). E isto prevaleceu durante séculos, marcando ainda hoje a nossa herança cultural e social de um Deus único que nos coloca a todos como numa linhagem familiar. Se as figuras que Artur Ramos desenhou apelarem aos patriarcas, então elas são um convite a pensar o nosso tempo a cem, duzentos, trezentos ou mesmo novecentos anos, o tempo que o narrador bíblico ousou escrever como referência temporal a quem pisa territórios fundamentais, a Arché. Talvez hoje estejamos demasiado presos a viver o momento, o carpe diem de origem romana e pouco preocupados com um tempo maior que o nosso, o da mente semita mesopotâmica que atravessa gerações sem perder a linhagem.
Voltemos a Fernando Pessoa e ao último verso do poema Nevoeiro:
Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro…
Mário Linhares
Abril, 2022
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Pessoa, F. (2020). Mensagem. Porto, Portugal: Book Cover Editora (original publicado em 1934)
Vaz, A. (1999). A imagem do Deus de Israel. In H. N. Galvão (Org.), Em Nome de Deus Pai (pp. 105-190). Edições Didaskalia
Condolências à família pelo falecimento do pai do Prof. Sérgio Vicente
Jun 14 2022A Faculdade de Belas-Artes solidariza-se com a dor do Prof. Sérgio Vicente, Vice-presidente desta escola, pela perda do seu pai e envia as mais sentidas condolências à família.
O jornalista Armando Pereira da Silva, que faleceu na passada sexta-feira, aos 82 anos, integrou a delegação de Lisboa de “O Comércio do Povo”, “Vida Mundial”, “Diário de Lisboa” e “O Diário”, publicação da qual foi o primeiro chefe de redação e diretor, nos anos de 1980, tendo ainda presidido à Direção da Casa da Imprensa entre 1972 e 1973, fazendo ainda parte do respetivo Conselho Geral, entre 2009 e 2019.
https://www.rtp.pt/noticias/pais/morreu-jornalista-armando-pereira-da-silva_n1412631
paula rego 1935 – 2022
Jun 09 2022© Artur Lourenço
PAULA REGO 1935-2022
A Presidência da FBA solicitou à Professora Catedrática de Pintura o seguinte texto evocativo do falecimento da Pintora Paula Rego, que subscrevemos.
São conhecidas imagens do atelier londrino onde Paula Rego trabalhava há décadas, com as coisas que ali se animavam sob o seu olhar, sopro e mãos: cavaletes, mesas e bancos, estrados, materiais, sobretudo obras concluídas e em curso e ainda aqueles inesperados bonecos de pano, por vezes algo monstruosos, que ela fazia e que lhe serviam de modelo.
Tudo isso fica, agora, como que numa espera sombria, quando Paula Rego já ali não está.
Para trás no tempo, há 87 anos de vida e cerca de setenta de produção pictórica, desde que, nascida em Lisboa, Paula foi para Londres estudar em 1952, terminando a Slade School of Fine Arts em 1956. Com o pintor inglês Victor Willing viveu em Portugal de 1957 a 1963, na Ericeira. Depois disso, a família com três filhos (Nick, Caroline e Victoria), por vezes enfrentando dificuldades financeiras, alternou entre Portugal e Inglaterra até se radicar em Londres em 1976.
O meio artístico londrino e a Escola de Londres foram determinantes para o amadurecimento de um certo olhar figurativo simultaneamente sólido e livre, dotado de maior distanciamento e mundividência. E houve apoio à carreira de Paula Rego como pintora por parte da Fundação Gulbenkian, através de bolsas, uma ainda nos anos 60 e outra novamente nos anos 70, neste caso direcionada para o estudo de narrativas populares portuguesas.
Paula dava curso à atenção, que de resto foi mantendo, sobre as realidades nacionais, sociais e políticas. E nesse olhar crítico ia usando principalmente a colagem de elementos pintados previamente, como meio que permitia mecanismos associativos ilógicos, intuitivos ou inconscientes no processo de desconstrução e descontextualização das imagens e referências, canalizando a liberdade do discurso gestual, expressivo e vagamente surrealista.
Foi nos anos 80 que o sucesso veio para ficar. Em 83, Paula foi professora convidada na Slade e em 88, ano em que faleceu o marido, expôs na Serpentine Gallery. Já sem a fragmentação da colagem, a pintora assumiu então mais claramente a força telúrica do desenho e da cor, em registos de figuração muito livre e descontraída com alguma dimensão autobiográfica. Mais tarde, a necessidade narrativa invocou maior tradição construtiva académica em trabalhos a pastel, a partir de modelos vivos.
Já não se tratava de fundir o pessoal com o local naquilo que, muito estritamente, poderia aliar a estranheza ao exotismo em pinturas de forte presença plástica. Quando a representação coreografou temas da condição das mulheres e, um após outro, os seus espaços, temas e problemas (como depois o aborto e excisão), Paula veio engendrar narrativas com fundo e sentido indiscutivelmente universal: humano, emocional, crítico, cómico por vezes, político. E, ainda por cima, isso era dado em boa pintura, bem arrancada, quase apolínea, de excelente sentido cromático, paradigma específico resistente.
Assim, também o mundo se abriu para a sua obra.
