Lançamento do livro “António Dacosta — A Tentação Mítica” de Fernando Rosa Dias
18 NOVEMBRO > 18H30 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES I ENTRADA LIVRE
PROGRAMA DE APRESENTAÇÃO DO LIVRO
Vítor dos Reis, Presidente da FBAUL – Receção e apresentação
Nuno Ribeiro Lopes, Diretor Regional da Cultura – Apresentação
José-Luís Porfírio – Prefácio a um livro sobre António Dacosta
Adriana Ferreira – O restauro do Autorretrato com Cigarro, obra de António Dacosta da FBAUL
Marta Manso – Por detrás do Eremita: a contribuição dos Métodos de Exame e Análise na descoberta da pintura perdida de António Dacosta.
Fernando Rosa Dias – António Dacosta – A Tentação Mítica
No dia do lançamento o livro estará à venda com o valor promocional de 12 €
«Oui, je veux savoir pour mieux sentir, sentir pour mieux savoir»
(Paul Cézanne, Lettre à Émile Bertrand)
«Esperar porque o outro está sempre à espreita»
«Esperar que o silêncio seja como no deserto»
(António Dacosta, Aforismo 14.)
Este estudo, que tem como centro o entendimento da obra plástica de António Dacosta, resulta de uma pesquisa e reflexão de anos que foi o nosso envolvimento nos trabalhos do catálogo raisonné deste pintor açoriano, o primeiro de formato digital realizado sobre um artista português, com produção executiva e edição da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) e ainda sob os funcionamentos do Centro de Arte Moderna (CAM). O esforço de um catálogo raisonné, que tanto pretende ser completo como confirmado, encontra naturalmente um manancial de nova documentação, de obras inéditas, descobertas ou redescobertas, de incontornável importância cultural e de relevância para certos entendimentos da produção do artista, permitia só por si considerar que um ensaio de fôlego se fizesse. O catálogo raisonné, no qual tivemos a responsabilidade de coordenação científica, acompanhado de exposição comissariada por José Luís Porfírio, que teve itinerância, enquadrava-se nas comemorações dos cem anos do nascimento de António Dacosta. Este livro quer-se enquadrar ainda nessas comemorações, sendo afinal, e em termos pessoais, uma espécie de suplemento e corolário. Ao mesmo tempo, também lembra os recentes 75 anos, em dezembro de 2015, da exposição de Dacosta, António Pedro e Pamela Boden em 1940 na Casa Repe, uma das históricas exposições da cena artística portuguesa do século XX, e os 25 anos do falecimento de António Dacosta.
Fernando Rosa Dias