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manet para lá, manet para cá

E_2023_MANET_CARTAZ

13 > 23 FEVEREIRO 2023 I FBAUL

Inaugura no próximo dia 13 de fevereiro a exposição Manet para lá, Manet para cá de José Quaresma. A exposição estará patente em diversos espaços da FBAUL, entre 13 e 23 de fevereiro. Atendendo às características das obras a expor e à adaptação das mesmas à especificidade dos lugares escolhidos para a respectiva instalação, o catálogo ficará disponível no site da FBAUL, no dia da inauguração.

“Manet para lá, Manet para cá é a designação da exposição de pintura e instalação pictural que toma como referente de “vaivém” o contexto artístico do próprio Édouard Manet, oscilando alternadamente na direcção do tempo que o precede e do tempo que lhe sucede. A exposição consiste na criação de cinco núcleos expositivos, sendo que cada situação instalativa integra conjuntos diferenciados de pinturas, materiais e objectos preparados para uma apropriação actual das seguintes obras do autor francês: Olympia (1863); Déjeuner sur l’herbe (1863), Stéphane Mallarmé (1884); Un Bar aux Folies-Bergère (1882); Portrait d’Emile Zola (1868). A assimilação que realizo também faz uma enfatização pessoal dos arcos temporais que o pintor francês construiu em função da desmistificação de determinadas narrativas da pintura ocidental. Deparar-nos-emos, pois, com a reconfiguração plástica de algumas das suas obras, seja no que concerne ao regresso despudorado de Manet à pintura que o precede (quando assimila processos de pintores em vários séculos de densificação do elemento pictural, como Giorgione, Raimondi, Ticiano, Velázquez, Goya, Watteau, Courbet, outros), seja ainda nas repercussões futuras que o seu legado gerou, isto é, quando Manet libertou a pintura do anacronismo de certos hábitos de “ofício” e materialização, ingenuidade de crenças, mitos e contextos interpretativos dos mesmos, tendo-se adentrado — explícita ou indirectamente — na produção de muitos artistas do séculos XX e XXI, como Picasso, Magritte, Alain Jacquet, Jeff Wall, Yue Minjun, Julie Rrap, e até Mario Sorrenti (fotografia de moda), para referir apenas alguns.

Como é sabido, para se libertar de um conjunto considerável de dispositivos e narrativas da pintura pretérita, Manet tratou em primeiro lugar (até à exaustão, diga-se) da respectiva assimilação prática e experimental, tendo conhecido inteiramente por dentro, como poucos terão logrado fazer, as obras da tradição pictórica francesa, italiana, espanhola e dos Países Baixos. Mas, mais do que ter mergulhado numa profunda investigação da diversidade dos processos de muita pintura que o antecede, não hesitou em se apropriar dos mesmos, citando-os, provocando-os, pressionando-os a coabitar picturalmente com o seu tempo, incorporando-os no interior e na singularidade da sua expressão artística.”

José Quaresma

Tags:
Fev 07 2023 · Arte, Exposições, Informações, Lançamentos, Pintura

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