Nas suas fases sucessivas, em trabalho de grande permanência, Paula Rego foi aprofundando diferentes vertentes da figuração em temáticas da realidade social e da cultura, desde as criaturas híbridas informes e viscerais aos retratos reconhecíveis (dos filhos, da sua assistente Lila, de amigas e amigos, do presidente português Jorge Sampaio, por exemplo, em 2005), às situações mais alegóricas e críticas (por exemplo a Primeira Missa no Brasil, de 1993), e até a temas associados a uma paradoxal fé católica, pretexto de recente exposição na Casa das Histórias. Observadora e participante do seu tempo, criadora de histórias nunca fechadas, fez da narrativa pictórica um modo contemporâneo de pensar, de colocar questões e hipóteses, chamando para o terreno da pintura a literatura (de Esopo a La Fontaine, de Eça de Queirós a Orwell ou Genet e Kafka, Brontë e Rhys), o cinema e a banda desenhada (por exemplo Walt Disney ou Little Nemo), a música (Verdi, entre outros), tanto pela leitura de textos e obras como por memórias de narrativas orais, juntamente com informação oriunda dos media e a sua própria vida.
Visualmente, nos seus quadros ecoam Manet, Gauguin, Ensor, Dubuffet, Gorki, Sutherland, Klossowski e Mapplethorpe, mas também Antonello da Messina, Ticiano, Velázquez, Philippe de Champaigne, Hogarth, Goya, sem esquecer os azulejos portugueses do século XVII que marcam a imagem de O Jardim de Crivelli (1990-91).
Salazar a Vomitar a Pátria (1960), Coelha Grávida a Contar aos Pais (1981), Proles Wall (1984), a série do Crime do Padre Amaro (1998/99), La Fête (2003), Human Cargo (2007-2008), ou ainda os diferentes Pillowman, são apenas mais alguns casos de obras que mostram, em tempos diferentes, o génio de Paula Rego, cuja pintura absorveu o que ela viu, ouviu, leu, sentiu e pensou.
Artista plenamente reconhecida, recebeu inúmeros prémios, condecorações, honrarias. Entre eles, está a concessão do doutoramento honoris causa pela Universidade de Lisboa em 2011, que tivemos o gosto de propor em nome da Faculdade de Belas Artes.
Obra que fala do mundo em devir, contemporânea sem qualquer dúvida, quis algum anjo que Paula Rego estivesse presente na Bienal de Veneza deste ano precisamente com a sua série kafkiana quando, na vida e na realidade em metamorfose, mal se distingue um estaleiro de obras de uma cidade em ruínas. Apropriada e premonitoriamente, ali está agora, sob os holofotes, um lado sombrio da pintura de Paula Rego, que ela própria nomeou uma vez como algo “black, black, black”.
Estamos, assim, de luto.
Dirão os factos da matéria das coisas que ela já não volta ao atelier.
Diremos nós: Ou será que ali continua, pelo meio de tudo, e em tudo o que foi fazendo?
Isabel Sabino
Notícias
how to promote yourself as an artist? – curso cancelado
Jun 08 2022CURSO CANCELADO
The registrations for the workshop “How to promote yourself as an artist?” by Lita Akhmetova are open until the 17th June 2022.
Schedule: June 20, 21 and 22, between 6:30 pm and 8:30 pm
Total duration: 6 hours
Public Target: professionals and self-taught artists
Workshop in english.
How to become a productive and recognizable Artist?
How and where can you start selling your art?
These questions need to be answered.
If you want to get rid of your fears and doubts and make your first steps in this area – this workshop is for you.
If you’ve already tried but felt like you haven’t succeeded yet – this workshop will help you to see the whole opportunities and what you might have been missing.
You will learn how to create products from your own ideas, how to enjoy your artist life, how to harvest your success, even if you consider your art as a hobby.
After this workshop you will have a Guide on how to build your own Artist Promotional Plan.
We will go through forming a strong Portfolio, Art Selling Platforms & creating your Social Media Artist ID.
If you feel like this course comes as an answer to your many questions – you are very welcome here.
prémios apom 2022 — Mestrado de Museologia e Museografia
Jun 06 2022
Foi atribuído ao Mestrado de Museologia e Museografia da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa a Menção Especial, pela Associação Portuguesa de Museologia. A entrega da Menção Especial ocorreu no dia 27 de maio de 2022, na Academia Militar.
O Mestrado de Museologia e Museografia já tem vinte anos, durante os quais tem contribuído para a formação prática e teórica, no campo da museologia, da museografia e das ciências do património. As dezenas de dissertações defendidas e a integração profissional dos seus alunos são a prova do contributo deste mestrado para a museologia portuguesa. De referir, ainda, a frequência do mestrado por alunos de dezenas de nacionalidades, particularmente do Brasil.
FBAUL e jornal Público juntam-se para trabalhar operações de redação e fluxos de publicação digital
Jun 02 2022
A Pós-graduação em Digital Experience Design (PG-DXD), em parceria com o jornal Público, desenvolveu durante os meses de abril e maio, um projeto focado no mapeamento da organização do jornal, jornadas dos consumidores e fluxos de publicação digital, com o intuito de identificar oportunidades de melhoria nestas áreas e agregar valor para o negócio.
O projeto foi desenvolvido e liderado pelo docente Tiago Machado, em colaboração com Amílcar Correia (Diretor Adjunto para o Online) e Inês Oliveira (Diretora de Design de Produto Digital), ambos do jornal Público.
Uma redação (“newsroom”) é o centro nevrálgico de um jornal: é onde os jornalistas, editores, diretores, fotógrafos, designers (editorial, infografia, multimédia, produto digital, etc.), programadores, revisores, e todos os outros agentes convergem para a criação do jornal.
As operações de redação (“newsroom operations” ou, na sua forma abreviada “newsroom ops”) dizem respeito às dinâmicas e processos inerentes à produção do jornal: desde a reunião matinal para planeamento e discussão dos tópicos, à sua distribuição pelos editores e jornalistas das várias secções, coordenação com as diversas equipas que compõem a redação (fotografia, multimédia, design editorial, infografia, online, redes sociais, publicidade, etc.), e sistemas e processos que suportam o fluxo de publicação do jornal nas suas várias vertentes.
A publicação (ou edição) digital (“digital publishing” ou “electronic publishing”) diz respeito à publicação e distribuição de conteúdos em canais digitais (i.e. online) e a todos os sistemas, processos e fluxos que os suportam. Estes conceitos estão relacionados e são em larga medida interdependentes, razão pela qual o estudo das suas dinâmicas e inter-relações foi o ponto de partida para este desafio académico.
O projeto foi desenvolvido na redação de Lisboa do jornal, e procurou, numa primeira fase de descoberta e definição, compreender o contexto, identificar problemas, pontos de fricção e oportunidades de melhoria, assim como validar suposições e mitigar possíveis vieses de confirmação (“confirmation bias”). Esta fase socorreu-se de metodologias de investigação centradas no utilizador, cuja intenção foi agregar indícios e ideias chave baseadas na experiência empírica das várias partes interessadas, que potenciassem o desenvolvimento de soluções. Com base nos resultados dessa investigação foram desenvolvidos arquétipos de utilizadores, diversos tipos de análises (e.g. concorrência, SWOT), propostas de optimização de jornadas e pontos de contacto específicos (e.g. subscrição de assinaturas), propostas de melhoria para dinâmicas e processos através da redefinição de mapas de serviço (“service blueprint”), assim como linhas orientadoras de boas práticas, entre outros aspetos.
A apresentação pública dos resultados decorreu no passado dia 12 de maio, no auditório da redação de Lisboa do jornal, tendo contado com a participação de diversos membros da redação e da administração do jornal. As apresentações foram compostas por uma contextualização abrangente do desafio, e pelas propostas de optimização de cada um dos quatro grupos de alunos.
Este projeto surgiu de forma orgânica, como resultado da aproximação entre a PG-DXD e o jornal Público. É de referir que o departamento de design digital do Público tem reforçado os seus quadros nos últimos anos com diversos ativos ligados ou saídos da pós-graduação, num reconhecimento claro da sua pertinência e do elevado grau de especialização. Nos seus quadros encontram-se Alexandre Santos (docente da unidade curricular de Linguagens e Tecnologias Digitais), os alumni Daniela Oliveira (2020-21) e Nuno Moura (2019-20), e o ainda aluno Rodrigo Julião (2021-22).
Isto evidencia não só a relevância desta oferta formativa especializada, lançada em 2015, precursora no ensino universitário português, mas também a forma como os resultados obtidos, ano após ano, têm contribuído para uma elevada taxa de empregabilidade dos seus alumni e para o seu reconhecimento generalizado na indústria do design digital.
SUCESSO DAS BELAS-ARTES NA JUSTLX
Jun 02 2022
19 MAIO 2022 I JUSTLX
Inaugurou no dia 19 de maio, no Centro de Congressos de Lisboa a 3ª edição da Feira de Arte Contemporânea de Lisboa JUSTLX, a congénere da JUST MAD que se realiza em Madrid há mais de uma década, com a participação de artistas emergentes e novas galerias.
A JUSTLX deste ano tem a direção artística de Semíramis González e Óscar García, e conta com mais de 100 artistas e com a participação de 28 galerias de várias nacionalidades, nomeadamente Portugal, Espanha, França, Países Baixos, China, EUA e Argentina.
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, a única escola presente, participou nesta 3ª edição, com obras de alunos de mestrado das áreas de Pintura, Desenho, Escultura e Arte Multimédia.
João Gama, aluno de Escultura, vendeu a sua primeira obra à prestigiada Fundación María Cristina Masaveu Peterson, de Madrid.
Heron P. Nogueira, aluno de Pintura, também desta Faculdade, viu 5 dos seus quadros serem adquiridos para integrarem uma das maiores coleções de arte privadas do país, a Coleção Norlinda e José Lima.
Feira de arte contemporânea JustLX regressa em Maio_TIME OUT (26.04.2022)
Workshop Mapa Afetivo Colab
Jun 02 2022INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ 05 JUNHO 2022 // 11 JUNHO 2022 I BIBLIOTECA DE BELÉM
Até dia 5 de junho de 2022 estão abertas as inscrições para o Workshop Mapa Afetivo Colab a realizar na Biblioteca de Belém em Belém, Lisboa.
Sobre
Se vive, trabalha, estuda ou gostaria de conhecer a Ajuda com outros olhos, participe neste workshop, onde vamos construir um mapa afetivo, mapeando afetos, histórias, sensações, problemas, oportunidades e soluções criativas a partir da inteligência coletiva dos participantes.
Através de uma atividade sensorial pelo espaço público, vamos caminhar pela freguesia, criar registros textuais, audiovisuais, sonoros e depois, a partir dos vários olhares dos participantes, montar um grande mapa afetivo de forma colaborativa.
Objetivos gerais
Este workshop surge como desdobramento da tese de mestrado do aluno Felipe Faillace Salazar e tem como objetivo desenvolver um mapa digital colaborativo a partir dos vários olhares dos moradores e frequentadores da freguesia do Ajuda mapeando afetos, histórias, sensações, problemas, oportunidades e soluções criativas a partir da inteligência coletiva dos participantes.
Coordenador: Felipe Faillace Salazar
Data : 11 de junho de 2022 – Sábado
Horário: 14h às 18h
Duração: 4h
Destinatários
Alunos ou profissionais s interessados em desenvolver iniciativas voltadas ao engajamento civil, mapeamento afetivos, jogos urbanos, psicogeografia e processos comunitários criativos.
O workshop é gratuito mas a INSCRIÇÃO é obrigatória.
Inscrições até 5 de junho de 2022
Exposição_multiplicidade no feminino
Jun 01 202218 > 27 MAIO | MUP | MUSEU DA POLÍCIA
Obras de:
Filipa Batista
Luzia Alves
Mafalda André
Margarida Arroz
Margarida Pratas
Maria Pato
Rita Dias da Silva
Santos Rocha
MUP | MUSEU DA POLÍCIA
Rua Capelo, nº 15 (Chiado)
1249-107 Lisboa
REPORTAGEM SIC 18/05/2022
leda num pavilhão alugado a dan graham — exposição de josé quaresma
Mai 25 202212 > 31 MAIO 2022 I MUSEU ARQUEOLÓGICO DO CARMO
Inaugura no dia 12 de maio, às 17h00, no Museu Arqueológico do Carmo, a exposição individual Leda num Pavilhão alugado a Dan Graham, de José Quaresma. Trata-se da terceira e última exposição do seu pós-Doutoramento em Pintura, com a supervisão do Prof. Catedrático António Quadros Ferreira. A exposição ficará patente até 31 de maio e o catálogo ficará disponível também no dia 12 de maio.
Horário:
2ª a sábado entre as 10h00 e as 18h00
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Excerto do catálogo:
“Esta exposição consiste na elaboração de dezassete pinturas e instalações de pintura em função de quatro características plásticas que tenho vindo a explorar nos últimos anos, a saber: (1) imagem pictural impregnada na densidade vítrea; (2) imagem pictural transgredida pela transparência de materiais acrílicos; (3) imagem pictural absorvida por amontoamentos reais de matérias opacas; (4) imagem pictural fragmentada em planos monocromáticos entrecruzados. Neste conjunto de obras a exploração material e expressiva deixa-se atravessar por vestígios remotos e actuais, mais concretamente, oscila entre temas com “cheiro” a Pompeia e outros pertencentes à especularidade evanescente dos Pavilions de Dan Graham.
Sendo assim, deparar-nos-emos com a alusão e a “enxertia” de certos aspectos da obra de Dan Graham, designadamente a translucidez curva de alguns dos seus Pavilions, assim como a inter-reflexividade que os mesmos geram entre as superfícies que os constituem e os ambientes em que são instalados. Por outro lado, confrontar-nos-emos com a reconfiguração contemporânea de temas e práticas artísticas de Pompeia, a antiga cidade romana fundada nos finais do séc. VII a.C., fustigada pelo Vesúvio no séc. I da nossa Era. Mas também com a Pompeia de Marcel Proust, longamente evocada pelo Barão de Charlus na obra O Tempo Reencontrado, assim como outras Pompeias metafóricas, na linha daquilo que é afirmado por Moormann no livro Pompeii´s Ashes. The Reception of the Cities Buried by Vesuvius in Literature, Music and Drama.
Simultaneamente a estas evocações de fundo (Dan Graham e Pompeia), algumas das peças “conservadas” no Museu serão igualmente objecto de apropriação e inflexão pictural.”
José Quaresma
CANDIDATURAS | ESTUDANTE INTERNACIONAL – 2ª fase
Mai 25 2022Gostaria de obter um diploma com marca internacional? Pretende estudar numa das mais conceituadas Universidades Públicas da Europa, disfrutando da qualidade de vida e segurança que Lisboa oferece?
Se a resposta é sim, então este e-mail é para você!
A segunda fase do Concurso Especial de Acesso e Ingresso para Estudantes Internacionais para Licenciatura e Mestrado Integrado inicia a 1 de abril e decorre até 31 de maio de 2022.
A ULisboa é uma Universidade Pública em Portugal com 18 Escolas e tem mais de 400 cursos. Líder dos principais rankings nacionais e internacionais, acolhe cerca de 50.000 estudantes de mais de 100 países.
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cinco minutos de desenho 2022
Mai 11 2022
Primeiras duas semanas de cada mês
instagram:@fbaul
5 minutos :: 5 vídeos :: 5 nomes :: 5 conversas :: 5 dias
5 Minutos de Desenho está de regresso ao Instagram da FBAUL com o lançamento da 21ª série de vídeos já a partir de 2ª feira, dia 2 de maio!
Na semana seguinte, de 2ª a 6ª feira, na mesma plataforma, terão lugar as conversas em direto, respetivas a cada vídeo.
A submissão de propostas para as próximas séries mantem-se aberta – participe!
+ info: http://5md.belasartes.ulisboa.pt/
Equipa
Coordenação científica
Américo Marcelino, Ph.D., membro integrado do CIEBA/FBAUL
Artur Ramos, Ph.D., membro integrado do CIEBA/FBAUL
Domingos Rego, Ph.D., membro integrado do CIEBA/FBAUL
Manuel San Payo, Ph.D., membro integrado do CIEBA/FBAUL
Organização e comissão executiva
Beatriz Manteigas, doutoranda, Investigadora colaboradora do CIEBA/FBAUL
Dilar Pereira, doutoranda, Investigadora colaboradora do CIEBA/FBAUL
Gabriela Torres, doutoranda, Investigadora colaboradora do CIEBA/FBAUL
Grazielle Portella, doutoranda, Investigadora colaboradora do CIEBA/FBAUL
Hugo Passarinho, doutorando, Investigador colaborador do CIEBA/FBAUL
Mário Linhares, doutorando, Investigador colaborador do CIEBA/FBAUL
Sandra Ramos, doutoranda, Investigadora colaboradora do CIEBA/FBAUL
15ª edição galerias abertas belas-artes
Mai 10 202228 > 29 MAIO 2022 > 14h00/19h00 I FACULDADE DE BELAS-ARTES
Este ano acontecerá a 15ª edição das Galerias Abertas das Belas-Artes.
As GAB-A são um evento que promove o diálogo entre os jovens criadores, criativos e com todos aqueles que por arte se interessam. As portas da Faculdade de Belas-Artes estarão abertas ao público nos dias 28 e 29 de maio a partir das 14h00 até às 19h00.
Entrada gratuita.
Este evento é passível de ser registado e divulgado pela Faculdade através de fotografia e vídeo
Podem seguir também a conta de instagram dedicada à 15ª edição das GAB-A: @galeriasabertas2022
Caso existam dúvidas relativamente ao funcionamento deste evento, podem contactar galeriasabertas2022@gmail.com.
content design workshop
Mai 10 202201 JUNHO 2022 > 19H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Realiza-se no dia 01 de junho, a partir das 19h00, no Auditório Lagoa Henriques o workshop content design, por Lorena Wildering, no âmbito da Pós-Graduação em Digital Experience Design.
A entrada é livre, limitada à lotação do auditório.
Seminário de Residências Artísticas: Ponto(s) de Situação Contextos, mapeamentos e estratégias de programação
Mai 01 202219 > 20 MAIO 2022 I 11H00 – 18H00 I CARPINTARIAS DE SÃO LÁZARO
Acesso livre, com inscrição obrigatória.
Desde a eclosão dos programas de residência artística como fenómeno global na última década do século XX, tem vindo a confirmar-se a tendência de crescimento e diversificação deste modelo operativo no contexto (inter)nacional. O presente encontro, aberto à participação do público, procura convocar diversas vozes e abordagens, para um debate alargado sobre o panorama das residências artísticas em Portugal, refletindo o caráter multifacetado e polivalente dos diversos agentes e práticas mobilizadas em torno deste modelo.
Partindo de uma perspetiva histórica que permita contextualizar o panorama cultural e artístico português, procura-se ir ao encontro da afirmação contemporânea das residências artísticas, enquanto veículo privilegiado para a promoção da criação artística, mas também enquanto plataforma de intervenção política, económica e social. Nesse sentido, convidámos um conjunto de 12 oradores – investigadores, professores, artistas, curadores e (outros) representantes de instituições culturais – para um debate estruturado em quatro 4 painéis temáticos:
- Os artistas viajantes portugueses: da viagem humanista à viagem cultural;
- Genealogias e antecedentes da Residência artística em Portugal;
- Património e valorização dos territórios;
- Perspetivas artivistas: colaboração, intervenção e mobilização.
O seminário terá lugar entre os dias 19 e 20 de maio de 2022, nas Carpintarias de São Lázaro, com o apoio do Centro de Estudos e Investigações em Belas-Artes (CIEBA) – Universidade de Lisboa, Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes (CITAR) – Universidade Católica Portuguesa, Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e Academia Gerador.
+INFO: https://www.carpintariasdesaolazaro.pt/ponto-de-situa%C3%A7ao
europe day ’22 — amplify in action
Mai 01 202209 MAIO 2022 > 09H00 I SALA 3.63
O evento em Portugal decorrerá presencialmente na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e será transmitido online em inglês com participação ativa dos 12 países europeus do projeto em: https://europeday.eu/ no dia 9 de maio, a partir das 9.00, hora local.
Amplificar a Cultura para o Futuro da Europa na Hackathon ‘AmplifyInAction’
O que é a Hackathon AmplifyInAction?
Será o evento que encerra o projeto europeu “Amplify: Make the Future of Europe Yours”.
Decorrerá na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, a partir das 9h da manhã, onde teremos um grupo de jovens estudantes e profissionais, das artes e da cultura, em contacto direto com os restantes grupos dos 12 países europeus participantes no projeto. Será um evento excecional onde todos terão a oportunidade de partilhar as suas ideias e aspirações para o Futuro das Artes na Europa, que serão ouvidas em direto por membros do Parlamento Europeu.
Sobre o projeto
O Amplify é o resultado de um ano de colaborações entre os 12 países Europeus, na vertente social, educacional e artística. Mais de 350 pessoas debateram e propuseram ideias, preocupações e recomendações de como moldar o futuro da Europa.
Participantes da Dinamarca, França, Grécia, Hungria, Itália, Países Baixos, Polónia, Portugal, Roménia, Eslovénia, Espanha e Suécia, tiveram sessões comunitárias onde ouviram e investigaram os desafios enfrentados no setor cultural, e o que acham ser menos representado nas suas comunidades de forma a criar problemas que precisam de mais atenção na Europa e questionar o que pode fazer a “Europa melhor”?
Das várias sessões de trabalho que decorreram ao longo de meses em cada país – Portugal é representado pela Mapa das Ideias – resultou um conjunto de recomendações para decisores políticos europeus sobre as ideias, esperanças e exigências dos jovens artistas participantes na visão do Futuro da Europa. https://futureu.europa.eu/processes/Education/f/36/proposals/114874?locale=pt
Enquanto o relatório final da Conferência sobre o Futuro da Europa (CoFoE) – https://futureu. europa.eu/?locale=pt – é entregue aos presidentes das Instituições da UE em Estrasburgo, os representantes da sociedade civil, ativistas, artistas e trabalhadores culturais reúnem-se na Hackathon ‘AmplifyInAction’ (online e presencial) para lembrar e debater o papel crucial da cultura e das artes na construção de um futuro democrático, aberto, diversificado e inclusivo para a Europa.
Livestream disponível em www.europeday.eu
Link Zoom para participar na sessão: https://us02web.zoom.us/j/84054611034?pwd=Mk8rTm5ZRDNZeEJPYlZvaGpvMVVndz09
becoming traviata de philippe béziat
Mai 01 202220 MAIO 2022 > 19H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Music in Frames: Intérprete e (Des)construção do Mito
Se o intérprete é (des)construtor de mitos, o cinema ajuda a (des)construir os mitos que se geram em torno do intérprete. São vários os debates ao longo dos últimos dois séculos que colocam em jogo no pensamento a dimensão simbólica, mítica, linguística e fenomenológica da relação que a espécie humana estabelece consigo e com o mundo. Neste terreno, aquilo que a modernidade entende por arte vem desempenhando um papel fundamental não só para alimentar esses debates, mas também como solo fértil para que essas dimensões continuem a marcar o compasso do percurso da espécie.
O intérprete incarna-se como agente da esfera mítica, nas mãos do qual se produz uma alquimia do material (musical e também dramático) na produção de significados. Mas é também, em certos casos, na percepção da sua própria existência como pessoa que ocorre uma transmutação: é o próprio intérprete que se confunde com o mito, o seu nome sinónimo da aura que evoca.
Neste ciclo, pretendemos assim abordar, por um lado, exemplos de como o mito em torno do próprio intérprete (Glenn Gould e David Helfgott) é (des)construído cinematograficamente, em 32 Short Films About Glenn Gould, de François Girard, e Shine, de Scott Hicks, e, por outro, representações da construção mítica levada a cabo pelo intérprete no seu métier no documentário Becoming Traviata, de Philippe Béziat, e no filme Cold War – Guerra Fria, de Paweł Pawlikowski
Sessões
Ricardo Pereira – 32 Short Films About Glenn Gould, François Girard, 1993
15 de Março, 18:30h | CAN – Colégio Almada Negreitos
Nicholas McNair – Shine, Scott Hicks, 1996
13 de Abril, 18:30h | FCSH
Teresa Projecto – Becoming Traviata, de Philippe Béziat, 2012
20 de de Maio, 19:00h | FBAUL
O evento é passível de ser registado e divulgado pela Faculdade de Belas-Artes através de fotografia e vídeo
Luís Bastos – Cold War – Guerra Fria, de Paweł Pawlikowski, 2018
9 de Junho, 19:00h | Cossoul
as belas-artes na justlx
Mai 01 202219 > 22 MAIO | Centro de Congressos de Lisboa
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa vai estar presente na 3ª edição da Feira de Arte Contemporânea JUSTLX, que se realiza no Centro de Congressos de Lisboa, de 19 a 22 de maio, onde apresentaremos obras de alunos das áreas de Pintura, Desenho, Escultura e Arte Multimédia.
Horários JUSTLX
19 maio, 5ª -feira
14h00 – 21h00
20, maio, 6ª feira
14h00 – 21h00
21 maio, sábado
12h00 – 21h00
22 maio, domingo
12h00 – 18h00
Centro de Congressos de Lisboa
Praça das Indústrias 1, 1300-307 Lisboa
silence takes shape
Mai 01 202218 > 20 MAIO I CISTERNA BELAS-ARTES // 18TH > 20TH MAY I CISTERN
O evento é passível de ser registado e divulgado pela Faculdade de Belas-Artes através de fotografia e vídeo
O silêncio começa a tomar corpo, começa a ser cousa…
Silence begins to take shape, begins to be something…
— O MARINHEIRO / THE SEAFARER, de Fernando Pessoa
Lançamento do Livro Orpheu Literary Quarterly Volumes 1 & 2 traduzidos por David Swartz e Exposição de Arte e Multimédia – Cisterna
Book Launch of Orpheu Literary Quarterly Volumes 1 & 2 translated by David Swartz and Multimedia Art Exhibition – Cistern
THE SEAFARER de Fernando Pessoa (Versão em filme) – Capela; (um excerto do mesmo ao vivo) – Cisterna
THE SEAFARER by Fernando Pessoa (Film Version) – Chapel; (Live Extract) – Cistern
Exposição da obra de SANTA RITA PINTOR “Sansão e Dalila”, c. 1908-09, óleo sobre tela, 96 x 120.5 cm (Prova de Bolseiro, col. Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa) - Cisterna
Featuring Original Artwork by SANTA RITA PINTOR “Sansão e Dalila”, c. 1908-09, oil on canvas, 96 x 120.5 cm (Public Endowment Grant, col. Faculty of Fine Arts – University of Lisbon) – Cistern
Reproduções em grandes escala de uma selecção de obras de SANTA RITA PINTOR - Cisterna
Enlarged Reproductions of Selected Works by SANTA RITA PINTOR – Cistern
Leitura dramática do Orpheu 1 & 2 em inglês e português – Cisterna
Dramatic Readings of Orpheu 1 & 2 in English and Portuguese – Cistern
Projections of an Interpretation of THE SCENE OF HATE by José de Almada Negreiros - Cistern
Discursos de abertura e Inauguração / Opening Remarks and Inauguration (Cisterna/Cistern):
Presidente da FBAUL Professor Doutor Fernando António Baptista Pereira
Professor Doutor Fernando Rosa Dias
Poeta Professor Doutor Nuno Júdice
Dia de 18 de MAIO, às 18h00 na CISTERNA da FBAUL
MAY 18th, at 6PM at FBAUL CISTERN
Horário / Schedule
Cisterna: Exposição multimédia e lançamento de livro
Cistern: Multimedia art exhibition and book Launch
Capela: Filme “O Marinheiro”
Chapel: Film Version The Seafarer
de 18 a 20 de Maio de 2022, 17h00/21h00
from May 18th to 20th, 2022, 5PM/9PM
“Properly speaking, ORPHEU is an exile of artistic temperaments seeking art as secrecy or torment…
Our intent is to materialize, as a group or idea, a determined number of revelations in thought or art, that, based on this aristocratic principle, find in ORPHEU, their esoteric ideal, ingrained in the way we feel and know ourselves.”
Luis de Montalvôr (from the “Introduction” to Orpheu Literary Quarterly Volume 1, 1915)
“Independentemente da evolução que cada um dos colaboradores da revista viria a ter, a geração de Orpheu, apesar da diversidade das suas expressões, das mais conservadoras às mais radicais, representa uma das mais profundas revoluções na linguagem e nos temas da nossa literatura, com marcas que se prolongam no século XX e ainda hoje não foi igualada.”
Nuno Júdice
Artistic Research, Curatorial Activity and Creative Practice
Mai 01 202225 MAIO 2022 > 14H00 I VIA ZOOM
Comunica-se o lançamento da RIACT nº4, no dia 25 de maio, edição dedicada à Investigação Artística, Curadoria e Criação. Na mesma tarde realiza-se um Ciclo Internacional de Conferências designado: Artistic Research, Curatorial Activity and Creative Practice, com a participação de Emília Ferreira (Historiadora de Arte, Curadora, Directora do MNAC, Lisboa), Sabeth Buchmann (Crítica e Historiadora de Arte da Escola de Belas Artes de Viena de Áustria), Sandra Vieira Jürgens (Curadora e Historiadora de Arte do Instituto de História de Arte, IHA, NOVA FCSH, Lisboa), Cristina Azevedo Tavares (Curadora, Crítica e Historiadora de Arte, FBAUL), Gerd Elise Moerland (Curadora do Munchmuseet, Oslo), entre outros.
A participação nas Conferências (via ZOOM) é gratuita, contudo, requer inscrição prévia no site da FBAUL, podendo ser solicitado certificado de participação.
INSCRIÇÕES ENCERRADAS
acidentes de percurso com andré carrilho
Mai 01 202212 MAIO > 17H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Jornadas Internacionais de Cenografia e Figurinos
Mai 01 202202 > 04 MAIO 2022 I Fbaul / estc / museu nacional teatro e dança
1.ª Edição das Jornadas Internacionais de Cenografia e Figurinos
PROGRAMA
2 Maio 2022
Faculdade Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL)—Grande Auditório
14h30—15h00
Receção e apresentação pela FBAUL e pelos organizadores.
Com a presença de Fernando António Baptista Pereira, Presidente da FBAUL
PAINEL 1
HISTÓRIA DA ARTE NA CONSTRUÇÃO PLÁSTICA DO ESPECTÁCULO
Moderador: Leonor Veiga
15h00—15h20
António Trindade (FBAUL)
Da pintura cenográfica de Luigi Manini em Lisboa: o lugar da linha do horizonte entre o real e o ilusório
15h20—15h40
Sheila Nunes (FBAUL)
O Teatro Novo e a peça Knock (1925): o caso efémero de um teatro modernista
15h40—16h00
Fernando Rosa Dias (FBAUL)
José Filipe Porfírio, pintor-decorador e cenógrafo: um caso periférico no Teatro Lethes de Faro
16h00—16h20: Debate
(16h20—16h40: Intervalo)
PAINEL 2
ESTUDOS DE CASO
16h40—17h00
Rita Anahory (Escola António Arroio / Instituto de Educação de Lisboa)
Guarda-Roupa Anahory, ou o que nos resta dele
17h00—17h20
Alexandra Cabral (CIAUD/ FA-UL)
Dinamismo e cor no design de figurinos em Cinderela
17h20—17h30: Debate
17h30—18h30
Mostra do acervo de Filipe Crawford — projeção de filme de Ana Ferreira
Conversa com Ana Ferreira, Filipe Crawford, Paulo Morais-Alexandre com a moderação de Fernando Rosa Dias
3 Maio 2022
Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC), Auditório António Reis
10h10—10h30
Receção e apresentação pela Direção da ESTC e pelos organizadores.
Com a presença de David Antunes, Diretor da ESTC
PAINEL 3
TEORIAS DE CENOGRAFIA E DE FIGURINOS
Moderador: David Antunes
10h30—10h50
João Calixto (ESTC – CIEBA)
O que é skēnographia?
10h50—11h10
José Capela (EAAD – UM / Lab2PT / mala voadora)
Habitar imagens
11h10—11h30
Sara Franqueira (ESTC – CIEBA)
A Cenografia como problema
11h30—11h50
Monica Manganelli (Cenógrafa e investigadora Independente)
Inter and multidisciplinary of the arts for scenographer/set designer: Skills/Experiences-oriented relations between cinema and other artistic fields such as opera house/theater, exhibitions, animation and video-installation in the digital age
11h50—12h20: Debate
(12h20—14h30: Intervalo)
PAINEL 4
ESTUDOS DE CASO e PROCESSOS CRIATIVOS
Moderador: Armando Rosa
14h30—14h50
Dárida Rodrigues (ESTC)
Vice-versa—Cenografia cosmopolítica
14h50—15h10
André Guedes (FBAUL)
Paisagem com uma bancada. Sobre a duplicidade de um dispositivo cénico no espaço público
15h10—15h30
Miguel Cruz (ESTC)
Criação de luz enquanto dispositivo cénico
15h30—15h50
António Polainas (cenógrafo, ESTC)
Teatro em Televisão—cenografia—RTP 1957-1995
15h50—16h20: Debate
(16h20—16h50: Intervalo)
17h00 — Mesa Redonda
Ensino e Investigação no Ensino Superior na área da Construção Cénica do Espetáculo
Moderação de Sérgio Loureiro [ESTC]
Oradores: Hélder Maia (ESMAE-IPP); Fausto Viana (USP); João Calixto [ESTC]; Luís Santos [Escola António Arroio]
4 Maio 2022
Museu Nacional do Teatro e da Dança, Auditório
10h00—10h30
Receção e apresentação pelo MNTD e pelos organizadores.
Com a presença de Nuno Moura, Diretor do Museu Nacional do Teatro e da Dança
PAINEL 5
FIGURINOS e MODA
Moderador: Rui Pina Coelho
10h30—10h50
Armando Caseirão (FA-UL)
Génesis 72-75. Uma abordagem aos figurinos de Peter Gabriel
10h50—11h10
Fausto Viana (USP)
Trajes realistas nas artes cênicas: “o que são, onde vivem, o que comem e do que são feitos”. Eles… existem?
11h10—11h30
Brígida Ribeiros (CIPEC – IPBC)
Os figurinos de “A Magia da Polaroid”— Re(criação) de imagens de moda para o catálogo da exposição da coleção Raul Cunca
11h30—11h50: Debate
(11h50—12h10: Intervalo)
12h10—12h30
Leonor Pinela (FBAUL – CIEBA)
O que é o “Cosplay”
12h30—12h50
Paulo Morais-Alexandre (ESTC – CIEBA)
Um núcleo inédito de ilustrações para figurinos de Pinto de Campos
12h50—13h10
Michele Dias Augusto (FBAUL – CIEBA)
O design de cena no Museu do Nacional do Teatro e da Dança: a linguagem vestida a coleção de desenhos de figurinos medievais
13h10—13h30: Debate
(13h30—15h20: Intervalo)
15h30: Visita guiada à coleção de cenografia e figurinos do Museu Nacional do Teatro e da Dança e às Máquinas de Cena de Romagem de Agravados com a presença do criador, José Carlos Barros
CERTIFICADO DE PRESENÇA
Os interessados em obter um certificado de presença, nos dias em que se realizam as Jornadas, deverão confirmar a sua presença junto da mesa de acreditação dando o nome que pretendem que seja colocado no certificado e o e-mail para que o certificado seja enviado posteriormente.
Coordenação
Paulo Morais-Alexandre
Comissão Executiva
Sara Franqueiro, Marta Cordeiro e Leonor Veiga
Comissão Científica
Paulo Morais, Marta Cordeiro, Fernando Rosa Dias, Rui Pina Coelho, António Trindade, Fausto Viana (Brasil), Carlos Pinilla (Espanha), Mark Harvey (Nova Zelândia), Dorita Mary Hannah (Nova Zelândia) e Sara Franqueira, com a colaboração dos investigadores do projeto.
Comissão Editorial
António Polainas, Stephane Alberto, João Calixto, Teresa Varela
Esta conferência é organizada pelo Centro de Estudos e Investigação em Belas Artes (CIEBA). O CIEBA é um centro de investigação internacional e interdisciplinar centrado em todos os aspetos da investigação em Belas-Artes, incluindo história, política nas artes, estética, criação artística, e novos media. Haverá uma atenção especial sobre temas como a cenografia e os seus intervenientes na formação do gosto, o seu lugar na sociedade, e as coleções existentes de todo o mundo. Organizado pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, a conferência pretende abrir um diálogo internacional em torno das dimensões teórica, histórica e técnica da Cenografia. Pretende-se encontrar e facilitar um diálogo internacional que permita aos investigadores que trabalham estas questões se conheçam, e inter-ajudem mutuamente.
CONTACTOS
Geral Jornadas jicef2022@gmail.com
Fernando Rosa Dias f.dias@belasartes.ulisboa.pt
Paulo Morais-Alexandre paulomoraisalexandre@gmail.com
Leonor Veiga veiganor@gmail.com